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M.a nas estrias

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
Figura 1 – Camadas da pele.......................................................................................... 14 
Figura 2 – Camadas da epiderme ................................................................................. 17 
Figura 3 – Camadas da derme ...................................................................................... 19 
Figura 4 – Estrias rubras ............................................................................................... 21 
Figura 5 – Estrias albas ................................................................................................. 21 
Figura 6 – Locais mais acometidos pelas estrias .......................................................... 23 
Figura 7 – Aparelho utilizado no microagulhamento .................................................. 25 
Figura 8 – Processo de cicatrização .............................................................................. 28 
Figura 9 – Direções da técnica de microagulhamento ................................................. 30 
Figura 10 – Resultado 1 ................................................................................................ 31 
Figura 11 – Resultado 2 ................................................................................................ 32 
Figura 12 – Resultado 3 ................................................................................................ 34 
Figura 13 – Resultado 4 ................................................................................................ 34 
Figura 14 – Resultado 5 ................................................................................................ 35 
Figura 15 – Resultado 6 ................................................................................................ 35 
Figura 16 – Resultado 7 ................................................................................................ 36 
LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS 
Tabela 1 – Melhoria clínica da aparência das estrias.................................................... 33 
Tabela 2 – Grau de satisfação dos pacientes ................................................................ 33 
Gráfico 1 – Melhoria clínica da aparência das estrias ................................................... 36 
Gráfico 2 – Grau de satisfação dos pacientes ............................................................... 37 
LISTA DE SIGLAS E SÍMBOLOS 
 
 
TGF- β - Transforming Growth Factor Beta; Fator de Transformação de Crescimento 
Beta 
PDGF - Platelet-derived Growth Gactor; Fator de Crescimento Derivado de 
Plaquetas FGF - Fibroblast Growth Factor; Fator de Crescimento de 
Fibroblastos 
VEGF- Vascular Endothelial Growth Factor; Fator de Crescimento Endotelial 
Vascular TNF- Tumor Necrosis Factor; Fator de Necrose Tumoral 
% - porcentagem 
α 
- alfa β 
- beta 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 11 
2 OBJETIVOS .................................................................................................................... 12 
2.1 Objetivo geral ..................................................................................................................... 12 
2.2 Objetivos específicos .......................................................................................................... 
12 
3 METODOLOGIA ............................................................................................................. 13 
4 DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................... 14 
4.1 Fisiologia da pele ................................................................................................................ 
14 
4..1.1 Epiderme ......................................................................................................................... 
15 
4.1.2 Derme .............................................................................................................................. 17 
4.2 Estrias ................................................................................................................................. 19 
4.2.1 Classificação .................................................................................................................... 
20 
4.2.2 Etiologia ........................................................................................................................... 
21 
4.2.3 Incidência e localização ................................................................................................... 22 
4.2.4 Tratamentos .................................................................................................................... 23 
4.3 Microagulhamento 
............................................................................................................. 24 4.3.1 História 
............................................................................................................................ 24 
4.3.2 Indicações e contraindicações ......................................................................................... 25 
4.3.3 Mecanismo de ação ......................................................................................................... 26 
4.3.4 Aplicação do microagulhamento nas estrias .................................................................. 29 
4.4 Resultados após tratamento – casos clínicos ..................................................................... 31 
5 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 38 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 
39 
RESUMO 
 
 
A pele reveste todo o corpo com a função de separar e proteger o meio interno do meio 
externo. Por estar todo o tempo exposta a qualquer fator sofre alterações que a tira do 
seu estado de normalidade, resultando em marcas, sinais e afecções como as estrias. As 
estrias surgem por fatores mecânicos, químicos, infecciosos e genéticos. São alterações 
puramente estéticas, sem acarretar danos à saúde do indivíduo, no entanto seu aspecto 
pode influenciar negativamente a vida social e o modo como a pessoa se vê. Assim, 
existem métodos capazes de suavizar e eliminar essa afecção, um deles é a técnica de 
indução percutânea de colágeno como também é conhecida a técnica de 
microagulhamento. É um método que induz nova produção de colágeno e elastina 
através de um processo inflamatório desencadeado pelas micropunturas causadas à pele 
desde a epiderme até a derme e está sendo procurado por pessoas que buscam resoluções 
para suas afecções estéticas, sendo elas rugas, cicatrizes de acne, manchas, flacidez, 
calvície, celulite e estrias. Durante o procedimento utiliza-se um aparelho constituído 
por um rolo de pequenas agulhas que atingirão a derme papilar ou reticular dependendo 
do comprimento, desencadeando a cascata de reparação tecidual, gerando melhora visual 
em relação à coloração, elasticidade e tamanho, e/ou eliminação das estrias, sejam elas 
rubras ou albas. Estudos têm sido feitos para firmar a eficácia do microagulhamento na 
melhora visual das estrias na pele, assim, foram utilizados neste trabalho imagens de 
artigos publicados em 2012, 2015 e 2017. Os resultados demonstraram em sua maioria 
melhora na coloração e tamanho e satisfação dos voluntários. Dessa forma são 
comprovados os efeitos benéficos apresentados após o tratamento com o 
microagulhamento para estrias rubras e albas, amenizando-as e proporcionando uma 
aparência mais jovial à pele. 
 
