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Organização da Ação Pedagógica

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01/12/2021 07:01 Roteiro de Estudos
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Este roteiro apresentará as questões mais relevantes em relação à organização da ação
pedagógica. Assim, teceremos algumas discussões acerca da atividade desempenhada por um
gestor e sua equipe, quando está bem esclarecido o papel da gestão democrática na instituição
de ensino. Abordaremos, também, as características e a relação existente entre o planejamento
e a organização pedagógica de uma escola.
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você vai:
relacionar as diferentes concepções pedagógicas ao longo dos anos;
identi�car o conceito de planejamento e as ações de um gestor democrático;
reconhecer as ações desenvolvidas por um gestor e sua equipe, para que o processo de
ensino e aprendizagem ocorra satisfatoriamente;
compreender a função desempenhada pelo Projeto Político-Pedagógico de uma escola;
reconhecer a importância do planejamento educacional e do planejamento de ensino;
analisar o conceito e as ações de um gestor democrático inserido no processo de ensino e
aprendizagem contemporâneo.
Introdução
Ao falarmos sobre a organização do trabalho pedagógico, logo vem à mente o trabalho
desempenhado pelos professores em sala de aula. No entanto, sabemos que a organização de
uma instituição de ensino extrapola os limites do trabalho dos professores. Exige o
Organização da Ação Pedagógica
Roteiro deRoteiro de 
EstudosEstudos
Autor: Esp. Lilian Maia Borges Testa
Revisor: Ma. Débora Vilela
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desempenho de todos os atores inseridos no processo educativo, de alunos, professores,
equipe diretiva, equipe pedagógica, pais, comunidade escolar, dentre outros.
Sendo assim, as instituições de ensino contemporâneas possuem uma gestão democrática, em
que todos os envolvidos participam das tomadas de decisão. Antigamente, era somente o
diretor que tomava as decisões mais importantes da escola; hoje em dia, isso é feito
democraticamente. Dessa forma, para que o processo de ensino e aprendizagem ocorra de
forma satisfatória, há documentos que auxiliam o professor no desempenho de seu trabalho
em sala de aula.
No mais, discutiremos alguns desses documentos, como o Projeto Político-Pedagógico e o
Planejamento. Também abordaremos algumas considerações sobre a gestão democrática, o
processo avaliativo de nossas escolas e as diferentes concepções pedagógicas.
A Ação Pedagógica Dentro de
uma Instituição de Ensino
É notório salientar que, para se construir uma escola de qualidade, é preciso que todos os
atores envolvidos no processo educativo participem ativamente das tomadas de decisão.
Atualmente, deparamo-nos com uma organização pedagógica mais democrática, que busca
resolver as questões dentro das instituições escolares, no coletivo, em que todos participam
ativamente.
Assim, para que possamos conhecer de que modo todo esse processo de democratização da
escola acontece, é necessário compreendermos algumas características dessa organização
pedagógica contemporânea.
As Concepções Pedagógicas ao
Longo do Tempo
O estudo das tendências pedagógicas possui como objetivo conduzir o professor à
compreensão da dimensão política e da dimensão educacional que estão propostas nas
metodologias adotadas pelas instituições de ensino. Nesse sentido, o conhecimento dessas
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tendências é essencial, uma vez que são pré-requisitos para que possamos re�etir sobre as
práticas pedagógicas, se quisermos transformar o processo educacional existente.
Para chegar à educação que conhecemos hoje, passamos por diversas tendências pedagógicas.
No entanto, é preciso ter clareza de que as mudanças das tendências não ocorreram da noite
para o dia. As novas tendências surgem da necessidade de mudança, a �m de suprir o que a
teoria vigente não supria mais.
Libâneo (1996) classi�ca as tendências pedagógicas em dois grupos: “liberais” e “progressistas”.
No grupo intitulado tendências “liberais”, estão incluídas as tendências “tradicional”, “pedagogia
nova” e “pedagogia tecnicista”, e, no grupo intitulado tendências “progressistas”, estão as
tendências “realista progressista” e “histórico-crítica”. A partir desse momento, exploraremos
alguns aspectos fundamentais de cada uma dessas tendências, para que possamos
compreender a trajetória histórica até a tendência histórico-crítica.
