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PTS OPERADOR PONTE ROLANTE 2021-1

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PROCEDIMENTO DE TRABALHOS E SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE PONTES ROLANTES
	OBJETIVO E APLICAÇÃO
	DADOS TÉCNICOS DO EQUIPAMENTO
3. EPI’S OBRIGATÓRIOS
	RECURSOS NECESSÁRIOS
	RESPONSABILIDADES
	RISCOS DA ATIVIDADE
	ANÁLISE INICIAL DO EQUIPAMENTO
	PREPARAÇÃO PARA INÍCIO DO PROCESSO
	HIGIENIZAÇÃO
	NORMAS DE SEGURANÇA
	PROIBIÇÕES
	HISTÓRICO DE REVISÕES
	ANEXOS
	OBJETIVO E APLICAÇÃO
Este documento tem por objetivo padronizar procedimentos de trabalho e segurança específicos, de modo detalhado de cada tarefa, passo a passo a respeito à execução de trabalhos nas pontes rolantes na produção e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas fundamentais no ambiente de trabalho. As instruções de trabalho aqui contidas garantem aos colaboradores que as suas tarefas sejam executadas com saúde, segurança e qualidade.
Portanto este documento aplica-se ao Setor de Produção, mais precisamente aos operadores de pontes rolantes que operam na linha de produção.
	DADOS TÉCNICOS DO EQUIPAMENTO
- PONTES ROLANTES VÃO 20 METROS CAPACIDADE DE CARGA 5 TONELADAS
Chapa laminada – ASTM A-572 grau 50;
Chapa CIVIL – 300;
Perfilados Dobrado – CIVIL – 300;
Ligações realizadas com soldas (Eletrodo AWS e E70XX).
	EPI’s OBRIGATÓRIOS
Os equipamentos de proteção individuais obrigatórios são:
	Capacete de Segurança;
	Botina de segurança biqueira de aço;
	Protetor Auditivo plug;
	Luvas raspa;
	Luvas nitrílicas;
	Luvas pigmentadas algodão.
	RECURSOS NECESSÁRIOS
	Ponte rolante;
	Balancins;
	Cinta de cargas;
	Cabo de aço;
	RESPONSABILIDADES
	Seguir as normas e políticas da organização;
	Usar todos o EPI’S de forma correta;
	Operar a máquina de forma correta e seguindo as orientações contidas no manual;
	Transportas as cargas seguindo corretamente as normas de segurança;
	Manter o seu ambiente de trabalho organizado e limpo;
	No final de cada período de trabalho estacionar a ponte rolante no lugar adequado e o controle remoto no espaço destinado a ele;
	RISCOS DA ATIVIDADE
Ao início de cada turno de trabalho ou após nova preparação da máquina ou equipamento, o encarregado deve efetuar inspeções rotineiras das condições de operacionalidade e segurança e, se constatadas anormalidades que afetam a segurança, as atividades devem ser interrompidas, com a comunicação ao superior hierárquico.
	Riscos Físicos: Ruído contínuo ou intermitente durante as atividades dentro do setor da produção;
			 Temperaturas inadequadas;
	Riscos Químicos: Óleos e graxas
	Riscos Biológicos: Não detectado
	Riscos Ergonômicos: Levantamento manual de cargas, postura de pé por longos períodos;
	Riscos Acidentes: Queda de mesmo nível; Batida contra; queda de materiais; contato materiais contantes.
	
