Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITARIO UNIHORIZONTES Allayn Stewart Souza Guterres Mateus Pedro Soares de Faria Pedro Henrique Richard Turbino Rodrigo Moreira de Andrade CIDADES SUSTENTÁVEIS: Geração de Energia Fotovoltaica Belo Horizonte 2017 CENTRO UNIVERSITARIO UNIHORIZONTES Allayn Stewart Souza Guterres Mateus Pedro Soares de Faria Pedro Henrique Richard Turbino Rodrigo Moreira de Andrade CIDADES SUSTENTÁVEIS: Geração de Energia Fotovoltaica Projeto interdisciplinar do 4º período do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Unihorizontes, apresentado à coordenação do curso como requisito parcial para aprovação no semestre. Orientador (a): Eduardo Moreno Belo Horizonte 2017 RESUMO A grande necessidade de energia, a preocupação com o meio ambiente e o aumento dos combustíveis fósseis contribuíram com um considerável avanço no setor da geração de energia à partir de recursos renováveis. O sol pode ser um grande aliado nessa busca, pela sua presença em praticamente todos os locais habitáveis da terra. No mundo, são restritos os países que fazem uso desse tipo de energia em grande escala. Algumas tecnologias já foram criadas para fazer uso dessa energia proveniente do sol, e este trabalho tem o objetivo de citar e comparar vantagens e desvantagens dessas ‘’tecnologias’’ Palavra-chave: Geração de energia; Engenharia Civil; Energia Sustentável; Energia fotovoltaica; energia solar; SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO....................................................................…........5 2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................…........ 2.1 A Utilização da energia solar no Brasil e no mundo…………... 2.2 Funcionamento dos painéis foto voltaicos ……………………. 2.3 Tipos de sistemas fotovoltaicos …………………………………. 2.3.1 Sistema Fotovoltaico Isolado (SFI)……………………………………………….. 2.3.2 Sistema Fotovoltaico Conectado a Rede (SFCR)……………………………… 2.3.3 Usinas Solares……………………………………………………………………… 2.4 Eficiência………………………………………………..…………………. 2.5 Vantagens da utilização da energia solar…………………………… 2.6 Desvantagens da utilização da energia solar……………………….. 3 METODOLOGIA....................……..................................................14 3.1 Métodos de pesquisa..……........................……….......................14 3.2 Técnica de coleta de dados.........…………………...........……....14 3.3 Instrumentos de pesquisa...........…….........................………….14 4 ANALISE DE DADOS .....................…...........................................15 4.1 Informação do entrevistado ..............…................………….15 4.2 Analise da entrevista ..................…......…...................……....15 4.2 Entrevista ……………………………………………………..…...15 4.3 Resultado da análise .............................…......................……....17 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...…………………………………………18 REFERÊNCIAS …................................................................................ 19 APÊNDICE A…..................................................................................... 22 1 INTRODUÇÃO A evolução frequente da engenharia civil tem promovido diversas mudanças em nossa sociedade. Sendo uma das profissões que conseguiu abranger os mais diferentes setores na economia. Responsável não só por construções de casas e viadutos, mas englobando também gerenciamento de transporte público, hidráulica, saneamento básico, meio ambiente, buscas por novas formas de energia dentre vários outros. Ao mesmo tempo que se desenvolve, as cidades aumentam, ficam mais complexas aumentando a necessidade de recursos energéticos. Sendo necessário desenvolver ideias que resolvam essa falta de energia e que de preferência não degradem o ecossistema. Deste modo, a energia solar veio ganhando cada vez mais espaço, por sua fácil implantação e baixo custo de manutenção (REN21, 2015). Além de ser uma fonte renovável