A tendência tradicional de ensino é caracterizada pelo papel do professor e do aluno, que são
bem de�nidos e estanques. O professor é o centro do processo educativo: é o detentor de todo
o conhecimento historicamente acumulado, tendo a responsabilidade de transmitir esses
conteúdos aos alunos, preparando-os para o papel que assumirão na sociedade. Ao aluno
cabia apenas aprender os conteúdos que eram ensinados; após a compreensão dos conteúdos,
era necessário repeti-los e reproduzi-los.
Nessa concepção pedagógica, a escola é caracterizada como único local onde os alunos podem
ter acesso aos conhecimentos cientí�cos. Assim, a forma como a escola era caracterizada no
�nal do século 19 gerou muitas críticas, o que deu origem a uma nova forma de se pensar o
processo de ensino e aprendizagem, ou seja, à outra concepção pedagógica: a “pedagogia
nova”.
A tendência pedagógica “pedagogia nova” foi adotada no Brasil por volta da década de 1930. Os
autores que fundamentaram essa teoria de ensino foram Rogers, Montessori e Piaget, que
representaram um movimento educacional que possuía como principal característica a rejeição
à teoria tradicional de ensino. Ela apresentou mais pontos negativos do que positivos para o
ensino, dado que, nessa perspectiva, o interesse do aprendizado deveria partir do aluno, ou
seja, o aprendizado deveria ser espontâneo.
Na primeira metade do século 20, a “pedagogia nova”, ou “Escola Nova”, já começava a
apresentar algumas características que a levariam ao fracasso.
A preocupação com a qualidade do ensino e a didática com instrumentos e�cientes para o
ensino levaram à re�exão de uma nova forma de ensino. Nesse cenário, articulava-se uma nova
tendência pedagógica: a “pedagogia tecnicista”.
A tendência da “pedagogia tecnicista” foi inspirada nas ideias e ideais de Augusto Comte (1798-
1857), com a sua teoria positivista. O positivismo é uma doutrina social. Comte de�niu a palavra
positivo com sete acepções: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático.
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Essa tendência pedagógica causou uma descrença do professor pelo planejamento escolar,
tendo em vista que, ao invés de os planejamentos serem prazerosos, tornaram-se um
pesadelo. Os professores utilizavam um modelo mecânico, as aulas deveriam ser modeladas,
ou seja, uma proposta cujos conteúdos não dialogam entre si; era um modelo estanque.
Alguns autores salientam que, entre os anos 1961 e 1964, juntamente às tendências
pedagógicas tradicionais, a escola nova e tecnicista desponta no Brasil, com as contribuições de
Paulo Freire (1921-1997), um importante educador, que obteve grande destaque internacional
pela criação de um método que revolucionou a alfabetização dos adultos.
A tendência “realista progressista” apontada por Paulo Freire partia de uma concepção de
�loso�a da educação em que o homem é o “sujeito da história”, e não seu “objeto”. Dessa
forma, consideramos que, nessa perspectiva, o sujeito é autor da sua própria história; o
desenvolvimento se dá por meio da troca de ideias, informações, decisões e responsabilidades.
É no ambiente educacional, portanto,que o indivíduo se desenvolve nos aspectos físico,
intelectual e mental.
Por meio do processo de ensino e aprendizagem, a educação deverá assumir o seu papel e sua
responsabilidade de oferecer aos educandos ferramentas para que eles se tornem sujeitos
críticos, participantes e conscientes. Nessa perspectiva, buscou-se a elaboração de uma
tendência pedagógica mais realista, chamada “pedagogia histórico-crítica”, ou seja, mais crítica-
social com relação aos conteúdos, sem deixar de lado a contribuição das outras tendências
pedagógicas.
Agindo desta forma, o professor se coloca como um facilitador ou motivador
da aprendizagem [...] ativamente colabora para que o aprendiz chegue a seus
objetivos. É a forma de apresentar e tratar um conteúdo ou tema que ajuda o
aprendiz a coletar informações, relacioná-las, organizá-las, manipulá-las,
discuti-las [...] com o professor e com outras pessoas, até chegar a produzir um
conhecimento que seja signi�cativo para ele, conhecimento que se incorpore ao
seu mundo intelectual, vivencial e social (MASETTO, 2000, p. 144-145).
