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UNIDADE 1 - Metodologia da Pesquisa

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Unidade 1 - Técnicas de estudo, artigo 
científico, gêneros acadêmicos e 
apresentação gráfica 
OBJETIVOS DA UNIDADE 
• Conhecer os diversos tipos de trabalhos científicos; 
• Compreender as características dos gêneros acadêmicos; 
• Conhecer os elementos que compõem a comunicação científica; 
• Compreender os elementos que fazem parte da apresentação gráfica de um artigo científico; 
• Entender a organização dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. 
TÓPICOS DE ESTUDO 
Técnicas de estudo 
Leitura científica e redação científica 
// Estilo da redação técnico-científica 
// Parágrafo no texto técnico-científico 
Textos científicos: leitura, compreensão de contextos e compreensão de 
intertextos 
Trabalhos científicos 
-Gêneros acadêmicos 
// Resumo // Resenha 
// Esquema // Fichamento 
// Paper // Artigo científico 
Ensaio científico 
// Apresentação gráfica 
Normas metodológicas e elementos da estrutura do artigo científico 
// Elementos pré-textuais 
// Elementos textuais 
// Elementos pós-textuais 
// Apresentação de ilustrações e tabelas 
 
 
 
Técnicas de estudo 
O desenvolvimento de um trabalho técnico-científico exige uma postura diferenciada no que se 
refere às suas etapas e ela deve ter início desde as primeiras decisões. 
A partir da escolha do objeto de estudo, da questão da pesquisa de seu interesse, você deve 
organizar um plano de atividades, pois faz-se necessária a máxima organização para que tenha 
sucesso ao final de todo seu empenho. 
Gilberto Andrade Martins, no livro Manual para elaboração de monografias e dissertações, de 2002, 
propõe um roteiro inicial de pesquisa, visto que a organização dos passos a serem dados é de 
extrema importância, e, levando-se em conta as características individuais de cada trabalho, 
podemos observar a síntese dos itens desse roteiro como um procedimento de abertura: 
• 1 - Escolha do tema-problema; 
• 2 - Identificação das limitações sobre o que será abordado; 
• 3 - Formulação de objetivos; 
• 4 - Levantamento bibliográfico; 
• 5 - Leitura do material selecionado com registros; 
• 6 - Análise e interpretação dos dados coletados; 
• 7 - Elaboração de conclusões; 
• 8 - Elaboração de introdução; 
• 9 - Registro de bibliografias e anexos; 
• 10 - Revisão geral; 
• 11 - Digitação; 
• 12 - Entrega e/ou apresentação. 
No entanto, outras preocupações devem ficar em evidência, entre elas, temos as técnicas de 
estudo e você pode lembrar-se de ações como grifar trechos lidos, fazer releituras, fazer uso de 
mnemônicos, elaborar resumos etc.; entretanto, não se trata disso neste momento. 
EXPLICANDO 
Mnemônico, segundo Houaiss (2004, p. 500), é relativo à memória, aquilo que ajuda a reter na 
memória; relaciona-se a técnicas para desenvolver a memória por meio de processos de 
combinação e associação de ideias. Isso quer dizer que a elaboração de esquemas, mapas 
mentais, símbolos ou frases de efeito, assim como o uso de palavras que permitam essa rápida 
associação e assimilação fazem parte da mnemônica. 
Obviamente, as formas mencionadas são bastante usadas pelos estudantes em geral, porém, é 
preciso evidenciar que existem diferentes formas de pesquisa que geram diferentes tipologias de 
estudos, pois estamos tratando da elaboração de um texto técnico-científico e, de acordo com o 
seu objeto de interesse, podem ser combinadas duas ou mais modalidades, não recaindo sobre 
um único indicativo. 
Temos quatro gêneros de técnicas de estudo, intercomunicados, são eles: 
Pesquisa teórica: Aquela que se dedica ao estudo da teoria; 
Pesquisa metodológica: Aquela que se dedica aos modos de fazer-se ciência; 
Pesquisa empírica: Aquela que se dedica a codificar o que é possível ser medido dentro da 
realidade social; 
Pesquisa prática: Aquela voltada para intervenção na realidade social. 
 
 
Assim, levando em consideração que você deverá observar o objeto de estudo de seu trabalho, a 
seguir, serão evidenciadas algumas modalidades de pesquisa geradas a partir dos gêneros 
mencionados, para que seja possível decidir quais os procedimentos mais adequados a esse 
estudo: 
Análise de conteúdo 
– Com a ocorrência de análise de conteúdos escritos em jornais e revistas e que são usados como 
fontes de informações; 
Bibliográfico 
– Estudo das contribuições científicas sobre determinado assunto; 
Censo 
– Levantamento de informações de todos os integrantes do universo pesquisado; 
Clínico 
– Baseado em técnicas de entrevistas, da história de vida, do aconselhamento, de 
psicodiagnósticos; 
Comparativo 
– Trata-se de um procedimento científico que examina casos, fenômenos ou coisas por analogia, 
descobrindo aspectos em comum, regularidades e princípios; 
Crítico-dialético 
– Apoia-se na dinâmica da realidade e na relação teoria e prática; suas propostas são críticas e 
com o objetivo de desvendar conflitos de interesses; 
De campo 
– Corresponde à coleta direta de informações em locais nos quais acontecem os fenômenos em 
estudo; 
Dedutivo 
– Apresenta um conjunto de proposições particulares contidas e verdades universais, partindo de 
uma premissa de valor universal para uma particularidade, justifica-se pela verdade, pela coerência 
e não contradição; 
Descritivo 
– Tem como objetivo a descrição das características de determinado fenômeno ou população; 
Documental 
– Reúne, classifica e distribui documentos de todo gênero das atividades humanas; 
Empírico-analítica 
– Faz utilização de técnicas de coleta, analisando dados quantitativos para validação de provas 
científicas; 
Entrevista 
– Ocorre um processo de interação social, baseada em interlocutores que assumem papéis, 
respectivamente de entrevistador e de entrevistado; pode ocorrer em profundidade, em grupo ou 
de forma não diretiva; 
Estatístico 
– Leva em conta a obtenção, organização, análise e apresentação de dados numéricos; 
Estudo de caso 
– Refere-se ao estudo de interações ambientais de uma unidade social, num recorte temporal; 
Experimental 
– É aquele que tenta descobrir relações causais; 
Fenomenológico 
– Consiste em uma visão intelectual do objeto, com base e intuição, propondo uma reflexão 
contínua sobre a importância dos processos adotados; 
Fenomenológico-hermenêutica 
– Faz utilização de técnicas não quantitativas, trabalhando com estudos teóricos e análise de 
documentos e textos, apresentando propostas críticas, busca processos lógicos de interpretação; 
Histórica 
– Reconstruindo o passado de forma sistemática, faz-se a verificação de evidências e delineação 
de conclusões; 
Indutivo 
– Parte do particular para a generalização como produto de um trabalho de coleta de dados 
particulares; 
Laboratório 
– Realizado em recinto fechado, exige instrumentação, objetivos, manipulação de instrumentos; 
Levantamento 
– Caracterizado pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento deseja-se conhecer; 
Método redutivo 
– Observam o que, através da ciência, é permitido conhecer, descobrir, descrever e predizer em 
relação a fenômenos de ocorrência real; 
Observacional 
– Trata-se de procedimentos empíricos, ou seja, baseados na experiência; 
Pesquisa de avaliação 
– Trata-se de um tipo especial de pesquisa aplicada, elaborada para avaliar programas de 
melhoramentos dentro da sociedade; 
Semiótico 
– Estuda os sinais e seus significados, dando relevância à importância e precisão dos símbolos. 
Outros procedimentos ainda poderiam ser elencados, tais como correlacional, desenvolvimentista, 
projetivo, psicodrama, sociodrama, história de vida, história oral, etnográfico, estudo de mercado, 
exploratório etc.; entretanto, a enumeração feita engloba a maioria utilizada. 
Assim, as modalidades de estudo podem ocorrer de forma simultânea durante a realização de suas 
pesquisas, sua escolha quanto às técnicas adequadas dependerá do objeto de estudo e dos 
objetivos que desejará alcançar. 
 