Palavras chave: microagulhamento, indução percutânea de colágeno, estrias, dermaroller, 
striae distensae e tratamento para estrias. 
ABSTRACTThe skin coats the entire body with the function of separating and protecting the internal 
environment from the external environment. Being exposed all the time to any factor undergoes 
changes that strips it of its state of normality, resulting in marks, signs and affections like the 
stretch marks. Stretch marks appear due to mechanical, chemical, infectious and genetic factors. 
They are purely aesthetic changes, without causing damages to the health of the individual, 
however their aspect can negatively influence the social life and the way the person is seen Thus, 
there are methods capable of smoothing and eliminating this affection, one of them is the 
technique of percutaneous induction of collagen as well as the technique of microneedle is 
known. It is a method that induces new production of collagen and elastin through an 
inflammatory process triggered by micropunctures caused to the skin from the epidermis to the 
dermis and is being sought by people seeking resolutions to their aesthetic affections, such as 
wrinkles, acne scars, blemishes, baldness, cellulitis and stretch marks. During the procedure, an 
apparatus is used consisting of a roll of small needles that will reach the papillary or reticular 
dermis depending on the length, triggering the tissue repair cascade, generating visual 
improvement in relation to coloration, elasticity and size, and / or elimination of stretch marks, 
be they rubras or albas. Studies have been done to establish the effectiveness of microneedle 
removal in the visual improvement of skin streaks, thus, images of articles published in 2012, 
2015 and 2017 were used in this study. The results showed mostly improvement in color and 
size and satisfaction of the volunteers. In this way, the beneficial effects presented after the 
microneedle treatment for stretch marks rubras and albas, are evaluated, softening them and 
giving a more youthful appearance to the skin. 
Key words: microneedle, percutaneous collagen induction, stretch marks, skinroller, striae 
distensae and treatment for stretch marks. 
USO ESTÉTICO DO MICROAGULHAMENTO NO 
TRATAMENTO DE ESTRIAS RUBRAS E ALBAS 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Atualmente existe um grande interesse e busca pelo padrão de beleza considerado 
correto e cada vez mais, mulheres e homens recorrem a meios de alcançar esse ideal 
através de recursos para diminuírem afecções estéticas. Assim, disfunções corporais 
podem influenciar de forma negativa a autoestima, levando um indivíduo a ficar 
desconfortável, preocupado e insatisfeito com sua imagem corporal (Petroski e cols., 
2012). 
A pele é o maior órgão do corpo humano servindo como revestimento e 
delimitador dos meios externo e interno, representando cerca de 12% do peso seco do 
corpo com aproximadamente 4,5 quilos. Sendo assim, a pele é o principal expositor de 
todos os sinais e cicatrizes que surgem ao longo da vida (Junqueira & Carneiro, 2017). 
As estrias são alterações cutâneas caracterizadas como regiões de atrofia da pele 
que formam marcas visíveis dispostas de forma paralela, variando quanto ao número e 
coloração. É 2,5 vezes mais frequente em mulheres e normalmente presentes em 
grávidas, obesos, adolescentes em crescimento e em pessoas que emagrecem e engordam 
constantemente (Guirro & Guirro, 2004; Maio, 2011). 
O aparecimento dessas lesões é considerado multifatorial e em resposta a elas 
existem diversas técnicas para suavizá-las e eliminá-las. Dentre esses recursos estão: 
microdermoabrasão, técnica de desgaste cutâneo superficial; peelings químicos que 
consistem em uma esfoliação profunda; carboxiterapia, procedimento que causa 
vasodilatação e melhora do oxigênio tecidual; laser, obtendo-se dessa forma uma ação 
cicatrizante; galvanopuntura, onde uma corrente elétrica é associada a agulhas causando 
lesão tecidual; e o microagulhamento (Borges, 2010; Crocco e cols., 2012; Genovese, 
2000). 
 
 
 
O microagulhamento é uma técnica que utiliza um aparelho com agulhas bem 
pequenas que causam microlesões na camada córnea da pele gerando em seguida uma 
reparação celular. A cicatrização é rápida após o procedimento ocorrendo em 24 horas 
e a vermelhidão desaparece em torno de 1 hora (Fernandes, 2015). 
2. OBJETIVOS 
 
 
2.1 Objetivo Geral 
Discutir a utilização do microagulhamento como alternativa de tratamento para estrias. 
 
 
2.2 Objetivos Específicos 
• Explicar a função e estruturas da pele. 
• Descrever as estrias, sua incidência, etiologia e possíveis tratamentos. 
• Compreender o microagulhamento e sua aplicação para redução de estrias. 
• Relatar resultados após tratamento. 
3. METODOLOGIA 
 
 
Este estudo é uma revisão bibliográfica sobre o tema “uso estético do 
microagulhamento no tratamento de estrias rubras e albas” iniciado em Agosto de 2017. 
Para confecção deste trabalho foram utilizados artigos, teses e livros. Foram 
usados como fontes de pesquisa o SciELO e o Pubmed, e os livros foram conseguidos 
no acervo da biblioteca do IBMR. 
A partir das palavras chaves utilizadas neste trabalho foram encontrados 178 
artigos, onde após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados ao 
final 35 trabalhos, sendo destes, 13 que abordavam o microagulhamento como assunto 
principal, 10 que discutiam as estrias e os outros 12 continham outros assuntos 
relacionados a este estudo. 
Os critérios de inclusão neste trabalho foram artigos nas línguas portuguesa e 
inglesa, e artigos publicados de 1994 a 2017. Os critérios de exclusão usados foram 
artigos publicados antes de 1994 e que não tinham acesso livre. 
As palavras-chave aplicadas nas buscas foram: microagulhamento, indução 
percutânea de colágeno, estrias, dermaroller, striae distensae e tratamento para estrias, 
sendo realizado posteriormente o cruzamento entre elas. 
4. DESENVOLVIMENTO 
 
 
4.1 FISIOLOGIA DA PELE 
 
 
A pele é o maior órgão do corpo, revestindo-o por completo e tornando-se 
contínua com as membranas mucosas dos sistemas digestório, respiratório, reprodutor e 
urinário. Em 3 centímetros de pele existem em torno de 3 milhões de células, mais de 
300 glândulas sudoríparas, cerca de 50 terminações nervosas e 90 centímetros de vasos 
sanguíneos (Gartner & Hiatt, 2006). 
Nas primeiras formas dos seres vivos a pele era responsável por funções 
biológicas como respiração, alimentação e excreção, mas a partir da evolução os órgãos 
passaram a desempenhar essas funções específicas. Hoje, ela desempenha funções de 
cobertura, proteção contra lesões e invasões de agentes externos (bactérias), 
termorregulação, recepção sensorial (tato e dor), excreção (suor) e absorção (vitamina 
D). É composta por duas camadas: a epiderme e a derme (Figura 1) (Gartner & Hiatt, 
2006). 
 
 
 
Figura 1: Corte histológico da pele espessa onde observa-se a epiderme (E) e a derme (D). Observa-se as papilas 
dérmicas (DR) e as cristas epidérmicas (ER), projeções que aumentam o contato entre as duas camadas e os vasos 
sanguíneos (BV) presentes na derme.Fonte: Gartner, 2006, p. 336. 
A pele pode ser dividida de acordo com a espessura da camada superficial de 
células, podendo ser classificada como pele espessa, presente nas palmas das mãos e 
plantas dos pés, regiões do corpo que sofrem atrito e contato o tempo todo e apresentam 
cinco camadas bem definidas; e em pele delgada estando sobre o restante do corpo e 
possuindo algumas camadas não bem definidas ou até inexistentes (Gartner & Hiatt, 
2010). 
 