Nesse sentido, para que a pedagogia histórico-crítica seja de fato transformadora, é preciso nos
comprometermos com um ensino que propicie aos alunos a construção de conhecimentos
verdadeiros. Não há uma fórmula para isso, também não há caminhos absolutamente seguros;
no entanto, conhecer a vivência dos nossos alunos levará a uma tomada de consciência sobre a
realidade social, o que culminará na busca por conhecimentos cientí�cos.
E, se isso parece uma tarefa desa�adora, formar o professor crítico de sua ação docente para
que este forme os alunos na perspectiva histórico-crítica é ainda mais. Nesse sentido,
desenvolver uma atitude re�exiva no professor, com relação à sua ação e às condições sociais
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que in�uenciam esse processo, é formar um docente que não aceita passivamente os planos
elaborados por outros.
A Gestão Democrática e a
Aprendizagem
Uma das tarefas atribuídas ao gestor democrático é resolver questões pedagógicas e con�itos
de relacionamento interpessoal dentro da escola. Conforme nossas re�exões, você pode
observar, caro(a) aluno(a), que isso não é uma tarefa fácil, pois, além dessas questões
mencionadas, o gestor também deve zelar pelo trabalho de sua equipe, para que este seja de
qualidade, promovendo um desenvolvimento signi�cativo do processo de ensino e de
aprendizagem dentro da escola.
Dessa forma, o gestor democrático deve ser visto como um líder, preocupado com o
desenvolvimento de sua equipe de trabalho; assim, percebe-se que deixa de existir o conceito
LIVRO
Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica
Autor: João Luiz Gasparin
Editora: Autores Associados
Ano: 2011
Comentário: o livro se destina a professores do Ensino
Fundamental e Médio que desejam oferecer aos educandos
uma possibilidade de aprender criticamente o conhecimento
cientí�co. Também pode ser utilizado por professores do Ensino
Superior na formação das competências e habilidades de
futuros mestres.
Esse título está disponível na Biblioteca Virtual Laureate.
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de diretor, para surgir o de gestor. Por isso, é importante que o trabalho seja realizado em
conjunto com a equipe. Libâneo, Oliveira e Toschi esclarecem que a gestão democrática é:
[...] o princípio e atributo da gestão, por meio da qual é canalizado o trabalho
conjunto das pessoas, orientando-as e integrando-as no rumo dos objetivos.
Basicamente, a direção põe em ação o processo de tomada de decisões na
organização e coordena os trabalhos, de modo que sejam realizados da
melhor maneira possível (LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2007, p. 318).
Portanto, ao gestor democrático compete organizar as tarefas coletivas da escola, tendo como
�nalidade atingir os seguintes objetivos propostos: o desenvolvimento de um ensino de
qualidade; a promoção da educação inclusiva em todas as perspectivas; a criação de uma
escola livre de preconceitos e acolhedora; a participação essencial da comunidade escolar (os
alunos, os pais dos alunos, a comunidade vizinha ao colégio etc.) na tomada de decisões,
decisões essas que são analisadas pelos integrantes da equipe gestora.
Segundo as re�exões feitas por Bartnik (2011), um gestor deve ter as seguintes implicações
pedagógicas:
[...] as práticas de gestão exigem de toda equipe, em especial da direção da
escola, espírito de liderança, capacidade de dialogar, de contribuir consensos e
de coordenar o processo de decisão e realização do trabalho pedagógico, além
de postura �rme e autonomia para construir encaminhamentos e criar
condições para a operacionalização das decisões (BARTNIK, 2011, p. 99).
Podemos observar, ainda, que os pro�ssionais da educação e a gestão democrática devem
desenvolver um trabalho signi�cativo direcionado ao relacionamento pro�ssional, fundado em
regras de colaboração, corresponsabilidade e solidariedade, como podemos notar nos
preceitos defendidos por Paro (2007, p. 130):
[...] o compartilhamento da equipe gestora resulta do ambiente democrático
vigente na escola favorece e amplia este ambiente num processo de
progressiva democratização. Este compartilhamento exige parcerias, junto com
equipes e todo o conjunto da escola trabalhando num relacionamento
pro�ssional e pessoal fundado em regras de colaboração, corresponsabilidade
e solidariedade.