Leitura científica e redação científicaA preparação para a elaboração de um texto técnico-científico exige a leitura de diversos outros 
textos, alguns apresentando maior ou menor grau de dificuldade. 
Marshall McLuhan, na obra Os meios de comunicação com extensão do homem, de 1964, 
classificou como de informação fria ou de informação quente ao referir-se aos meios de 
comunicação, mas conseguimos transpor essa classificação para quaisquer tipos de textos 
escritos, pois as noções de quente e frio relacionam-se à concentração de informações, 
respectivamente, com baixo grau de tensão e complexidade e com alto grau. 
Evidentemente, essas concentrações exigem menos ou mais do leitor e de seu repertório. Estando 
nessa situação, procure realizar uma leitura global que lhe permita uma ideia geral do texto e de 
como está estruturado. 
Em seguida, preocupe-se em destacar ideias, fazendo anotações, tentando observá-las de forma 
mais crítica, verificando, de modo mais reflexivo, como aparecem os argumentos que dão base às 
mesmas, ou seja, como o autor defende os seus pontos de vista. Assim, evite fazer anotações logo 
de início, seja paciente e permita-se a releitura para maior assimilação do que é apresentado. 
 
 
A redação científica deve ter elaboração que se caracterize pela objetividade, visto que aquilo que 
se pretende destacar é o conteúdo das afirmações que são feitas, ou seja, o que é enunciado deve 
ter destaque e não o enunciador; isso quer dizer que a subjetividade deve ser deixada de lado, 
neutralizando a presença desse enunciador. 
O texto de caráter científico deve apresentar um discurso de persuasão e, nesse caso, torna-se 
mais convincente quando elaborado de modo a criar efeitos de sentido de objetividade, sem a 
presença de verbos e pronomes que indiquem a primeira pessoa do singular, explorando verbos 
que indicam a certeza e o valor denotativo das palavras, além de fazer uso da língua padrão na 
sua expressão formal. 
 
