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HISTÓRIA DE ESTÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estância dos engenhos de cana de açúcar, da criação de gado, dos personagens ilustres; da 
efervescência cultural e econômica no início do século XIX; cidade que abrigou obra de 
Jorge Amado 
 
Por iniciativa da Câmara Municipal, através da Lei 1.927 de 1 de setembro de 2017, 
ocorreu o concurso para a escolha das “Sete Maravilhas de Estância”. O resultado da 
votação foi divulgado no dia 12 de janeiro de 2018 e trouxe como vencedores: 1. 
Complexo Turístico do Porto da Areia; 2. Complexo Ambiental Praia do Saco; 3. Lagoas 
dos Tambaquis; 4. Lira Carlos Gomes; 5. Barco de Fogo; 6. Catedral Diocesana; 7. 
Complexo da Fábrica Santa Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍMBOLOS DO MUNICÍPIO 
Hino, bandeira e brasão 
Brasão: 1972 pela Lei nº 413, foi uma criação da Irmã Maria Anunciada dos Anjos. Mesma lei 
inclui a criação da bandeira 
1. Bandeira concebida pela Irmã Maria Anunciada dos Anjos 
2. Os rios Piauí e Piauitinga: as duas faixas laterais, de cor azul cobalto 
3. “Simboliza a força, o trabalho e a riqueza para a prosperidade da terra”: faixa central, amarelo 
alaranjado 
4. “Princesa do Piauitinga”: coroa prateada no centro 
5. Vocação industrial: chaminé 
6. Livro com a faixa “Cultura e Trabalho”, evidencia a garra do povo estanciano 
7. Os berrantes simbolizam as origens da ocupação da terra, com fazenda de gado 
O hino do município de Estância foi oficializado pela Lei nº 625, de 29 de maio de 1981. Sua 
autoria é de Francisca do Santos Assunção (1928-2003) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HINO DO MUNICÍPIO DE ESTÂNCIA - SERGIPE 
Composição: Francisca do Santos Assunção 
(1) Estância, Jardim de Sergipe! 
Rainha dos Abais! 
Estância, ô terra querida, 
Gentil guarida, 
Rincão feliz. 
(2) Tu és princesa do Piauitinga 
- O rio-poeta que, nas noites de luar, 
Enamorado de reveste em prata 
e madrigais murmura, 
Para te embalar. 
Se raia o dia, teu povo me prece 
E a tua "Lyra" 
- Centenária, imortal- 
as tuas fábricas e a passarada 
fazem alvorada, 
num concerto original! 
Tens praças que ostentam palmeiras, 
Sobrados e igrejas tradicionais. 
(3) E o mar debruçado nas praias, 
Contempla o vigor dos teus coqueirais. 
Da indústria têxtil pioneira foste, 
 
E o teu esporte já foi pentacampeão. 
Deste a Sergipe "miss" a mais formosa 
E um modelar colégio, 
Quase setentão. 
(4) És progressista e hospitaleira. 
São João o melhor 
E o mais famoso do Brasil! 
"Cantada em verso, cantada em prosa" 
- Mãe primorosa, 
fértil ninho de águias mil! 
Primeira na imprensa, áureo berço 
e esplendor da cultura, em Sergipe D'ÉI Rei! 
 
E a Virgem Morena abençoa 
O teu povo, que faz do amor sua lei! 
(5) São Glórias tantas que o teu nome encerra, 
que inábil musa não as logra enaltecer! 
Heróis e Gênios te povoam a História, 
 