Como em qualquer outro cargo exercido em uma instituição de ensino, o gestor deve se
preocupar com a sua formação e capacitação. Vasconcellos (2000, p. 61) a�rma que o gestor
“deve se capacitar, buscar crescer, se fortalecer também no conhecimento, para enfrentar os
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con�itos do cotidiano de maneira mais quali�cada e produtiva”, precisando ter a compreensão
de diversos assuntos, como os referentes à legislação educacional, ou seja, políticas de
inclusão, currículo escolar, calendário letivo, avaliação, verbas disponíveis e como usá-las, além
de estar ciente dos assuntos referentes à organização do trabalho escolar.
Considerando que o gestor democrático deve estar em constante formação, como
mencionamos anteriormente, deve ser, também, o grande incentivador da capacitação dos
demais membros da equipe, proporcionando, sempre que possível, momentos de crescimento
para todos os envolvidos no processo de ensino.
Vasconcellos (2000, p. 61) a�rma que o gestor “tem por função ser o grande elo integrador,
articulador dos vários segmentos – internos e externos – da escola, cuidando da gestão das
atividades, para que venham a acontecer e a contento [...]”.
Sendo assim, para conseguir cumprir efetivamente todas as funções que lhe são atribuídas, um
gestor democrático precisará do auxílio de sua equipe gestora, ou seja, de pedagogos, de
coordenadores e do vice-diretor.
Sabemos que, mesmo com todo o esforço de uma equipe gestora, que tem como objetivo
proporcionar uma gestão democrática dentro da escola, ainda nos deparamos com os re�exos
do ensino tradicional dentro das salas de aula: professores que não aceitam trabalhar com
seus alunos de forma democrática e, muitas vezes, consideram a direção e a equipe
pedagógica como aliadas dos alunos, tendo só um objetivo, que é atrapalhar o andamento de
suas aulas. Na verdade, vivemos em um momento em que os modelos tradicionais de direção
escolar já não atendem à sociedade na qual estamos inseridos. Por isso, é necessário que haja
uma mudança signi�cativa na administração escolar, tornando-a mais democrática, envolvendo
todos os atores do processo de ensino e aprendizagem nas tomadas de decisões.
Antigamente, o gestor eravisto como o “dono da escola”; hoje, é um personagem que atua na
democratização efetiva do ensino, criando um elo entre a comunidade e a escola. Portanto,
podemos a�rmar que a gestão democrática atua diretamente em seu corpo docente e
discente, promovendo a participação de todos nas decisões a serem tomadas em prol de uma
educação de qualidade.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), Lei nº 9.394/96, dá providências
sobre a gestão democrática em seu Art. 56: “As instituições públicas de educação superior
obedecerão ao princípio da gestão democrática, assegurada a existência de órgãos colegiados
deliberativos, de que participarão os segmentos da comunidade institucional, local e regional”.
Em seu Art. 1º, a lei aponta o entendimento de educação por parte dela: “A educação abrange
os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da
sociedade civil e nas manifestações culturais”. A sua leitura é de extrema importância para
entender como funciona o complexo sistema educacional nacional.
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O Projeto Político-Pedagógico
(PPP)
A construção do Projeto Político-Pedagógico (PPP) é um compromisso coletivo, que tem como
base a gestão democrática e participativa. O PPP é um referencial teórico da escola e se
constitui de três marcos: marco situacional, que é a análise da realidade; marco conceitual, que
se refere à opção teórica; marco operacional, que de�ne as linhas de ação do trabalho
pedagógico.
[...] o PPP é considerado um dos pilares da gestão democrática, pois quando é
elaborado de forma conjunta, abre as portas da escola para que gestores, pais,
alunos e todos os funcionários tenham voz e participem da construção de uma
sociedade mais crítica e participativa. A partir do momento em que todos os
envolvidos passam a conhecer a realidade e objetivos da escola, começam a se
sentir parte integrante ajudando a melhorar a realidade (VEIGA, 2011, p. 13).
