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Glândulas Adrenais INTRODUÇÃO → Duas glândulas que ficam acima dos rins, podendo ser chamadas também de suprarrenais → Possui porções medular e cortical Medular: estimulada pelo SNS e produz adrenalina e noradrenalina (precursora da adrenalina) Córtex → Estimulado pelo ACTH da hipófise e produz glicocorticoides, mineralocorticoides e hormônios sexuais Zona glomerular: secreta mineralocorticoides (balanço hidroeletrolítico, principal aldosterona) Fasciculada e reticular: secretam glicocorticoides (regulação metabólica, principal cortisol) e esteroides sexuais Controle pelo eixo H-H-A (hipotálamo-hipófise-adrenal) → Hipotálamo: CRH → Hipófise: ACTH → Adrenais: cortisol GLICOCORTICOIDES → Cortisol, cortisona e corticosterona (hiperglicemiantes) → Promovem o catabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas → São secretados, também, em situações de estresse = aumento do cortisol (feedback positivo) → Possuem 90 a 97% de suas moléculas ligadas a proteínas séricas para que sejam liberados gradativamente durante todo o dia em cortisona → Pode ser usado como medicamento, mas deve-se ter cuidado em pacientes com distúrbios endócrinos devido a seu efeito hiperglicemiante → Sua secreção é controlada por feedback negativo → Ciclo circadiano Síntese dos glicocorticoides → Captação das LDL ou síntese de colesterol na própria glândula → Colesterol: precursor mais importante para a síntese de hormônios esteroides → Primeira etapa: formação da pregnenolona → Síntese em baixa concentração de andrógenos e estrógenos → Circulação sanguínea: transcortina (75%), albumina (15%), livre no plasma (10%). Metabolismo dos glicocorticoides → Formação de conjugados → Meia-vida do cortisol: 60 minutos → Fígado: metabolização e hidrossolubilização → Rins: excreção Ações dos glicocorticoides → Controle do metabolismo, estímulo a gliconeogênese hepática → Os glicocorticoides inibem a captação de glicose e o metabolismo nos tecidos periféricos, particularmente as células adiposas, chamado de efeito antiinsulínico → Inibição da síntese proteica (diminuição anabolismo) nos tecidos (catabolismo aumentado) → Excesso de glicocorticoides pode levar a desgaste muscular e fraqueza óssea (maior excreção de cálcio) → Supressão da resposta inflamatória: prevenção da dilatação capilar, migração de leucócitos, deposição de fibrina e síntese de tecido conjuntivo → A modulação da resposta inflamatória ajuda a manter a funcionalidade do tecido inflamado após o término do processo → Inibem a síntese de mediadores inflamatórios resultantes do metabolismo do ácido araquidônico → Inibição de reações alérgicas: degranulação de mastócitos Hiperadrenocorticismo → Causas: alteração na hipófise, iatrogenia, e elevada produção de glicocorticoides pelo córtex adrenal → Tratamento: mitotano → Sinais clínicos: polidipsia, poliúria, polifagia, aumento abdominal, fraqueza muscular, infecções do trato urinário. → Consequências: alopecia, pele delgada, flebostasias, comedões, fragilidade cutânea, demodicose secundária, hiperglicemia, aumento na atividade de fosfatase alcalina e ALT (TGP) → Outras interferências: diminuição de T4total e T3total (eutireoideo doente), menor resposta dos tireotrofos por aumento na população de adrenocorticotrofos → Antagonista à insulina: diabetes melittus Hipoadrenocorticismo → Baixa produção que pode levar a atrofia da glândula → Causas: iatrogênica causada por prescrição de fármacos que realizam o feedback e pode levar a atrofia da glândula → Consequências: aumento da secreção de ADH, acidose metabólica → Etiologia: doenças autoimunes (autoanticorpos contra as adrenais) → Doença de Addison → Sinais clínicos: fraqueza, letargia, vômito, diarreia MINERALOCORTICOIDES Aldosterona → Aumenta a reabsorção renal de sódio e a secreção de potássio (excretado na urina) → Aumento da aldosterona pode gerar: 1. Aumento do volume de líquido extracelular e pressão arterial 2. Intensa perda de potássio na urina (hipocalemia) 3. Secreção aumentada de íons de hidrogênio, levando a alcalose do organismo → A diminuição da aldosterona causa o oposto de tudo que foi dito Catecolaminas → A medula adrenal tem liberação constante de catecolaminas, que pode aumentar em função de situações de estresse agudo → As células da medula adrenal são equivalentes às células pós- ganglionares do SNAs Adrenalina → Adrenalina mais potente e secretada em maior concentração que noradrenalina, salvo em baleias e galinhas → Aumenta a frequência de contrações cardíacas, contractilidade cardíaca, vasoconstrição → Hiperglicemiante → “Fuga ou luta”, ativação da adrenal em situações de estresse agudo Noradrenalina → Efeito vasoconstritora para aumentar a pressão arterial Dopamina → Regula algumas emoções e é capaz de aliviar a dor Síntese das catecolaminas → A partir do aminoácido tirosina → Células cromafins → O cortisol é importante para a atividade da enzima que converte noradrenalina a adrenalina Ações das catecolaminas → Inibição da secreção de insulina: receptores α e estímulo a liberação de glucagon → Lipólise (potencializada pelos glicocorticoides) → Aumento na frequência e força de contração cardíaca → Relaxamento do músculo liso brônquico → Relaxamento do músculo liso gastrointestinal Fatores que estimulam a secreção de catecolaminas → Hipoglicemia e condições que produzem estresse → Adaptação ao frio → Fibras pré-ganglionares ao se ligarem às células secretoras pós-ganglionares HORMÔNIOS SEXUAIS → São produzidos em pequenas quantidades pelas adrenais, a maior parte é produzida pelas gônadas
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