Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Teoria do Orbital Molecular (TOM) - As teorias de Lewis, VSPER e TLV não explicam tudo como o aspecto eletrônico, por quê, por exemplo, O2 é paramagnético, como algumas moléculas podem existir/serem estáveis. - TOM é a teoria mais moderna e usada para aspectos qualitativos e quantitativos. - Combinação linear de orbitais atômicos (CLOA) dos átomos que formam a ligação. Isso gerará a formação de orbitais moleculares Combinação Linear dos Orbitais Atômicos s Teremos combinação matemática das funções de onda dos átomos que farão a ligação química, gerando orbitais moleculares da molécula. - Existem duas possibilidades: · Interferência Construtiva: soma na região de sobreposição das funções de onda quando forma a ligação química. A densidade eletrônica na região de sobreposição aumenta devido a soma das funções. O orbital molecular gerado pela interferência construtiva das funções de onda é denominado orbital molecular ligante. · Interferência Destrutiva: subtração na função de onda. Pelo fato de termos uma sobreposição e termos uma subtração na região de sobreposição, será criado um nó no orbital molecular resultante (esse chamado de orbital molecular anti-ligante). Diagrama de Energia para os Orbitais Moleculares S - OM ligante sigma tem uma energia menor que orbitais atômicos. É mais favorável para acomodar elétrons; OM anti-ligante tem energia mais elevada que dos átomos que geraram a molécula. - Ordem de Ligação (OL): Nº de pares de elétrons entre átomos Exemplos: OBS: existem duas explicações na imagem justificando a formação do íon. - Quanto maior OL, maior a energia de ligação e menor o comprimento da ligação. - Quando OL = zero significa que a molécula não existe, pois não ocorre a ligação química. - A quantidade de energia de estabilização do par de elétrons no orbital molecular ligante em relação aos átomos irei perder na posição antiligante. Não é inteligente para os átomos fazer ligação. Orbitais Homo – Lumo Homo: Highest Occupied Molecular Orbital (orbital molecular ocupado de maior energia); Lumo: Lowest Unoccupied Molecular Orbital (orbital molecular desocupado de menor energia) Combinação Linear dos Orbitais Atômicos p - Também teremos interferência construtiva e interferência destrutiva, assim como nos orbitais atômicos s. - Interferência construtiva: ocorre a sobreposição acima e abaixo do plano somando os orbitais. Teremos aumentando a densidade eletrônica nos dois planos. - Interferência destrutiva: subtração das funções de onda acima e abaixo do plano. Diagrama de Energia para os Orbitais Moleculares P O primeiro átomo que vai ter elétrons p será Boro, depois carbono e nitrogênio. Assim, o diagrama para esses três átomos será: A partir do oxigênio, será: A sequência de energia muda dos orbitais mudam. Isso ocorre devido ao processo denominado Mixing s-p. Tenho uma mistura dos orbitais sigma 2s e sigma 2p. Atenção! - A ordem de energia dos orbitais anti-ligantes sigma e pi não se altera nos casos de Mixing s-p. Exemplos: A molécula pode até existir, mas seria estável, pois é formada por duas ligações pi; ademais, os carbonos não estão completando os seus octetos. - A presença de dois elétrons nos orbitais anti-ligantes cancela em um orbital ligante. Ou seja, o pi*y e pi*z cancela piy ou piz. Moléculas Diatômicas Heteronucleadas - Átomos diferentes. Antes, tínhamos vistos apenas mononucleadas. - Devemos considerar agora a eletronegatividade dos átomos. - Os orbitais terão energias diferentes. Os átomos que apresentam maior eletronegatividade irão apresentar orbitais com menores energias. Orbitais s - O comprimento de ligação é diferente por causa da sobreposição do orbital do LiH é menos acentuada que no H2. Caráter Iônico Orbitais p Heteronucleares com combinação de orbitais s e p - Flúor é bem mais eletronegativo que o hidrogênio; o orbital 1s do hidrogênio será mais energético que qualquer orbital do flúor.
Compartilhar