O projeto possui alicerce na gestão democrática, com a participação coletiva em decisões que
dizem respeito ao processo educacional como um todo, com oportunidades de re�exão
contínua e avaliação permanente. Para Veiga (2001), o projeto pedagógico deve apresentar as
seguintes características:
a) ser processo participativo de decisões;
b) preocupar-se em instaurar uma forma de organização de trabalho
pedagógico que desvele os con�itos e as contradições; 
c) explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade
entre os agentes educativos e no estímulo à participação de todos no projeto
comum e coletivo; 
d) conter opções explícitas na direção de superar problemas no decorrer do
trabalho educativo voltado para uma realidade especí�ca; 
e) explicitar o compromisso com a formação do cidadão; 
f) nascer da própria realidade, tendo como suporte a explicitação das causas
dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem; 
g) ser exequível e prever as condições necessárias ao desenvolvimento e à
avaliação;
h) ser uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola;
i) ser construído continuamente, pois, como produto, é também processo
(VEIGA, 2011, p. 11).
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O PPP da escola é um documento que permite alcançar algumas respostas, como: “Que
educação queremos?”, “Para que tipo de sociedade estamos formando o aluno?” e “Que tipo de
aluno?”. Diante dessas questões, não podemos dissociar a tarefa pedagógica do âmbito
político.
Para construirmos um PPP, é preciso levar em consideração os elementos pedagógicos (visão,
missão e valores da escola), administrativos (parte �nanceira, funcionários e burocracia) e
comunitários (participação dos representantes da comunidade).
O PPP é o instrumento balizador para o fazer educacional e, também, é nele que está exposta a
prática pedagógica das escolas, fornecendo direção à gestão e às atividades educacionais para
que se siga o referencial de educação que foi especi�cado e que se deseja promover. Constitui-
se em um instrumento teórico-metodológico que organiza a ação educacional do cotidiano
escolar, de uma forma re�etida, sistematizada e orgânica.
O Projeto Político-Pedagógico é mais do que um agrupamento de planos de ensino e de
atividades diversas. Para Veiga (2011), o projeto não é algo que é construído e, em seguida,
arquivado ou encaminhado às autoridades educacionais como prova do cumprimento de
tarefas burocráticas; é construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos
no processo educativo da escola. O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação
intencional, com um sentido explícito, com um compromisso de�nido coletivamente.
LIVRO
Convergências entre currículo e tecnologias
Autor: Siderly do Carmo Dahle de Almeida
Editora: InterSaberes
Ano: 2019
Comentário: O livro de Almeida é uma re�exão que visa a
investigar o uso das tecnologias digitais nas práticas
pedagógicas escolares. A autora discute sobre o currículo
escolar – de um ponto de vista histórico, teórico e conceitual – e
sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ela também
aborda o que seria um currículo direcionado para o futuro, além
das relações entre currículo e avaliação.
Esse título está disponível na Biblioteca Virtual Laureate.
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O Planejamento Educacional e o
Planejamento de Ensino
Planejar é o desejo de transformar o que queremos em realidade. Para isso, precisamos utilizar
meios racionais e tangíveis, tanto no campo pessoal como no pro�ssional. Assim, o ato de
planejar é re�exão, tomada de decisão sobre a ação, no sentido de trabalhar com os meios
materiais e recursos humanos que estão disponíveis, tendo em vista os objetivos, os prazos e
as avaliações.
Planejar é um modo de agir tendo em vista o futuro e envolve métodos e coerência de quem
planeja, no intuito de evitar improvisações ou deixar que tudo aconteça ao “acaso” ou “como
sempre aconteceu”. Se as coisas acontecerem como sempre aconteceram, não haverá
nenhuma mudança; a mudança requer sempre novas atitudes.
O planejamento educacional – também denominado planejamento do sistema de educação –
“[...] é o de maior abrangência, correspondendo ao planejamento que é feito em nível nacional,
estadual ou municipal. Incorpora e re�ete as grandes políticas educacionais” (VASCONCELLOS,
2000, p. 95).
Portanto, o planejamento educacional se trata de um processo amplo e que envolve todo
sistema de ensino, compreendendo o planejamento que é feito nos níveis nacional, estadual e
municipal.