Não sendo qualificados como nocivos capazes de causar danos a integridade física do trabalhador, sendo considerada como salubre e não periculoso.
	ANÁLISE INICIAL DO EQUIPAMENTO:
	Fazer o check-list de verificação do equipamento conforme informado pela Segurança do trabalho de acordo com o manual da máquina;
COMPONENTES DE UMA PONTE ROLANTE 
Viga da ponte
É a estrutura principal da ponte, onde se realiza o movimento de translação do carro, sendo que esta é quem percorre todo o vão de trabalho sobre o qual estão os trilhos. As pontes podem ser univiga, quando há apenas uma viga pela qual corre o trole, ou duplaviga, quando o trole corre sobre duas vigas dispostas paralelamente. 
A viga é a estrutura onde se concentra a maior solicitação de carga, pois é nela que o carro trole está fixado. Em geral, a viga principal é construída em Viga I, mas também pode ser construída em chapas soldadas, formando uma caixa fechada, ou mesmo por treliças no caso de grandes vãos. 
Cabeceiras/Caminhão final
 As cabeceiras estão localizadas nas extremidades da ponte, onde a viga principal está fixada. Nas cabeceiras estão as rodas e o sistema de acionamento para realizar o movimento de translação da ponte rolante, que é feito por meio de motores elétricos acoplados a caixas de engrenagens. As rodas se movem sobre os trilhos que compõem o caminho de rolamento da ponte. 
Carro ou Trole:
Também chamado de Carro Trole este componente se movimenta sobre a viga principal, ou vigas no caso de uma ponte rolante biviga. No carro estão contidos o os mecanismos de elevação da carga ou a talha. Desta forma, o carro é responsável pelo movimento transversal e vertical da ponte rolante10. Quando as pontes são do tipo Univiga, o trole corre pendurado à ponte. Já quando a ponte é do tipo biviga, o trole corre por cima da ponte, apoiado sobre ela. 
Conjunto Talha/guincho 
Este dispositivo é acoplado ao carro da ponte rolante sendo responsável por elevar a carga. É constituído basicamente por uma estrutura de fixação, um motor elétrico com sistema de freio, um tambor para recolher o cabo de aço e o cabo de aço. Usualmente utiliza-se um gancho na extremidade do cabo de aço para facilitar a fixação da carga13. Vale ressaltar que este guincho deve sempre conter uma trava de segurança e que o posicionamento das amarras da carga precisa estar sempre centralizado. 
Freios do guincho
Cada unidade do guincho de um guindaste deverá ser equipada com pelo menos um freio automático, referido como freio de retenção, aplicado diretamente ao eixo do motor ou alguma parte no conjunto de engrenagem que fica acoplado ao motor. Cada guincho deverá ser equipado com um sistema de freios para evitar excesso de velocidade, além do freio de retenção.
Os freios de retenção devem ter capacidade no mínimo igual ou superior à capacidade de carga do guincho e devem ser aplicados automaticamente quando na ausência de energia. Além disso, os freios devem conter meios de ajustes para compensar o desgaste natural e devem receber manutenções periódicas. 
Botoeiras
Acionamento através de Botoeira pendente móvel independente da carga, interligada ao quadro de comando elétrico, o qual aciona os motores simultaneamente, Sirene intermitente a qual avisa quando o equipamento está em uso. A operação das botoeiras exige do operador uma capacidade/treinamento de coordenação motora, para que possa comandar devidamente a ponte. Em geral, as botoeiras possuam sensibilidade à pressão, sendo que um aperto mais fraco nos botões resulta em uma velocidade menor dos motores, e um aperto mais forte/fundo nos botões faz com que os motores respondam com sua velocidade máxima. É muito importante também que as botoeiras contenham um botão específico para parada de emergência e para acionamento da sirene da ponte. 
Para-choques 
Os quatro cantos da ponte são dotados de para-choques molas, borrachas, madeira, que são equipamentos de segurança para proteger as extremidades dos edifícios ou outras pontes que estejam nas mesmas vigas de rolantes. Esses parachoques não devem ser usados para parar a ponte, e sim como segurança. Além dos para-choques das pontes, as vigas de rolamento também contêm um para-choque que deve ser dimensionado a receber o impacto gerado pela ponte, em caso de acidente. 
