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Escrituração Escolar 2

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ESCRITURAÇÃO 
ESCOLAR 
FORMAÇÃO, EM SERVIÇO, DOS GESTORES DA REDE 
ESTADUAL DE ENSINO: SECRETÁRIO GERAL - 2010 
 2 
GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS 
Alcides Rodrigues Filho 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
Milca Severino Pereira 
 
SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO, FINANÇAS E PLANEJAMENTO 
Valterson Oliveira da Silva 
 
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA 
José Luiz Domingues 
 
COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO 
Edvânia Braz Teixeira Rodrigues 
 
GERÊNCIA DE GESTÃO E AVALIAÇÃO DA REDE DE ENSINO 
Leila Freire Corrêa 
 
 
EQUIPE DE GESTÃO ESCOLAR 
Divina Maria de Lourdes Gonçalves 
Izabel Alves Cordeiro Pereira 
Rosimar Coelho Magalhães da Veiga Jardim 
Ruth Ribeiro da Silva 
Valdina Maria de Oliveira Lacerda 
Vanderlúcia de Sousa 
Wilibaldo Batista da Silva 
 
 
Organização 
Edvânia Braz Teixeira Rodrigues 
Leila Freire Corrêa 
Sebastião Donizete de Carvalho 
 
 
 3 
SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 4 
 
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 5 
 
GESTÃO DA SECRETARIA ESCOLAR ............................................................................ 7 
PERFIL DO SECRETÁRIO GERAL DA UNIDADE ESCOLAR ........................ 12 
ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO GERAL DA UNIDADE ESCOLAR ........... 12 
MODULAÇÃO DO SECRETÁRIO GERAL DA UNIDADE ESCOLAR ........... 14 
 
ESCRITURAÇÃO ESCOLAR ........................................................................................... 15 
MATRÍCULA ......................................................................................................... 21 
PRINCIPAIS ETAPAS DA MATRÍCULA ................................................ 21 
MANUTENÇÃO DE BANCO DE DADOS .............................................. 21 
RENOVAÇÃO ............................................................................................ 22 
REORDENAMENTO ................................................................................. 22 
TRANSFERÊNCIA AUTOMÁTICA (TA) ................................................ 23 
TRANSFERÊNCIA POR INTERESSE PRÓPRIO (TIP) .......................... 24 
SOLICITAÇÃO DE NOVOS ALUNOS .................................................... 25 
PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME DE 
CLASSIFICAÇÃO ...................................................................................... 27 
PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA RECLASSIFICAÇÃO DO ALUNO 
ORIUNDO DE OUTRA UNIDADE ESCOLAR ....................................... 28 
PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A RECLASSIFICAÇÃO DO 
ALUNO DA PRÓPRIA UNIDADE ESCOLAR ........................................ 29 
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ....................................................... 31 
TRANSFERÊNCIA ................................................................................................ 32 
DECLARAÇÃO ...................................................................................................... 34 
DIÁRIO DE CLASSE ............................................................................................. 35 
RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................................................ 36 
MAPA COLECIONADOR DE CANHOTOS ........................................................ 37 
ATA DE RESULTADOS FINAIS .......................................................................... 37 
HISTÓRICO ESCOLAR ......................................................................................... 38 
DIPLOMA OU CERTIFICADO ............................................................................. 39 
ESCRITURAÇÃO DO DIPLOMA OU CERTIFICADO .......................... 39 
PROCEDIMENTOS PARA O REGISTRO DE CERTIFICADOS ........... 40 
CONSELHO DE CLASSE ...................................................................................... 45 
 
ARQUIVO ESCOLAR ....................................................................................................... 48 
 
DESCARTE ........................................................................................................................ 50 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 52 
 
 
 4 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
Uma gestão escolar forte e atuante depende do envolvimento de todos os 
trabalhadores em educação e, nesse contexto, estão inseridos os secretários das unidades 
escolares. Para tanto, é necessário que as equipes que integram as secretarias escolares 
sejam capacitadas, tanto na competência específica quanto em relação aos fins oficiais. 
A finalidade dessa orientação é subsidiar o trabalho de todos os integrantes da 
secretaria escolar, a fim de que possam cooperar no sentido de desempenhar com eficiência 
e eficácia as funções que lhes forem atribuídas, garantindo a perfeita dinamização do 
sistema escolar. 
A expectativa da Secretaria de Estado da Educação é que este documento sirva 
como diretriz legal aos atos dos gestores na presteza de informações referentes aos 
registros do processo ensino aprendizagem, na implementação das melhorias do processo 
de gestão de pessoas e no aprimoramento profissional dos gestores em sua atuação diária, 
buscando promover escola para todos e educação de qualidade, onde os direitos da criança 
e do adolescente sejam respeitados em atendimento global e de acessibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
INTRODUÇÃO 
 
 
A divisão de responsabilidades e a conjugação de esforços são atitudes 
indispensáveis para o êxito das ações desenvolvidas na unidade escolar. Sendo assim, o 
planejamento, a execução e a avaliação são ações que devem ser realizadas em conjunto 
por todos, de forma que seus reflexos sejam percebidos por toda a comunidade escolar. 
Portanto, é tarefa de todos que atuam na unidade escolar participarem de sua organização. 
A secretaria escolar é o setor componente da unidade escolar responsável pela 
documentação sistemática da vida escolar em seu conjunto: 
Seu papel é o de proceder, segundo determinadas normas, ao registro: 
 da vida escolar dos alunos; 
 da vida funcional dos professores e dos agentes administrativos educacionais; 
 dos fatos escolares. 
O secretário geral da unidade escolar tem por responsabilidade organizar, 
sistematizar, registrar e documentar todos os fatos que aconteçam no âmbito da unidade 
escolar, tornando viável seu funcionamento administrativo e garantindo sua legalidade e a 
validade de seus atos. Deverá, pois, efetivar o registro das atividades didático-pedagógicas 
desenvolvidas pela unidade escolar com todas as suas implicações. 
A unidade escolar passa por constantes mutações, e as etapas dessas transformações 
devem ser retratadas em benefício de seu próprio crescimento e desenvolvimento, já que a 
reflexão ordenada sobre o passado é indispensável para o replanejamento que visa ao 
aperfeiçoamento. 
Nesse sentido, ressaltamos a importância significativa da função do secretário geral 
em todo o processo escolar, oferecendo, a esses profissionais, subsídios para o 
desenvolvimento dos trabalhos da secretaria escolar, que devem pautar nos seguintes 
princípios: 
 Do serviço público nos termos do caput do Art. 37 da Constituição Federal 
que estabelece “A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência”, consagrou juntar-se a estes princípios os da 
proporcionalidade e da razoabilidade. 
 
 6 
 Da estética da sensibilidade (trabalho bem feito e respeito pelo outro) 
 Da política da igualdade (valorizar o próprio trabalho e o trabalho dos 
outros). 
 Da ética da identidade (defesa do valor da competência, do mérito, dacapacidade, contra os favoritismos de qualquer espécie, e da importância da 
recompensa pelo trabalho bem feito que inclua o respeito e o 
reconhecimento) da atividade profissional em questão. 
O professor ou o agente administrativo educacional, em seu trabalho na escola ou 
na sala de aula, faz um serviço público e desempenha funções de agentes públicos. Na 
secretaria da escola não é diferente, já que quem desempenha o trabalho é o professor ou o 
agente administrativo e para isso deve seguir os princípios que são de todos os servidores 
públicos: 
 O da legalidade, que todo o trabalho desenvolvido deve ter por base a lei, 
ou seja, deve ser previsto em lei. 
 O da impessoalidade, que tudo tem que ser feito em nome do público, não 
sendo correto colocar o nome do gestor do período na reforma de uma sala 
de aula, por exemplo, porque isso caracterizaria o uso do dinheiro de todos 
sob a responsabilidade de um. Considera-se, também, nesse princípio 
também que todos devem ser tratados como sujeitos de direito, sendo bem 
atendidos ou terem uma resposta ao seu requerimento, não só os amigos. 
 O da moralidade, que tudo no serviço público se baseia na ética e nos bons 
costumes, é preciso combinar esse princípio com o da legalidade para 
chegar a um tratamento justo. 
 O da publicidade estabelece que não há nenhum trabalho ou procedimento 
feito no âmbito do serviço que seja secreto, devendo pois, ser do 
conhecimento de todos: as datas da entrega de resultados, os documentos 
dos interessados, o dinheiro que chega para a escola, bem como a sua 
aplicação e prestação de contas, as atas dos conselhos de classe e do 
conselho escolar, a data das reuniões, etc. 
 O da eficiência considera que o serviço público produza o resultado 
esperado, no caso da escola, a aprendizagem dos alunos, no caso específico 
da secretaria, a guarda e a segurança dos documentos durante todo o tempo 
de existência da escola. Diz-se que a eficiência deve estar junto com a 
 
 7 
eficácia, ou seja, não basta fazer o serviço a tempo e à hora, é preciso que o 
serviço feito atenda a necessidade. 
Nos últimos anos, consagraram dois outros princípios: o da proporcionalidade, ou 
seja, o serviço realizado deve atender à necessidade, adequando-se os meios aos fins, por 
exemplo, se um aluno fica retido em uma disciplina e precisa ser avaliado, não deverá 
fazer prova nas disciplinas em que obteve êxito; e o princípio da razoabilidade, que 
basicamente, se propõe a eleger a solução mais razoável para os problemas, sem se afastar 
dos parâmetros legais. 
A ética da identidade inclui a estética da sensibilidade e a política da equidade que, 
reunidas, proporcionam ao trabalhador “saber ser”, “saber fazer”, “saber conviver”, que 
recobrem dimensões práticas, técnicas e científicas adquiridas por meio de cursos, 
treinamentos, capacitações e/ou por meio das experiências profissionais. Também inclui 
traços de personalidade e caráter que ditam comportamentos nas relações sociais de 
trabalho, como: capacidade de iniciativa, comunicação, disponibilidade para inovações e 
mudanças, assimilação de novos valores de qualidade, produtividade, competitividade, 
saber trabalhar em equipe, ser capaz de resolver problemas e realizar trabalhos novos e 
diversificados. 
Os crescentes avanços tecnológicos forçaram uma mudança no perfil do 
profissional e na metodologia do trabalho. Hoje, é necessário que o secretário geral da 
unidade escolar esteja atualizado com as novas tecnologias da informação e da 
comunicação. 
 