Ainda no campo educacional, há o planejamento curricular que pode ser de�nido como um
“processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e
ordenada de toda a vida escolar do aluno” (VASCONCELLOS, 2000, p. 56). Portanto, essa
modalidade de planejar constitui instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a
preocupação é com a proposta geral das experiências de aprendizagem que a escola deve
oferecer ao estudante, por meio dos diversos componentes curriculares.
Partindo do princípio de que planejamento é uma mediação teórico-metodológica para a ação
consciente e intencional (VASCONCELLOS, 2000), vamos salientar que o ato de planejar é um
processo de re�exão, um processo mental que envolve tomada de decisão e previsão de ação;
tais aspectos são baseados em uma intencionalidade.
[...] o planejamento é um processo de racionalização, organização e
coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a
problemáticado contexto social. A escola, os professores e alunos são
integrantes da dinâmica das relações sociais; tudo o que acontece no meio
escolar está atravessado por in�uências econômicas, políticas e culturais que
caracterizam a sociedade de classe. Isso signi�ca que os elementos do
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planejamento escolar – objetivos conteúdos-métodos – estão recheados de
implicações sociais, têm um signi�cado genuinamente político. Por essa razão
o planejamento é uma atividade de re�exão acerca das nossas opções e ações;
se não pensarmos didaticamente sobre o rumo que devemos dar ao nosso
trabalho, �caremos entregues aos rumos estabelecidos pelos interesses
dominantes da sociedade (LIBÂNEO, 1994, p. 222).
A elaboração de um planejamento exige uma racionalidade, no sentido de superação de ações
fragmentadas e de vontades individuais, pois também tem como um de seus objetivos a
superação de con�itos e obstáculos.
O planejamento tem as seguintes funções:
Explicar os princípios, as diretrizes e os procedimentos do trabalho docente que
assegurem a articulação entre as tarefas da escola e as exigências do contexto
social e do processo de participação democrática. Expressar os vínculos entre o
posicionamento �losó�co, político pedagógico e pro�ssional e as ações efetivas
que o professor realizará na sala de aula. Assegurar a racionalização, a
organização e a coordenação do trabalho docente. Prever objetivos, conteúdos
e métodos a partir da consideração das exigências postas pela realidade social,
do nível de preparo e das condições sócio-culturais e individuais dos alunos.
Assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente. Atualizar os conteúdos
do plano sempre que for preciso, aperfeiçoando-o em relação aos progressos
feitos no campo dos conhecimentos. Facilitar a preparação das aulas
(LIBÂNEO,1994 p. 223).
É importante salientar que o planejamento é composto de dimensões que não podem ser
dissociadas: as dimensões política e operacional. Na educação, essas dimensões são expressas
no Plano Nacional de Educação, no Plano de Trabalho Docente, no Plano de Ensino, no Plano
de Curso, no Plano de Aula, na Proposta Curricular, na Proposta Política-Pedagógica, entre
outros.
É no Plano Nacional de Educação que se de�ne a política educacional do país, que será
desenvolvida em um determinado tempo. O Plano Escolar, embora esteja em uma dimensão
menor, não pode estar dissociado das diretrizes do PNE. Segundo Libâneo (1994, p. 224), no
Plano Escolar, são registrados os resultados do planejamento da educação escolar: “É o
documento mais global; expressa orientações gerais que sintetizam, de um lado, as ligações do
projeto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos”. O Plano de Ensino
está relacionado ao cotidiano do professor em sala de aula e consiste no plano de trabalho
docente. Sendo assim, ele é responsável por organizar um conjunto de experiências de sala de
aula e de extraclasse a serem promovidas sob a orientação do professor em um ano letivo.
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O Plano de Curso é a organização de um conjunto de matérias que serão ministradas e
desenvolvidas em uma instituição educacional, durante o período que corresponde à duração
de um curso. Para Vasconcellos (2000, p. 117), o Plano de Curso é a “sistematização da
proposta geral de trabalho do professor naquela determinada disciplina ou área de estudo,
numa dada realidade”. Veremos, adiante, esses planos de forma mais detalhada.