4.1.1. Epiderme 
 
 
A epiderme é a camada mais externa da pele e é constituída por um epitélio 
estratificado pavimentoso queratinizado. Não possui vasos sanguíneos, assim, o 
transporte de nutrientes e remoção de detritos são feitos por difusão através dos capilares 
do tecido adjacente. Sua espessura varia dependendo da área do corpo, na maior parte 
tem em torno de 0,07 a 0,12 milímetros, porémnas palmas das mãos e plantas dos pés 
pode chegar a 1,4 milímetros. (Junqueira & Carneiro, 2017). 
O epitélio da pele é composto por quatro tipos de células: queratinócitos, 
responsáveis pela produção de queratina; células de Langerhans, apresentadoras de 
antígenos; melanócitos, células produtoras de melanina e células de Merkel, 
especializadas em transdução sensorial (Gartner & Hiatt, 2006). 
Os queratinócitos são as células mais abundantes da epiderme, representando 80 
a 90% do total de células presentes no epitélio responsáveis pela produção de queratina, 
proteína que impermeabiliza e protege a pele. Eles se movem da camada da base para a 
superfície do epitélio substituindo as células mortas que são eliminadas fazendo a 
constante renovação da pele e mantendo sua espessura. Durante o percurso até a 
superfície os queratinócitos se diferenciam acumulando filamentos de queratina no 
citoplasma, esse processo de diferenciação e renovação dura em torno de 21 a 28 dias 
(Gartner & Hiatt, 2006; Junqueira & Carneiro, 2017). 
Os melanócitos são células dendríticas cuja função é produzir a melanina, 
pigmento que dá coloração à pele. Estão localizados na junção da epiderme com a derme 
e entre os queratinócitos da camada mais profunda da epiderme. Esse tipo celular usa 
seus prolongamentos para penetrar células próximas presentes nas duas últimas camadas 
da epiderme transferindo a melanina para o citoplasma destas (Gartner & Hiatt, 2006; 
Junqueira & Carneiro, 2017). 
As células de Langerhans representam cerca de 3% do total das células epiteliais, são 
responsáveis pela apresentação de antígenos e são capazes de realizar fagocitose. Estão 
presentes em todo o epitélio entre os queratinócitos (Gartner & Hiatt, 2006; Junqueira 
& Carneiro, 2017). 
As células de Merkel são transdutoras de sinal tendo sua base em contato com 
terminações de uma fibra nervosa e localizadas na camada da base da epiderme em maior 
quantidade na pele espessa principalmente na ponta dos dedos (Gartner & Hiatt, 2006). 
A epiderme possui cinco camadas, o estrato basal ou germinativo é a camada mais 
profunda estando sobre a derme, é composta por uma única camada de células 
responsável pela origem celular, portanto realiza mitoses de forma intensa. A renovação 
celular ocorre porque as células recém geradas são empurradas em direção à camada 
mais superficial e durante o trajeto vão sofrendo alterações na forma e na composição 
química (Gartner & Hiatt, 2010). 
A camada espinhosa é a mais espessa da epiderme e junto com o estrato 
germinativo são chamados de estrato de Malpighi. Seu nome é devido às suas células 
apresentarem um aspecto espinhoso, aparentando estar conectadas por muitos 
prolongamentos curtos. É composta por células poliédricas e achatadas que vieram da 
camada basal, as células mais profundas são arredondadas e as presentes na superfície 
são mais planas (Junqueira & Carneiro, 2017). 
O estrato granuloso está acima do espinhoso e é composto por três a cinco 
camadas de queratinócitos que contém querato-hialina no seu citoplasma, esses grânulos 
são grandes e irregulares. A quarta camada é denominada estrato lúcido e está presente 
somente na pele espessa, suas células são claras, homogêneas e não possuem núcleos e 
organelas (Gartner & Hiat, 2006). 
A camada córnea é a mais externa e formada por várias camadas de células 
mortas, totalmente queratinizadas, conhecidas como escamas. Conforme ocorre a 
renovação celular e as células novas chegam à superfície, as mais superficiais se 
descamam devido à perda de seus desmossomos (Figura 2) (Junqueira & Carneiro, 
2017) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.1.2. Derme 
 
 
A derme é uma camada espessa de tecido conjuntivo que oferece suporte à 
epiderme e une a pele à hipoderme. É composta principalmente de fibras colágenas e 
elastina, determinando a espessura e elasticidade da pele. Sua espessura varia 
dependendo da área do corpo podendo chegar a mais de 3 milímetros nas palmas das 
mãos, plantas dos pés e costas. 
 
É rica em vasos sanguíneos, assim, nutre e recolhe os detritos da epiderme (Junqueira & 
Carneiro, 2017). 
Os fibroblastos estão presentes em grande quantidade na derme e tem origem no 
próprio tecido conjuntivo. Sintetizam colágeno e elastina, e sua forma inativada é 
conhecida como fibrócito. O colágeno é o principal constituinte fibroso da derme e a 
proteína extracelular mais abundante do organismo, sendo sua função proporcionar força 
tênsil (Junqueira & Carneiro, 2017). 
A elastina constitui as fibras elásticas, é formada por fibras delicadas, sendo 
responsáveis pela elasticidade do tecido. Estas fibras são cinco vezes mais extensíveis 
que a borracha, permitindo o retorno da pele ao normal após uma deformação. Existem 
três tipos de lesões que apresentam alterações em ambas as fibras, entre elas, a estria 
(Junqueira & Carneiro, 2017; Guirro & Guirro, 2004). 
A derme possui duas camadas conhecidas como camada papilar e camada 
reticular. A derme papilar é a camada de tecido conjuntivo frouxo mais superficial da 
derme constituída por fibras de colágeno tipos I e II distendidas e organizadas, e por 
fibras elásticas. Apresenta projeções (papilas dérmicas) para a epiderme aumentando a 
área de contato entre elas, ajudando na regulação da temperatura corpórea, nutrição e 
oxigenação da epiderme (Gartner & Hiatt, 2010; Ross & Pawlina, 2016). 
A reticular é uma camada de tecido conjuntivo denso e é mais espessa, também 
possui glândulas sudoríparas, sebáceas e folículos pilosos. É constituída por colágeno 
tipo I que proporciona força e fibras de elastina que conferem elasticidade, além disso 
as células são mais escassas nessa camada mais profunda da derme (Figura 3) (Junqueira 
& Carneiro, 2017; Ross & Pawlina, 2016). 
 
Figura 3: Camadas dérmicas da pele. A papilar é mais superficial e está em contato com a epiderme através das 
papilas dérmicas; a camada reticular é constituída de tecido conjuntivo denso. 
Fonte: Junqueira, 2017, p.374. 
 
A hipoderme, também conhecida como tela ou tecido subcutâneo, é formada por 
tecido conjuntivo frouxo e rica em células adiposas formando uma camada grossa de 
tecido adiposo que não pertence à pele com função de adesão e suporte aos órgãos 
subjacentes (Junqueira & Carneiro, 2017). 
Por estar sempre exposta a qualquer fator, a pele está sujeita a sofrer alterações 
principalmente do meio externo dando origem às disfunções estéticas. Esses transtornos 
podem levar a um mal funcionamento do corpo e ter efeito negativo na forma como a 
pessoa se vê, entre alterações mais comuns estão as estrias (Petroki e cols., 2012). 
 