Quadro Elétrico da ponte 
É o quadro de energia que fica acoplado e montado na própria ponte de rolamento. Contém todos os barramentos, disjuntores e dispositivos de proteção da parte elétrica da ponte. Possui esquema elétrico próprio, podendo ser variável para cada modelo. 
DISPOSITIVOS DE MOVIMENTAÇÃO E ACESSÓRIO
Para movimentar cargas com meios de elevação são utilizados lingas e dispositivos de movimentação. As Lingas são, por exemplo: cabos, correntes, cintas e laços sintéticos. Por meio delas é que fazemos o acoplamento da carga ao meio de elevação. Dispositivos de movimentação são aqueles que fazem um acoplamento direto ou mesmo através de uma Linga à carga. São considerados dispositivos de movimentação: ganchos e garras especiais, suportes para eletroímãs, travessões, etc. A escolha da Linga deveria ser feita pela engenharia de produção ou pelo planejamento,mas na maioria das vezes, quem tem de escolher é o próprio movimentador. 
LINGAS 
As lingas são dispositivos feitos de cabo de fibra, de arame ou de correntes, com laços e sapatilhas que servem para fazer a ligação da carga com o aparelho de guindar que irá sustentar as cargas nas manobras de içamento. Assim, a carga que é içada pelo guindaste ou pau de carga é chamada de lingada. 
CINTAS 
As cintas são fabricadas a partir de fibras sintéticas e possui uma ótima capacidade de carga, se analisarmos seu peso. São bastante empregadas quando não existem cantos vivos e o material a ser içado não pode sofrer riscos ou amassamentos. Para serem reconhecidas, as cintas de poliéster devem ter uma etiqueta azul. Por terem boa elasticidade, resistência à luz, ao calor e aos ácidos solventes, as cintas de poliéster são as mais utilizadas no trabalho portuário. Entretanto, sua fragilidade se manifesta quando em contato com produtos básicos, motivo pelo qual deve ser evitado o seu contato com sabões. As cintas de poliamida têm a etiqueta de cor verde e são resistentes às bases. Sua desvantagem é que absorvem muita umidade, fato que provoca uma redução na sua capacidade de carga. Cintas de movimentação de polipropileno, de etiqueta marrom, têm uma baixa capacidade de carga e são pouco flexíveis, sendo empregadas em alguns casos por sua resistência química. Quando utilizadas em terminais metálicos, estes devem ser construídos de tal forma que seja possível se passar um pelo outro, a fim de fazer uma laçada. 
Formas de Levantamento As cintas elevam e movimentam sua carga em qualquer uma das quatro formas diferentes de levantamento ilustrado. Algumas cintas são especificamente designadas para serem utilizadas em somente um tipo de levantamento. Para reduzir atritos e evitar cortes nas cintas, são utilizados revestimentos de materiais sintéticos resistentes a elas ajustáveis, em especial os poliuretanos. 
CABOS DE AÇO 
O cabo de aço em si é um conjunto de pernas dispostas em forma de hélice, podendo ou não ter um centro ou alma de material metálico ou de fibra, constituindo-se em um elemento flexível de transmissão de força. A classificação de um cabo de aço é feita, geralmente, por um número que indica a quantidade de pernas que compõem o cabo, outro que indica o número de arames existentes em cada perna e de letras que informam o tipo de alma. 
Tipos de cabos de aço:
a) WARRINGTON - Pernas do cabo construídas com duas bitolas de arames; bastante flexível e menos resistente ao desgaste, pois os arames mais finos 
b) SEALE - Pernas do cabo construídas com três bitolas de arame, sendo o cabo menos flexível da série, porém mais resistente ao desgaste à abrasão. 
c) FILLER - Pernas do cabo construídas com vinte e cinco arames (seis de enchimento) apresentando boa flexibilidade.
d) COMUM - As pernas do cabo são construídas por um só tipo de arame. É um termo intermediário entre a flexibilidade e resistência ao desgaste, dos outros tipos acima. 
TRAVESSÕES DE CARGA (BALANCIM)
São utilizados vários aparelhos auxiliares para fazer a ligação da carga ao gancho do equipamento de guindar. Entre estes os mais utilizados são os balancins ou travessões e o quadro posicionador utilizado na movimentação de contêineres. Os travessões ou balancins são bastante utilizados nas operações de movimentação de carga, por evitarem a formação de ângulos indesejáveis nos terminais ou pernas das lingas. Eles permitem também diminuir o comprimento da linga e, consequentemente, a altura do guindaste. 