tendo grande eficiência em locais onde as radiações solares são intensas. Juntamente a outros recursos secundários de alimentação, são responsáveis por grande parte da energia limpa disponível na terra, porém tendo apenas uma minúscula fração utilizada (SOLARPOWER EUROPE, 2015). O Brasil, por exemplo é um dos muitos países que mesmo atendendo as necessidades para a implantação da energia solar utiliza pouco dessa fonte (TOLMASQUIM, 2003). . Com isso, focados nas Cidades Sustentáveis e a Geração de Energia, o problema de pesquisa que influenciará este trabalho é: Como integrar a energia solar na sociedade? A fim de ter um maior conhecimento do problema proposto fica definido o seguinte objetivo geral: Analisar o uso da energia solar e sua implementação em uma cidade. Visando assim, descobri o porque de ser tão pouco utilizada. Para alcançar o objetivo geral foram definidos os seguintes objetivos específicos: 1) Identificar as vantagens e desvantagens do uso da energia solar; 2) Analisar como a energia solar se correlaciona com o meio ambiente e a sociedade; 3) Identificar meios de tornar a energia solar mais acessível; 2- REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 A Utilização da energia solar no Brasil e no mundo Segundo Gomes 2015, “Os sistemas fotovoltaicos se apresentam atualmente como uma das fontes de energia elétrica mais promissoras no contexto de desenvolvimento da geração distribuída. Isso se deve à grande disponibilidade de radiação solar disponível no planeta, a qual está diretamente ligada à geração de energia naqueles sistemas, e ao fato destes sistemas poderem ser instalados próximos, e até mesmo, dentro dos grandes centros urbanos.” Segundo Barbose et. al. (2013), nos últimos anos houve grande crescimento na instalação de sistemas fotovoltaicos. Em 2012, cerca de 31000MW de painéis foram instalados ao redor do mundo. Sendo que, somente nos Estados Unidos foram 3300MW. Deste modo, atrás apenas de Alemanha, Itália e China, os Estados Unidos ocupam o quarto lugar no ranking mundial de mercado fotovoltaico. Com a capacidade instalada dos sistemas fotovoltaicos em 2012, poderiam ser produzidos um valor de aproximadamente 110 TWh de energia. Com essa quantidade, seria possível suprir a demanda de mais de 30 milhões de residências na Europa.(MASSON ET. AL., 2013) Segundo JANNUZZI, (2009), O Brasil possui um grande desafio para as próximas décadas. A fim de atender os requisitos de serviço de energia, economia, segurança de recursos, saúde pública e sustentabilidade ambiental. O país que antes explorava desenfreadamente a Amazônia e seus recursos hídricos para a produção de energia agora tem que investir em novas tecnologias para conseguir satisfazer a demanda energética. Com isso, segundo Pereira, et al (2006), apesar das diversas características do clima de nosso país, pode-se observar que a irradiação solar possui boa uniformidade em sua media anual. Possibilitando a utilização dos painéis fotovoltaicos tendo ganhos significativos. 2.2 Funcionamento dos painéis foto voltaicos Segundo Braga 2008, As células fotovoltaicas é onde ocorre todo o efeito responsável pela conversão direta da luz solar em eletricidade. Segundo Dienstmann, 2009 “A conversão de energia fotovoltaica é de uma única etapa, convertendo energia da luz em energia elétrica. A explicação está na teoria quântica. A luz é feita de pacotes de energia, chamados fótons, cuja energia depende somente da frequência(ou cor) da luz. A energia da luz visível é suficiente para excitar elétrons, “presos” em sólidos, a níveis de energia maiores do que eles teriam se estivessem em movimento livre. Normalmente, quando luz é absorvida pela matéria, os fótons excitam os elétrons para níveis de energia maiores dentro da matéria, mas os elétrons rapidamente “relaxam” e retornam ao seu estado inicial de energia. Em um dispositivo fotovoltaico, no entanto existeuma assimetria