 
 
 
 
4.2 ESTRIAS 
 
 
Conhecidas como estrias, estriações atróficas, atrofia linear cutânea ou striae distensae, 
essas marcas fazem parte das principais alterações inestéticas e se tornam muitas vezes 
desagradáveis. A palavra estria foi usada pela primeira vez em 1889 e é definida como 
sendo um processo degenerativo cutâneo benigno e caracterizadas como cicatrizes que 
se dispõem de forma paralelas umas às outras podendo ser poucas ou numerosas (Vanzin 
& Camargo, 2011; Ribeiro, 2006). 
As estrias são chamadas de atróficas por serem causadas pela ruptura das fibras 
de colágeno e elastina, diminuindo assim a espessura da pele, podendo apresentar secura, 
pregueamento e perda da coloração no local acometido. A coloração varia de acordo 
com a evolução do quadro que dura de seis a doze meses (Borges, 2010; Maio, 2011). 
Normalmente são assintomáticas, porém podem apresentar alguns sintomas na 
fase inflamatória como dor, urticária, edema, enfisema e prurido. As estrias podem ser 
retilíneas ou curvilíneas com diâmetro de 2 a 5 centímetros de comprimento e com cerca 
de 2 milímetros de largura (Dosal e cols., 2012; Azulay, 1999; Guirro & Guirro, 2004; 
Rodrigues, 2004). 
 
4.2.1. ClassificaçãoNo início são denominadas rubras e possuem aparência avermelhada devido ao 
rompimento de vasos sanguíneos e nessa fase inicial podem surgir edema e prurido, 
porém a atrofia não é total, ainda há presença de células vivas aumentando a capacidade 
de regeneração, por isso acredita-se que nessa fase os tratamentos sejam mais eficazes 
(Kede & Sabatovich, 2004). 
Quando não tratadas inicialmente se tornam esbranquiçadas, sendo classificadas 
como albas em função da falta de produção de melanina no local e a pele torna-se bem 
fina. Considera-se que nesta fase os tratamentos são mais difíceis e os resultados menos 
eficazes devido a atrofia total da pele (Figuras 4 e 5) (Kede & Sabatovich, 2004). 
 
Figura 4: Estrias rubras localizadas no abdome. Essa coloração avermelhada indica que estão em fase inicial e a 
atrofia da pele não é total. 
Fonte: Ross e cols., 2017. 
 
 
 
Figura 5: Estrias albas localizadas nas panturrilhas de um paciente. Essa coloração esbranquiçada indica que são 
estrias antigas com atrofia total da pele. 
Fonte: Khater e cols., 2015. 
 
 
4.2.2. Etiologia 
 
 
O surgimento dessas lesões é considerado multifatorial e são aceitas três teorias: 
mecânica, endócrina e infecciosa. A teoria mecânica explica o surgimento das estrias 
através 
de forças de tensão agindo sobre a pele, podendo ser por acúmulo de gordura causando 
danos às fibras elásticas e colágenas ou estiramento repentino como na gravidez e 
crescimento na adolescência (Sampaio, 2000; Ponte, 2011). 
A teoria endocrinológica afirma que a teoria mecânica é muito simples e não 
totalmente correta, pois nem todos os indivíduos que passam pelas mesmas forças de 
tensão sofrem com essas alterações, algumas pessoas magras desenvolvem estriações e 
em algumas gestações elas estão ausentes por exemplo, então esta teoria explica que o 
aparecimento das estrias está relacionado exclusivamente a medicamentos usados pelo 
paciente, como hormônios adrenais, que causam aumento do peso e diminuem a 
produção de colágeno pela inibição de proteínas precursoras dessas fibra ou uso de 
anabolizantes. Esta teoria está ligada ao surgimento das estriações em apenas algumas 
regiões (Kede & Sabatovich, 2004). 
A terceira teoria está associada a processos infecciosos que causam danos às 
fibras de elastina e de colágeno. Já foram notadas estias que surgiram após pacientes 
serem acometidos por febre tifóide, febre reumática, hepatite, tifo, hanseníase e outras 
doenças (Guirro & Guirro, 2004; Kede & Sabatovich, 2004). 
Ocorre também a possibilidade de predisposição genética apontando que 
indivíduos que possuem estrias apresentam menos genes determinantes para formação 
de colágeno e elastina. Um estudo realizado em 2009 com 48 mulheres americanas da 
mesma região demonstrou que as mulheres negras foram mais afetadas pelas estrias do 
que as caucasianas mostrando a influência genética (Guirro & Guirro, 2004; Elbuluk e 
cols., 2009). 
 
4.2.3. Incidência e localização 
 
 
As estrias podem ser encontradas em mulheres e homens, porém é 2,5 vezes mais 
frequente no sexo feminino, acometendo 60 % destas. São observadas em indivíduos 
obesos, adolescentes, gestantes, pessoas que emagrecem e engodam de maneira rápida 
e levantadores de peso (Maio, 2011). 
O período de aparecimento das estriações varia, ocorrendo nas mulheres de 10 a 
16 anos e nos homens de 14 a 20. Na gestação ocorrem em 90 % das vezes, sendo mais 
frequente no terceiro trimestre da gravidez e em pacientes obesos a prevalência é de 
cerca de 43% (Guirro & Guirro, 2004; Borges, 2006; Wahman e cols., 2000). 
As estrias são perpendiculares à direção da tensão da pele e se localizam na maioria das 
vezes na região dos glúteos, mamas, parte inferior das costas, coxa, abdome, braço e 
joelho, podendo aparecer com menor frequência no tórax, antebraço e porção anterior do 
cotovelo (Figura 6) (Oakley e Bhimji, 2017; Cho e cols., 2006; Borges, 
2010; Ross e cols., 2017) 
 
Figura 6: Regiões 
frequentemente mais 
acometidas pelas 
 
4.2.4. Tratamentos 
 
 
As estriações atróficas já foram consideradas irreversíveis, porém hoje tem-se o 
conhecimento de diferentes técnicas e produtos eficazes na diminuição da espessura, da 
coloração e/ou eliminação total dessas lesões cutâneas. Entre os procedimentos mais 
satisfatórios estão: microdermoabrasão, peelings químicos, carboxiterapia, laser, 
galvanopuntura e microagulhamento, todos visando a regeneração do tecido estriado 
(Guirro & Guirro, 2004; Crocco e cols., 2012). 
A microdermoabrasão consiste em uma esfoliação abrasiva desgastando 
superficialmente a pele deixando a estria mais uniforme e pode ser usada como forma 
de preparação para tratamentos revitalizantes como o peeling químico que será 
absorvido de forma mais eficaz (Boschin & Assunção, 2011; Borges e cols., 2010). 
O peeling químico pode ser classificado em superficial, médio ou profundo, essa 
profundidade dependerá do que quer se tratar. É uma técnica de aplicação de agentes 
esfoliantes que provocarão destruição parcial da epiderme e/ou derme seguida pela 
regeneração tecidual, um dos ácidos mais comumente usados é o ácido glicólico 
(Velasco, 2004; Rotta, 2008). 
 