ESTILO DA REDAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA 
O texto técnico-científico caracteriza-se por abordar temática referente à ciência, na qual se usa o 
instrumental teórico com o propósito de possibilitar a discussão científica na área para qual o texto 
se remete. 
É importante notar que o estilo de redação usado em artigos científicos não segue as mesmas 
características dos artigos jornalísticos ou até mesmo dos textos literários e publicitários. 
A linguagem da discussão científica tem suas próprias características por empregar a 
linguagem técnica em seu nível padrão, respeitando as regras gramaticais e com estilo 
próprio, de acordo com a especificidade de cada área. 
Sobre o estilo de redação na comunicação científica: 
[...] um artigo científico exige que o autor expresse o que sabe sobre o tema, utilize a 
língua vernácula de maneira precisa e exponha as ideias de maneira simples e com 
palavras que não sejam rebuscadas. Deve-se usar linguagem padrão (por exemplo: 
homem) e não a expressão coloquial (por exemplo: camarada) e nunca gíria (por 
exemplo: cara, careta). Atenção especial ao uso, ou não, do jargão (termos técnicos), 
pois influencia a compreensão do leitor do periódico em que irá publicar (SECAF, 2004, 
p. 47). 
Alguns aspectos devem ser observados na redação técnico-científica, como ensina 
Israel Azevedo, no livro O prazer da produção científica (1998), seu texto terá de 
perseguir os princípios básicos de qualquer comunicação, como clareza, concisão, 
correção, encadeamento, consistência, contundência, precisão, originalidade e 
fidelidade, entre outros compromissos. 
Após essas definições teóricas, é importante priorizar algumas características na hora 
de produzir o seu artigo: 
a) Coerência 
– Via de regra, em cada etapa do artigo científico se imprime uma sequência que deve ser repetida. 
Por exemplo, a sequência de ideias que foi anunciada no resumo deve estar detalhada na 
introdução e seguir o mesmo ordenamento no desenvolvimento. Nas considerações finais, deve-
se evidenciar os aspectos essenciais do artigo, na ordem em que foram apresentados no 
desenvolvimento. Isso quer dizer que, entre as etapas do texto, não pode ocorrer contradição de 
ideias, elas devem estar organizadas de tal forma que não ocorram trechos que apresentem falta 
de sentido diante de algo que já foi mencionado, por isso, a releitura do texto deve ser constante. 
b) Objetividade 
– Os assuntos em pauta, na linguagem científica, devem ser abordados de maneira simples, 
evitando expressões evasivas, com significados dúbios e palavras de difícil compreensão. Na 
redação técnico-científica, deve-se perseguir com afinco a objetividade, como reforça Antônio Gil, 
em Métodos e técnicas em pesquisa social, de 2002, o texto deve ser escrito em linguagem direta, 
evitando-se que a sequência seja desviada com considerações irrelevantes. A argumentação deve 
apoiar-se em dados e provas e não em considerações e opiniões pessoais. 
c) Concisão: 
– Procure dizer o máximo com o menor número de palavras. Novamente de acordo com Azevedo 
(1998, p. 113), a concisão se obtém com o exercício de reescrever. A cada vez que se faz isso, 
descobre-se uma repetição de ideias ou de palavras, nota-se vocabulário supérfluo, encontra-se 
uma maneira de dizer a mesma coisa com menos palavras. 
d) Clareza 
– O texto científico deve primar pela redação clara, não deixando margem às diferentes 
interpretações. É fundamental que se evitem comentários irrelevantes e redundantes. 
Um bom teste para a clareza de seu texto é solicitar sua leitura por outra pessoa. Se ela fizer 
alguma pergunta, não responda. Tome o texto e o reescreva. Depois, repita o teste (AZEVEDO, 
1998, p. 112). 
e) Precisão 
– Toda palavra utilizada deve traduzir exatamente a ideia a ser tratada. Um vocabulário preciso é 
aquele que evita linguagem rebuscada, prolixa e atinge seu propósito. Deve-se utilizar uma 
nomenclatura aceita no meio científico de cada área. 
f) Imparcialidade: 
– O trabalho científico deve evitar ideias preconcebidas. Todo posicionamento adotado em um texto 
deve amparar-se em fatos e dados evidenciados pela pesquisa. O autor deve primar por manter 
seu posicionamento e suas escolhas de pesquisa sem assumir uma postura unilateral. 
g) Encadeamento: 
– O texto deve ter uma sequência lógica e fluida para não prejudicar o entendimento do público. 
indica > público, indicando como deve ser uma boa redação técnico-científica: 
[...] encadeie as frases, os parágrafos, os tópicos e os capítulos entre si. Procure tornar cada frase 
um desenvolvimento do que veio antes, numa sequência lógica, tanto para explicar, quanto para 
demonstrar, detalhar, restringir ou negar. Cada parágrafo deve estar em harmonia e em tranquila 
transição com o anterior e com o posterior. O mesmo vale para tópicos e capítulos (AZEVEDO, 
1998, p. 119). 
h) Impessoalidade: 
– O texto deve ser impessoal, por isso é conveniente que seja redigido na terceira pessoa e que se 
evitem afirmações como: “a minha pesquisa”, “o meu estudo”, “o meu artigo”. O que se postula é 
que se use “esta pesquisa”, “este estudo”, “este artigo”. 
 
 
 
PARÁGRAFO NO TEXTO TÉCNICO-CIENTÍFICO 
 
Escrever na linguagem exigida pela comunidade científica não é nenhum bicho de sete cabeças. 
Mesmo assim, é comum isso gerar desconfortos. 
// Como devo iniciar a escrita? Como se deve iniciar um parágrafo? 
De acordo com Victoria Secaf, no livro Artigo cientifico: do desafio à conquista, publicado em 2004: 
o parágrafo tem por finalidade expressar etapas do raciocínio e, portanto, conter uma única ideia; 
não se trata de divisões estáticas e sim que o parágrafo seguinte tenha uma relação com anterior. 
Cada parágrafo tem um objetivo a ser cumprido e cada qual com etapas de raciocínio. E cada 
raciocínio existente no parágrafo deve ter sequência lógica. Ou seja, não pode ser disposto de 
qualquer maneira, pois se isso ocorrer, pode levar o leitor a não compreender seu raciocínio ou, 
até mesmo, levá-lo a se perder no raciocínio exposto. 
O parágrafo é umaparte do texto que tem por finalidade expressar as etapas do raciocínio. Por 
isso, a sequência dos parágrafos, seu tamanho e sua complexidade dependem da própria natureza 
do raciocínio. 
Enfim, pode-se dizer que o parágrafo tem estrutura semelhante à de um texto composto por vários 
parágrafos. Ou seja, é composto por introdução, desenvolvimento e conclusão. Cada parágrafo 
contém uma argumentação completa, levando a uma conclusão. Após concluir esse argumento, 
mude de parágrafo. 
 
EXPLICANDO 
O argumento é um tipo de enunciado que fundamenta o ponto de vista e aumenta o poder de 
persuasão do texto, contribui para o trabalho de neutralização da figura do enunciador e para o 
efeito de objetividade do texto. Os tipos de argumentos mais usados na redação técnico-científica 
são os argumentos de autoridade, aqueles apoiados na consensualidade, os de comprovação pela 
experiência ou pela observação e de fundamentação lógica, entre outros encontrados durante a 
realização das pesquisas (FIORIN; PLATÃO, 2005). 
 
Textos científicos: leitura, compreensão de 
contextos e compreensão de intertextos 
A leitura de um texto compreende mais do que a mera decodificação do código vigente, isto é, não 
basta que o leitor consiga identificar letras, palavras, frases e períodos; ler significa conseguir 
apreender e compreender o seu conteúdo, ou seja, ocorrem processos cognitivos que permitem 
que esse leitor apodere-se das ideias registradas por outros. 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, utilizados para a tomada de decisões sobre os caminhos 
da educação em nosso país, declaram que: 
[...] a leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do 
significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre 
o autor, de tudo o que sabe sobre a língua: características do gênero, do portador, do sistema 
de escrita etc (2001, p. 53). 
Assim, precisamos entender que nenhum texto é isolado em si mesmo e também não representa 
uma manifestação da individualidade do seu produtor: 
De uma forma ou de outra, constrói-se um texto para, através dele, marcar uma posição ou 
participar de um debate de escala mais ampla que está sendo travado na sociedade. Até 
mesmo uma simples notícia jornalística, sob a aparência de neutralidade, tem sempre 
alguma intenção por trás (FIORIN; PLATÃO, 2005, p. 13). 
Isso quer dizer que uma boa leitura não pode estar baseada em observação de fragmentos de um 
texto, pois determina-se cada parte do mesmo pelo contexto em que se encaixa. 
Ainda, aquele que produz o texto tem em mente que encontrará um leitor capaz de entender as 
suas partes e relacioná-las ao todo, assim como relacionar esse texto à sua situação de produção, 
ou seja, ao seu contexto. 
 