que empurra os elétrons excitados para fora do corpo antes que eles possam “relaxar”, alimentando um circuito externo. A energia extra dos elétrons excitados gera uma diferença de potencial, ou seja, uma força eletromotriz. A eficiência de um tal dispositivo depende dos materiais que absorvem a luz e da maneira que estão conectados a um circuito externo.” Para um maior entendimento Prado Junior (2004), explica que na natureza existe um conjunto de materiais conhecidos como semicondutores que são constituídos de uma faixa de valência preenchida e uma vazia em temperaturas baixas. Essa separação entre a faixa preenchida e a vazia dá-se o nome de gap de energia sendo uma característica dos semicondutores. Com isso, quando ocorre aumento de temperatura os semicondutores aumentam também sua condutividade tornando- se importantes componentes dos peineis solares. Continua Abreu et al (2010), afirmando que quando aquecidos os elétrons dos semicondutores se afastam mais do núcleo do átomo. Assim eles deixam a camada de valência passando para a banda de condução. Continua Shayani (2006), afirma que esse elétron livre quando direcionado a um circuito elétrico criará uma corrente elétrica. Por fim Leote (2009), afirma que para impedir o retorno desse elétron para seu átomo de origem são utilizados materiais dopantes tipo N para disponibilizar novos elétrons que ocuparam aquele espaço vago. Em contra partida são criados os materiais dopantes tipo P que ficarem encarregados de receber esse elétron da dopagem N. Com isso, e necessário a junção PN para que tudo funcione corretamente. Ou seja, através da excitação térmica os elétrons livres do lado N preenchem as lacunas do lado P. Estas cargas aprisionadas dão origem a um campo elétrico permanente que dificulta a passagem de mais elétrons do lado N para o lado P, este processo alcança um equilíbrio quando o campo elétrico forma uma barreira de potencial capaz de barrar os elétrons livres remanescentes no lado N. Estas são as condições necessárias para que o efeito fotovoltaico ocorra, pois quando um elétron do lado P recebe energia suficiente do fóton da luz solar e move- se para a banda de condução, criando o par elétron-lacuna, o campo elétrico permanente o envia para o lado N, não permitindo sua volta. 2.3 Tipos de sistemas fotovoltaicos 2.3.1 Sistema Fotovoltaico Isolado (SFI) Segundo Tirapelle et al (2013), o sistema fotovoltaico isolado e geralmente instalado em regiões onde a rede de energia não consegue atender o consumidor, em zonas rurais por exemplo. Completa Ruther (2004), “Esse é o tipo de sistema altamente competitivo, economicamente, com formas mais convencionais de geração. Sistemas isolados são normalmente utilizados quando o custo de estender a rede elétrica pública for proibitivo, devido à distância ou ao difícil acesso, juntamente à baixa demanda da comunidade a ser atendida”. 2.3.2Sistema Fotovoltaico Conectado a Rede (SFCR) Segundo Urbanetz, (2010), o sistema fotovoltaico conectado a rede e incorporado basicamente por um painel fotovoltaico e um inversor conectado em paralelo com a rede elétrica da concessionaria. Ainda segundo Urbanetz (2010), esse tipo de sistema traz algumas vantagens ao consumidor que passa a atuar como usina geradora de energia em conjunto com as grandes centrais de produção. Como resultado tem-se redução da conta de luz. 2.3.3 Usinas Solares Segundo Tirapelle et al. (2013), uma usina solar é definida quando uma geradora possui módulos fotovoltaicos e potência gerada muito superior a uma SFCR. Esse sistema fornece energia instantânea através de inversores e transformadores, tendo assim a função principal de produção de energia diferente de um sistema particular. 