Carboxiterapia é um procedimento não cirúrgico em que se injeta gás carbônico 
causando melhora na nutrição celular e regeneração do tecido lesado. A utilização do 
laser de baixa potência resulta em leves queimaduras sobre a estria levando à melhoria 
do metabolismo celular causando geração de novas fibras no local tratado (Borges, 2006; 
Moreira & Guiste, 2013). 
Na galvanopuntura utiliza-se a corrente galvânica, tipo de corrente elétrica com 
intensidade constante e com sentido unildirecional que associada às lesões causadas pela 
agulha gera um processo inflamatório no comprimento da estria objetivando a reparação 
(Agnes, 2009). 
Sabe-se da existência de cirurgias e terapias como opções de tratamentos para a 
pele, porém hoje, métodos estimulantes dos próprios mecanismos de regeneração do 
corpo são os mais populares entre pacientes que buscam soluções para suas afecções 
estéticas, e o microagulhamento se encaixa nesse grupo de recursos requisitados (Dover 
& Hruza, 1999; Lisa e cols., 2017). 
 
4.3 MICROAGULHAMENTO 
 
 
4.3.1. História 
 
 
O microagulhamento é uma técnica também conhecida como terapia de indução 
percutânea de colágeno e foi relatada pela primeira vez em 1995 sob o nome de “cirurgia 
de subscisão”. Utiliza-se um aparelho que contém um rolo de micro agulhas que irão 
perfurar a pele visando a estimulação da produção de colágeno no local tratado 
(Doddaballapur, 2009; Orentreich, 1995). 
O aparelho usado na técnica do microagulhamento foi projetado por Desmond 
Fernandes e demonstrado em uso pela primeira vez no Congresso de Cirurgia Plástica 
Estética em Taipei em 1996 registrado com o nome de “dermaroller”, mas somente em 
2006 esse procedimento ficou conhecido mundialmente (Fernandes, 2002; Klayn, 2013). 
O equipamento utilizado hoje em dia é composto por um rolo cilíndrico produzido 
em aço inoxidável cirúrgico que contém muitas pequenas agulhas que podem variar de 
0,5 a 3 milímetros de diâmetro, porém o uso dos tamanhos superiores a 2 milímetros é 
exclusivo de uso médico devido a necessidade de anestésicos injetáveis. O rolo pode 
conter de 190 a 540 agulhas que ficam dispostas em fileiras. Seu uso é individual e 
descartável (Figura 7) (Doddaballapur, 2009). 
 
 
 
Figura 7: Aparelho usado na técnica de microagulhamento composto por um cilindro com agulhas de tamanhos que 
dependem da indicação. 
Fonte: Adaptado de Kui e cols., 2012. 
 
 
4.3.2. Indicações e contraindicações 
 
A terapia de indução percutânea de colágeno é indicada para rejuvenescimento 
facial onde haverá melhora no tônus da pele, amenização de rugas e de linhas de 
expressão; tratamento para calvície; cicatrizesde acnes; manchas; flacidez; celulites e 
estrias (Fernandes, 2015). 
Por criar múltiplos canais dando acesso à pele, é um método que potencializa a 
penetração de princípios ativos, pode-se então utilizar substâncias terapêuticas após o 
procedimento indicadas para cada tipo de tratamento com o objetivo de maximizar os 
resultados (Negrão, 2005). 
A técnica não pode ser aplicada em pacientes com câncer de pele, ceratose solar, 
infecções de pele, tendência ao desenvolvimento de queloides, verrugas, pacientes que 
estão em processo de quimioterapia, radioterapia ou fazem uso de anticoagulante, 
apresentem diabetes mellitus não controlada, rosácea ou acne ativas e queimaduras de 
Sol (Fernandes, 2015). 
 
Deve-se redobrar a atenção ao indivíduo que possuir sensibilidade ou a pele muito 
fina onde a pressão exercida pelo profissional deverá ser menor e o número de passadas 
podem ser inferior ao que é o indicado pela possiblidade de surgir hiperemia mais 
rapidamente, gestantes, pessoas com diabetes mellitus controlada, pois são pacientes 
com sistema imune debilitado e com cicatrização mais demorada, com rosácea ou herpes 
na fase crônica, pois fatores que são liberados no processo inflamatório podem levar 
essas condições a evoluírem para seu estado agudo (Negrão, 2005). 
No microagulhamento facial são utilizadas agulhas de 0,25 a 1,5 milímetros 
devido à menor espessura da pele do rosto, no tratamento capilar são usadas agulhas de 
0,5 a 1 milímetro e já no corporal onde a pele é mais espessa, a técnica é realizada com 
agulhas a partir de 1,5 milímetros. Os tamanhos indicados para cada disfunção são 
diferentes, porém é necessário entender que a agulha não penetra totalmente, estima-se 
que a agulha penetre aproximadamente 70% do seu tamanho na pele (Fernandes, 2015; 
Lima e cols., 2013). 
O número de sessões varia de acordo com a afecção estética e objetivo em vista 
de cada paciente. Para rejuvenescimento facial são necessárias 3 sessões para se notar 
um resultado satisfatório, para tratamento de manchas são feitas 6 sessões, no caso de 
sequelas de acnes são recomendadas 10 sessões e para tratamento de estrias são feitas 
de 6 a 10 sessões (Piatti, 2003). 
 
4.3.3. Mecanismo de ação 
 
 
Através do estímulo puramente mecânico as microagulhas perfuram a epiderme 
criando pequenas lesões que desencadearão um processo inflamatório aumentando a 
atividade celular das duas camadas da pele, aumentando a síntese de substâncias 
presentes no tecido. Esse processo ajuda na regeneração da pele aumentando a absorção 
por meio dos canais criados de produtos tópicos que poderão ser aplicados (Klayn, 
2013). 
O tratamento consiste em perfurações desde a camada córnea até a derme e o 
comprimento da agulha é proporcional à intensidade do processo de cicatrização, 
promovendo a remoção do colágeno danificado e induzindo crescimento de colágeno 
novo na derme papilar (Doddaballapur, 2015; Fabbrocini e cols., 2009). 
Com a passagem do rolo sobre a pele ocorre a quebra da barreira cutânea e a 
dissociação dos queratinócitos que liberam citocinas (interleucina-1α, interleucina-8, 
interleucina-6 e TNF-α) resultando em vasodilatação e migração dos queratinócitos para 
a reparação do dano epidérmico. A formação de microlesões é o estímulo inicial que 
 