Entendem-se por contexto as circunstâncias que podem ser relativas aos fatos, a recortes num 
período histórico, a conjunturas específicas etc.; o produtor do texto pressupõe que a leitura 
conseguirá atingir as informações que estão por trás dele. 
Também, em muitos momentos, o leitor tem que lidar com a intertextualidade, isto é, a relação entre 
textos, ocorrendo citações explícitas ou implícitas, exigindo que seu universo cultural e o conjunto 
de informações que carrega permitam-lhe o reconhecimento dessas relações. É, portanto, do 
repertório do leitor, do seu acúmulo de conhecimentos, que depende a sua percepção das relações 
intertextuais e das referências que são feitas de um texto para outro. 
Faz-se necessário, desse modo, que ampliemos nossa capacidade de leitura, buscando não só a 
sua prática constante, mas também a aquisição de conhecimentos diversos, para que ampliemos 
nossa compreensão dos diversos contextos e das relações intertextuais. 
Evidentemente, durante a realização de um trabalho de caráter técnico-científico, ressalta-se essa 
necessidade. 
 
Trabalhos científicos 
 
Na vida acadêmica, o estudante depara-se com diversos tipos de trabalhos científicos, dentre eles: 
trabalhos de graduação, trabalho de conclusão de curso, monografia, dissertação e tese. Cada um 
deles apresenta peculiaridades, como a sistemática, a investigação ou a fundamentação. Contudo, 
mesmo que cada trabalho seja elaborado com finalidades específicas, é possível visualizar neles 
um padrão que compreende – de modo geral – introdução, desenvolvimento e conclusão. A seguir, 
conheceremos algumas características específicas dos trabalhos científicos. 
Trabalhos de graduação 
– No decorrer da sua graduação, é bem provável que o estudante tenha elaborado trabalhos para 
disciplinas diversas. Eles não necessariamente tinham como pretensão atingir o cunho científico 
dos trabalhos de excelência da área em que estudou, mas oportunizar o desenvolvimento de um 
raciocínio aos moldes das pretensões científicas. É possível mencionar que os trabalhos de 
graduação também têm como propósito permitir uma revisão bibliográfica ou literária de um 
determinado assunto ou assimilar conteúdo específico de uma área científica.” 
Trabalhos de conclusão de curso 
– O trabalho de conclusão de curso (TCC) é tido como uma monografia sobre um assunto 
específico. Este trabalho possibilita a investigação sobre determinados temas ou fenômenos por 
meio da análise, reflexão e produção textual, bem como, muitas vezes, da defesa oral da pesquisa 
perante uma banca examinadora. 
Na monografia de graduação, é suficiente a revisão bibliográfica, ou revisão de literatura. É mais 
um trabalho de assimilação de conteúdo, de confecção de fichamentos e, sobretudo, de reflexão. 
É uma pesquisa bibliográfica, o que não exclui a capacidade investigativa de conclusões ou 
afirmações de autores consultados. 
Monografia 
– Como se pode verificar literalmente, monografia é um trabalho intelectual concentrado em um 
único assunto. A monografia, exigida para a obtenção do título de especialista em alguns cursos 
de pós-graduação lato sensu, é semelhante ao TCC, apresentado em cursos de graduação. Por 
isso, alguns pensadores, acreditam que não há razão para falar em três níveis: monografia, 
dissertação e tese. Todos são trabalhos monográficos, dissertativos, mas com características 
distintas. 
A diferença entre eles está no grau acadêmico: o graduando faz a monografia, enquanto quem 
busca o mestrado faz a dissertação e o doutorando desenvolve a tese. Apesar da diferenciação, o 
texto não deixa de ser monografia, cada qual com a sua peculiaridade. 
 
Dissertação 
– A dissertação, que ultimamente se destina aos trabalhos de cursos de pós-graduação stricto 
sensu (mestrado), busca principalmente a reflexão acerca de um determinado tema ou problema, 
o que ocorre pela exposição das ideias de maneira ordenada e fundamentada. Dessa forma, como 
resultado de um trabalho de pesquisa, a dissertação deve ser um estudo mais completo possível 
em relação ao tema escolhido. 
De acordo com a NBR 14724 (2011, p. 2), dissertação é um documento que representa o resultado 
de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e 
bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve 
evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização 
do candidato. 
Tese 
– A tese, a exemplo da dissertação dirigida para o mestrado, cumpre o papel do trabalho de 
conclusão de pós-graduação stricto sensu (doutorado). Caracteriza-se como um avanço 
significativo na área do conhecimento em estudo. De acordo com a NBR 14724 (2011, p. 4), tese 
é um documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um 
estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação 
original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. 
A tese tem a finalidade de abordar algo novo em um determinado campo do conhecimento, de 
forma a promover uma descoberta ou dar uma real contribuição para a ciência. Para OdiliaFachin, 
na obra Fundamentos de metodologias, publicada em 2003, a tese é entendida como um trabalho 
científico habitualmente exigido nos cursos de pós-graduação e que deve ser defendido oralmente 
em público. A tese deve apresentar um estudo original que traga uma contribuição para a sociedade 
científica, com rigor na argumentação, apresentação de provas das afirmações e profundidade das 
ideias. 
 
 
 