2.4 Eficiência Segundo Braga, 2008, Antigamente as empresas pioneiras em energia solar produziam células de baixo rendimento, em torno de 2%, e custavam em media US$ 600/W. No entanto, hoje em dia já pode-se encontrar células com rendimento de até 20% dependendo do material utilizado. O arseneto de gálio, por exemplo, tem um dos menores preços do mercado e com custo médio diminuindo cada vez mais. Segundo Martin II (2012), quando analisados células de silícios policristalinos em laboratório, notou-se que este atingiu uma eficiência recorde de 20,3%. (MARTIN II, 2012). Tiradentes (2007), no entanto, afirma que as células fotovoltaicas em determinadas situações podem atingir uma eficiência de até 24,2%. Sendo que os módulos comerciais atingem uma eficiência media que varia de 16,84% até 20,4% dependendo do fabricante. 2.5 Vantagens da utilização da energia solar Segundo Tolmasquim (2016) A energia fotovoltaica representa uma pequena parcela da matriz energética global, mas que merece destaque especial pelas suas perspectivas positivas. “ A rápida expansão da capacidade instalada nos últimos anos, atrelada à forte redução de custos; o imenso potencial técnico de aproveitamento; e o fato de não emitirem poluentes durante sua operação, fez com que o mundo voltasse sua atenção para a energia solar como alternativa de suprimento elétrico. “ (TOLMASQUIM, 2016) Também segundo Tolmasquim (2016), o uso da energia solar e ideal para locais remotos e isolados onde só a luz do sol pode alcançar, como por exemplo, áreas desérticas, satélites, etc. Completa Farret (2010) afirmando que, a energia solar tem sido difundida mundialmente como fonte limpa, silenciosa, com sistemas de pouca manutenção, facilmente incorporáveis nas construções e com potencial de aproveitamento em quase todos os lugares do planeta. Além é claro, de ser ecologicamente correta. No Brasil, a Utilização da energia solar é mais comum em zonas rurais, isoladas, com baixas densidades demográficas e longe das redes de distribuição, possibilitando assim o acesso à energia elétrica nesses locais. (BRASIL, 2009) 2.6 Desvantagens da utilização da energia solar Segundo Tirapelle et al (2013), devido a pouca abundância dos elementos que constituem as células fotovoltaicas; a necessidade de dopagem tipo N e P; a toxidade e a pureza. O preço das células fotovoltaicas tem sido um pouco caro perto de outras tecnologias pra produção de energia. Com isso, sob ponto de vista de uma lógica de mercado, o sistema fotovoltaico ainda e pouco competitivo frente a fontes de geração energética já consolidadas em nosso país. O tempo de retorno de investimento para sistemas instalados em médios e pequenos estabelecimento hoteleiros, por exemplo, só tera retorno daqui 9 anos, sendo uma desvantagem no momento de aplicação de um sistema fotovoltaico.( LOPES, 2014) Segundo Portal Energia (2015), Essas mesmas células fotovoltaicas também tem um tempo de vida útil média de 25 a 30 anos onde o rendimento dos painéis solares caem 0.5% por ano. Em outras palavras, o painel tem um custo razoavelmente caro, se paga em 10 anos e depois disso só poderá ser usado por mais uns 15 a 20 anos no máximo. Segundo Tirapelle et al (2013), outra desvantagem seria que pra instalação dos módulos fotovoltaicos o posicionamento deve ser otimizado para obter uma melhor captação da irradiação. Fazendo-se necessário um profissional bem capacitado para calcular a inclinação que varia de acordo com latitude e o norte geográfico da terra (desvio azimutal). A intensidade solar varia com a inclinação dos painéis e posição geográfica dele na terra. Com isso, alguns lugares do mundo tem menos incidência de raios solares o que dificuldades de captação de energia. 