desencadeia o processo de cicatrização que consiste em três fases: inflamatória, 
proliferação e remodelamento, tendo como objetivo a reconstituição celular (Lima e 
cols., 2013; Clark, 2005). 
A fase inflamatória consiste no período imediato após a injúria onde ocorre 
adesão e agregação plaquetária formando um coágulo composto por plaquetas e 
hemácias, servindo de reservatório para citocinas e fatores de crescimento 
potencializando sua ação. As plaquetas visando a homeostase secretam fatores de 
crescimento de transformação beta (TGF – β) responsável pela regulação da proliferação 
celular, fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF) com função de atrair células 
inflamatórias e ativação de fibrócitos, fator de crescimento derivado de fibroblastos 
(FGF) que estimulam os fibroblastos, fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) 
responsáveis pela indução à angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), 
tromboxanas e prostaglandinas, substâncias que atraem neutrófilos para o local lesado 
(Campos e cols., 2007; Isaac e cols., 2010). 
A resposta inflamatória se inicia com a vasodilatação e maior permeabilidade 
vascular que ajuda na quimiotaxia. As primeiras células a chegarem ao local afetado são 
os neutrófilos, normalmente em grande concentração após 24 horas da lesão, eles se 
aderem à parede do endotélio e produzem radicais livres (Campos e cols., 2007; 
Broughton e cols., 2006). 
De 48 a 96 horas após a injúria os macrófagos migram para o local e começam a 
liberar citocinas e fatores de crescimento, além de contribuir na angiogênese, fibroplasia 
e síntese de matriz extracelular (Broughton e cols., 2006). 
A segunda fase do processo de cicatrização é chamada proliferativa e tem início 
aproximadamente 4 dias após a lesão e permanece ativa por até 2 semanas, sendo os 
fibroblastos e as células endoteliais os principais participantes nesta fase. Nesta etapa, 
células epiteliais migram para a superfície a fim de restaurar as camadas da epiderme e 
ocorre formação de novos vasos sanguíneos através da estimulação feita pelo VEGF 
(Lawrence & Diegelmann, 1994). 
Os fibroblastos migram para a lesão e o fator de crescimento derivado de 
plaquetas os ativa. Logo após é liberado o fator de crescimento de transformação beta 
que os estimula a produzir glicosaminoglicanos e proteoglicanos, glicoproteínas que 
hidratam a matriz extracelular, elastina e colágeno tipo III, fibra ainda imatura, menos 
densa e com orientação paralela à pele e elastina (Lawrence & Diegelmann, 1994; Bal e 
cols., 2008). 
 
 
A remodelação é a última fase onde ocorre depósito de colágeno e durante meses após a 
lesão, de forma lenta é substituído por colágenos do tipo I, fibra mais espessa e 
organizada ao longo das linhas de tensão da pele, aumentando a firmeza e resistência 
da pele. Os fibroblastos e leucócitos secretam colagenase que lisa a matriz antiga. Para 
esta cascata acontecer é preciso que as agulhas atinjam a pele de 1 a 3 milímetros (Figura 
8) (Broughton e cols., 2006; Bal e cols., 2008). 
 
 
 
Figura 8: Etapas do processo de cicatrização onde pode se ver o envolvimento de diferentes células e substâncias 
secretadas levando ao final à formação de novo colágeno após a técnica de microagulhamento. A) após a 
penetração da agulha os queratinócitos sofrem separação e liberam citocinas que causam vasodilatação para 
propiciar a chegada de células epiteliais e inflamatórias ao local. Ocorre formação de um pequeno coágulo 
formado de plaquetas e hemácias que servirá de reservatório para as citocinas e fatores de crescimento liberados 
maximizando seus efeitos. As plaquetas liberam fatores de crescimento como: TGF α e β (fator de crescimento 
de transformação) que regulam a proliferação celular, o PDGF (fator de crescimento derivado de plaquetas), 
substância responsável pela quimiotaxia de células inflamatórias ao local lesado e ativação dos fibroblastos, o 
FGF (fator de crescimento derivado de fibroblastos) cuja função é estimular os fibroblastos a produzirem 
substâncias essenciais a este processo e VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) que induzirá nova 
vascularização. B) Através da quimiotaxia células inflamatórias chegam ao local da lesão causada pela agulha, 
sendo os neutrófilos as primeiras células a chegar e após aproximadamente 48 horas os monócitos migram até a 
região e se diferenciam em macrófagos e secretar citocinas e fatores de crescimento. C) Na fase de proliferação 
os queratinócitos irão até o local da injúria tecidual para reporem as camadas da pele que foram danificadas. Os 
fibrócitosmigrarão para a área, serão ativados pelo PDGF se diferenciando em fibroblastos que serão 
estimulados a produzir elastina, glicosaminoglicanos, proteoglicanos que hidratam a matriz extracelular e 
colágeno do tipo III, fibra menos densa, menos resistente e que possuem orientação paralela à pele. D) O 
colágeno do tipo III que está depositado na matriz extracelular começa a ser substituído lentamente por colágeno 
do tipo I, uma fibra mais espessa, resistente e duradoura, que possuem orientação ao longo das linhas de tensão 
da pele. Essa substituição dura em torno de 6 meses a 1 ano. 
Fonte: Adaptado de Lima e cols., 2013. 
 
4.3.4. Aplicação do microagulhamento nas estrias 
 
 
A técnica de microagulhamento deve der aplicada após higienização da área a ser 
tratada. Deve-se usar um esfoliante e álcool 70% para limpeza da região e após é 
recomendado uso de anestésico tópico de 15 a 20 minutos antes do procedimento para 
diminuir ao máximo o incômodo causado pelo procedimento, o mais indicado é a 
lidocaína a 4 ou 5% (Klayn, 2013; Fernandes, 2015). 
A terapia de indução de colágeno é realizada a partir do posicionamento correto 
do aparelho entre os dedos polegar e indicador, o dedo indicador deve ficar apoiado no 
suporte localizado em cima do equipamento e com o dedo polegar se irá impor a pressão 
feita sobre a pele do paciente (Fabbrocini, 2009). 
Os movimentos realizados são de vai e vem e devem seguir um padrão uniforme 
de petéquias com divisão da área trabalhada em quadrantes pequenos, realizando cinco 
passadas no mesmo sentido seguindo as quatro direções da técnica; vertical, horizontal, 
diagonal esquerda e diagonal direita (Figura 9) (Fabbrocini, 2009; Fernandes, 2015). 
 
 
 
Figura 9: Quatro sentidos em que devem ser feitas cinco passadas do rolo com movimentos de vai e vem na técnica 
de microagulhamento. 
Fonte: Fernandes, 2015, p. 21. 
 