Gêneros acadêmicos 
 
Quando pensamos nos trabalhos referentes à Metodologia da Pesquisa Científica, outra subdivisão 
de grande importante é a que define os gêneros acadêmicos. 
São os tipos de trabalhos de curta duração, que servem para o aluno desenvolver seu 
conhecimento sobre determinado assunto durante o curso e reforçar seu aprendizado. 
A seguir, você conhecerá as peculiaridades dos gêneros mais utilizados tanto durante a graduação 
como na pós. 
RESUMO 
O resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto. Seu objetivo é fornecer 
elementos capazes de permitir ao leitor decidir sobre a necessidade de consulta ao texto original 
e/ou transmitir informações de caráter complementar. 
É a condensação de um texto, colocando em destaque os elementos de maior interesse e 
importância. Sua finalidade é difundir as informações contidas em livros, artigos ou outros 
documentos e auxiliar o estudante nos seus estudos teóricos, assim como ajudar o profissional a 
relembrar o assunto e praticar da melhor forma possível. 
Uma modalidade específica desse tipo de trabalho é o resumo crítico. Ele é uma redação técnica 
que avalia de forma sintética a importância de uma obra científica ou literária. O que difere o resumo 
do resumo crítico é sua estrutura, que apresenta a crítica como quarta etapa, logo após introdução, 
desenvolvimento e conclusão. 
RESENHA 
A resenha é uma descrição que faculta o exame e o julgamento de um trabalho (teatro, cinema, 
obra literária, experiência científica, tarefa manual etc.). A apresentação do conteúdo deve ser 
elaborada de maneira impessoal, sem demonstração satírica ou cômica, contendo 
posicionamentos de ordem técnica diante do objeto de análise, seguidos de um resumo do 
conteúdo e possível demonstração de sua importância. 
Em geral, a resenha crítica é elaborada por um cientista que, além do conhecimento sobre o 
assunto, tem capacidade de juízo crítico. Mas, naturalmente, como no caso desta disciplina, 
também pode ser realizada por estudantes, como um exercício de compreensão e crítica. A resenha 
visa apresentar uma síntese das ideias fundamentais da obra. 
Dicas de como fazer uma resenha: 
• 1 - Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais; 
• 2 - Apresente a obra: situe o leitor, descrevendo em poucas linhas o conteúdo do 
texto; 
• 3 - Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o 
foco narrativo; 
• 4 - Descreva o conteúdo: aqui sim, utilize de três a cinco parágrafos para resumir 
claramente o texto; 
• 5 - Analise de forma crítica: nessa parte, e apenas nessa parte, você opina. 
Argumente baseando-se em teorias de outros autores e faça comparações. Dê 
asas ao seu senso crítico; 
• 6 - Recomende a obra: você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora analise 
o público que se interessará pela obra; 
• 7 - Identifique o autor: fale brevemente da vida e de algumas outras obras do 
escritor ou pesquisador; 
• 8 - Assine e identifique-se: no último parágrafo você escreve seu nome e resume 
seu currículo. 
ESQUEMA 
Os esquemas são enunciados de palavras-chave em torno das quais é possível 
organizar grandes quantidades de conhecimento. Representam uma enorme economia 
de palavras e oferecem a vantagem de destacar e visualizar o essencial do assunto em 
análise, podendo ainda ser facilmente reformulados. 
Sua utilização nos ajuda a compreender e recordar os acontecimentos, a estabelecer 
relações entre eles ou entre diversos fatores e a entender a influência que esses 
acontecimentos ou fatores exercem uns sobre os outros. 
Há vários tipos de esquemas, entre eles: 
 
LINEARES: Quando organizam a informação na horizontal e na vertical; 
CIRCULARES: Que organizam a informação em círculo; 
PIRAMIDAIS: Caso a informação dispõe-se em forma hierárquica, de pirâmide; 
SISTEMÁTICOS: Quando a informação se organiza em forma de quadro, 
representando as relações de interdependência de um fenômeno. 
Para fazer um esquema, a primeira meta deve ser identificar as ideias-chave do texto 
e ordená-las, escolhendo para isso o modelo mais adequado para a situação. Use 
setas para estabelecer relações entre os conceitos. 
Exemplo: esquema para uma história em quadrinhos. 
• Pense em alguma história e registre-a no bloco de anotações como se fosse 
um roteiro; 
• Crie os diálogos entres os personagens da história; 
• Em um papel, desenhe as cenas da história. Desenhe balões e escreva com o 
lápis dentro deles as falas de cada personagem; 
• Se for necessário, faça esclarecimentos sobre a cena no rodapé da folha; 
• Cole as cópias do seu rosto no espaço reservado; 
• Faça o acabamento com carvão preto e trabalhe os detalhes com nuances de 
cinza. 
 
FICHAMENTO 
 
O fichamento é um valioso recurso de estudo que os pesquisadores lançam mão para a realização 
de uma obra didática, científica ou de outra natureza. É um recurso de memória, imprescindível, 
sobretudo na elaboração de monografias. É usado, também, em seminários e em aulas 
expositivas. 
A prática contínua do fichamento contribui para que o estudante aprimore pontos de vista e 
julgamentos, percebendo que é possível reverter um pequeno trabalho inicial em ganho de tempo 
futuro, quando for preciso escrever sobre determinado assunto. Os fichamentos podem ser os 
seguintes: de citação, de resumo, de esboço e de indicação bibliográfica, entre outros. 
O mais utilizado nas avaliações na universidade é o fichamento de citação, que obedece a cinco 
normas: 
• 1 - Toda citação deve vir entre aspas; 
• 2 - Após a citação, deve constar o número da página de onde foi extraída a 
citação; 
• 3 - A transcrição tem de ser textual; 
• 4 - A supressão de uma ou mais palavras deve ser indicada, utilizando-se, no 
local da omissão, três pontos, precedidos e seguidos por espaços, no início ou 
no final do texto e, entre parênteses, no meio; 
• 5 - A supressão de um ou mais parágrafos deve ser assinalada, utilizando-se 
uma linha completada por pontos. 
 
PAPER 
 
É um pequeno texto elaborado sobre um tema pré-determinado, resultado de estudos ou de 
pesquisas científicas, no qual o aluno irá desenvolver análises e argumentações, com objetividade 
e clareza, orientando-se em fatos ou opiniões de especialistas. O objetivo do paper é estimular o 
aluno no aprofundamento de um assunto, já exercitando a elaboração de trabalhos sob uma 
linguagem acadêmico-científica. Espera-se o desenvolvimento de um ponto de vista acerca de um 
tema, uma tomada de posição definida e a expressão dos pensamentos de forma original. Deve 
ser escrito em terceira pessoa. 
Os propósitos de um paper são quase sempre os de formar um problema, adequar hipóteses, 
cotejar dados, prover uma metodologia própria e, finalmente, concluir. 
// O paper é 
• uma síntese de suas descobertas sobre um tema e seu julgamento, avaliação, 
interpretação sobre essas descobertas; 
• um trabalho que deve apresentar originalidade quanto às ideias; 
• um trabalho que deve reconhecer as fontes que foram utilizadas, que mostra 
que o pesquisador é parte da comunidade acadêmica. 
// O paper não é 
• um resumo de um artigo ou livro (ou outra fonte); 
• ideias de outras pessoas, repetidas não criticamente; 
• um conjunto de citações; 
• opinião pessoal não evidenciada, não demonstrada; 
• cópia do trabalho de outra pessoa. 
 