O peso bruto desses aparelhos é seu único inconveniente, já que se soma ao peso da carga no momento do içamento, o que, por vezes, limitando a capacidade de carga do aparelho de guindar 
Alguns cuidados importantes quando do uso de travessões devem ser considerados e pesados pelo operado. Se utilizarmos Travessões e a carga não for alinhada em seu centro a carga pende e pode escorregar e cair. 
Movimentação com angulação invertida, as lingas podem escorregar por baixo da carga. 
Quando existem dois pontos de fixação superior para segurar uma carga, essas devem ser colocadas de forma que não corram o risco de escorregar e liberar a carga no acidentalmente.
Em Travessões com dois pontos de fixação superior, se a carga é alocada mais para um lado, esta carga só será suportada em uma das fixações superiores do Travessão. Se carga está no centro, as duas fixações superiores estão igualmente carregadas. 
Aplicações e Restrições ao uso de cabos, cintas e correntes 
O operador deve ter ciência de em que caso pode ou não utilizar determinado suporte de carga para a movimentação que desenvolverá. Por tanto, foi elaborado uma lista simplificada das aplicações e restrições do uso de tais elementos. 
Aplicações 
a) Cabos de Aço: para cargas com superfície lisa, oleosa ou escorregadia, assim como laços de cabo de aço com ganchos para aplicação nos olhais da carga. 
b) Correntes: para materiais em altas temperaturas e cargas que não tenham chapas ou perfis. Lingas de corrente com gancho podem ser acoplados aos olhais da carga. 
c) Cintas e Laços Sintéticos: para cargas com superfícies extremamente escorregadias ou sensíveis, como por exemplo, cilindros de calandragem, eixos, peças prontas e pintadas.
d) Cordas de Sisal e Sintéticas: para cargas com superfície sensível, de baixo peso, como tubos, peças de aquecimento e refrigeração ou outras peças passíveis de amassamento.
e) Combinação Cabo e corrente: para o transporte de perfis e trefilados. Neste caso a corrente deve ficar na área de desgaste onde possivelmente existam cantos vivos e o cabo fica nas extremidades exercendo função de suporte e facilitando a passagem da Linga por baixo das cargas. 
Restrições
a) Cabos de Aço: para materiais com cantos vivos ou em altas temperaturas. 
b) Correntes: para cargas com superfície lisa ou escorregadia. 
c) Cintas e Laços Sintéticos: para cantos vivos e cargas em altas temperaturas. 
REGRAS DE SEGURANÇA PARA SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO EM VIGAS E PONTES DE ROLAMENTO 
Antes da realização de qualquer manutenção, há procedimentos importantes a seguir. O primeiro deles é dado com relação ao uso de cintos de segurança, ganchos e linhas de vida, para prender o técnico responsável da manutenção, em todas as etapas de seu trabalho, uma vez que se trata de trabalho em altura. Portanto, as prescrições da NR-35 – Trabalho em altura, se aplicam a todos que se encarregarem das manutenções em pontes rolantes aportadas sobre seus caminhos de rolamento. 
Tendo tomados as precauções com o trabalho do técnico de manutenção com relação ao trabalho em altura, pode-se dar sequência à marcha de manutenção seguindo as regras de boas práticas abaixo: 
a) A supervisão avisa ao operador da PR que a manutenção será realizada; 
b) Acesso à viga de rolamento se dá a partir da ponte de rolamento, sendo que a viga deverá estar parada no local indicado pela manutenção, para aceso do pessoal; 
c) O local no qual será executada a manutenção deverá ser isolado e com batente mecânico móvel, com bandeiras suspensas de um lado ao outro das vigas;
d) O piso, área sob o local do serviço, deverá estar isolado com fita zebrada com placas alertando sobre o serviço que está sendo realizado e deverá haver em solo uma pessoa da manutenção, que disporá de autoridade para ordenar a parada do serviço, por meio de rádio comunicador, se alguém adentrar a área de manutenção;
e) Todas as peças substituídas, deverão ser removidas da viga de rolamento, durante o serviço ou concomitante ao término do mesmo; 