E todo estanciano 
Louva com prazer. 
Gilberto e Jorge, Coutinho e Gomes, 
Góis, Nascimento, 
Homem, Bessa e Capitão, 
Judite, Graccho e Camerino, 
Jessé, Quirino, 
Dome, Augusto e Salomão. 
Tão bela, garbosa e florida. 
- Na face da terra jamais houve assim! 
E Pedro II batiza: 
"Estância, tu és Cidade Jardim!" 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Formação do município associada a Pedro Homem da Costa e a criação de 
gado. 
Em 1831, a povoação de Estância, em vista de suas promissoras condições socioeconômicas, 
obteve, por Decreto de 25 de outubro, sua emancipação, recebendo o nome de Vila Constitucional 
da Estância. Em 1848, a Lei provincial n° 209, de 4 de maio, concedeu foros de cidade à sua sede 
municipal. 
❑ Terras solicitadas por Pedro Homem da Costa e Pedro Alves 
❑ Surgiu como povoação de Santa Luzia 
❑ Primeira atividade econômica foi a pecuária 
❑ Foi elevada à categoria de cidade ainda no século XIX (04.05.1848) 
❑ A partir do século XVII a povoação ganha dinamismo com o desenvolvimento da 
atividade canavieira no sul de Sergipe 
O comércio de Estância se abastecia com mercadorias provenientes principalmente da Bahia, 
com quem tinha estreitos laços comerciais, e ampliou-se com a chegada dos portugueses, na 
primeira metade do século XIX, seguidos por ingleses, sírios e italianos. 
As casas comerciais tiveram grande parcela de contribuição para a evolução econômica de 
Estância. As principais no século XIX. 
 Como consequência dos investimentos comerciais, as indústrias foram surgindo. A 
fábrica de Tecidos Santa Cruz foi a primeira a ser construída em 1891 e pertenceu aos 
Souza Sobrinho, dono de uma das casas comerciais mais importantes da cidade; seguida 
pelas fábricas: Fábrica de Tecidos Senhor do Bomfim, Fábrica de Charutos Walquíria, 
Fábrica Luso Brasileira (aproveitamento do coco-da-baía), Fábrica de Tecidos 
Piauitinga, Fábrica de Taco Sergipe e outras de gêneros diversos (vidro, cerveja, 
aguardente, óleo de azeite de mamona, sabão, sapatos). Indústria têxtil merecendo 
destaque. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❑ Arquitetura eclética. A Catedral de Nossa Senhora de Guadalupe 
se destaca pelo estilo colonial, com caracteres jesuíticos 
“Manchester Sergipense” 
Conjunto de Casas e Sobrados com Fachadas Revestidas por Azulejos 
Portugueses. Tombamento estadual em 1997. O imponente revestimento de 
azulejos portugueses surgiu na segunda metade do século XIX e embelezou 
sobremaneira sobrados, casas 
MONS. ANTÔNIO FERNANDES DA SILVEIRA 
FRANCISCO CAMERINO 
José Agostinho Salomão da Rocha nasceu na cidade de Estância em 
1855. Em 1874, assentou praça como voluntário no 12º Batalhão de 
Infantaria, no Rio Grande do Sul. No ano de 1879, foi matriculado 
no curso preparatório da Escola de Cavalaria e Infantaria de Porto 
Alegre. Estudou mais um ano para Artilharia e se tornou apto a 
servir como oficial das 3 armas: Infantaria, Cavalaria e Artilharia. 
No ano de 1894, foi promovido à patente de capitão. Comandou a 
divisão de Artilharia da terceira expedição do Exército contra o 
arraial de Canudos, tendo falecido em combate, no sertão da Bahia, 
em 4 de março de 1897. Em virtude de sua coragem durante o 
conflito, foi alçado à condição de herói da República. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estância foi o berço da imprensa sergipana. Em 1832, o Monsenhor Fernandes da Silveira edita o 
primeiro jornal da Província o “Recopilador Sergipano”. Entre os jornais publicanos em Estância 
destacam-se: A Razão, A Estância, Voz do Povo, Folha Trabalhista, Sul de Sergipe e outros de efêmera 
duração. A cidade também se envolveu em lutas pela Independência do Brasil, contra a invasão dos 
holandeses, pela emancipação política de Sergipe, na Proclamação da República, na Revolução de 30 
e durante a Segunda Guerra. Mas, foi na Guerra do Paraguai, que alguns estancianos mais se 
destacaram: Camerino e Capitão Salomão. 
RAIMUNDO SOUSA DANTAS 
GUMERSINDO DE ARAÚJO BESSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAURÍCIO GRACCHO CARDOSO 
OFENÍSIA SOARES FREIRE 
JOSÉ DE DOME (JOSÉ ANTÔNIO DOS SANTOS) 
BRÍCIO MAURÍCIO DE AZEVEDO CARDOSO 
JUDITH MELO 
NÚBIA NABUCO MACEDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Heitor de Sousa nasceu em Estância, Província de Sergipe, no dia 29 de maio de 1871. 
Depois de permanecer por quase oito anos no Congresso Nacional, já figura destacada no 
meio jurídico do país, foi nomeado pelo presidente Washington Luís, em junho de 1926, 
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) 
Azulejaria portuguesa, aos templos católicos, às residências em estilo eclético e colonial e àmoradia operária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essa edificação, ornada com os famosos azulejos 
portugueses, fora construída ainda no século XIX pelo 
comerciante Bernardino José Ribeiro. Anos depois, 
tornou-se proprietário da mesma o político e empresário 
Francisco José Martins. Hoje, pertence ao Instituto 
Nacional do Seguro Social (INSS). 
Pelo Decreto nº 16.586 de 14 de julho de 1997, esse 
edifício, assim como outros sobrados da mesma rua 
foram tombados pelo Governo do Estado de 
Sergipe, a partir de parecer emitido pelo Conselho 
Estadual de Cultura. 
Nas dependências dessa edificação, a empresa Menezes e 
Passos inaugurou o Cinema Pathè-Paris. Em 30 de abril 
de 1911, ocorreu a primeira projeção de cinema da 
história de Estância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em fins do século XIX, o então Papa Leão XIII determinou 
que se erguessem, em templos e montanhas, Cruzeiros como 
forma de comemorar o surgimento do novo século que se 
aproximava 
Em Estância, essa orientação foi seguida à risca pelo 
pároco Monsenhor Victorino Fontes. Não haveria 
melhor local para afixar o marco do que o Alto da 
Conceição, colina que ainda recebe este nome e se 
localiza no histórico bairro Porto d’Areia. 
O Cruzeiro do Novo Século 
Igreja de 'Nossa Senhora da Boa Viagem', popularmente 
conhecida como a igrejinha da Praia do Saco, no município 
de Estância (século XVI) 
Obs: As irmandades religiosas constituíam-se num 
importante instrumento de expressão do mundo 
africano sob símbolos cristãos, além de ter um papel 
primordial na inserção e reconhecimento do negro 
Na povoação de Estância surgiu a Irmandade de Nossa 
Senhora do Rosário na segunda metade do século XVIII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antigo Trapiche de Porto d’Areia 
POVO KIRIRI 
PONTE DO BOMFIM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Enchentes dos rios Piauí-Piauitinga 
Historiadores afirmam que a Fábrica Santa Cruz, surgiu por iniciativa João Joaquim de 
Souza. Ao observar a abundância de água doce nas cercanias da cidade, concluiu que tal 
recurso hídrico poderia ser utilizado para aproveitamento industrial e fundou, então, a 
Fábrica de Tecidos Santa Cruz, em 1891, a pioneira na região. Alguns anos mais tarde, foram 
instaladas também as fábricas Senhor do Bomfim e Piauitinga, caracterizando o município 
como polo industrial de vanguarda. 
 Uma série de fatores contribuiu para a expansão da Companhia. Além da perspectiva de 
crescimento do mercado consumidor, o desenvolvimento da infraestrutura regional 
possibilitou a ampliação do número de máquinas e de operários, fazendo crescer o bairro 
operário nas primeiras décadas do século XX. 
1858 
1947 
1964 
2009 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nos anos 1960 inaugura a primeira estação de 
rádio do interior de Sergipe, a Rádio Esperança 
Jorge Prado Leite faleceu no dia 15 de agosto de 2021, e deixou 
um importante legado na história de Sergipe. Entre outros feitos, 
fundou a Companhia Sul Sergipana de Eletricidade (Sulgipe) 
O CASO DO QUADRO DE HORÁCIO HORA 
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antiga vila operária 
 