Diferentemente dos planos, o projeto é um documento que também faz parte do planejamento
e tem o interesse de auxiliar no desenvolvimento da instituição escolar e/ou em aspectos
relacionados à aprendizagem dos alunos. Um dos projetos mais importantes da escola é o
Projeto Político-Pedagógico. Segundo Vasconcellos (2000), é o instrumento teórico-
metodológico que visa ajudar a enfrentar os desa�os do cotidiano da escola, mas de uma
forma re�etida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. É uma
metodologia de trabalho que possibilita ressigni�car a ação de todos os agentes da instituição.
Planejar envolve métodos e diretrizes, em qualquer nível que se encontre, seja governamental
ou de ação docente. O ato de planejar requer uma postura de compromisso com os objetivos
propostos, mostrando a intencionalidade da ação e, para isso, é preciso serem evidentes quais
são as �nalidades da educação e qual é o tipo de aluno que se pretende formar.
O trabalho de Orso (2015) ocupa-se da importância do planejamento, seus tipos e elementos
constituintes. O autor conclui que, embora o planejamento contemple questões comuns, “o
planejamento educacional guarda as especi�cidades próprias do trabalho educativo”.
O Processo Avaliativo no Ensino
Regular
O processo avaliativo do sistema educacional brasileiro é considerado, ainda hoje, uma prática
classi�catória, muitas vezes, excludente e punitiva, isto é, ainda permanecem as regras
instituídas pelos Jesuítas. Rabelo (2003) a�rma que a avaliação deve ocorrer durante o processo
educativo e envolve ação-re�exão-ação; além de ser uma prática voltada para problematizar o
mundo e para superar as contradições que nos rodeiam.
Existem três diferentes formas de se avaliar: por meio das avaliações diagnóstica, formativa e
somativa; cada qual com sua função especí�ca no processo de ensino e aprendizagem. Por
exemplo, a avaliação formativa permite ao aluno identi�car seus erros e acertos, e assim,
aprender com eles; ainda nesse tipo de avaliação, a relação do professor e do aluno é marcada
pelo compromisso com o conhecimento. A avaliação somativa visa dar os parâmetros para a
promoção do aluno à próxima etapa escolar. A avaliação diagnóstica realiza um diagnóstico dos
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conhecimentos que os alunos já têm sobre determinado conteúdo, mas pode também analisar
o conhecimento prévio que o aluno tem em relação a determinado conteúdo.
Para Luckesi (2005), o principal objetivo da avaliação consiste em auxiliar na construção da
aprendizagem; no entanto, não é o que observamos em nosso sistema educacional
atualmente.
Dessa forma, podemos a�rmar que a avaliação escolar é imprescindível para o processo de
aquisição do conhecimento, ou seja, por meio da avaliação, o professor consegue veri�car se o
aluno realmente aprendeu, isto é, se adquiriu o conhecimento de forma signi�cativa. Sabemos,
contudo, que nem sempre essa relação existe nas escolas brasileiras; os alunos estudam para
obtenção de uma nota, e não para demonstrarem o conhecimento adquirido acerca de
determinado assunto estudado em sala de aula, pois o objetivo deles é a promoção para a
série seguinte. Assim, as nossas avaliações não cumprem o real objetivo, que é atuar
diretamente no processo de aprendizagem do aluno.
Em sua obra Avaliação da aprendizagem escolar, Luckesi (2005) discute a respeito do objetivo da
avaliação atualmente, apresentando diversos aspectos que abarcam a avaliação e seu
signi�cado, sob diferentes perspectivas.
Na promoção – o aluno tem sua atenção voltada para a sua promoção, isto é, visa “passar
para o ano escolar seguinte”.
Professores – a avaliação é vista como um recurso de ameaça, de controle sobre a turma
ou sobre os alunos indisciplinados; na verdade, o professor deve desenvolver a avaliação
como um instrumento de motivação para a aprendizagem, e não como algo punitivo.
Os pais – o mais importante e o principal objetivo são as notas dos seus �lhos e se eles
serão promovidos para o ano escolar seguinte; a avaliação não se relaciona à
aprendizagem.
