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Geotecnia I – SLIDES 04 Capítulo 3 Compactação dos Solos Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Introdução Solo como material de construção ou de fundação 2 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Introdução O que é compactação? Processo de “densificação” do solo no qual se promove a aproximação de suas partículas Objetivos da compactação Conferir “homogeneidade” ao material Aumentar a resistência Diminuir a compressibilidade, a permeabilidade e a absorção de água Propiciar estabilidade ao longo do tempo 3 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Introdução Proctor (1933) Relacionou energia de compactação, massa específica e umidade Quando se compacta com umidade baixa, o atrito entre as partículas é muito alto e não se consegue uma significativa redução dos vazios Para umidades mais elevadas, a água já provoca um certo efeito de lubrificação entre as partículas, que deslizam entre si, acomodando-se num arranjo mais compacto A partir de certa umidade, não se consegue mais expulsar água dos vazios (bolhas de ar oclusas) 4 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Introdução Proctor (1933) Durante a compactação a massa de sólidos e o teor de umidade são constantes O que varia é o índice de vazios! Assim, para uma energia aplicada e uma umidade específica, existe um valor máximo de densidade seca: Densidade seca máxima! Esse teor de umidade é chamado de “umidade ótima” 5 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Introdução Curva de Compactação 6 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 7 Curvas de compactação e curvas de saturação wS S sw ws d SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Curvas de compactação para solos diferentes 8 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Curvas de compactação para solos diferentes 9 Solo Umidade ótima (%) Densidade seca max. (g/cm³) - média Areia 7 a 12 2,0 Silte 18 a 25 1,6 Argila 30 a 40 1,3 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Ensaio de compactação (NBR 7182) Ensaio de Proctor Normal: Consiste em compactar uma amostra dentro de um recipiente cilíndrico, na forma: 3 camadas; 26 golpes por camada; peso do soquete = 2,5 kgf altura de queda = 30,5 cm Cilindro padrão = 10 cm de diâmetro, altura de 12,73 cm, volume de 1.000 cm³ 10 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Ensaio de compactação (NBR 7182) 11 30,5 cm SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Ensaio de compactação (NBR 7182) 12 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Ensaio de compactação (NBR 7182) Ensaio de Proctor Normal: O ensaio é feito para 4 ou 5 amostras, pelo menos: 2 abaixo e 2 acima da wot e 1 próxima à wot Argilas: wot tende a quase o valor de LP Elabora-se a curva de compactação Reta no ramo seco Reta no ramo úmido Concordância por meio de uma parábola 13 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Ensaio de compactação (NBR 7182) Cálculo da Energia em laboratório 14 V nNhP E E = energia de compactação específica (trabalho por unidade de volume) P = peso do soquete (N) h = altura de queda do soquete (m) N = número de golpes por camada n = número de camadas V = volume do cilindro (m³) Qual o valor da Energia no ensaio de Proctor com energia normal? SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Ensaio de compactação (NBR 7182) Ensaio de Proctor Normal – cilindro grande: 5 camadas 12 golpes por camada peso do soquete = 4,5 kgf altura de queda = 46 cm Cilindro grande = volume de 2.085 cm³ 15 Qual o valor da Energia no ensaio de Proctor com energia normal e cilindro grande? SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Ensaio de compactação (NBR 7182) Ensaio de Proctor – Energia Intermediária: 5 camadas 26 golpes por camada peso do soquete = 4,5 kgf altura de queda = 45 cm Cilindro grande = volume de 2.085 cm³ E ≈ 12,63 kgf.cm/cm³ 16 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Ensaio de compactação (NBR 7182) Ensaio de Proctor – Energia Modificada: 5 camadas 55 golpes por camada; peso do soquete = 4,5 kgf altura de queda = 45 cm Cilindro grande = volume de 2.085 cm³ E ≈ 26,71 kgf.cm/cm³ 17 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Influência da Energia de Compactação 18 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Estrutura do solo compactado 19 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Compactação no campo 20 Esquema de compactação por camadas; caminhão basculante, trator de esteiras e rolo de compactação SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Compactação no campo 21 Caminhões de transporte SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Compactação no campo 22 Motoniveladoras SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Compactação no campo 23 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Compactação no campo Compactadores: Compressão (rolo compactador / “pé de carneiro”) Solos argilosos Vibração (rolo vibratório) Solos granulares Impacto (“sapo”) Áreas pequenas ou próximo à estruturas 24 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Compactação no campo 25 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Compactação no campo 26 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Compactação no campo 27 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Compactação no campo 28 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Compactação no campo 29 Compactadores manuais SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Controle de compactação É feito medindo-se a umidade e o peso específico da cada camada compactada 30 Umidade e desvio de umidade (Δw): Aparelho Speedy Água + carbureto de cálcio em um recipiente fechado: liberação de gás Pressão de gás é medida e relacionada à umidade Método da Frigideira Método expedito do álcool ótimacampo www SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Controle de compactação Peso específico Cilindro de Hilf Solos argilosos Frasco de areia A diferença de peso, antes e depois do enchimento do furo observada no frasco de areia, dividido pelo peso específico da areia, fornece o volume V procurado31 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Controle de compactação Grau de Compactação (GC) 32 %100 , , olaboratórid campod GC Normalmente especifica-se o grau de compactação desejado para um aterro. Ex.: 95%, 98%, 100%. Para solos granulares, também é muito empregada a compacidade relativa para o controle do nível de compactação (CR > 70%) SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Comportamento de solos compactados 33 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Comportamento de solos compactados 34 Teor de Umidade (% P e s o E s p e c if ic o S e c o ( k N /m 3 ) P e rm e a b ili d a d e ( m /s e c ) S = 1 0 0 % Teor de Umidade (% P e s o E s p e c if ic o S e c o ( k N /m 3 ) P e rm e a b ili d a d e ( m /s e c ) S = 1 0 0 % Fonte: Assis et. al. (2003) SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Ensaio de CBR Denominado “Índice de Suporte Califórnia – ISC ou “California Bearing Ratio – CBR” O ensaio é muito utilizado para o dimensionamento de pavimentos Sequência do ensaio: Determinação do γd,máx e wot pelo ensaio de compactação; Compactar uma amostra na umidade ótima; Deixar a(s) amostra(s) imersas em água por 4 dias e medir sua expansão; Romper as amostras em prensas, determinando-se o ISC ou CBR. 35 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Ensaio de CBR O índice CBR é medido a partir da penetração de um pistão, sob velocidade controlada, na amostra recém retirada do tanque de imersão; Este pistão está ligado a um anel dinamométrico que registra a tensão necessária à cravação; São feitas leituras periódicas; Os valores medidos são comparados com índices padrões e expressos em porcentagem. 36 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Ensaio de CBR O CBR é o maior valor dentre os cálculos a seguir: 37 %100 kgf/cm² 70 )(0,1" leitura Pressão CBR %100 kgf/cm² 051 )(0,2" leitura Pressão CBR Obs.: 1) leitura (0,1”) = pressão correspondente a uma penetração de 0,1 polegada = 2,54mm. 2) as pressões padrões foram obtidas com uma brita da Califórnia. SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Ensaio de CBR 38 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Ensaio de CBR 39 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 40 SLIDES 04 – Capítulo 3 – Compactação dos Solos GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Aplicações em Pavimentos Especificações (DNIT, 2006) 41
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