ARTIGO CIENTÍFICO 
 
O objetivo principal do artigo científico é levar ao conhecimento do público interessado alguma 
ideia nova ou abordagem diferente sobre determinado tema já estudado, sobre a existênciade 
aspectos ainda não explorados em alguma pesquisa ou a necessidade de esclarecer uma questão 
ainda não resolvida. 
A principal característica do artigo científico é que suas afirmações devem estar baseadas em 
evidências, sejam elas oriundas de pesquisa de campo ou comprovadas por argumentos que 
sustentem as conclusões expostas no artigo e que passaram pelo crivo da comunidade científica. 
O autor pode expressar seu parecer, desde que demonstre ao leitor qual o processo lógico que o 
levou a chegar à aquela conclusão. 
Algumas falhas mais comuns na investigação científica são: 
• falta de clareza dos propósitos; 
• falta de originalidade do material; 
• má organização no material expositivo; 
• repetição de palavras, conceitos e informações; 
• desatualização bibliográfica; 
• excessiva dependência das fontes; 
• incorreção ou incoerência no sistema de referenciação das fontes; 
• inadequação na definição dos termos. 
Os artigos podem se apresentar de duas formas, conforme a ABNT (sigla de 
Associação Brasileira de Normas Técnicas, um órgão privado e sem fins lucrativos 
que se destina a padronizar as técnicas de produção feitas no país). 
Artigo original - Apresenta temas ou abordagens próprias. Via de regra, estes artigos relatam 
resultados de pesquisa, bem como desenvolvem e analisam dados não publicados. 
Artigo de revisão - Tem como propósito resumir, analisar e discutir informações já publicadas 
que, geralmente, resultam de revisão de trabalhos já publicados, revisões bibliográficas. 
 
Ensaio científico 
No seu dia a dia, quando procura artigos científicos do seu interesse ou da área de sua atuação, 
você deve ter percebido que eles podem, na sua apresentação, formatação e organização, ter 
pequenas diferenças entre si. 
Diante disso, você poderá pensar de que forma se deve organizar o artigo científico. Por isso, 
veremos como elaborar um artigo científico para sua pesquisa ou conclusão de curso, respeitando 
as normas de organização, formatação e características do texto técnico-científico, as quais estão 
em consonância com a ABNT. 
 
 
APRESENTAÇÃO GRÁFICA 
Para a apresentação gráfica do artigo científico, é necessário se atentar às seguintes indicações: 
• Papel: folha branca de tamanho A4 (21 cm x 29,7 cm); 
• Margens: esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm; 
• Espaçamento entrelinhas: 1,5; 
• Parágrafo: de 1,25 cm (geralmente 1 tab), com uma linha em branco entre um parágrafo e 
outro; 
• Formato do texto: justificado; 
• Tipo e tamanho da fonte: Times New Roman, tamanho 12. 
 
Importante: 
Nas citações longas, notas de rodapé, número de página e fontes de ilustrações e tabelas use 
Times New Roman, de tamanho 10. 
• Título: tamanho 18 e negrito; 
• Subtítulo: tamanho 16 e negrito; 
• 
Paginação: as páginas são numeradas com algarismos arábicos, colocados no canto superior 
direito da página, a 2 cm da borda superior: 
o A primeira folha, que apresenta a identificação do artigo, não é paginada, embora seja 
contada; 
o A paginação é iniciada na segunda folha e segue até o final do trabalho, inclusive 
nos elementos pós-textuais opcionais (apêndices e anexos). 
• Extensão do artigo: de 8 a 12 páginas. Veja a proporção dos elementos do artigo sugerida 
no Quadro 1; 
• Títulos e subtítulos internos: os títulos de primeiro nível devem ser colocados em letras 
maiúsculas e em negrito (por exemplo: 3 ADMINISTRAÇÃO); subtítulos de segundo nível 
devem iniciar com a primeira letra maiúscula e seguir com letras minúsculas em negrito (por 
exemplo: 3.1 Administração científica); e subtítulos de terceiro nível, em letras minúsculas 
e apenas a primeira letra do título maiúscula (salvo nomes próprios) e sem negrito (por 
exemplo 3.1.1 Histórico da administração científica). A numeração de títulos e subtítulos 
deve ser alinhada à margem esquerda; 
• Itálico: utiliza-se para grafar as palavras em língua estrangeira, como checkin, resumen e 
workaholic, por exemplo. 
A seguir, apresentaremos um exemplo da organização, formato e apresentação do artigo científico: 
TÍTULO DO ARTIGO 
Subtítulo 
Nome do Autor 
Nome do Coautor 
Resumo 
Palavras-chave: 
TITLE 
Subtitle 
Abstract 
Keywords: 
1 INTRODUÇÃO 
2 ESTRATÉGIAS PARA IDENTIFICAR O PAPEL DO CANDIDATO 
2.1 Entrevista 
2.2 Testes 
2.2.1 Avaliação da entrevista 
2.2.2 Avaliação dos testes 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
REFERÊNCIAS 
 
Normas metodológicas e elementos da 
estrutura do artigo 
O modelo de apresentação do artigo científico seguirá, por razões de normatização, a estrutura de 
artigos científicos apresentada nesta unidade, que está em consonância com a NBR 6022 (2003), 
sendo imprescindível o uso e o cumprimento das normas estabelecidas a seguir. 
Pré-textuais 
• Título; 
• Subtítulo (opcional); 
• Autores; 
• Resumo; 
• Palavras-chave. 
Textuais 
• Introdução; 
• Desenvolvimento; 
• Considerações finais. 
Pós-textuais 
• Referências (obrigatório); 
• Apêndice(s) (opcional(is) e não recomendado(s); 
• Anexo(s) opcional(is) e não recomendado(s). 
• 
• 
 