3 METODOLOGIA 3.1 Métodos de pesquisa Para o desenvolvimento desse projeto foi realizado primeiramente uma pesquisa exploratória com o objetivo de obter um maior conhecimento sobre o assunto do tema e do sub-tema abordado. Posteriormente foi feita umapesquisa bibliográfica em revistas digitais, livros, artigo entre outros, que teve por finalidade coletar informações que foram utilizadas na análise de dados. Para desenvolver o problema proposto foi feita uma pesquisa descritiva semi estruturada permitindo assim retratar as informações do modo como elas se dispõem, e ao mesmo tempo fazer diversas modificações no projeto até a sua etapa final de entrega. O processo descritivo visa à identificação, registro e análise das características, fatores ou variáveis que se relacionam com o fenômeno ou processo. Esse tipo de pesquisa pode ser entendido como um estudo de caso onde, após a coleta de dados, é realizada uma análise das relações entre as variáveis para uma posterior determinação dos efeitos resultantes em uma empresa, sistema de produção ou produto. (Perovano, 2014) 3.2 Técnica de coleta de dados Para a realização desse trabalho foram utilizadas informações reais completas e sem modificações. Na técnica de coleta de dados devem ser seguidos os critérios técnicos rigorosos, que não comprometam a qualidade dos resultados, tais que as informações não podem ser incompletas, distorcidas e falsas de forma que se isso ocorra não terá validade científica.( Michel 2005). 3.3 Instrumentos de pesquisa Para a realização desse projeto além das pesquisas fora realizada uma entrevista semi estruturada com o Engenheiro Lucas Fernandes. Segundo Marconi e Lakatos (1999, p.94) Encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de um determinado assunto. 4 ANALISE DE DADOS 4.1 Informações dos entrevistados Foi entrevistada uma pessoa. Sendo esta: Entrevistado – Engenheiro Lucas Fernandes, supervisor de novos projetos da área de energia sustentável da Cemig – Funcionário da Cemig à 12 anos. 4.2 Analise da entrevista Para desenvolver a análise de dados desse trabalho foi realizado uma entrevista semi estruturada que esta contida no APÊNDICE A desse trabalho. 4.2.1 Entrevista Com base na entrevista feita ao engenheiro Lucas Fernandes foi possivel obter diversas informações quando a produção foto voltaica da Cemig. Tanto em usinas proprias da Cemig quanto em produtores residenciais. Os projetos de energia solar na Cemig começaram em 2006, quando ele ainda não trabalhava na parte de projetos da empresa. Porem, os investimentos mais concretos só começaram a ocorrer em 2008, em Sete Lagoas com o programa P&D da Cemig e a ANEEL (Agencia Nacional de Energia Eletrica) que contava com a criação de uma USF (Usina Solar Fotovoltaica). Este projeto tambem envolveu parceria com a SEBRA solares, a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e a FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de Minas Gerais). A capacidade máxima dessa primeira USF da Cemig é de 3,3 MWP (Mega-Watt-Pico), sendo necessario para isso raios solares intensos no horário do meio dia. Com o sucesso desse projeto, a Cemig tem expandido cada vez mais a utilização e no insentivo da energia foto voltaica. Sendo importante salientar que nos ultimos dois anos foram investidos mais de U$2 bilhões, em parceria com empresas nacionais e multinacionais, em pesquisas e projetos de energia solar. So para o ano de 2017, já é previsto que a Cemig em conjunto com outras empresas irá investir por volta de U$500milhões. Todos esses investimentos tornaram possivel projetar e iniciar a construção da USF de Pirapora que sera inalgurada em 2018, tendo uma capacidade de produção máxima de 240 megawatts. Sendo a maior produtora de energia solar da America Latina e tornando Minas Gerais o maior produtor desse tipo de energia. Além de Pirapora, outras cidades de Minas tem se destacado na produção de energia solar, como as cidades do triângulo mineiro, sobre tudo em Uberlandia, e as da região sul. E toda essa produção, de acordo com dados da Cemig fornecido pelo nosso entrevistado, é divididas para 5% industrias, 15% comércios e serviços, 75% residencias e 5% zona rural. Agora analisando sobre o ponto de vista dos consumidores, o usuario que possui um consumo medio de 220kWh mensais, com um investimento