f) Peças ou equipamentos deverão ser levados para as vigas por guindastes ou cordas de modo que seja evitado o trânsito de pessoas pela área isolada; 
g) O local do serviço deverá ser bem iluminado e contar com sinaleiro rotativo; 
h) O cabo guia, deverá estar preso em boas condições;
i) Não são permitidas brincadeiras de nenhum tipo durante a realização da manutenção; 
GANCHOS
As principaisrecomendações para a utilização dos ganchos são: 
Todos os ganchos devem dispor de travas de segurança que impeçam a saída acidental do laço, da linga ou do acessório de ligação durante a movimentação; 
Os olhais, manilhas ou anelões com diâmetro estreito para o gancho, não devem ser usados neste caso, pois provocam a deformação e destruição dos acessórios; 
Os esforços devem ficar no assento do gancho, nunca em sua ponta; 
Os ganchos devem ser substituídos quando houver deformação em sua abertura superior a 10%. 
Substitua os elementos de ligação quando:
• Houver deformação mecânica por amassamento, entalhamento e trincas; 
• Houver deformação por abertura, torção ou amassamento 
SEGURANÇA E INSPEÇÃO DE CINTAS 
CONDIÇÕES DE SEGURANÇAS
• Conhecer o peso e o centro da gravidade da carga; 
• Verificar condições de embalagem ou de amarração da carga; 
• Se necessário, preparar proteções para cantos vivos; 
• Preparar local de destino; 
• Colocar o gancho de elevação perpendicularmente sobre o centro de gravidade da carga; 
• Não exceder as especificações técnicas; 
• Não sobrecarregar o sistema ou equipamento de elevação; 
• Posicionar a cinta corretamente na vaga; 
• Verificar se a carga está livre para movimentação; 
• Verificar o balanceamento da carga; 
• Utilizar ganchos com raio de apoio nunca inferior a um ø de 1´ de seção lisa e redonda; 
• Em longos percursos de movimentação ou para cargas assimétricas, utilizar guia não metálica na condução; 
• Se a carga pender, baixá-la imediatamente; 
• Evitar a colocação de mais um par de cintas no mesmo gancho; 
• Operar a movimentação com suavidade, evitando movimentos bruscos; 
• Nunca utilize cintas avariadas (ver inspeções); 
• Sinalize o local de movimentação; 
• Avise a todos os envolvidos e todos que estiverem na área de risco; 
• Saia da área de risco; 
INSPEÇÃO DAS PONTES ROLANTES 
Quanto à inspeção da ponte, que são os procedimentos que de fato alimentas as chamadas de manutenção, devem ser observadas as normas e regras gerais que as boas práticas recomendam para garantir a segurança do equipamento. 
Diariamente, antes do início de sua jornada de trabalho o operador deverá realizar uma inspeção visual no equipamento devendo ser observados todos os itens discriminados no checklist25 diário do equipamento. Toda e qualquer anomalia observada deve ser indicada às chefias de modo imediato. 
As inspeções diárias que o operador deve realizar dentro do checklist são as: 
a) Visuais: feitas antes de ligar o equipamento, na qual devem ser conferidos: parte elétrica, cabos, correntes, ganchos, moitão, cabos auxiliares, vazamentos, roldanas, fiação, botoeiras, travas, cintas e demais equipamentos de carga; 
b) Funcionais: Estas devem ser realizadas com o equipamento em funcionamento, mas antes de quaisquer tipos de movimentação de cargas: comandos das botoeiras, freios da ponte, freios do trolley, freio do ganho, motores da ponte, do trolley e do gancho, subida e descida dos cabos, batentes e chaves de fim de curso. 
Com relação ao que deve, dentre os itens enunciados, ser olhado pormenorizadamente pelos operadores, pode-se destacar o seguinte: 
a) Cabos de aço e correntes: verificar se não há sinais de corrosão, fios ou elos partidos, amassamentos e sinais de desgaste anormais;
b) Parte Elétrica: estado das botoeiras de comando, sinalização das botoeiras de comando, integridade dos fios, fios mal isolados.
c) Roldanas: verificar se os canais estão desgastados ou desgastados de forma desigual; 
d) Freios: atuação firme e absoluta em todas as operações cabíveis; 
e) Aspectos gerais: sinais de corrosão, falta de indicação da capacidade de carga dos equipamentos, trava de segurança do ganho em más condições; Os relatórios preenchidos diariamente pelo operador, deverão seguir um fluxo de trabalho, de modo que a documentação sempre seja preservada pelo tempo necessário e que os documentos não existam por mera formalidade, mas sim para sanar e prevenir problemas encontrados com o equipamento. Adverte-se que é necessário que cada ponte rolante tenha o seu próprio relatório diário. O fluxo de trabalho a ser seguido para os relatórios é o seguinte abaixo: 