ACADEMIA ESTANCIANA DE LETRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
VISITA DE D. PEDRO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Visita do imperador D. Pedro II à Estância, 
ocorrida entre os dias 19 e 21 de janeiro de 1860 
Imperador desembarcou no Porto d'Areia e não na 
Ponte do Bonfim 
Após o desembarque, feito numa ponte construída especialmente para a ocasião, D. 
Pedro II e comitiva são recepcionados por numeroso público, no qual estavam autoridades 
civis, militares, religiosas, políticas e um pequeno grupo de 50 indígenas vindos da chapada 
do Geru (região que hoje corresponde ao município de Cristinápolis). 
http://4.bp.blogspot.com/-6ZPyHv07WCk/UqPdKq3j4EI/AAAAAAAAAeA/YLeimOxR8E0/s1600/DSC_4812.JPG
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRESENÇA DE JORGE AMADO EM ESTÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chegando ao Largo do Rosário (ou, atualmente, Praça Orlando Gomes), outra homenagem 
foi prestada aos ilustres visitantes. Um grande palanque, vastamente ornamentado, fora 
erguido para recebê-los. D. Pedro II é agraciado com as chaves da cidade, tendo recebido a 
honraria das mãos do presidente da Câmara Municipal. 
O escritor baiano exilou-se em terras sergipanas, onde 
viveu o período de 1936 a 1939 na cidade de Estância. 
Em Estância, Jorge Amado, escreveu parte de Capitães de Areia e 
Mar Morto, além de trazer personagens que povoaram alguns dos seus 
livros, como Gabriela, Tereza Batista e Tieta do Agreste. 
 