de R$12 mil, pode ter seu proprio sistema fotovoltaico. Já para uma empresa de consumo medio de 12,5 MWh mensais, logicamente o investimento e maior, em torno de R$1 milhão mais ou menos, mas consiguirá uma redução nas contas de energia em torno de 50% ao mes, pagando o investimento em 5 anos. Para ter esse sistema em sua residencia, o consumidor tem que fazer um pedido formal a Cemig, pelo site. Esse procedimento envolve o preenchimento de formulários que avaliarão e aprovarão a interligação do sistema na sua rede de transmissão. Após feita a etapa de instalação das celulas fotovoltaicas e sua conexão com a Cemig , o sistema passa a funcionar da segunte maneira: A anergia solar produzida e distribuida por toda a casa, sendo seu excedente do dia repassado para a rede da Cemig e gerando bônus para o consumidor. Esses bônus funcionam como incentivo aos usuarios do sistema, podendo ser descontados quando a sua produção não suprir suas necessidades. Por fim, para os proximos anos, na visao de Fernandes, as expectativas são boas. Hoje a Cemig tem 2330 ligações geradoras de energia fotovoltaica em sua rede de tansmissão, com potencial para nos próximos 5 anos chegar a 10 mil ligações. As importantes parcerias da Cemig com empresas como Alsol, do grupo Algar e o desenvolvimento de novas tecnologias voltadas a energia solar possibilitam esse pensamento positivo. O desenvolvimento de baterias que armazenarão energia para jogar na rede elétrica em horairios de pico e um desses exemplos de tecnologias. 4.3 Resultado a analise Apos a realização da pesquisa bibliografica e da entrevista contida nessa analise da dados foi possivel comparar informações para ter um maior compreendimento do assunto estudado. Foi visto que existem altos investimento em energia fotovoltaicas em grandes empresas de produção energetica e produção individual do pais “So para o ano de 2017, já é previsto que a Cemig em conjunto com outras empresas irá investir por volta de U$500milhões”(entrevistado) e o retorno do investimento inicial e bem vantajoso para as empresas de produção individual ”Já para uma empresa de consumo medio de 12,5 MWh mensais, logicamente o investimento e maior, em torno de R$1 milhão mais ou menos, mas consiguirá uma redução nas contas de energia em torno de 50% ao mes, pagando o investimento em 5 anos.”(entrevistado). No entanto, as residencias no geral , não tem visto grandes vantagens na produção fotovoltaica “Hoje a Cemig tem 2330 ligações geradoras de energia fotovoltaica em sua rede de tansmissão, com potencial para nos próximos 5 anos chegar a 10 mil ligações.”(entrevistado). Os motivos são o alto custo inicial “ com um investimento de R$12 mil, pode ter seu proprio sistema fotovoltaico.” e a demora no tempo de retorno “O tempo de retorno de investimento para sistemas instalados em médios e pequenos estabelecimento hoteleiros, por exemplo, só tera retorno daqui 9 anos”(LOPES, 2014) . Com isso, pode-se concluir que embora carregue muitas vantagens ecologicas consigo , a energia solar ainda tem que atender a algumas vantangens economicas para que seja mais viável. No caso de grandes empresas sua utilização e bastante interessante, porem para o morador de uma residencia sua utilização pode pesar muito no bolso. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho demonstrou como a energia solar deve funcionar em uma cidade com a finalidade de obter uma energia mais sustentável, desta maneira procurou a utilização da energia solar no Brasil e no mundo, visando mostrar como a energia fotovoltaica é pouco utilizada se compararmos com outros recursos energéticos. Pro outro lado identificou que houve um crescimento desse setor de energianos últimos anos, no entanto não foi suficiente para que se torne uma energia concorrente no setor de energias. Além da utilização, buscou mostrar como o painel fotovoltaico gera a energia elétrica, assim verificou que a