TERMOS DE CIÊNCIA 
É importante observar, que para a segurança de todos, há que se adotar além dos relatórios diários das pontes rolantes, termos de ciência que explicitem por parte dos técnicos de segurança, coordenadores e operadores, a noção dos riscos e dos procedimentos de segurança relacionados à operação com pontes rolantes. Para tal, o Anexo B traz em si modelos de Normas de Operação e Normas de Segurança, que devem ser respeitadas pelo operador. Estas normas, podem ser assinadas pelo operador quando do término de seu treinamento e início da atuação na empresa e revalidados quando da reciclagem do mesmo.
	NORMA OPERACIONAL PARA PONTE ROLANTE 
	Empresa Operadora da Ponte Rolante / CNPJ: 
	Fabricante da Ponte / Modelo: 
	Data:____/____/_____
	Ponte Rolante nº: 
	Operador Nome: 
	A empresa através desta NORMA, dar ciência ao colaborador sobre o que está disposto no art. 157, inciso II da CLT e item 1.4, alínea b, incisos I, II e III da Norma Regulamentadora NR-01 – Portaria 3214/78 MTPS, referente os deveres do empregador e do empregado. 
	Normas de Segurança operação da ponte rolante 
	1. Faça rápida inspeção visual das situações gerais. 
2. Informe-se sobre as condições da maquina que irá operar. 
3. Inspecione a caixa de comando da botoeira. 
4. Inspecione os acessórios dispostos na maquina ( cabos, correntes, cintas, etc ). 
5. Inspecione as condições gerais de limpeza. 
6. Ligue a chave geral da botoeira. 
7. Inspecione a existência de trincas de soldas na estrutura geral. 
8. Sincronize-se com todos do piso. 
9.Comunique imediatamente á supervisão de qualquer anormalidade encontrada. 
10.Conscientize-se da localização para içamento e arriamento de cargas em movimento. 
11. Analise a maneira melhor e mais segura para mover cargas. 
12 Procure deslocar a carga, sempre que possível, o mais próximo do piso. 
13.Todas as cargas devem ser acomodadas no local determinado e de modo suave. 
14. Só faça içamento de carga se o gancho e o cabo de aço estiverem no prumo. 
15. Ao levantar uma carga, por mais leve que seja, faça-o sempre de modo suave. 
16. Não pratique reversão no mecanismo tracionário da ponte, mesmo que seja para teste. 
17. Não pratique qualquer movimento da ponte se houver alguma pessoa na faixa operacional. 
18. Não opere a ponte se o sistema elétrico estiver bloqueado (manutenção). 
19. Verifique a situação do varal da guia. 
20. Pare totalmente de operar a máquina se alguém do piso encontra-se em posição insegura. 
21. Evite conflitos com o pessoal do piso. 
22. Não permita que outra pessoa não autorizada opere a ponte. 
23. Verifique o estado dos cabos, cintas, correntes e outros acessórios antes de operar a ponte. 
24. O Operador tem por obrigação conhecer e praticar todas as regras de segurança. 
25. Nunca improvise nas operações da ponte rolante. 
26. Siga rigorosamente as instruções regulamentares da área. 
27. È da responsabilidade do operador responder pela maquina durante seu turno de trabalho. 
28. Se a máquina não oferece condições de trabalho, não opere, comunique a manutenção. 
29. Só eleve a carga quando estiver bem presa no sistema de guincho. 
30. Nunca deixe a carga suspensa pela ponte ao sair(t roca de turno, refeição ou outros motivos.) 
31. Evite saída e paradas bruscas. 
32. Faça as revisões preventivas regulamentadas do equipamento. 
33. Manuseie a ponte de botoeiras posicionando-se sempre defronte a caixa de comando. 
34. Ao operar a ponte de botoeira, não ande de costas nos corredores. 
35. Em ponte de botoeiras, ao iniciar as operações, certifique-se se as indicações dos botões correspondem aos movimentos marcados na simbologia do comando. 
36. Nas pontes de botoeiras a circulação do operador deve ser em corredores adequados e seguros. 
37. Se ocorrer o bloqueio dos botões de comando, desligue a chave geral. 
38. Ao mover cargas,utilize equipamentos de segurança adequados. 
39. Observe sempre as normas de segurança para sua proteção e a do equipamento. 
	Operador 
	Encarregado
	Técnico em Segurança
	