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
 
Os elementos pré-textuais são compostos por informações essenciais, conforme explicação e 
modelo a seguir. 
Título do trabalho 
– Letra 18, centralizado, maiúsculas e negrito. 
Subtítulo, se houver 
– Letra 16, centralizado, negrito, maiúsculas e minúsculas. Após o subtítulo, deixar duas linhas de 
tamanho 12 em branco. 
Estudante 
– Nome do estudante, com letra 12, centralizado, negrito, maiúsculas e minúsculas, com nota de 
rodapé indicando a titulação e o e-mail. 
Coautor 
– Nome do orientador, com letra 12, centralizado, negrito, maiúsculas e minúsculas, com nota de 
rodapé indicando a titulação (especialista, mestre, doutor) e o e-mail; (deixar duas linhas de 
tamanho 12 em branco). 
Resumo 
– A palavra "resumo" deve ser em letra 12, negrito, alinhado à esquerda. Após a palavra “resumo”, 
deixar uma linha de tamanho 12 em branco. Esse item deve ter apenas um parágrafo de, no 
máximo, 250 palavras (aproximadamente 15 linhas), sem recuo na primeira linha. Use 
espacejamento simples, justificado, tamanho 12. 
Palavras-chave 
– É preciso escolher de três a seis palavras ou termos mais importantes do conteúdo, 
frequentemente já expressos no resumo. São separados entre si, finalizados por ponto e iniciados 
com letra maiúscula. A expressão “Palavras-chave” deve ser em fonte 12, negrito, alinhada à 
esquerda. Por exemplo: 
 Palavras-chave: Conhecimento. Ciência. Metodologia Científica. 
Atenção: Após as palavras-chave, deixar duas linhas de tamanho 12 em branco. 
Título e subtítulo do trabalho em inglês 
– Utilizar as mesmas regras de formatação do texto em português. Após, deixar duas linhas em 
branco em fonte tamanho 12. 
Abstract (resumo em inglês) 
– Escrever “Abstract” em fonte Times New Roman, tamanho 12, negrito, alinhado à esquerda. 
Deixar uma linha em branco. O abstract deve ter a mesma formatação do resumo em português. 
Deixar 1 linha em branco. 
Keywords 
– Palavras-chave em inglês. Devem ter a mesma formatação do resumo em português. Deixar uma 
linha em branco. 
 
 
 
ELEMENTOS TEXTUAIS 
 
A introdução, o desenvolvimento e as considerações finais fazem parte dos elementos textuais. 
Então, leia atentamente o que se postula sobre cada qual. 
// Introdução 
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas, a introdução é a parte inicial do texto, na 
qual devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos 
necessários para situar o tema do trabalho. 
A introdução deve anunciar a ideia central do trabalho, delimitando o ponto de vista enfocado em 
relação ao assunto e à extensão. Deve situar o problema ou o tema abordado, no tempo e no 
espaço, enfocar a relevância do assunto e apresentar o objetivo central do artigo. 
[...] na introdução não se deve repetir ou parafrasear o resumo, nem antecipar conclusões e 
recomendações, mas é um convite para a leitura do texto integral. Assim, esta parteé importante 
para que o leitor penetre na problemática abordada, familiarizando-se com os termos e o conteúdo 
da pesquisa (MARTINS, 2002, p. 221). 
A finalidade da introdução é situar o leitor no tema, definindo conceitos, apresentando os 
objetivos do artigo e as linhas de pensamento relevantes para o estudo do assunto e as possíveis 
controvérsias, explicitando qual dessas linhas o autor seguirá e a justificativa para sua escolha. 
Também é aconselhável que o autor, nos últimos parágrafos da introdução, apresente a estrutura 
do artigo. 
A introdução é a apresentação inicial do trabalho, a qual possibilita uma visão global do assunto 
tratado (contextualização), com definição clara, concisa e objetiva do tema. E a delimitação precisa 
das fronteiras do estudo em relação ao campo selecionado, ao problema e aos objetivos a serem 
estudados. 
 
 
 
// Desenvolvimento 
O desenvolvimento é a parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada 
do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do 
método. Não existe exatamente uma norma rígida que oriente esta seção do artigo. 
O texto, no desenvolvimento, poderá conter ideias de autores, dados da pesquisa (caso for 
pesquisa de campo, colocar gráficos e tabelas auxiliares) e interpretações. 
O desenvolvimento do assunto é a parte mais importante e extensa do texto em que é exigido 
raciocínio lógico e clareza. Seu objetivo é proporcionar uma exposição clara da ideia principal, 
fundamentando-as de modo racional com os resultados da investigação (MARTINS, 2002, p. 221). 
O desenvolvimento do trabalho é a parte principal, mais extensa e consistente. São apresentados 
os conceitos, teorias, citações das autoridades do assunto que você está abordando, principais 
ideias sobre o tema focalizado, além de aspectos metodológicos, resultados e interpretação do 
estudo. 
// Considerações finais 
A conclusão é a parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos 
objetivos ou hipóteses. As considerações finais devem limitar-se a uma síntese da argumentação 
desenvolvida no corpo do trabalho e dos resultados obtidos. É importante lembrar que elas devem 
estar fundamentadas nos resultados obtidos na pesquisa: 
[...] deve ser breve, clara, objetiva, apresentar visão analítica do corpo do trabalho, inter-
relacionando-o e levando em conta o problema inicial do estudo. É redigida tendo em vista os 
resultados obtidos. É decorrente dos dados obtidos ou fatos observados, portanto não se deve 
introduzir novos argumentos, apenas demonstrar o que foi encontrado no decorrer do estudo 
(FACHIN, 2003, p. 165). 
Nesta parte do trabalho, podem ser discutidas recomendações e sugestões para o prosseguimento 
no estudo do assunto. 
Portanto, neste item, não se deve trazer nada de novo. Ainda, sugere-se que não se utilizem 
citações nesta seção. 
As considerações finais devem apresentar deduções lógicas correspondentes aos propósitos 
previamente estabelecidos do trabalho, apontando o alcance e o significado de suas contribuições. 
Também podem indicar questões dignas de novos estudos, além de sugestões para outros 
trabalhos. 
 
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
 
Agora, vamos falar um pouco sobre os elementos pós-textuais do artigo científico: 
 
DICA 
Sugere-se que os elementos pós-textuais – apêndices e anexos – não sejam incluídos no artigo. 
// Referências 
As referências são definidas como um conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de 
um documento, que permite sua identificação individual. 
As referências fazem parte do todo, em virtude de que o corpo do artigo está sustentado em 
informações pesquisadas também nas autoridades do assunto em questão, os quais foram citados 
no corpo do trabalho. E, dessa forma, as referências permitirão que o leitor tenha acesso às obras, 
aos documentos e aos artigos científicos que foram citados no interior do trabalho. 
// Apêndice (opcional) 
Texto ou documento elaborado pelo autor que visa complementar o trabalho. Os apêndices são 
identificados por letras maiúsculas consecutivas, seguidas de travessão e respectivo título. 
// Anexo (opcional) 
Texto ou documento não elaborado pelo autor do trabalho, que complementa, comprova ou ilustra 
o seu conteúdo. Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, seguidas de 
travessão e respectivo título. Por exemplo: ANEXO B – Estrutura organizacional da Empresa Alfa. 
 