 
O tempo de aparecimento da hiperemia (vermelhidão devido à vasodilatação 
causando aumento do volume de sangue no local) varia de acordo com o tamanho da 
agulha utilizada e espessura da pele. Ao trocar de direção o parelho deve ser levantado 
para mudar o ângulo da agulha, caso contrário causará arranhões na pele. A força 
exercida deve ser moderada, se for exagerada causará danos em estruturas anatômicas 
mais profundas ocasionando muita dor e a pele pode ser esticada pelo profissional para 
o rolo ter melhor acesso a algumas áreas (Lima e cols., 2013; Torquato, 2014). 
A sessão dura cerca de 60 a 90 minutos dependendo da área onde será feita e após 
a terapia é interessante aplicar água gelada filtrada para amenizar o ardor e limpar 
sangramentos que podem ocorrer. Podem-se usar princípios ativos em forma de géis e 
fluídos compostos por fatores de crescimento como TGFβ, ácido ascórbico, 
hidroxiprosilane (derivado do silício orgânico) e matrixyl (microcolágeno), além de 
substâncias como óleo de semente de uva e copaíba; todos com ação regenerativa 
induzindo produção de colágeno e elastina. A partir da terceira sessão já são visualizados 
bons resultados e as sessões devem ocorrer com intervalo de um mês respeitando o 
tempo necessário para a renovação celular (Gama, 2011; Kalil e cols., 2017; Fernandes, 
2015). 
Uma das vantagens dessa técnica é o tempo rápido de cicatrização que acontece 
em 24 horas. Além disso, a vermelhidão desaparece cerca de 1 hora após o tratamento, 
o risco de infecção é baixo e não causa dano permanente à pele. Os efeitos colaterais são 
considerados mínimos comparados a outras técnicas, pois deixa a pele mais firme e 
resistente, sendo relatado em alguns casos apenas eritema durando de 2 a 3 dias (Lima e 
cols., 2013; Torquato, 2014). 
 
Como cuidado pós-tratamento deve-se evitar contato do Sol com a área tratada 
durante três dias e não aplicar nenhum produto na região, após esse período é necessário 
uso de protetor solar no mínimo de fator 30. O procedimento deve ser realizado uma vez 
ao mês, respeitando a renovação da pele que leva cerca de 21 a 28 dias e a melhora do 
processo inflamatório que demora de 15 a 20 dias (Fernandes, 2015). 
 
4.4 RESULTADOS APÓS TRATAMENTO – CASOS CLÍNICOS 
 
 
No trabalho de Gasparino e cols. (2017), uma mulher de 20 anos, que não possuía 
filhos, não fumante, com pele fototipo III (pele morena clara) com queixas de presença 
de estrias albas na região glútea foi voluntária para estudo de 4 sessões de 
microagulhamento com intervalos baseados na melhora da inflamação, em média 15 
dias. O aparelho continha 540 agulhas com 0,5 milímetros de comprimento. 
O processo inflamatório foi intenso e após as sessões pôde-se ver uma melhora 
discreta no quadro da paciente. Os autores utilizaram ativos após a técnica e a paciente 
recebeu indicação de mais 2 sessões após o estudo para melhor resultado (Figura 10) 
(Gasparino e cols., 2017). 
 
 
 
Figura 10: Resultado após 4 sessões de microagulhamento na região glútea. Observa-se a pele com textura mais 
homogênea, estrias com aspecto mais claro, aumento do viço e consequentemente melhora visual. 
Fonte: Adaptado de Gasparino e cols., 2017. 
 
 
 
 
 
Em um outro estudo, dez mulheres com fototipos III e IV (pele morena moderada) 
receberam tratamento para estrias, sendo 2 com presença de estrias rubras e 8 com estrias 
albas, todas decorrentes da gravidez e aumento de peso. Os locais acometidos eram 
coxas (6) e pernas (4). Foram realizadas 3 sessões de microagulhamento com intervalo 
de 30 dias e usado aparelho contendo agulhas de 1,5 milímetros rolando-o 4 vezes nas 
quatro direções (Khater e cols., 2015). 
Usou-se anestésico tópico para diminuição do incômodo uma hora antes de cada 
sessão e antes da realização da técnica foi retirado da pele com gaze molhada. Após o 
término das sessões de indução percutânea de colágeno 90% dos voluntários 
apresentaram melhora principalmente na suavização da coloração das estrias (Figura 11) 
(Khater e cols., 2015). 
 
 
 
Figura 11: Avaliação em paciente de fototipo III realizada 6 meses após a última sessão na coxa com hiperemia 
devido ao procedimento. Nota-se diminuição da coloração das estriações. 
Fonte: Adaptado de Khater e cols., 2015. 
 
 
As avaliações das fotografias foram feitas por dois médicos sem relação com o 
experimento, sendo adotados como critérios: sem melhoria (0%); ruim (25%); razoável 
(26- 50%); bom (51-75%) e excelente (76-100%) (Tabela 1). Os pacientes foram 
submetidos a um questionário de satisfação após as sessões realizadas (Tabela 2) (Khater 
e cols., 2015). 
 
Tabela 1: Melhoria clínica da aparência das estrias. 
 
Número do paciente Idade Tempo da estria (anos) Grau de satisfação 
1 39 5 Bom 
2 25 4 Razoável 
3 36 4 Razoável 
4 30 5 Sem melhora 
5 35 6 Ruim 
6 40 6 Ruim 
7 37 5 Razoável 
8 28 4 Bom 
9 32 3 Bom 
10 29 3 Razoável 
Fonte: Adaptado de Khater e cols., 2015. 
 
 
Tabela 2: Grau de satisfação dos pacientes. 
 
Grau de satisfação Quantidade de pacientes 
Excelente 3 
Bom 4 
Razoável 2 
Sem mudança 1 
Agravamento 0 
Fonte: Adaptado de Khater e cols., 2015. 
 
Silva e cols. (2016), realizaram um trabalho onde mulher de 23 anos com estrias 
albas no glúteo esquerdo foi tratada com 4 sessões de microagulhamento que duraram 
cerca de uma hora, com intervalo de 7 dias entre elas. Foi aplicado anestésico tópico 30 
minutos antes do início do procedimento. Foram utilizadas agulhas de 1 milímetro nas 
quatro direções indicadas até o aparecimento de hiperemia. No término das 4 sessões 
percebeu-se leve diminuição do comprimento da estriação (Figura 12). 
 
Figura 12: Reavaliação feita após uma semana da última sessão. Percebe-se melhora no aspecto, coloração e tamanho 
da estria localizada no abdome. 
Fonte: Adaptado de Silva e cols., 2016. 
 