energia é formada por fótons que em contato com o silício ou o material utilizado na placa, libera elétrons que percorrem o circuito gerando energia elétrica. Essa energia, entretanto é fluxo de uma energia contínua diferente da que se utiliza em residências, então essa energia é transformada em energia alternada por um inversor que é responsável por garantir a eficácia ideal para residências e indústrias utilitárias dessa fonte. Observou também que o campo da energia solar houve crescimento, notoriamente causado pelo avanço de células fotovoltaicas, essas vêm se desenvolvendo cada vez mais, com maior rendimento e custo cada vez menor. Foram identificadas algumas desvantagens que colocam a energia solar em segundo plano, como o fato de ser uma energia inicialmente desfavorável ao investimento, e de proporcionar um retorno tardio, o que o faz se tornar pouco competitivo, além de existir fatores externos que o deixa limitado como a inclinação das placas, a incidência de luz no local e o clima da região. Contudo, essa energia possui seus pontos positivos, e algumas vantagens devem ser colocadas, como o atrativo de ser uma energia sustentável capaz de produzir sem poluir ou causar danos ao ambiente, possuir poucas manutenções não exigindo gastos futuros, e ser convencionalmente melhor para regiões isoladas como o caso de regiões desérticas e zonas rurais. A fim de compreender melhor o funcionamento da energia solar em uma cidade, foi elaborado um projeto de uma planta que demonstra a utilização da energia elétrica em uma cidade, este projeto facilitou o entendimento do processo da geração a utilização da energia. Desta maneira, obteve um conhecimento maior sobre essa fonte sustentável de energia. REFERÊNCIAS REN21. Renewables 2015 - Global Status Report, 2015. SOLARPOWER EUROPE. Global Market Outlook 2015 -2019, 2015. SOLARPOWER EUROPE. Materials Availability: Sustainability of Photovoltaic Systems. Disponível em: <http://www.solarpowereurope.org/index.php? eID=tx_nawsecuredl&u=0&g=0&t=1458684192&hash=5faa0936166dd2f7b8d742d0 c1660187efa2b138&file=fileadmin/user_upload/documents/Policy_Papers/Fact_She ets/SPE_Fact_sheet_on_Materials_Availability_1.pdf> . Acesso em: 21 mar. 2016. TOLMASQUIM, M. T. Fontes Renováveis de Energia no Brasil. [s.l.] Editora Interciência, 2003. BRAGA, R. P. Energia Solar Fotovoltaica: Fundamentos e Aplicações. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro – RJ. 2008. TIRAPELLE Guilherme Alfredo Hobmeir, MURA Laís Botassari, FRAZÃO lucas. Análise da viabilidade técnica de painéis solares fotovoltaicos conectados à rede, com backup de energia, instalados em postos de combustíveis. 2013. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Industrial Elétrica / Eletrotécnica) Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2013. DIENSTMANN, Gustavo. Energia Solar – Uma comparação de tecnologias 2009 Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Elétrica) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009. GOMES, João Paulo Ramos. Avaliação dos Impactos da Integração da Usina Fotovoltaica do Mineirão à Rede Elétrica Frente a Afundamentos de Tensão, 2015. Dissertação de Mestrado em Engenharia Elétrica focado em Engenharia de Potencia. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2015 LOPES, Mariana Padilha Campos. Avaliação do potencial de inserção da energia solar fotovoltaica no setor hoteleiro de armação de búzios -RJ , 2014. Dissertação de Mestrado em Planejamento Energetico. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014. BARBOSE, G.; DARGHOUTH, N.; WEAVER, S. & WISER, R. Tracking the Sun VI. Anhistorical summary of the installed price of photovoltaics in the United States from 1998 to 2012. Lawrence Berkeley National Laboratory, 2013. LEOTE, R. J. D. Eletrificação de serviços primários em povoados remotos africanos recorrendo a sistemas solares fotovoltaicos (PV). Tese de Mestrado. Universidade Nova de Lisboa. Lisboa, 2009. ABREU, Y. V. et al. Energia, Economia e Rotas Tecnológicas – Textos Selecionados. Palmas – TO. 2010. PRADO JÚNIOR, F. A. A. Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos. Rio de Janeiro, 1ª Edição, Editora Ediouro,2004. http://www.solarpowereurope.org/index.php http://www.solarpowereurope.org/index.php SHAYANI, R. A. Medição do rendimento global de um sistema fotovoltaico isolado utilizando módulos de 32 células. Universidade Nacional de Brasília. Brasília – DF. 2006. JANNUZZI, G. de M. Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede Elétrica no Brasil: Panorama da Atual Legislação. International Energy Initiative. Relatório final. 2009. PEREIRA, E. B. et al. Atlas Brasileiro de Energia Solar. 1ª ed. São José dos Campos - SP: INPE, 2006. RÜTHER, R. Edifícios Solares Fotovoltaicos: o potencial da geração solar fotovoltaica integrada a edificações urbanas e interligada à rede elétrica pública no Brasil. Florianópolis – SC, 1ª edição. Editora UFSC, 2004. Tolmasquim, Mauricio Tiomno. Energia Renovável: Hidráulica, Biomassa, Eólica, Solar, Oceânica / Mauricio Tiomno Tolmasquim (coord.). – EPE(Empresa de Pesquisas Energeticas): Rio de Janeiro, 2016 FARRET, F. A. Aproveitamento de pequenas fontes de energia elétrica. 2 ed. Santa Maria, RS, Brasil, 2010. BRASIL. Estudo e propostas de utilização de geração fotovoltaica conectada à rede, em particular em edificações urbanas. Relatório do Grupo de Trabalho de Geração Distribuída com Sistemas Fotovoltaicos – GT-GDSF, Ministério de Minas e Energia, Brasília, 2009. Portal Energia. Qual o tempo de vida útil real dos painéis solares fotovoltaicos, 2015 Disponivel em: <https://www.portal-energia.com/qual-o-tempo-de-vida-util-real-de- um-painel-solar/> Acesso em: 06 de outubro de 2017. MARTIN II, J. Monocrystalline vs Polycrystalline Solar Panels: Busting Myths. Solar Choice, 2012. Disponível em: <http://www.solarchoice.net.au/blog/monocryst alline-vs-polycrystalline-solar-panelsbusting-myths>. Acesso em: 09 de março de 2013. TIRADENTES, A. A. R. Uso da Energia Solar para Geração de Eletricidade e para Aquecimento de Água. Universidade Federal de Lavras. Lavras – MG. 2007. PEROVANO, Dalton Gean. Manual de Metodologia Cientifica – Para a Segurança Publica e Defesa Social. 1a Edição. Curitiba: Jurua, 2014. MICHEL, Maria Helena Michel. Metodologia e pesquisa científica em ciências sociais: um guia prático para acompanhamento da disciplina e elaboração de trabalhos monográficos. São Paulo: Atlas, 2005. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. http://www.solarchoice.net.au/blog/monocryst http://www.solarchoice.net.au/blog/monocryst http://www.portal-energia.com/qual-o-tempo-de-vida-util-real-de- APÊNDICE A – Roteiro de entrevista 1) Bom dia, poderia se apresentar por favor, ( nome e função dentro da empresa). 2) Desde quando a Cemig começou a investir na energia fotovoltaicos em MG? 3) Qual investimento em 2017 da Cemig em energia fotovoltaica em MG? 4) Qual região de MG, tem usado mais a energia fotovoltaicos? Tem alguma cidade especificamente ? 5) Qual percentual/quantidade de residências, indústrias e comércios utilizam energia fotovoltaicos em MG atualmente? 6) Qual custo implantação da energia fotovoltaicos em residências, indústrias e comércios em MG? 7) Qual custo para consumidor final para implantação da energia fotovoltaicos em sua residência? 8) Como consumidor interliga energia fotovoltaicos produzida em sua residência com energia da rede de transmissão da Cemig? 9) A Cemig tem algum incentivo para consumidor instalar energia fotovoltaicos em sua residência? 10) Quais as expectativas e potencial de crescimentoda energia fotovoltaicos em MG? JANNUZZI, G. de M. Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede Elétrica no Brasil: Panorama da Atual Legislação. International Energy Initiative. Relatório final. 2009.
Compartilhar