Data expedição _____/_____/______
	DESLIGAMENTO NORMAL E DE SEGURANÇA DESLIGAMENTO NORMAL:
	Modo Manual: pare a máquina pressionando o botão de desligar.
	Modo Automático: a máquina é desligada automaticamente através de seus temporizadores.
	PROIBIÇÕES PARA A FUNÇÃO 
	Fazer reparos e consertos nas máquinas;
	Fazer a limpeza das máquinas com ela em funcionamento;
	Utilizar a máquina sem o sistema de segurança funcionando;
	Abrir os painéis de controle para mexer no sistema elétrico.
	HISTÓRICO DE REVISÕES
	Revisão
	Histórico da Revisão
	Data
	Responsável
	
	
	
	
	
	
	
	
	ANEXO
Guia de Usuário – Operação e Manutenção
 PÁGINA /15 
 PROCEDIMENTO DE TRABALHO E SEGURANÇA PARA PONTES ROLANTES 
	
	Identificação:
PTS–SESMT-001
	Números Revisão: 00
	Página:
01/15
	
PTS - PROCEDIMENTO TRABALHO E SEGURANÇA – PONTE ROLANTE
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			INSPEÇÃO DIÁRIA DE PONTE ROLANTE
		Empresa Operadora Ponte Rolante:
	CNPJ: 03.989.217/0003-26
		Setor:
	Modelo:
		Data Inspeção:
	Numero ponte rolante:
		Nº
	√
	INSPEÇÃO
	C
	NC
	OBSERVAÇÕES
		1
		Cabos de Aço
		
		2
		Ganchos
		
		3
		Fim de Curso
		
		4
		Botoes de Emergências
		
		5
		Posição dos botoes
		
		6
		Funcionamento dos Botoes
		
		7
		Movimento da Ponte
		
		8
		Movimento do Trole
		
		9
		Freio da ponte
		
		Observações Gerais:
		C = Conforme
	NC = não conforme √ = Check feito
	
		
		
					
			Operador
		Encarregado

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