Em outro estudo de casos, duas mulheres com idadesentre 18 e 23 anos, com 
fototipos III e II (pele clara), respectivamente, com estrias albas em toda região do glúteo 
realizaram 10 sessões de microagulhamento. O aparelho usado na técnica continha 540 
agulhas de 1 milímetro. Houve melhora no aspecto da pele após todas as sessões e 
amenização da cor das estrias, porém foi constatado que a paciente 1 precisaria de mais 
sessões para um resultado satisfatório devido à espessura de suas estrias (Figuras 13 e 
14) (Luz & Oliveira, 2017). 
 
 
 
Figura 13: Paciente 1 com estrias albas grossas na região dos glúteos. Resultado após 10 sessões dos quadrantes 
esquerdo (A) e direito (B) dos glúteos. Constata-se a suavização da coloração e redução no tamanho. 
Fonte: Adaptado de Luz & Oliveira, 2017. 
 
Figura 14: Paciente 2. Resultado após 10 sessões no glúteo esquerdo (A) e direito (B). Verifica-se redução 
significativa das estrias albas tanto em tamanho quanto em coloração tornando-as imperceptíveis. 
Fonte: Adaptado de Luz & Oliveira, 2017. 
 
Dezesseis pacientes coreanos entre 19 e 44 anos, sendo 14 mulheres e 2 homens, 
com presença de estrias rubras (5) e albas (11) no abdome (6), glúteo (6) e coxas (4) 
receberam 3 sessões de microagulhamento com espaçamento de um mês entre elas. 
Aplicaram anestésico tópico por uma hora e retirado completamente com gaze molhada. 
O rolo possuía agulhas de 1,5 milímetros e foram feitos 4 rolamentos nas quatro direções 
na área trabalhada. Em todos os dezesseis voluntários ocorreu melhora na textura e cor 
da pele (Figuras 15 e 16) (Park e cols., 2012). 
 
 
 
Figura 15: Paciente 11 com estrias albas abdominais após 3 meses da última sessão. Observa-se diminuição da 
largura e número das estrias e melhora na coloração. 
Fonte: Adaptado de Park e cols., 2012. 
 
Figura 16: Paciente 7 apresentando estrias rubras no glúteo após 3 meses da terceira sessão. Nota-se melhora 
significativa no aspecto enrugado da pele, diminuição do tamanho, profundidade e suavização da coloração. A 
partir desta imagem entende-se que os tratamentos realmente são mais eficazes em estrias rubras. 
Fonte: Adaptado de Park e cols., 2012. 
 
 
As fotografias foram avaliadas por dois dermatologistas sem relação com o 
estudo, sendo adotados como critérios: sem melhoria (0%); melhoria mínima (grau 1= 
25%); melhoria moderada (grau 2= 26-50%); boa melhoria (grau 3= 51-75%) e 
excelente (grau 4= 76-100%) (Gráfico 1). Após as sessões realizadas os pacientes foram 
submetidos a um questionário de satisfação (Gráfico 2) (Parker e cols., 2012). 
 
 
 
Gráfico 1: Grau de melhoria clínica da aparência das estrias após o tratamento com microagulhamento. Podese 
observar o maior número de pacientes com melhoria grau 2 (26-50%) e grau 3 (51-75%) de acordo com 
dermatologistas avaliadores dos resultados do estudo. 
Fonte: Adaptado de Park e cols., 2012. 
 
 
Satisfação dos pacientes 
 9 
8 
7 
6 
5 
4 
3 
2 
1 
0 
 Insatisfeito Satisfeito Muito satisfeito 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 2: Grau de satisfação dos pacientes participantes. Observa-se que após o tratamento os voluntários em sua 
maioria ficaram satisfeitos e muito satisfeitos com os resultados obtidos após as sessões de microagulhamento. 
Fonte: Adaptado de Park e cols., 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Melhoria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 
Apesar de os tratamentos para estrias rubras ou albas serem desafiadores, devido 
à resposta lenta a eles, o microagulhamento é um método promissor e mostra-se eficaz 
no tratamento de estrias atróficas possuindo muitas vantagens. 
Em relação a outras técnicas utilizadas como tratamentos para estrias atróficas 
possui diversas vantagens. Não gera tanta dor quanto a carboxiterapia, não é uma técnica 
abrasiva como a microdermoabrasão que tem como um dos efeitos colaterais possíveis 
cicatrizes hipertróficas, não necessita de tempo de recuperação como é necessário no 
tratamento com laser, é indicado para todos os fototipos diferentemente do peeling 
químico que não pode ser aplicado em peles negras por causar hipocromia, é bem aceito 
por ser simples diferente da galvanopuntura que ainda causa um certo medo devido ao 
uso de eletricidade e possui custo mais acessível em relação a todos os outros. 
Em estudos realizados em 2012, 2015 e 2017 os pacientes voluntários atingiram 
efeitos satisfatórios em sua maioria, sendo os resultados vistos na diminuição do 
comprimento da estria, do número de estriações, amenização da coloração e maior 
elasticidade causando melhora no aspecto enrugado da pele. A heterogeneidade dos 
resultados deve-se a individualidades como fatores genéticos e alimentação. 
Sendo assim, a partir desse estudo conclui-se que o microagulhamento é uma 
técnica completamente manual, simples e eficaz no tratamento de estrias atróficas rubras 
e albas, consideradas alterações estéticas muito comuns e que as vezes afetam o bem-
estar do indivíduo de forma negativa. 
No entanto, em alguns estudos não foram mantidos padrões de luz e distância 
entre a pele e a câmera, não foi respeitado o tempo de regeneração e do processo 
inflamatório, e não foi considerado o número de passadas do aparelho ideal para 
realização da técnica deixando as imagens tendenciosas, logo, mais estudos devem ser 
feitos comprovando a eficácia do microagulhamento no tratamento de estrias. 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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https://professorheitorcruz.com.br/TAM
https://professorheitorcruz.com.br/TAM
https://professorheitorcruz.com.br/TAM
 
 
 
Criadora e responsável: MAYARA GUIMARÃES DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
USO ESTÉTICO DO MICROAGULHAMENTO NO 
TRATAMENTO DE ESTRIAS RUBRAS E ALBAS 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Curso de Biomedicina do IBMR – Laureate 
International Universities como pré-requisito 
para obtenção do Título de Bacharel em 
Biomedicina. 
 
 
 
 
 
ORIENTADORA: Dr. ª Tatiana de Oliveira Fulco 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	1. INTRODUÇÃO
	2.1 Objetivo Geral
	2.2 Objetivos Específicos
	4.1.1. Epiderme
	4.1.2. Derme
	4.2 ESTRIAS
	4.2.1. Classificação
	4.2.2. Etiologia
	4.2.3. Incidência e localização
	4.2.4. Tratamentos
	4.3 MICROAGULHAMENTO
	4.3.1. História
	4.3.2. Indicações e contraindicações
	4.3.3. Mecanismo de ação
	4.3.4. Aplicação do microagulhamento nas estrias
	5. CONCLUSÃO
	6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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