 
 8 
GESTÃO DA SECRETARIA ESCOLAR 
 
A palavra gestão vem do latim gestione, ato de gerir; significando gerência, 
administração. 
Segundo o dicionário Aurélio, gestão é a manutenção de controle sobre um grupo, 
uma situação ou uma organização, de forma a garantir os melhores resultados. 
O conceito de gestão pressupõe a idéia de participação, isto é, do trabalho associado 
de pessoas, analisando situações, decidindo sobre seus encaminhamentos e agindo sobre 
elas em conjunto. 
Como o papel do secretário geral da unidade escolar confunde-se com o de um 
administrador, sua influência é vital para o êxito do processo de escolarização. A secretaria 
escolar é o centro da administração escolar, já que congrega uma equipe que colabora com 
a direção da escola e com todos os demais setores envolvidos no processo pedagógico e na 
vida escolar. 
O secretário geral da unidade escolar é um dos elementos a quem a direção da 
unidade escolar delega poderes. Sua posição é tão importante que uma unidade escolar 
funciona melhor ou pior, dependendo, em boa medida, do seu secretário. Sendo assim, 
entendemos que um bom relacionamento é a base para a gestão, uma vez que dirigir é uma 
atividade interpessoal e o secretário geral desenvolve seu trabalho com outras pessoas e 
por meio delas. Enfim, está comprovado que o secretário geral é a peça chave para o 
sucesso do trabalho da secretaria da unidade escolar. 
A fim de bem desempenhar seu papel e cumprir suas responsabilidades, é 
necessário, ao profissional que se dedica a essa atividade, possuir algumas características 
pessoais: ser ético, responsável, organizado e ter habilidade para o relacionamento 
humano. 
Nem sempre uma pessoa apresenta, em pleno desenvolvimento, todas essas 
características, mas o importante é lembrar que todas elas podem e devem ser 
desenvolvidas, num processo que, ao seu final, só trará benefícios, tanto no plano 
profissional como no pessoal. Constata-se desse modo, que todo secretário geral é 
responsável por criar condições adequadas de trabalho, em que haja respeito e confiança, 
definindo e distribuindo tarefas, dando apoio aos que estão sob sua liderança, revendo e 
avaliando resultados, de forma a assegurar condições para o alcance dos objetivos 
estabelecidos coletivamente. 
 9 
As secretarias escolares que são administradas com eficiência e liderança mantêm 
atmosfera e ambiente de trabalho tranquilo e propício à aprendizagem. 
A responsabilidade administrativa básica do secretário geral é a de decidir sobre 
assuntos relacionados aos serviços pertinentes à secretaria e o de comandar e o de 
orientar a execução dos mesmos. 
O atendimento de qualidade, por parte da secretaria escolar, faz toda a diferença, 
pois é por meio dela que vemos refletido todo o desenvolvimento da unidade escolar. A 
qualidade da informação prestada, a transparência das ações executadas e sua 
disponibilidade imediata, ao prestar informações que dão credibilidade e significam um 
trabalho melhor e mais rápido. 
Na sua essência, o trabalho desenvolvido pela Secretaria Escolar resume-se em: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENDIMENTO 
 Direção e Vice direção; 
 Estudantes; 
 Professores; 
 Pais/Mães e/ou responsáveis; 
 Equipe Pedagógica: Vice diretor, Coordenadores 
Pedagógicos; 
 Órgãos Colegiados: Conselho de Classe, Conselho 
Escolar; 
 Mantenedora da Rede: Seduc e sua representação 
local/SER; 
 Órgãos Públicos: Conselho Estadual de Educação, 
Conselho Tutelar, Ministério Público, etc. 
 
SECRETARIA ESCOLAR 
 
 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCRITURAÇÃO ESCOLAR 
 
 Efetivos registros escolares; 
 Processam dados sobre matrículas, dados pessoais 
estudantes e abandono escolar; 
 Processa a frequência escolar dos estudantes, dos 
professores e servidores; 
 Processa o número de estudantes para servir de base para o 
repasse de recursos financeiros e assistência técnica; 
 Processa dados de professores, equipe pedagógica e técnica 
administrativa; 
 Organiza, alimenta os dados e mantém identificado: livros, 
formulários e os dados do SIGE: projeto pedagógico, 
modulação de professores, ficha individual dos estudantes, 
histórico escolares, certificados de conclusão, etc. 
 
ARQUIVO 
 
Classifica, organiza , mantém atualizado e guarda: 
 Documentos de escrituração escolar; Correspondências; 
 Dossiê de estudantes; 
 Documentos de Servidores técnicos e de professores; 
 Documentos pedagógicos: Regimento Escolar, Projeto 
Político Pedagógico, etc. 
 Documentos Administrativos: frequência dos professores 
e técnicos, Diretrizes Operacionais, etc; 
 Documentos financeiros: licitações realizadas, prestações 
de contas, etc; 
 Legislação de ensino em vigor: leis, resoluções, etc. 
 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXPEDIENTE 
 Redação e expedição da correspondência administrativa: 
- Requerimentos; 
- Cartas; 
- Atas; 
- Circulares; 
- Relatórios; 
- Editais; 
- Memorandos; 
- Ordens de serviços; 
 Manutenção de um mural, bem localizado e de fácil 
acesso a todos da comunidade escolar interna e externa, 
que tenha como objetivo, além de democratizar as 
informações administrativas, pedagógicas e financeiras da 
unidade escolar, funcionar como um pré-atendimento aos 
diversos setores da escola e divulgar informações e 
notícias de interesse da comunidade escolar. 
ATIVIDADE FIM 
 
Fornecer informações e estabelecer a comunicação com os 
diversos setores da unidade escolar/público interno e o público 
externo. 
 12 
PERFIL DO SECRETÁRIO GERAL DA UNIDADE ESCOLAR 
 
A função de secretário geral é exercida por profissional eleito pela comunidade 
escolar, juntamente com o diretor e vice diretor, pelo voto direto, secreto e facultativo, nos 
termos do art.17 ao art.50 da Res. CEE nº 004/2009. 
O secretário geral, como profissional de gestão administrativa, deve coordenar as 
diversas atividades do trabalho da secretaria escolar, organizar o ambiente e administrar 
racional e conjuntamente os aspectos administrativos, econômicos e de relações humanas 
implicados, utilizando de forma adequada e segura recursos materiais e humanos colocados 
a sua disposição, com o seguinte perfil: 
 Ser técnico administrativo educacional, professor PI, PIII ou PIV; 
 Possuir nível superior de ensino, preferencialmente; 
 Possuir conhecimentos básicos de computação, para lidar com o SIGE; 
 Ter disposição, competência e habilidade para lidar com atendimento ao 
público; 
 Ser responsável e organizado, atendendo com agilidade e presteza aos 
cronogramas de execução de cadastro e manutenção do SIGE, emissão de 
documentos e relatórios; 
 Ter disposição e habilidades para desenvolver as tarefas inerentes ao 
cargo/função. 
 
ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO GERAL DA UNIDADE ESCOLAR 
 
 Fornecer em tempo hábil as informações solicitadas; 
 Organizar e manter em dia coletânea de Leis, regulamentos, resoluções, 
diretrizes, ordens de serviço e demais documentos; 
 Coordenar as atividades da Secretaria da unidade escolar; 
 Secretariar os conselhos de classe e outras reuniões similares; 
 Organizar e manter atualizados os documentos da unidade escolar e da vida 
escolar do estudante, inclusive os diários de classe, de forma a permitir sua 
verificação em qualquer época, utilizando para isso, das ferramentas do 
SIGE, responsabilizando-se pelos dados nele contidos; 
 13 
 Capacitar, incentivar e monitorar seus auxiliares na utilização do SIGE; 
 Utilizar os instrumentos e documentos do SIGE, para registrar e manter 
atualizado os dados dos estudantes (dados cadastrais, enturmação, 
frequência, avaliações, etc.), dados dos professores (dados cadastrais e de 
modulação, etc.) e da escola (cursos e modalidades de ensinos ministrados, 
matriz curricular, etc.), responsabilizando-se pelo processo de manutenção 
dos dados da escola, dos docentes, dos agentes administrativos 
educacionais, dos estudantes e veracidade dos dados; 
 Expedir e autenticar diplomas e certificados de conclusão de curso e outros 
documentos pertinentes; 
 Coordenar o preenchimento das fichas do AMAI; 
 Lavrar em atas, anotações de resultados finais, de recuperação, de exames 
especiais, de classificação e reclassificação e outros processos avaliativos; 
 Orientar, acompanhar e monitorar os professores quanto à escrituração 
escolar sob sua responsabilidade; 
 Auxiliar o vice diretor no trabalho de acompanhamento, monitoramento, 
avaliação e garantia de execução dos serviços de limpeza, segurança e 
merenda escolar; 
 Ser responsável, juntamente com o diretor, pela freqüência dos servidores 
(professores e agentes administrativos educacionais); 
 Manter diariamente, atualizados os dados do SIGE, (matriz curricular, 
cadastro dos professores/modulação, cadastro de estudantes, lançamento de 
frequência e avaliação, etc.); 
 Cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da mantenedora, 
Seduc. 
As responsabilidades do secretário geral incidem sobre a unidade escolar como um 
todo: grupo técnico pedagógico, corpo docente, grupo de apoio operacional e corpo 
discente. 
As qualidades a serem consideradas na ação administrativa do secretário geral são: 
capacidade de liderança, capacidade de articulação, capacidade de decisão e capacidade de 
delegação de responsabilidades. 
O secretário geral como líder deve ser: executivo, motivador, avaliador, 
controlador, coordenador, mediador e orientador. 
 14 
É importantíssima a ética profissional no trabalho administrativo do secretário 
geral, pois ele é o responsável legal pela gestão da secretaria escolar, escrituração, 
expedição de documentos escolares, autenticação com a aposição de sua assinatura, bem 
como pela guarda e inviolabilidade dos arquivos escolares pelo registro de todos os atos 
escolares. 
Segundo o dicionário Aurélio, ético é o conjunto de normas e princípios que 
norteiam a boa conduta do ser humano. O padrão ético-profissional é definido a partir da 
concepção de pessoa e sociedade. A ética profissional evidencia pontos como: 
 Importância e valores; 
 Compromissos e postura ética; 
 Relação pessoa x sociedade; 
 Caráter moral do ato profissional; 
 Concepção de pessoa x sociedade. 
Falar sobre ética é falar sobre responsabilidade, deveres e condutas inerentes à 
profissão. Assim, podemos definir que a ética profissional é: 
 Estar de acordo com os padrões de sua profissão: 
 Ter responsabilidade; 
 Regra moral que todo o profissional deve ter; 
 Compromisso de vida, com a vida. 
 