Aindaconsiderando as discussões apresentadas por Luckesi (2005), observamos o seguinte:
A função verdadeira da avaliação da aprendizagem seria auxiliar a construção
da aprendizagem satisfatória: porém, como ela está centralizada nas provas e
exames, secundariza o signi�cado do ensino e da aprendizagem como
atividades signi�cativas a si mesmas e superestima os exames. Ou seja,
pedagogicamente, a avaliação da aprendizagem, na medida em que se estiver
polarizada pelos exames, não cumprirá a sua função de subsidiar a decisão da
melhoria da aprendizagem (LUCKESI, 2005, p. 25).
Assim, notamos que, enquanto o sistema educacional brasileiro utilizar somente as provas e os
exames para veri�car a aprendizagem, o real objetivo do processo avaliativo não será atingido,
pois o aluno estudará apenas para obtenção de uma nota, e não para demonstrar se houve
aprendizagem signi�cativa dos conteúdos trabalhados em sala. Portanto, o processo avaliativo
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deve ser planejado pelo professor, ou seja, os instrumentos a serem utilizados durante o
processo avaliativo devem ser pensados e devem ter os objetivos a serem alcançados ao se
realizar determinada avaliação.
De acordo com Haydt (2002), a de�nição dos objetivos a serem alcançados com determinado
instrumento avaliativo é tão importante quanto a avaliação propriamente dita, pois o aprender
não se limita mais a ouvir, repetir e memorizar, mas consiste em sistematizar e colocar em
prática o conhecimento adquirido.
É por meio da formulação dos objetivos que se de�ne o que e como julgar o conhecimento
adquirido pelo aluno; é a forma como se vai avaliar. Por isso, dizemos que o processo de
avaliação se inicia com a escolha dos objetivos a serem atingidos.
A avaliação, para ser considerada válida, deve ser realizada em função dos
objetivos previstos, pois, do contrário, o professor poderá obter muitos dados
isolados, mas de pouco valor para determinar o que cada aluno realmente
aprendeu. É a partir da formulação dos objetivos, que vão nortear o processo
de ensino-aprendizagem, que se de�ne o que e como julgar, ou seja, o que e
como avaliar. É por isso que normalmente se diz que o processo de avaliação
começa com a de�nição dos objetivos (HAYDT, 2002, p. 35).
Ao de�nir os objetivos a serem atingidos com determinada avaliação, o professor tornará a
avaliação um procedimento natural, e esta não será mais considerada um instrumento de
punição ou de exclusão.
Veri�camos que o processo avaliativo em nossas escolas deve ser repensado e fazer parte do
processo de ensino e aprendizagem, fazendo com que o aluno realmente aprenda, e não
apenas decore o conteúdo para fazer a prova.
O estudo de Melo e Lima (2016) permite compreender um breve histórico do processo de
avaliação desenvolvido em nosso país ao longo do tempo. O respectivo artigo também salienta
que, mesmo mudando a nossa forma de avaliação, os problemas na educação permanecem.
Conclusão
Chegamos ao �nal de nossas discussões sobre a organização da ação pedagógica. Veri�camos
como é importante o trabalho de uma gestão democrática, em que todas as tomadas de
decisões são realizadas no coletivo. Dessa forma, salientamos a importância do Projeto Político-
Pedagógico para uma instituição de ensino, pois é o documento que rege todas as ações
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realizadas no interior da escola, tendo como objetivo o desenvolvimento de um processo de
ensino e aprendizagem signi�cativo.
Ainda em relação ao que apresentamos neste roteiro de estudos, notamos como o sistema
educacional brasileiro mudou com o passar do tempo, incorporando, no currículo, diferentes
concepções pedagógicas, re�etindo, assim, na aprendizagem dos alunos e satisfazendo a
necessidade da educação da sociedade em cada período da história.
Outro assunto discutido foi o processo avaliativo e quais ações pedagógicas podem auxiliar
para que esse processo aconteça de forma tranquila e que seja visto como um processo de
aprendizagem, e não como uma punição ao aluno.
Por �m, notamos que a organização pedagógica é o alicerce para que a escola promova um
ensino de qualidade, pois uma boa gestão auxilia o professor, para que ele consiga realizar o
seu trabalho com maestria.
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