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Radiologia e Diagnóstico por Imagem Métodos de imagem • Radiografia simples – avaliar cálculo renal/ ureter; • Urografia excretora – feito pelo raio x do abdome; contraste venoso no paciente – avalia rim excretando contraste, que passa pelo ureter e chega na bexiga; avalia obstrução a nível do ureter; avalia defeito na anatomia do ureter • Uretrocistografia miccional – avalia uretra e bexiga; feito pelo raio x; usa sonda que injeta contraste pela uretra, enchendo a bexiga (retrógrada miccional); ex – pacientes com trauma/ acidente anterior com estenose de uretra • Ultrassonografia • Tomografia computadorizada • Ressonância magnética Litíase renal • Podem estar nos cálices renais • Cálculo que dói – é o que se movimenta/ migra; • Pode estar no cálice, na pelve renal, na junção entre pelve e ureter (JUP – junção do ureter e pelve renal), ureteral, JUV (um dos lugares mais vistos quando paciente tem dor; junção entre ureter e bexiga) • Principalmente – cálices/ pelve renal; bexiga; ureter saindo do rim e chegando na bexiga – meio é complicado de ver • ➢ Radiografia simples • Imagem radiopaca (com densidade cálcica) na projeção das vias urinárias • Cálculo em rim esquerdo • Cálculo coraliforme – cálculo se molda aos cálices renais; ocupa praticamente todos os cálices dos dois lados; mais propenso a infecção; • Cálculo na topografia do ureter – direita • Cálculos dentro da bexiga – propensão para estase ➢ Ultrassonografia • Método inócuo, com boa disponibilidade e custo x benefício • Identifica bem cálculos maiores que 5 mm – muitas pessoas tem cálculos menores, por isso não é o método de escolha • Boa para avaliar dilatação do sistema coletor e bexiga • Os ureteres são bem avaliados no terço proximal (junção uretero-piélica) e distal (junção uretero-vesical) – no meio é difícil de acompanhar, podendo visualizar somente a dilatação da pelve renal, que é a consequência dessa obstrução • Rim normal • Cálculo na pelve: dilatação dos cálices renais – direita • Dilatação do sistema coletor – tem obstrução em algum ponto do ureter • De cima: cálculo em ureter • Bexiga: conteúdo anecogênico com cálculo dentro - debaixo • Cálculo na uretra peniana ➢ Tomografia computadorizada • Técnica mais eficaz para detecção de cálculos renais, principalmente menores que 5mm • Inicialmente é realizada sem contraste venoso o Indicação de contraste – para identificar se calcificação é dentro/ fora do ureter – na fase em que rim excreta, consegue-se desenhar o ureter • Identifica o cálculo e mensura sua dimensão e densidade • Avalia repercussão a montante (dilatação do sistema coletor) • Visualiza bem toda a extensão do ureter • • • Tomografia coronal: ureter esquerdo dilatado por conta de cálculo • • Cálculo no ureter direito • Cálculo impactando na junção entre ureter e bexiga • Cálculo no assoalho da bexiga – impactados na junção ureter bexiga Pielonefrite aguda • Processo inflamatório/ infeccioso do parênquima renal • Na maioria das vezes não precisa de exame radiológico • Fatores predisponentes: cálculo impactado; infecção urinária baixa; cistite; diabético imunossuprimido... • A ultrassonografia e a tomografia com contraste podem auxiliar nos casos complicados • Muitas vezes não se tem repercussão na US – visualiza principalmente quando começa a complicar – abscesso renal • Tomografia TEM que ser feita com contraste – principal achado – não capta contraste de forma homogênea – aspecto de nefrograma estriado • • Rim com abscesso (anecogênico) – fistulização para parte externa; pus extravasando • Tomografia com cintraste – rim direito com áreas heterogêneas • Rim esquerdo aumentado; densificação ao redor; pielonefrite evoluindo para abscesso Anomalias congênitas • Duplicidade do sistema coletor – variação anatômica - dois ureteres de um lado; podem se unir e entrarem juntos na bexiga ou entrarem separados na bexiga • Ureterocele – formação sacular na parte final do ureter, próximo a sua entrada na bexiga Cistos e tumores ➢ Cistos renais • US: imagem nodular anecoica (preta) • Tomografia computadorizada: imagem nodular hipodensa sem realce após o contraste • Podem apresentar septos e calcificações • Cisto renal não complicado/ simples – bolinha de milho • US: Imagem anecoica – bola de líquido; • TC: imagem cística; hipodensa; imagem ovalada que não capta contraste • Alguns cistos podem apresentar septos dentro deles, calcificações na parede • Classificação de Bosniak: serve para caracterizar melhor o cisto, pela TC; se tem possibilidade de malignidade o 1 – bola de líquido; sem realce; não tem indicação de cirurgia; situação benigna – não precisa fazer nada o 2 – conteúdo hemorrágico ou com proteína, ou com septo/ calcificação; não tem indicação; finos como fio de cabelo; não precisa fazer nada o 2F – mais que 3 cm; cisto proteico/ hemorrágico maior; ou se apresenta septos/ calcificações mais evidentes; indicação de acompanhamento do cisto; o 3 – realce pelo contraste – cirurgia pelo risco de malignidade; septo que capta contraste o 4 – componente sólido no interior do cisto; cirurgia pelo risco de malignidade ➢ Tumores renais • Massas de tamanhos variados, com realce pelo contraste • Alteração do contorno renal/ distorção da arquitetura interna (sistema coletor) • Podem ser vistos ao USG, TC e RM • Imagem nodular não líquida – densidade de partes moles • Imagem nodular que não é cisto; tumor capta contraste Luana Pimentel – 103C Medicina Vassouras Prof: Camila Guimarães