MODULAÇÃO DO SECRETÁRIO GERAL DA UNIDADE ESCOLAR 
 
O secretário geral é modulado com 30 horas/relógio nas unidades escolares que 
funcionam apenas um turno e é modulado com 40 horas/relógio nas unidades escolares que 
funcionam em dois e três turnos, sempre prestando assistência em todos os turnos de 
funcionamento da escola. 
 
 15 
ESCRITURAÇÃO ESCOLAR 
 
A escrituração escolar é o registro sistemático dos fatos e dados relativos à vida 
escolar do aluno e da unidade escolar, com a finalidade de assegurar, em qualquer época, a 
certificação: 
 da identidade de cada aluno; 
 da regularidade de seus estudos; 
 da autenticidade de sua vida escolar; 
 do funcionamento da escola. 
À unidade escolar compete organizar a escrituração escolar para atender, 
prontamente, às solicitações de informações e esclarecimentos. 
A organização da vida escolar faz-se através de um conjunto de normas que visam 
garantir o acesso, a permanência e a progressão nos estudos, bem como a regularidade da 
vida escolar do aluno, abrangendo os seguintes documentos: 
 matrícula; 
 diário de classe; 
 mapa colecionador de canhotos; 
 atas de resultados finais; 
 histórico escolar; 
 transferência; 
 certificados e/ou diplomas; 
 declaração. 
A escrituração escolar e o arquivamento de documentos são de responsabilidade do 
secretário geral da unidade escolar, cabendo a supervisão à direção. 
Alguns princípios como objetividade, simplicidade, autenticidade e racionalidade 
devem ser observados no ato da efetivação do registro. 
Todo registro escolar efetuado pela unidade escolar deve conter a data e 
assinatura(s) do(s) responsável(s) pelo registro. 
Os documentos expedidos pelaunidade escolar serão, obrigatoriamente, assinados 
pelo diretor e pelo secretário geral, co-responsáveis pela verdade do registro, atribuição 
indelegável a outrem. Suas assinaturas acompanharão os respectivos nomes, por extenso, 
um sob o outro, bem como do número da portaria de designação. 
 16 
 Para expedição dos documentos escolares, especialmente a declaração, a 
transferência e o certificação de conclusão do ano escolar ou etapa da educação básica, a 
unidade escolar, deve estar autorizada ou reconhecida pelo Conselho Estadual de 
Educação. 
A competência do Conselho Estadual de Educação é estabelecida pela Constituição 
do Estado de Goiás e pela Lei Complementar n. 26/1998 nos seguintes termos: 
Art. 160 - O Conselho Estadual de Educação, composto de educadores 
de comprovada contribuição para o ensino, é o órgão normativo, 
consultivo e fiscalizador do Sistema Estadual de Ensino. 
 § 1º - A nomeação dos membros do Conselho Estadual de 
Educação dependerá de prévia aprovação pela Assembléia. 
 § 2º - A autonomia do Conselho Estadual de Educação será 
assegurada por sua individualização no orçamento estadual e por sua 
vinculação direta ao Governador. (Constituição Estadual). 
 
Lei Complementar: 
Art. 14 - Além de outras que esta lei expressamente 
consignar, o Conselho Estadual de Educação tem as seguintes atribuições: 
I - emitir parecer sobre assuntos de natureza pedagógica 
e educacional que lhe forem submetidos pelo Governador do Estado, pelo 
Secretário da Educação, pela Assembléia Legislativa, ou pelas unidades 
escolares; 
II - interpretar, no âmbito de sua jurisdição, as 
disposições legais que fixem diretrizes e bases da educação; 
III - manter intercâmbio com o Conselho Nacional de 
Educação e com os demais Conselhos Estaduais e Municipais, visando à 
consecução dos seus objetivos; 
IV - articular-se com órgãos e entidades federais, 
estaduais e municipais, para assegurar a coordenação, a divulgação e a 
execução de planos e programas educacionais; 
V - fixar critérios e normas para elaboração e aprovação 
dos regimentos dos estabelecimentos de ensino de educação básica; 
VI - estabelecer normas e condições para autorização de 
funcionamento, reconhecimento e inspeção de estabelecimentos de ensino 
de educação básica e de educação superior sob sua jurisdição; 
 17 
VII - aprovar o calendário escolar dos estabelecimentos 
de ensino de educação básica; 
VIII - baixar normas para aprovação e reprovação de 
alunos, observando o disposto no inciso VI, do artigo 24, da lei n. 9.394, de 
20 de dezembro de 1996; 
IX - regulamentar a celebração de contratos de estágios, 
com alunos regularmente matriculados em cursos normal, médio e 
superior; de pedagogia; ou de licenciatura; sem prejuízo do disposto na 
legislação trabalhista; 
X - autorizar estabelecimentos ou unidades de ensino 
superior mantidos pelo Estado, nos termos da Lei n. 9.394/96, e conhecer, 
em grau de recurso, das reclamações contra os atos de seus conselhos 
universitários; 
XI - baixar normas para renovação periódica do 
reconhecimento concedido a estabelecimento de ensino de educação 
básica; 
XII - aprovar planos e projetos de aplicação de recursos, 
apresentados pela administração estadual, para efeito de auxílio financeiro 
no campo educacional; 
XIII - aprovar programas de educação apresentados 
pelas administrações municipais, para fins de concessão, pelo Estado, de 
auxílio financeiro; 
XIV - sugerir às autoridades providências para a 
organização e o funcionamento do Sistema Estadual de Educação que, de 
qualquer modo, possam interessar à sua expansão e melhoria; 
XV - elaborar normas que regulamentem a gestão 
democrática na educação básica. 
- Vide Lei nº 14.340, de 03-12-2002. 
Parágrafo único - Constitui-se em requisito essencial e 
indispensável para a autorização de funcionamento dos estabelecimentos 
de ensino básico da iniciativa privada, de que trata o inciso VI, a 
comprovação de: 
a) idoneidade moral e qualificação profissional do 
diretor e/ou dos sócios proprietários da instituição; 
b) instalações adequadas e satisfatórias em imóvel 
próprio, ou alugado por contrato de pelo menos cinco anos; 
 18 
c) qualificação mínima do corpo docente, nos termos 
desta lei; 
d) destinação de, pelo menos, um terço da carga horária 
dos professores, para a realização de atividades pedagógicas de atividades 
extra-salas, tais como: estudos, planejamento e avaliação. 
Art. 15 - Compete, ainda, ao Conselho Estadual de 
Educação elaborar o seu Regimento, bem como reformá-lo e emendá-lo. 
Art. 76 - Compete ao Conselho Estadual de Educação 
autorizar, avaliar, fiscalizar e reconhecer cursos, programas e instituições 
que integram o sistema estadual de educação, na forma da lei. 
Parágrafo único - A regulamentação referente ao ano 
letivo, à admissão, à matrícula, à transferência e aos diplomas, também, 
dar-se-á por normas do Conselho Estadual de Educação em consonância 
com os dispositivos legais. 
A Lei Complementar nº. 26/1998 é a LDB Estadual, que estabelece todas as 
competências da Rede Estadual e assim, determina a atribuição da Secretaria de Estado da 
Educação: 
Art. 9º - A Secretaria de Estado da Educação exerce 
atribuições do Poder Público Estadual em matéria de educação, 
competindo-lhe, especialmente: 
I - planejar, organizar, dirigir , coordenar, executar, 
controlar e avaliar as atividades relativas à educação no Estado de Goiás; 
II - cumprir as determinações do Ministério da Educação 
e do Desporto, e as decisões do Conselho Nacional de Educação, nos casos 
de competência de qualquer desses órgãos; 
III - velar pela observância das leis federais e estaduais 
de educação; 
IV - dar cumprimento e execução às decisões do 
Conselho Estadual de Educação; 
V - responder pela expansão dos planos educacionais; 
VI - manter intercâmbio com entidades nacionais e 
internacionais, a fim de obter cooperação técnica e financeira para a 
modernização e expansão da educação. 
A Lei Complementar ainda veda atos da secretaria da educação sem a prévia 
autorização do Conselho: 
 19 
Art. 10 - Os atos de administração, que esta lei 
subordinar a prévio pronunciamento e deliberação do Conselho Estadual de 
Educação, não poderão antes disto ser praticados pela Secretaria de Estado 
da Educação, ou por qualquer de seus órgãos, sob pena de nulidade 
absoluta. 
A escola ter seu funcionamento autorizado, baseada na legislação citada, para a 
regularidade de seus atos pedagógicos e para a expedição de documentos. Isso acontece em 
processo próprio protocolado no Conselho Estadual de Educação. 
Para que uma escola estadual de educação básica funcione (isso no caso de ser seu 
primeiro ano de atividade) é preciso: 
1. Lei de criação – encaminhada pelo Poder Executivo e aprovada pelo Poder 
Legislativo. Nessa lei é estabelecida a localização e o nome (esse deve sempre 
conter o nome “estadual”); 
2. Autorização do Conselho Estadual de Educação – tal pedido deve ser feito 120 dias 
antes do início das atividades; 
3. Portaria de implantação da Secretaria da Educação das etapas e cursos da educação 
básica que serão oferecidos; 
4. Portaria da Secretaria da Educação nomeando os gestores; 
5. Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar provisórios a serem referendados 
pela comunidade escolar depois de constituída. 
A maioria das escolas estaduais já funciona há muitos anos, assim normalmente 
elas já são autorizadas e foram criadas por lei – cabe à secretaria manter esses documentos 
sob sua guarda em arquivo organizado. 
O Conselho de Educação trabalha com atos autorizatórios que são divididos em 
quatro tipos: 
 Credenciamento - Esse ato serve para dar crédito à escola perante o 
sistema de educação – ele é feito junto com a autorização e/ou 
reconhecimento. Assim, a escola está credenciada para oferecer uma 
educação de qualidade. 
 Autorização– esse é primeiro ato, quando a escola está começando a 
funcionar. Pode ser no máximo de dois anos. A orientação, o procedimento 
e documentação necessária estão prevista na Resolução CEE-CP n. 
193/2005. 
 20 
 Reconhecimento – Esse ato é dado na segunda vez em que a escola se 
manifesta junto ao Conselho. Assim se a escola foi autorizada a funcionar 
no ano de 2009, ele deve pedir o reconhecimento até dia 30 de agosto desse 
ano. Esse ato pode ser concedido até quatro anos. 
 Renovação de Reconhecimento – A renovação acontece sempre a partir do 
reconhecimento. Deve-se observar o período em que a escola estava 
autorizada. Tanto o Reconhecimento, quanto a renovação estão reguladas 
pela Resolução CEE-CP n. 084/2002. 
No cotidiano da vida escolar, a secretaria orientada pelas Resoluções do Conselho 
monta o pedido de reconhecimento ou renovação, encaminha à respectiva Subsecretaria 
Regional de Educação, que faz uma visita para verificar as condições de funcionamento da 
escola. Estando completo o processo, a subsecretaria encaminhará ao Conselho Estadual de 
Educação, onde o processo é distribuído na Câmara de Educação Básica a um dos 
conselheiros que o relatará emitindo um voto, esse, se aprovado, se transformará na 
Resolução de autorização, de reconhecimento ou de renovação de reconhecimento. Esse 
documento é encaminhado à escola para que a secretaria insira o número da Resolução em 
todos os documentos escolares. 
É sensato que a escola estadual confeccione o processo de pedido de autorização 
ou reconhecimento juntamente com subsecretaria, mas tanto a escola quanto a 
subsecretaria podem autuar o pedido no 2º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira 
localizado na Rua 82, n. 400, Setor Sul, Goiânia-GO. Telefones: 62 3201-5261 e 62 3201-
5272. 
Há inúmeros casos em que o Conselho Estadual de Educação deve ser acionado 
pelas escolas: 
 Regularização de vida escolar; 
 Validação de estudos realizados em outras escolas ou no exterior; 
 Dúvidas a respeito da carga horária, da freqüência, da classificação, da 
reclassificação, da progressão parcial, da dependência. 
 Matrícula de alunos da Educação de Jovens e Adultos e de alunos com 
deficiência. 
 Casos omissos não previstos nas resoluções e nas normas da Secretaria da 
Educação. 
 