CCCCCCC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA DO CINEMA EM ESTÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GILBERTO AMADO, jornalista, político, diplomata, poeta, ensaísta, cronista, 
romancista e memorialista, nasceu em Estância, SE, em 7 de maio de 1887, e faleceu no 
Rio de Janeiro, RJ, em 27 de agosto de 1969. Eleito em 3 de outubro de 1963 para a 
Cadeira nº 26 da Academia Brasileira de Letras 
No dia 19 de junho de 1915, no Rio de Janeiro, no final da cerimônia 
de inauguração da Sociedade Brasileira dos Homens de Letras (criada 
por Olavo Bilac e sediada no prédio do Jornal do Commercio), os 
conferencistas Gilberto Amado e o poeta Aníbal Teófilo (1873-1915), 
autor do livro Rimas (1911), se desentenderam por causa das críticas 
jornalísticas de Gilberto a amigos escritores de Aníbal. Gilberto sacou 
um revólver e matou o poeta no salão nobre do Jornal do Commercio, 
no Rio. Gilberto foi absolvido na justiça. 
Cinema Pathé Paris 
Cine Teatro Ideal 
Cinema Glória 
Cine Teatro São João 
Cinema Império 
(primeiro cinema sonora em Estância) 
Cine Guarany 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carnaval 
Elementos culturais 
São João 
Festa da Padroeira 
Festa do Senhor do Bonfim 
Catadoras de Mangaba – povoado Ribuleirinha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Barco de Fogo foi objeto de algumas leis estaduais. A primeira – Lei 7.301 de 2011 -, criou o “Dia 
do Barco de Fogo”. A data escolhida para a celebração, 11 de junho, diz respeito ao dia de 
nascimento de seu suposto criador, Francisco da Silva Cardoso, o Chico Surdo. A segunda – Lei 
7.690 de 2013 - reconheceu a manifestação como “Patrimônio Cultural Imemorial de Sergipe”. Por 
fim, pela Lei. 8.650, de 15 de janeiro de 2020, Estância recebeu o título de “Capital Sergipana do 
Barco de Fogo”. 
Já o Pisa-Pólvora é um ritual e uma dança que tem por finalidade maior a produção da pólvora 
para as sensacionais batalhas de busca-pés e para os barcos de fogo, além de abrir os festejos 
juninos em Estância. O ritual do Pisa-Pólvora é uma herança dos tempos de escravidão, Os negros 
costumavam realizar as tarefas dançando, pisando forte no chão e tirando versos de improviso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Batalha de Busca Pé 
A BATUCADA surgiu dos grupos de fogueteiros (homens) que se deslocavam para as matas para 
fazer a retirada do bambu, matéria-prima essencial para a fabricação desses fogos. Durante esse 
trabalho de cortagem e transporte do bambu pelas estradas esses fogueteiros cantavam e faziam 
versos. No período do São João esse grupo vinha para as ruas da cidade cantando e soltando fogos, 
foi daí que se pensou em transformar essa folia em algo mais artístico. No início eram só homens 
e com o passar do tempo o grupo passou a ter uma abrangência mais feminina com a introdução 
do tamanco usado por elas, que serve para dar ritmo e como resposta ao trovador.A Rota do Engenho resgata a história dos engenhos da região sul de Sergipe, proporcionando aos 
visitantes uma série de experiências. O roteiro conta com passeio fluvial, banho de mar e também 
uma visita ao Distrito de Terra Caída e aos engenhos Priapu, onde é possível acompanhar o 
processo de produção da cachaça artesanal “Reserva do Barão”, e São Félix, que se destaca pela 
imponência de um casarão com suas 16 janelas na fachada frontal, além de 32 cômodos muito bem 
preservados.

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