 
APRESENTAÇÃO DE ILUSTRAÇÕES E TABELAS 
 
Ao elaborar um artigo, o estudante não fará necessariamente somente o uso da argumentação 
para um enfoque contrário ao já postulado sobre o assunto ou para oferecer soluções para assuntos 
controversos à sua área de estudo. Também não usará somente citações de autoridades do 
assunto para embasar o que tende a defender ou refutar. 
No decorrer do artigo, o aluno pode usar outros elementos para ilustrar ou, até mesmo, dar mais 
credibilidade às ideias que tenciona defender. Para isso, poderá fazer o uso de ilustrações, tabelas 
e até mesmo gráficos. Sendo assim, veja a seguir como esses itens devem aparecer no artigo 
científico. 
// Formato de apresentação de elementos do texto: 
Ilustrações (desenhos, fotografias, organogramas, quadros e outros) 
– As ilustrações devem ser centralizadas, com legenda numerada partindo de 1. O título da 
ilustração deve ser precedido pela palavra que a identifique (exemplo: Figura) e pelo seu respectivo 
número. A posição do título é centralizada e a seguir da ilustração. 
A fonte ou nota explicativa deve estar centralizada e abaixo da figura, em fonte Times New Roman, 
tamanho 10. 
Tabelas 
– A legenda da tabela deve ser precedida pela palavra “Tabela” e pelo seu respectivo número. A 
posição do título é centralizada e acima da tabela. A fonte fica no final da tabela, também 
centralizada, tamanho 10, espaçamento simples entrelinhas e seguindo os padrões estabelecidos 
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
Gráficos 
– Os gráficos apresentam dados numéricos em forma gráfica para melhor visualização. O mesmo 
procedimento de títulos deve ser adotado para os gráficos, ou seja, usar a palavra “Gráfico”, seu 
respectivo número e seu título. A posição do título é centralizada e acima do gráfico. A fonte fica 
no final do gráfico, também centralizada, tamanho 10 e espaçamento simples entrelinhas. 
Notas de rodapé 
– As notas de rodapé devem ter o propósito de servir como apoio explicativo e devem ficar sempre 
no pé da página. A nota deverá estar separada do resto do texto por uma linha. As notas, a exemplo 
das figuras, também devem ser numeradas partindo de 1. Sugere-se utilizar o recurso de notas do 
próprio Word para inserir notas de rodapé no texto (comando: inserir notas). O próprio Word 
administrará a numeração. A posição do texto da nota no pé da página deve ser alinhada à 
esquerda. 
Palavras estrangeiras 
– Sempre que possível, evite o estrangeirismo. Se for inevitável, use termos em língua estrangeira, 
estes deverão ser escritos usando o modo itálico. 
 
 
 
 
SINTETIZANDO 
Muitas são as dificuldades mencionados pelos estudantes diante das exigências estabelecidas para 
a elaboração de textos técnico-científicos. As normas que regem a elaboração e a apresentação 
dessas produções exigem rigor em sua observação, por isso os critérios precisam ser 
compreendidos e a obediência às normas deve prevalecer. 
Sendo assim, iniciamos esta unidade abordando as principais técnicas de estudo, expondo 
detalhes sobre como é feita a leitura e a redação científica para que não reste dúvidas quanto aos 
termos. Na sequência, nos voltamos para os textos científicos, com enfoque na leitura e 
compreensão dos mesmos. 
Nos tópicos seguintes, abordamos os gêneros de trabalho acadêmico – resumo, resenha, 
esquema, fichamento, paper e artigo científico – explorando detalhes sobre cada um deles, com 
informações necessárias para diferenciá-los e produzi-los. 
Um dospontos principais do conteúdo desta unidade também é apresentação gráfica, na qual 
expomos os detalhes de formatação exigidos conforme a norma ABNT, algo primordial em qualquer 
conteúdo acadêmico. 
Por fim, focamos nas normas metodológicas e elementos estruturais de um artigo científico, algo 
que também denota muita atenção e faz parte das exigências técnicas. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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São Paulo: Atlas, 2002. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520. Informação e documentação 
– Citações em documentos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: trabalhos acadêmicos: 
apresentação. Rio de Janeiro, 2011. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação: 
artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação – 
referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
AZEVEDO, I. B. O prazer da produção científica: diretrizes para a elaboração de trabalhos 
acadêmicos. Piracicaba: UniMEP, 1998. 
BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a 
iniciação científica. São Paulo: Makron Books, 2000. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 196, de 10 de outubro 
de 1996. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres 
humanos. Brasília, Diário Oficial da União, 16 out. 1996. 
https://www.youtube.com/watch?v=pUqhFwYmnuA
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. 3. ed. Brasília: MEC, 2001. 
CERVO, A. L. BERVIAN, P. A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 
COLLIS, J. HUSSEY, R. Pesquisa em administração: um guia prático para alunos de graduação 
e pós-graduação. Porto Alegre: Bookman, 2005. 
DENCKER, A. F. M. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo. São Paulo: Futura, 2000. 
FACHIN, O. Fundamentos da metodologia. São Paulo: Saraiva, 2003. 
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2005. 
GIL, A. C. Métodos e técnicas em pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2006. 
HOUAISS, A. Houaiss da língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. 
LABES, E. M. Questionário: do planejamento à aplicação na pesquisa. Chapecó: Grifos, 1998. 
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 2001. 
MALHOTRA, N. K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. Porto Alegre: Bookman, 
2001. 
MARTINS, G. A. Manual para Elaboração de Monografias e Dissertações. São Paulo: Atlas, 
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MCLUHAN, M. Os meios de comunicação com extensão do homem. São Paulo: Cultrix, 1964. 
OLIVEIRA, S. L. Metodologia científica aplicada ao direito. São Paulo: Pioneira Thomson 
Learning, 2002. 
SECAF, V. Artigo científico: do desafio à conquista. São Paulo: Martinari, 2004. 
SILVA, R. Modalidades e etapas da pesquisa e do trabalho científico. São José: USJ, 2008. 
TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos 
Editora, 1999. 
 
	Unidade 1 - Técnicas de estudo, artigo científico, gêneros acadêmicos e apresentação gráfica
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