 21 
MATRÍCULA 
 
A matrícula informatizada é uma realidade no Estado de Goiás. Ela possibilita 
resultados seguros, integrados, eficientes e, sobretudo, democráticos e com tratamento 
equânime a todos que desejam e procuram a rede estadual de ensino, e ainda contribui para 
valorizar a participação de todos. 
 
PRINCIPAIS ETAPAS DA MATRÍCULA 
 O objetivo do processo da matrícula informatizada é garantir aos estudantes da 
Rede Estadual de Educação, que nela desejam dar continuidade aos estudos e aos que 
pleiteiam uma vaga nessa mesma rede, o acesso democrático, com equidade, 
confiabilidade e qualidade no atendimento para realização, com êxito, desse processo. 
 Na operacionalização da matrícula informatizada, deverão ser cumpridas as 
seguintes etapas: 
 manutenção do Banco de Dados do SIGE nas unidades escolares; 
 reordenamento da rede estadual de ensino; 
 permanência e/ou transferência dos alunos da casa; 
 solicitação de vagas para novos alunos na rede pelo 0800 ou pela Internet, 
no site www.matricula.go.gov.br; 
 efetivação da matrícula na unidade escolar. 
 
MANUTENÇÃO DE BANCO DE DADOS 
 A manutenção do banco de dados é realizada mensalmente, através de rotinas de 
atualizações, integração de informações, tendo como objetivo o dado único na construção 
de relatórios gerenciais para atendimento das necessidades dos grupos gestores desta 
Secretaria. 
 Durante o semestre, as unidades escolares deverão: 
Escolas com o Sistema de Gestão Escolar — SIGE Instalado (sem Internet) 
Gerar mensalmente o arquivo por meio do Sistema SIGE UPLOAD e enviar 
à subsecretaria à qual estão jurisdicionadas, depois de executado qualquer 
tipo de movimentação do aluno no sistema. 
Escolas com o Sistema de Gestão Escolar - SIGE Instalado (com Internet) 
 22 
Gerar mensalmente o arquivo por meio do Sistema SIGE UPLOAD e enviar 
diretamente para a Gerência de Tecnologia da Informação (GERTEC). 
Escolas sem computador 
Realizar a manutenção dos alunos no SIGE on-line, digitando os dados 
solicitados nas subsecretarias regionais às quais estão jurisdicionadas ou em 
algum Laboratório de Informática Educacional (LIE) existente no 
município. 
 
RENOVAÇÃO 
A renovação da matrícula para os alunos da casa será feita na unidade escolar, no 
período estabelecido. 
 
REORDENAMENTO 
O Reordenamento visa ao aproveitamento total da capacidade física instalada 
com a ampliação do atendimento à demanda e à oferta de vagas em áreas que apresentam 
déficit, melhorando dessa forma o aproveitamento da receita pública e evitando o 
desperdício causado pela existência de prédios ociosos. O planejamento das modalidades 
de ensino deve ser feito observando o equilíbrio entre a oferta e a demanda de vagas. As 
subsecretarias deverão, em conjunto com as escolas jurisdicionadas, desenvolver as 
seguintes ações para o Reordenamento: 
 Reunir as escolas mais próximas para o planejamento, definindo o perfil de 
atendimento, identificando espaços ociosos para ampliação do atendimento 
escolar, ou alterando a oferta de modalidade de ensino, se necessário, de 
modo a definir o perfil e atender à demanda local, de acordo com as 
diretrizes da Secretaria de Educação. 
 Realizar um levantamento das escolas que funcionam em imóveis de 
terceiros para, na medida do possível, promover remanejamento dos alunos 
para as escolas da rede pública de ensino em que haja espaço físico ocioso. 
 Identificar as escolas que oferecem condições de ampliação, assim como as 
áreas prioritárias para construção de novas unidades escolares. 
O Reordenamento é automático, seguido de ajustes, conforme o resultado do 
conjunto de análises e estudos realizados pelos vários segmentos envolvidos. 
 23 
As modificações advindas do Reordenamento deverão ser registradas na intranet 
pelo coordenador da Matrícula, mediante a autorização da Coordenação de 
Desenvolvimento e Avaliação, sob o monitoramento da Gerência de Desenvolvimento e 
Reordenamento da Rede de Ensino (GERAENS). 
A informação Alunos Frequentes, existente no relatório do Reordenamento, 
disponível na Intranet, foi atualizada pela Gerência de Suporte de Rede e Novas 
Tecnologias em dois momentos. 
As reservas técnicas (RT) serão disponibilizadas caso haja demanda igual ou 
superior a 25 alunos, até a quantidade de vagas existentes na sala. 
 
TRANSFERÊNCIA AUTOMÁTICA (TA) 
O planejamento da Transferência Automática (TA), realizado entre a 
Coordenação de Desenvolvimento e Avaliação, SRE‘s e Unidades Escolares, acordado 
com o Reordenamento da rede, garante a vaga na Unidade Escolar para alunos que 
estudam em escolas que não oferecem continuidade de curso do 5º e 9º ano, série extinta e 
Unidade de Ensino paralisada ou extinta. Se o estudante não aceitar a Unidade de Ensino 
para a qual foi enviado, seguirá as orientações da Transferência por Interesse Próprio 
(TIP). 
A Transferência Automática foi dividida em duas etapas: 
PRIMEIRA ETAPA: PELA SUBSECRETARIA NA INTRANET 
Em período previamente estabelecido. 
Processo: O coordenador da Matrícula cadastrará a Transferência 
Automática (TA) na Intranet. Após esse procedimento, ele deverá imprimir 
o relatório de autorização, disponível no mesmo sistema. Esse relatório de 
autorização fornecerá o código verificador, para que a Unidade Escolar 
execute a segunda etapa. 
 
SEGUNDA ETAPA: NA UNIDADE ESCOLAR NO SISTEMA DE GESTÃO 
ESCOLAR (SIGE) 
Por meio do código verificador, a Unidade Escolar realizará a Transferência 
Automática (TA) no SIGE. 
 
 
 
 24 
Regras definidas para a Transferência Automática (TA) 
1. A TA acontece somente para séries posterioresou no caso de escolas 
reordenadas. O sistema pede apenas que sejam indicadas as séries que 
serão transferidas e realiza o processo automaticamente; 
2. No caso de Correção de Fluxo, deverão ser consideradas as séries de 
origem. A TA irá fazer a transferência considerando a série posterior. 
3. No SIGE, a escola deverá preencher a TA inserindo os alunos até o 
dia informado no cronograma da matrícula, conforme foi planejado na 
Intranet, e por meio de discussão com a comunidade, anunciando as 
opções indicadas pela SRE na primeira etapa da TA. O código 
verificador da TA emitida pela SRE deve ser utilizado para a 
validação dos dados do planejamento; 
4. Após o cadastro no SIGE, os dados deverão ser enviados à Gerência 
de Suporte de Rede e Nova Tecnologia, até a data informada no 
cronograma da matrícula, via SIGE Upload; 
5. Alunos que não estiverem alocados em turmas no SIGE não 
aparecerão nas listas de TA. O número de vagas informado será o 
mesmo planejado na Intranet. 
 
TRANSFERÊNCIA POR INTERESSE PRÓPRIO (TIP) 
A TIP é a transferência do aluno que deseja transferir-se, por interesse próprio, 
para outra unidade escolar da rede estadual. Esse procedimento deverá ser feito na unidade 
escolar de origem por meio do SIGE. Ao preencher o formulário de solicitação de 
Transferência por Interesse Próprio (TIP), o aluno deverá indicar três unidades Escolares 
de sua preferência. 
 
1º Período: Solicitação 
A Transferência por Interesse Próprio (TIP) será solicitada na unidade de ensino de 
origem, que fará a solicitação por meio do SIGE. 
 
O envio das TIPs será feito por meio do SIGE UPLOAD no período informado no 
cronograma da matrícula. 
 
 25 
Confirmação e Efetivação da TIP 
A confirmação e a efetivação da solicitação serão feitas via 0800 ou pela Internet, 
no site www.matricula.go.gov.br. 
 
2º Período: Efetivação da Matrícula 
 
Para efetivação, o aluno ou responsável deverá comparecer à Unidade Escolar para 
efetivar a matrícula. Aquele que não comparecer para efetivar a matrícula perderá o 
direito à vaga. 
Regras 
1. O aluno não poderá solicitar TIP para: 
- Escolas conveniadas, comodato, militares, contratadas; 
- Escolas de Tempo Integral (bloqueio somente das séries que são de 
tempo integral); 
- Escolas especiais; 
- Escolas de atendimento especial (menores infratores, detentos etc.). 
 
2. O Estado garante a vaga ao aluno no turno diurno (manhã e tarde) ou 
noturno, sendo que no turno diurno o aluno poderá ser alocado tanto no 
matutino quanto no vespertino, dependendo do turno que a escola oferece. 
O aluno será avisado quanto aos turnos disponíveis nas Unidades de Ensino 
de sua preferência no momento da solicitação. 
 
SOLICITAÇÃO DE NOVOS ALUNOS 
Novo aluno é: 
 O transferido das Redes de Ensino Federal, Municipal ou Particular; 
 O que veio de outros Estados; 
 O que está iniciando a vida escolar; 
 O que abandonou os estudos em qualquer ano letivo. 
 
 
 
 
 26 
Processo: 
Solicitação 
A solicitação de vagas na rede estadual de ensino será feita através do 
cadastramento dos novos alunos pelo 0800 ou pela Internet, no site 
www.matricula.go.gov.br. Nesse cadastramento, o aluno deve ter em mãos seus 
documentos pessoais e indicar três opções de Unidade Escolar, na ordem de sua 
preferência para ser alocado. 
O período de solicitação será dividido em dois momentos, em data informada no 
cronograma da matrícula. 
O que é necessário ter em mãos para solicitar uma vaga: 
 Nome completo do aluno; 
 Nome completo da mãe; 
 Nome completo do responsável; 
 Data de nascimento; 
 Curso, ano e turno; 
 Três (3) opções de escolas; 
 Telefone para contato. 
Confirmação e Efetivação 
Depois de solicitada a matrícula, para efetivar a sua matrícula o aluno deverá fazer 
a confirmação pelo 0800 ou pelo site www.matricula.go.gov.br no período de: 
Primeiro e Segundo momentos: data definida no cronograma da matrícula 
Documentos necessários para a efetivação da matrícula na escola alocada: 
 RG ou Certidão de Nascimento; 
 Comprovante de endereço; 
 Documento que comprove a escolaridade (boletim, declaração de 
transferência ou histórico escolar). 
Regras: 
1. A idade mínima para entrar na rede é de seis anos completados 
em qualquer data dentro do ano em curso; 
2. Aluno do ensino regular que queira ingressar na EJA deverá estar, no 
mínimo, seis meses fora da rede para poder solicitar vaga. Essa 
solicitação será comprovada na Unidade Escolar no momento da 
 27 
efetivação. Caso o aluno não tenha tal comprovação, não poderá 
efetivar a matrícula. 
3. A idade mínima para ingressar na EJA/Ensino Fundamental é de 15 
anos completos; 
4. A idade mínima para ingressar na EJA/Ensino Médio é de 18 anos 
completos; 
5. Para solicitar matrícula no turno noturno, o aluno deverá ter a idade 
mínima de 14 anos. 
 
As matrículas poderão ser efetuadas: 
 Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou 
período anterior na própria Unidade Escolar. 
 Por transferência, para alunos procedentes de outras Unidades Escolares. 
 Mediante Exame de classificação, ao aluno que comprovadamente não 
possuir escolarização anterior ou se achar fora do Sistema Educativo há 
mais de 2 (dois) anos, e que demonstrar de forma satisfatória, grau de 
desenvolvimento e experiências compatíveis àqueles exigidos na série para 
a qual for submetido à avaliação. 
 Mediante Exame de Reclassificação ao aluno oriundo de outra unidade 
escolar do Brasil e do exterior. 
 
PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME DE 
CLASSIFICAÇÃO 
O Exame de Classificação e de Reclassificação está previsto na Resolução CEE-CP 
n. 194/2005 e deverá ser requerido pelo interessado e/ou responsável legal, podendo ser 
aplicado antes do início do ano letivo ao aluno que, comprovadamente, não possuir 
escolarização anterior ou se achar fora do Sistema Educativo de Ensino há mais de 02 
(dois) anos, que demonstrar, de forma satisfatória, grau de desenvolvimento e experiência 
compatíveis àqueles ano escolar para o qual for submetido à avaliação, obedecendo os 
seguintes critérios: 
 A escola deverá constituir uma Banca Examinadora composta por 
professores licenciados, que lecionam na unidade escolar, nas áreas de 
 28 
conhecimento, que se responsabilizará pela elaboração, aplicação, avaliação 
e registro em ata própria, bem como pelos conceitos emitidos. 
 Aferir ao grau de desenvolvimento e de experiência do aluno, candidato à 
classificação, por meio da realização de provas discursivas de todas as áreas 
de conhecimento que compõem a Base Nacional Comum e Redação, que 
terá como tema, fato relevante da atualidade 
 O conteúdo das avaliações deve ser compatível com aquele ministrado no 
ano/série anterior àquela para a qual se dá a classificação; 
O aluno de qualquer nível ou modalidade, que for classificado diretamente para 3ª 
série do Ensino Médio, tem que cursar, com êxito, oitocentas horas de trabalhos escolares 
presenciais, distribuídas em, no mínimo, duzentos dias letivos. 
O resultado do Exame de Classificação deve constar no Histórico Escolar com a 
seguinte observação: 
 
 “O(a) aluno(a)________________________________________________, 
foi matriculado(a) no______________ano/série do Ensino 
Fundamental/Médio, mediante Exame de Classificação das Disciplinas 
da Base Nacional Comum, nos termos do Art.24 da Lei nº 9394/96, Art. 
33 da Lei Complementar nº26/98 e Art. 20 da Resolução (CEE nº 194/05) 
e no Regimento Escolar, obtendo os seguintes resultados: 
________________________________, 
________________________________, 
________________________________, 
________________________________, 
correspondente ao _________ano/série”. 
 
Anexar 01 (uma) cópia da Ata, referente ao resultado do Exame de Classificação, 
na pasta do aluno. 
 
PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA RECLASSIFICAÇÃO DO ALUNO 
ORIUNDO DE OUTRA UNIDADEESCOLAR 
A Escola deverá constituir uma Banca Examinadora composta por professores 
licenciados, que lecionam na unidade escolar, nas áreas de conhecimento objeto de 
 29 
avaliação da reclassificação, que se responsabilizará pela elaboração, aplicação, avaliação 
e registro em ata própria, bem como pelos conceitos emitidos; 
A avaliação tem como objetivo aferir ao grau de desenvolvimento e de experiência 
dos alunos oriundos de outra Unidade Escolar, inclusive os do exterior, candidatos à 
reclassificação, por meio da realização de provas discursivas de todas as áreas de 
conhecimento que compõem a Base Nacional Comum e Redação, que terá como tema, fato 
relevante da atualidade. 
Os conteúdos das avaliações devem ser compatíveis com aqueles ministrados no 
ano/série anterior àquele para o qual se dá a reclassificação. 
 
“O(a) aluno(a)________________________________________________, 
foi reclassificado para_______ano/série do Ensino Fundamental/Médio, 
mediante Exame de Reclassificação, nos termos da Lei nº 9394/96, Lei 
Complementar nº26/98 e art. 19 da Resolução CEE nº194/2005 e do 
Regimento Escolar, obtendo nas Disciplinas da Base Nacional Comum, 
os seguintes resultados: 
________________________________, 
________________________________, 
________________________________, 
________________________________, 
correspondente ao _________ano/série”. 
Anexar 01 (uma) cópia da ata, referente ao exame do resultado do Exame de 
Reclassificação, na pasta do aluno. 
 
PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A RECLASSIFICAÇÃO DO ALUNO DA 
PRÓPRIA UNIDADE ESCOLAR 
A reclassificação do aluno da própria unidade escolar que, ao longo do ano letivo, 
demonstrar grau de desenvolvimento e rendimento superiores aos dos demais, comprovado 
por avaliações qualitativas, e atestado pelo Conselho de Classe, de forma circunstanciada, 
pode ser promovido para ano/série ou etapa compatível com seu grau de desenvolvimento, 
independentemente da aferição a que deve submeter-se o aluno oriundo de outra Unidade 
Escolar. 
 30 
É vedada a aplicação de provas de reclassificação ao aluno retido ou de progressão 
parcial. 
O resultado da avaliação de Reclassificação deve constar no Histórico Escolar com 
a seguinte observação: 
 
“O(a) aluno(a)________________________________________________, 
foi reclassificado para___________ano/série do Ensino 
Fundamental/Médio, atestado pelo Conselho de Classe nos termos da 
Lei nº 9394/96, Lei Complementar nº26/98 e art. 18 da Resolução CEE 
nº194/2005 e do Regimento Escolar. 
 
Anexar 01 (uma) cópia da ata, referente à conclusão do Conselho de Classe quanto 
à Reclassificação, na pasta do aluno. 
O aluno transferido do exterior deverá apresentar no ato da matrícula: 
 Histórico Escolar, Certificado ou documento equivalente traduzido por 
tradutor oficial juramentado. 
 Histórico Escolar e/ou Ficha Individual do(s) ano/série(s) cursado(s) no 
Brasil, quando for o caso. 
 Examinar criteriosamente toda a documentação, com o intuito de certificar-
se de sua autenticidade e regularidade. 
 Encaminhar a documentação do aluno à equipe, que poderá ser composta 
pelo diretor, vice diretor, secretário geral e coordenador pedagógico, 
conforme designação da direção responsável pela análise do curso. 
 Esta comissão deverá considerar a correspondência dos anos/séries e níveis 
cursados com a estrutura educacional brasileira, bem como a faixa etária do 
aluno e os aspectos pedagógicos . 
 O aluno será matriculado no ano/série o qual corresponder os estudos 
realizados, conforme tradução apresentada dos documentos. 
O aluno transferido de uma escola para outra submeterá à média definida na 
proposta pedagógica e regimento da escola que efetivou sua matrícula. 
 
 31 
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 
O aproveitamento de Estudos, também previsto na Resolução CEE-CP n. 194/2005, 
é o recurso Pedagógico concedido à unidade escolar para que aproveite em seus cursos 
estudos realizados com êxito, em outro ano/série ou curso, para fim de continuidade de 
estudos. 
 
Procedimentos Básicos: 
 A solicitação de aproveitamento de estudos deve ser feita antes da 
efetivação da matrícula. 
 Ao receber a documentação do aluno, deve-se examiná-la criteriosamente e 
certificar-se de sua autenticidade e regularidade. 
 Encaminhar a documentação do aluno à equipe (que deverá ser composta 
pelo diretor, vice diretor, secretário geral, coordenador pedagógico e 
professores) e conforme a designação da direção, o responsável pela análise 
dos casos de aproveitamento de estudos deverá proceder os registros em 
Ata, na Ficha Individual e no Histórico Escolar, os resultados do 
aproveitamento de estudo(s) e, também, a respectiva carga horária. 
 
Na análise e decisão sobre o aproveitamento de estudos considerar-se-ão: 
1. Apresentação de documentos de estudos concluídos com êxito em quaisquer 
cursos ou exames legalmente autorizados, no mesmo nível ou nível mais 
elevado de ensino; 
2. Análise dos documentos comprobatórios dos estudos referentes às 
disciplinas, séries, ciclos, períodos ou outras formas de organização de 
ensino, compatibilizando-os com a Proposta Curricular da Unidade Escolar. 
Solicitar se necessário, os conteúdos programáticos dos estudos concluídos, 
pelo aluno, para subsidiarem a análise. 
 
 
 
 
 
 
 32 
 
 
 
ATA DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 
 
Aos dias _________ do mês de _______________ do ano de ___________ foi concedido 
Aproveitamento de Estudo ao (a) aluno (a) ______________________________________ 
do(a) ______________ano/série, do Ensino ______________________ no(s) 
componente(s) curricular(es) ________________________________________________ 
de acordo com que estabelece a Lei nº 9394/96, a Lei Complementar nº26/98 e o 
Regimento Escolar. 
E para constar, eu, ________________________________________________________ 
Secretário desta Unidade Escolar, lavrei a presente ata, que vai por mim assinada, pelo (a) 
Diretor(a) _______________________________________, Vice Diretor(a), 
Coordenador(a) Pedagógico(a) ________________________________________ e pela 
comissão de professores. (todos assinam) 
 
TRANSFERÊNCIA 
 
Transferência é o deslocamento do educando de uma para outra unidade escolar, 
inclusive de país estrangeiro, com base na equivalência e aproveitamento de estudos. 
Para a expedição das transferências, serão utilizados formulários do SIGE. 
No verso do formulário deve-se registrar: 
1. Cabeçalho: dados de identificação da unidade escolar, dados de identificação 
do aluno, situação escolar do aluno no ano letivo concluído ou no ano em 
curso; 
2. Organização vida escolar do aluno, em conformidade com o regime cursado, 
registrando, também, a carga horária, o resultado obtido, o nome da unidade 
escolar, a cidade e Estado onde a mesma está localizada, o ano, o local e a 
data de expedição do documento, com assinatura dos responsáveis pela sua 
expedição (diretor e secretário geral). 
 33 
No verso do formulário, quando da expedição do documento, no decorrer do ano 
letivo, ou seja, “Cursando”, deverão ser registrados os resultados obtidos até a data da 
expedição, como também todas as observações pertinentes à situação do aluno. 
 A Unidade Escolar ao receber uma transferência, antes do início do ano letivo, 
deverá respeitar as nomenclaturas e os resultados das avaliações expressas em notas ou 
menções, transcrevendo-os sem qualquer conversão. 
 
REQUERIMENTO DE TRANSFERÊNCIA 
 
(IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR)_____________________________ 
______________________________________________________________________ 
Solicitamos a transferência do(a) aluno(a) ____________________________________ 
__________________________, filho(a) de __________________________________ 
_____________________e________________________________________________ 
matriculado nesta Unidade Escolar no(a) _____ ano/série do 
Ensino________________ 
daturma ___________, turno ____________, ano letivo de ______________. 
 
___________________________________________ 
(Local e Data) 
 
__________________________________________ 
(assinatura do requerente) 
 
 
 34 
DECLARAÇÃO 
 
Declaração é o instrumento em que se afirma a existência ou inexistência de um 
estado, direito ou fato. 
Estrutura: 
 Título 
 Texto 
 Finalidade 
 Local e data 
 Assinatura sobre carimbo. 
A Escrituração Escolar é o mecanismo que garante a realização do processo 
pedagógico. 
A escola deve expedir tantas vias dos documentos escolares quantas forem 
solicitadas pelo aluno ou responsável legal, isentas de qualquer taxa. 
 35 
DIÁRIO DE CLASSE 
 
Diário de Classe é o documento fundamental para registro do diagnóstico inicial da 
turma, frequência do aluno, planejamento, avaliações e relatório final do trabalho do 
professor, bem como da carga horária prevista na Matriz Curricular. 
O Diário de Classe é o documento de escrituração escolar coletivo, em que devem 
ser registrados, sistematicamente, as atividades desenvolvidas com a turma e o resultado do 
desempenho e freqüência dos alunos. 
Objetivos do Diário de Classe: 
a) Registrar: 
 a freqüência do aluno; 
 avaliação e o controle do aproveitamento do aluno; 
 os dias letivos, inclusive datas de recuperação, avaliações gerais, exames 
finais, se houver; 
 execução do currículo, por meio do conteúdo programático ministrado; 
 a carga horária. 
b) Comprovar a veracidade e a regularidade dos atos praticados. 
Compete à Secretaria Escolar fornecer ao professor o Diário de Classe com a 
Relação Nominal dos Alunos, conforme a cópia da Certidão de Nascimento ou Casamento, 
de forma legível e sem rasuras e só a ela compete acrescentar o nome dos alunos 
matriculados no decorrer do ano letivo e as observações referentes à transferência, 
cancelamento, remanejamento, classificação, especificando o amparo legal, bem como 
anular os espaços destinados à frequência dos mesmos. 
Compete ainda à secretaria escolar conferir as notas registradas nos Diários de 
Classe com as notas registradas nos respectivos canhotos e inseri-las no SIGE. 
A escrituração do Diário de Classe é de exclusiva competência e responsabilidade 
do professor, que deverá mantê-lo atualizado e organizado, registrando a freqüência e notas 
dos alunos, o conteúdo programático, as aulas previstas e dadas, observando o Calendário 
Escolar aprovado. Quando ocorrer reposição de aulas, as mesmas devem ser registradas, 
também, no espaço destinado às observações. 
Compete à direção/coordenação verificar e vistar, bimestralmente, os Diários de 
Classe e não permitir a sua retirada da unidade escolar, pois os mesmos devem estar 
sempre à disposição da secretaria escolar para as informações necessárias, mantidos em 
 36 
local apropriado, que assegure sua inviolabilidade. Orientar e fiscalizar os professores 
quanto à escrituração do diário de classe de forma correta e contínua, esclarecendo que é 
de sua exclusiva competência e responsabilidade e que deve mantê-lo atualizado e 
organizado, com observância ao disposto no Regimento Escolar, no Calendário e na Matriz 
Curricular. 
Deve-se evitar qualquer tipo de rasuras. Caso haja necessidade, as rasuras devem 
ser devidamente observadas e assinadas por quem as efetuou. 
O professor tem como atribuição entregar, na secretaria escolar, em tempo hábil, 
toda documentação exigida pela unidade escolar. Caso o professor não cumpra com essa 
atribuição e o diretor tiver conhecimento da falta praticada pelo professor, poderá aplicar 
advertência ou repreensão, deverá desde logo julgar o infrator, em conformidade com o 
parágrafo 1º e parágrafo 2º, do Art.165 da Lei nº 13.909 de 25 de setembro de 2001, que 
preceitua: 
§ 1º - A advertência será verbal em caso de negligência. 
§ 2º - A repreensão será feita por escrito, destinada a punir falta que, a 
critério do julgador, sejam consideradas de natureza leve. 
Se a aplicação da pena não for da competência do diretor, este representará de 
imediato, documentação comprobatória desse professor à subsecretaria de sua jurisdição. 
 
RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM 
 
 A recuperação da aprendizagem é uma estratégia de intervenção pedagógica e 
didática deliberada no processo educativo, desenvolvida pela escola, como nova 
oportunidade que leve o aluno ao desempenho esperado, pois o objetivo da escola é cuidar 
para que o aluno aprenda em qualquer tempo, estilo e espaço. 
 A recuperação da aprendizagem não é um processo extra, realizado depois do 
período letivo. Deve ocorrer longo do ano letivo, como intervenção pedagógica nas lacunas 
do aprendizado do aluno. 
 A recuperação da aprendizagem é desenvolvida, no processo educativo, paralela ao 
período letivo. 
 A recuperação no processo educativo é uma intervenção contínua em cada 
conteúdo ministrado e visa superar, imediatamente, as dificuldades, detectadas no processo 
de aprendizagem destinado a colocar o aluno no ritmo de aprendizagem da classe. 
 37 
 A recuperação paralela é ministrada concomitante ao período letivo, em horário 
extra, com o objetivo de recuperar conteúdos, bem como, todos os aspectos elencados no 
art.4º da Resolução CEE nº 194/2005 por equipe devidamente preparada, que seja capaz de 
contribuir de modo efetivo para a superação das dificuldades detectadas. 
 Após a recuperação paralela, o aluno deverá ser reavaliado, os resultados deverão 
revistos e registrados em ata própria e nos respectivos diários de classe. 
 O Processo de Recuperação da Aprendizagem deve ser contínuo e cumulativo, 
previsto no calendário de cada Unidade Escolar. 
 
MAPA COLECIONADOR DE CANHOTOS 
 
Mapa Colecionador de Canhotos é um documento obrigatório no arquivo da 
unidade escolar, composto por canhotos bimestrais entregues pelos professores à Secretaria 
Escolar, após o encerramento de cada bimestre, na data prevista no Calendário Escolar 
aprovado. 
Os canhotos devem conter frequência, aproveitamento do aluno, número de aulas 
previstas e dadas, devidamente assinados pelo professor. 
É de exclusiva competência e obrigação da Secretaria Escolar conferir as médias 
dos canhotos com as dos Diários de Classe no ato de seu recolhimento, fazendo constar 
data e assinatura do responsável pelo recebimento, bem como elaborar o canhoto da Média 
Anual. 
O Mapa Colecionador de Canhotos deve ser organizado contendo a relação nominal 
dos alunos, de acordo com o Diário de Classe. 
Nos Canhotos e no Mapa Colecionador de Canhotos não deve conter rasuras, 
espaços em branco ou aplicações de corretivos. 
 
ATA DE RESULTADOS FINAIS 
 
Ata de Resultados Finais é o principal documento de escrituração escolar onde se 
registra o resultado final da situação do aluno no ano letivo, sendo o documento que 
legitima sua vida escolar e que servirá de base para expedição do Histórico Escolar, 
Certificado e Transferência. 
 38 
As Atas de Resultados Finais devem ser elaboradas ou impressas através do SIGE, 
sem rasuras e abreviaturas. 
A relação nominal dos alunos deve estar de acordo com o Diário de Classe. 
No espaço destinado ao Resultado Final deverão constar as notas obtidas pelo aluno 
em conformidade com as registradas nos canhotos. 
A nomenclatura das áreas de conhecimento ou disciplinas deve ser registrada 
conforme o estabelecido na Matriz Curricular aprovada. 
A data de encerramento do processo de avaliação deve ser a data do último dia de 
atividade previsto no Calendário Escolar. 
No termo de encerramento deve constar a data da elaboração do documento e os 
espaços em branco devem ser cancelados. 
As Atas de Resultados Finais devem ser conferidas e assinadas pelo diretor e pelo 
secretário geral, cabendo-lhes inteira responsabilidade por esses atos. Após sua 
compatibilização pelo técnico da subsecretaria da jurisdição, essa documentação deverá ser 
encadernada em modelo brochura, sem rasurase abreviatura e arquivada na unidade 
escolar. 
 
HISTÓRICO ESCOLAR 
 
Histórico Escolar é o documento que registra a vida escolar do aluno. Deve ser 
preenchido em duas vias, devidamente datado e assinado pelo Secretário Geral e Diretor da 
unidade escolar, com seus respectivos carimbos, sendo uma via entregue ao aluno e a outra 
arquivada em sua pasta. 
No cabeçalho desse documento, além dos dados da unidade escolar, como nome, 
número da resolução do CEE de Autorização de Funcionamento ou de reconhecimento ou 
de renovação de reconhecimento, devem constar os dados do aluno, e o último ano escolar 
cursada por ele. 
O registro das notas deve ser de acordo com o dos canhotos ou das Atas de 
Resultados Finais. O registro da carga horária deve ser de acordo com a estabelecida na 
Matriz Curricular aprovada e operacionalizada. 
O Histórico Escolar não deve conter rasuras, espaços em branco ou aplicação de 
corretivos. 
 39 
Todos os esclarecimentos sobre a vida escolar do aluno devem ser apostilados no 
verso do Histórico Escolar, contendo data e assinatura do Secretário Geral e do Diretor, 
com seus respectivos carimbos. 
 
DIPLOMA OU CERTIFICADO 
 
 A legislação educacional estabelece no inciso VII do Art. 24 da Lei Federal n. 
9.394/1996 que cabe a instituição escolar expedir os certificados e diplomas, bem como 
declarações de conclusão. Assim as escolas de educação básica expedem certificados e as 
de educação profissional e de educação superior expedem diplomas. 
 Após a conclusão do Ensino Médio a escola deverá imediatamente expedir e 
autenticar os Certificados, de todos os alunos, atribuição exclusiva da unidade escolar, 
conforme a Lei nº 9394/96 e Resolução CEE nº 258/98. Os referidos documentos devem 
ser registrados em livro próprio, encadernados em modelo brochura. 
 A expedição e registro dos referidos documentos devem ocorrer independente de 
solicitação pelos concluintes. 
Após a conclusão do Ensino Fundamental, a unidade escolar deve expedir o 
Histórico Escolar e, a critério da instituição, o Certificado de Conclusão, fazendo-o constar 
da pasta do aluno independente de sua solicitação. 
A segunda via dos Históricos, Diplomas e/ou Certificados deverá ser requerida na 
Unidade Escolar, sendo expedidas quantas vezes forem solicitadas, isentas de qualquer 
taxa. 
 
ESCRITURAÇÃO DO DIPLOMA OU CERTIFICADO 
Preencher corretamente e sem abreviatura os espaços correspondentes, conforme 
formulários do SIGE: 
 nome, endereço completo e telefone da Unidade Escolar; 
 nome da Entidade Mantenedora; 
 número e data do ato de autorização ou de reconhecimento do curso; 
 identificação completa do aluno; 
 relação das disciplinas, das atividades, série, com a carga horária e 
aproveitamento do aluno; 
 40 
 data de conclusão do curso; 
 frequência obtida pelo aluno, no total geral das horas letivas, registrados 
também em percentual; 
 assinatura do diretor e do secretário geral com os respectivos números de 
registros profissionais ou autorizações; 
 assinatura de diplomado ou concludente. 
Observações: 
 Deve ser observado quanto à expedição do documento de conclusão do curso: 
 Curso Técnico – “Diploma” (com estágio supervisionado) 
 Ensino Médio – “Certificado” 
 Se o aluno é concludente no período de 1962 à 1971 - Lei nº 4024/61, esta 
Lei dispensa o registro da carga horária por disciplina, portanto o amparo 
legal deverá vir na observação do Histórico Escolar 
 Se o aluno é concludente de 1972 até 1982 – Lei nº 5692/71 (Ensino de 2º 
Grau) 
 Se o aluno concluiu a partir de 1983, é necessário registra ‘alterado pela Lei 
nº 7.044/82” (se for Ensino Médio não profissionalizante) 
 Se o aluno concluiu a partir do ano de 1998 é necessário verificar, antes da 
expedição do Certificado, Diploma ou Histórico Escolar, a fundamentação 
legal do curso, conforme Matriz Curricular do curso que pode ter sido 
aprovada pela Lei 9394/96 ou pela Lei 5.692/71 (pois, nesse período de 
transição, havia turmas concluindo com amparo legal das referidas Leis). 
 
PROCEDIMENTOS PARA O REGISTRO DE CERTIFICADOS 
O livro destinado aos registros de Diplomas e de Certificados deverá conter: 
 termo de abertura e encerramento, datado e assinado pelo diretor e pelo 
secretário geral da unidade escolar; 
 folhas numeradas e rubricadas pelo diretor ou secretario geral da unidade 
escolar; 
 numeração sequenciada. 
 
O registro deve conter os seguintes dados: 
 número e ordem do registro; 
 41 
 nome do titulado; 
 data e local de nascimento; 
 data e conclusão do curso; 
 habilitação profissional (Diploma); 
 conclusão de curso do Ensino Médio (Certificado); 
 assinatura do diretor e do secretário geral; 
 data e efetivação do registro; 
Observação: O número de ordem do registro permanecerá imutável, sendo sequenciada 
sua numeração. 
 
MODELO DE CARIMBO DE REGISTRO DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS 
ESTADO DE GOIÁS 
COLÉGIO _______________________________________________________________ 
 
Conforme a Lei Federal nº 9304/96, as Resoluções do Conselho Estadual de Educação, as 
normas e diretrizes da Secretaria de Estado da Educação e a regularidade dos atos 
pedagógicos realizados por esta instituição escolar pública declaramos a autenticidade e 
regularidade do presente documento. 
Registro nº ________________Livro nº________________ Fls nº____________________ 
________________________________ 
 Local e Data 
 
______________________________ 
Diretor 
Port. Nº 
 
________________________________ 
Port. Nº 
 
Observação: No carimbo de autenticação deverá constar o nome do Diretor e do 
Secretario Escolar, por extenso, pois eles vão apenas assinar. 
 
 
 42 
MODELO DO LIVRO DE REGISTRO DE DIPLOMAS E OU CERTIFICADOS 
TERMO DE ABERTURA DO LIVRO DE REGISTROS 
O presente livro, com_____________________________________________ folhas, 
devidamente numeradas e rubricadas por mim, se destina ao registro de Diplomas e 
Certificados do ensino Médio, nos termos da Lei nº 9394/96 e a resolução do Conselho 
Estadual de Educação que trata da matéria. 
__________________________________ 
Unidade Escolar 
___________________________________ 
Local e Data 
___________________________________ 
Diretor 
Port. Nº 
__________________________________ 
 Secretário Geral 
Port. Nº 
 
TERMO DE ENCERRAMENTO DO LIVRO DE REGISTROS 
 Nesta data, esgotadas todas as suas folhas, declaramos encerrado o presente 
Livro de Diplomas e Certificados. 
 
 ___________________________________ 
Unidade Escolar 
 
___________________________________ 
Local e Data 
 
_________________________________ 
Diretor 
Port. Nº 
 
__________________________________ 
Secretário Geral 
Port. Nº 
 
 
 
 
 
 
 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HABILITAÇAO/CURSO _____________________________________________________ 
 
REGISTRONº______________________________________________________________ 
 
EXPEDIDO EM _______/_______/______ CONCLUÍDO EM _______/_______/________ 
 
NOME___________________________________ NASCIDO EM _______/______/______ 
 
NACIONALIDADE______________________NATURALIDADE___________UF___ 
 
FILHO DE_______________________________________________________ 
e________________________________________________________________________ 
 
REGISTRADO POR; ____________________________________ 
 
 
VISTO________CARGO;___________________ DATA______/______/_______ 
 
 
HABILITAÇAO/CURSO _____________________________________________________ 
 
REGISTRONº______________________________________________________________ 
 
EXPEDIDO EM _______/_______/______ CONCLUÍDO EM _______/_______/________ 
 
NOME___________________________________ NASCIDO EM _______/______/______ 
 
NACIONALIDADE______________________NATURALIDADE___________UF___ 
 
FILHO DE_______________________________________________________e________________________________________________________________________ 
 
REGISTRADO POR; ____________________________________ 
 
 
VISTO________CARGO;___________________ DATA______/______/_______ 
 
 
 44 
OBSERVAÇOES RELATIVAS AO REGISTRO Nº 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________ 
OBSERVAÇOES RELATIVAS AO REGISTRO Nº 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
OBSERVAÇOES RELATIVAS AO REGISTRO Nº 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
 
 
 45 
CONSELHO DE CLASSE 
 
O Conselho de Classe se insere nos instrumentos coletivos de controle da ação 
educativa na escola. Ele é composto por todos os professores de cada turma que devem 
observar atentamente todos os alunos matriculados naquele ano escolar, pautando seu 
trabalho pela justiça, fraternidade, competência técnica, razoabilidade, proporcionalidade e 
humanidade. 
O processo de desenvolvimento da aprendizagem deve ser objeto de rigorosa 
verificação e análise pelo Conselho de Classe, soberano em suas decisões, obrigatório a 
cada bimestre letivo, composto por professores, coordenação pedagógica, representante 
dos alunos, dos pais, do conselho escolar e dos demais agentes educativos. 
O Conselho de Classe, além de cumprir o disposto no artigo 6º da Resolução CEE 
nº 194/2005, deve avaliar o processo de desenvolvimento da aprendizagem de todos os 
alunos de cada turma, separada e individualmente, tomando as medidas que se fizerem 
necessárias para o seu aprimoramento e para a recuperação imediata daqueles que 
apresentarem dificuldades, qualquer que seja a sua natureza. 
Após cada Conselho de Classe, todos os pais ou responsáveis devem ser 
comunicados, em reunião pedagógica, do desenvolvimento da aprendizagem de seus 
filhos, e sobre as estratégias e medidas a serem tomadas, visando seu aprimoramento. 
Os Conselhos de Classe e as reuniões pedagógicas de que tratam os artigos 7º e 8º, 
da Resolução CEE nº 194/2005 de que participam os pais, os professores e os alunos, são 
considerados como atividades de efetivo trabalho escolar, integrantes dos dias letivos 
constantes do calendário de cada unidade escolar. 
As decisões do Conselho de Classe são soberanas e só podem ser revisadas e/ou 
modificadas por ele mesmo, mediante recurso interposto pelo interessado ou por seu 
representante legal, no prazo estabelecido no regimento escolar, que não pode ser inferior a 
5 (cinco) dias, ficando vedada toda e qualquer ingerência ou interferência em sua 
autonomia e soberania, cabendo recurso ao Conselho Estadual de Educação. 
Ao final de cada semestre letivo, o Conselho de Classe deve realizar amplo debate 
sobre o processo pedagógico, o ensino ministrado, a aprendizagem, a avaliação, a 
recuperação paralela, desenvolvidos ao longo de seu curso, promovendo as mudanças e 
adaptações que se fizerem necessárias, com vistas ao seu aprimoramento, durante o 
semestre seguinte. 
 46 
Ao término do ano letivo, o Conselho de Classe deve realizar análise global sobre o 
desenvolvimento de cada aluno, ao longo de seu curso, tendo como parâmetros os aspectos 
elencados no artigo 4º da Resolução CEE nº 194/2005, com a finalidade de avaliar se ele 
dispõe de condições adequadas de ser promovido para o ano escolar seguinte ou mais 
elevado, de forma integral ou parcial. 
Conforme § 1º, art.12 da Resolução CEE nº 194/2005, a conclusão do Conselho de 
Classe, por qualquer uma das alternativas possíveis, necessariamente, tem de ser 
circunstanciada, motivada e anotada, em seu inteiro teor, em ata própria e na ficha 
individual do aluno. 
Conforme § 2º, art. 12 da Resolução CEE nº 194/2005, a conclusão de que trata o § 
1º deve constar, de forma sintética, no histórico escolar e nos diários de classe. 
As reuniões do Conselho de Classe devem ser devidamente registradas, em 
documento próprio, por secretário designado para isso, dando-se ciência de seu inteiro teor 
a todos os interessados, no prazo de 5 (cinco) dias contados a partir de sua realização. O 
registro feito em ata deve ser circunstanciado e motivado, isto é, sem discriminação. Por 
exemplo, esse registro não pode ser feito assim “A – bom aluno, Z – péssimo aluno”. É 
preciso que se diga com sobriedade por que um é considerado bom aluno e o outro é 
considerado péssimo aluno. Devem-se evitar análises subjetivas, morais ou 
preconceituosas. 
Como o processo de aprendizagem tem por objetivo contribuir para o pleno 
desenvolvimento do aluno, é vedada sua dispensa, pelo Conselho de Classe, da análise 
global de que trata o artigo 12 da Resolução CEE nº 194/2005, quaisquer que sejam as 
notas ou conceitos por ele obtidos, ao longo do ano letivo. 
 Os assuntos abordados, durante o Conselho de Classe deverão ser registrados 
detalhadamente em ata, constando, se for o caso, o nome do aluno, disciplina(s), 
avaliações, medidas tomadas, obedecendo às normas regimentais. A ata deve ser assinada 
por todos que participaram do Conselho de Classe. 
 O conselho de classe deve tomar medidas para garantir a aprendizagem do 
estudante, por isso, ele se reúne com regularidade, seu objetivo é ajudar todos a concluir 
com êxito e sucesso seus estudos. Mas, na maioria das vezes, ele é formal e burocrático e 
analisa somente notas e médias. Ele deve ir, além disso. Deve propor procedimentos 
pedagógicos e didáticos para melhorar o rendimento da sala analisada. Os procedimentos 
decididos devem estar previstos no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar. É 
 47 
comum a escola ter um regimento e não o seguir, se isso ocorrer, todo o procedimento deve 
ser anulado, pois não decorre de norma aprovada pela escola. 
 É comum, o Conselho Estadual de Educação receber inúmeros processos sobre os 
conselhos de classe, mas o CEE não delibera sobre nota ou conceito, porém pode mandar 
refazer a avaliação quando o Conselho de Classe for subjetivo e superficial em sua análise 
ou que não obedecer as normas do regimento escolar. 
 O Conselho de Classe é um espaço educativo é deve ter como objetivo ensinar a 
todos, de acordo com seu modo, seu estilo e seu tempo próprio de aprendizagem. Portanto, 
o Conselho de Classe não é, e não pode ser o tribunal da escola, ele deve ser o espaço da 
gestão democrática da aprendizagem. 
 
 
ATA DO CONSELHO DE CLASSE 
 
Aos dias _________ do mês de

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