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Aprendizagem em Foco


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WBA0352_v1.0
JOGOS TEATRAIS 
APRENDIZAGEM EM FOCO
2
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Ma. Clarice Steil Siewert
Leitura crítica: Halima Alves de Lima Elusta
Olá aluno! 
Nesta disciplina, refletiremos sobre o ensino de teatro no 
ambiente escolar, observando suas dimensões artísticas, estéticas, 
histórica e social. Nesse contexto, trataremos das características 
dos jogos teatrais, bem como sua importância no processo 
pedagógico.
Além disso, abordaremos os elementos que compõe o teatro, 
como: texto, cenografia, figurino, iluminação, sonoplastia, entre 
outros, aliando a teoria à prática profissional, dialogaremos 
sobre jogos de relacionamento, espontaneidade, imaginação, 
observação e percepção. Veremos também, as especificidades do 
Child drama: jogo dramático projetado e pessoal para crianças, 
bem como jogos teatrais para adolescentes, visando o papel do 
educador neste processo, os limites e possibilidades de trabalho 
em sala de aula.
Desejamos que a disciplina subsidie você, pós-graduando, 
possibilitando a implementação de práticas teatrais no ambiente 
escolar.
Bons estudos!
3
INTRODUÇÃO
Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira 
direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática 
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar 
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática 
profissional. Vem conosco!
TEMA 1
A linguagem teatral na formação 
do ser humano 
______________________________________________________________
Autoria: Ma. Clarice Steil Siewert
Leitura crítica: Halima Alves de Lima Elusta
5
DIRETO AO PONTO
O Teatro é uma expressão artística que remonta às primeiras 
atividades simbólicas do ser humano. Assim como outras 
linguagens artísticas, ele foi se desenvolvendo nas diversas 
sociedades, principalmente, dentro de rituais religiosos. 
 
As origens do teatro ocidental são da Grécia Antiga, a partir dos 
rituais para o deus Dioniso, rei das festas e vinho. O símbolo dessa 
arte, as máscaras de comédia e tragédia, também vieram desse 
período, em que grandes peças eram montadas e apresentadas 
para o público grego.
Desse modo, as crianças, desde muito cedo, descobrem o mundo 
a partir da atividade dramática, em que o jogo de faz de conta 
acaba sendo um tipo de treino para a vida. É a imaginação dando 
forma ao pensamento e emoções.
Atualmente, o teatro possui os mais variados formatos, indo do 
teatro de improviso até o chamado teatro pós-dramático, em que 
a narrativa é fragmentada e, muitas vezes, a ideia de personagem 
é diluída. Dessa forma, entende-se o teatro como uma linguagem 
que responde às necessidades e características da sociedade em 
que está inserido.
Sendo a arte uma atividade inerente ao ser humano, e o teatro 
uma linguagem complexa, é necessário problematizar as 
sistematizações que possibilitam o domínio de seus códigos.
Para tanto, a diferenciação entre drama e teatro se torna 
fundamental. No geral, o drama é uma atividade em que todos 
os integrantes participam, gerando uma atividade imaginativa 
coletiva. Já o teatro é uma estrutura em que há a diferenciação 
6
entre palco e plateia, num jogo em que os integrantes têm funções 
diferenciadas.
A seguir apresentamos o Quadro 1, que demonstra algumas 
pesquisas e sistematizações acerca do ensino de teatro:
Quadro 1 – Pesquisas acerca do Ensino de Teatro 
NOME AUTOR DESCRIÇÃO
Child Drama Peter Slade Estudo analítico 
do drama criativo 
das crianças 
enquanto 
possibilidade de 
autoexpressão 
para o 
desenvolvimento 
da personalidade.
Creative 
Dramatics
Winifred Ward Movimento do 
teatro feito com 
crianças que 
privilegiava o 
processo em 
detrimento ao 
produto final 
(peça de teatro).
Jogos Teatrais Viola Spolin Jogos de 
regras criados 
para ensinar 
a linguagem 
teatral, 
quebrando com 
a aprendizagem 
mecânica e 
utilizando a 
improvisação.
7
Drama como 
método de 
ensino
Beatriz A. V. 
Cabral1 
Utilização do 
drama para a 
criação de uma 
narrativa em que 
os integrantes 
possam 
participar e 
refletir sobre 
determinadas 
questões da 
realidade.
Teatro do 
Oprimido
Augusto Boal Conjunto de 
formatos teatrais 
que visam tirar 
o espect-ator 
da passividade, 
transformando-o 
em sujeito da 
ação, de forma 
a discutir as 
opressões 
a que estão 
submetidos.
Fonte: elaborada pela autora.
Todas essas pesquisas geram um conjunto de métodos e 
exercícios para a utilização com atores e não atores, adultos, 
crianças e adolescentes em diferentes contextos.
1 A autora foi a responsável por trazer esse método para o Brasil, 
que já existia em países anglo-saxões.
8
PARA SABER MAIS
O Espectador de Teatro
Não é apenas fazendo teatro que as pessoas aprendem ou podem 
fruir a arte. Sendo espectadores, os alunos podem também 
experenciar o teatro, e esta é uma parte importante da formação.
Flávio Desgranges, ao publicar o livro Pedagogia do Teatro: 
provocação e dialogismo, de 2011, se propõe a narrar diferentes 
propostas de ensino do teatro, tanto para atores quanto para 
espectadores (entre outras, as citadas acima, voltada para os 
atores).
No entanto, ele faz um importante relato das possibilidades 
pedagógicas relativas ao espectador de teatro. Para além de 
experenciar uma atividade cultural ou buscar algum tipo de 
informação, o que o espectador pode fruir?
Assim, ele apresenta a experiência teatral como uma contribuição 
para o poder de narrar e narrar-se. O espectador que vivencia 
a linguagem teatral, terá mais possibilidades de narrar, e, 
portanto, entender sua própria história, colocar-se num presente, 
articulando passado e futuro.
Ele também tem a possibilidade de exercer sua criticidade ao 
comparar uma história que assiste com suas próprias vivências e 
visões de mundo. Ele compara sua história com a narrativa que 
entra em contato, fazendo nascer o pensamento crítico.
A partir da leitura de Bakhtin, Desgranges (2011) também aponta 
o espectador como co-autor da obra, visto que a experiência 
de cada pessoa no encontro com uma obra de arte, tornar-se-á 
uma leitura única, dando sempre novos sentidos à obra. Desse 
9
modo, a arte só se completa na interação com quem a contempla. 
Portanto, ele chama o espectador a se tornar ativo diante da 
relação com a obra de arte. Desgranges (2011) também cria diante 
da criação do autor.
Essa perspectiva da formação do espectador deve ser levada 
em conta em todos os espaços que se queira realizar atividades 
pedagógicas em relação ao teatro.
Referências bibliográficas
DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do teatro: provocação e 
dialogismo. 3. ed. São Paulo: Editora Hucitec; Edições Mandacaru, 
2011.
TEORIA EM PRÁTICA
Algumas escolas podem trabalhar com projetos específicos que 
valorizem a criatividade e imaginação, incentivando os professores 
a trabalharem com técnicas alternativas para que os alunos 
entrem em contato com determinado assunto. Sabendo que 
existem algumas técnicas teatrais que podem ser instrumento 
para o ensino de outros assuntos, quais metodologias você 
pesquisaria para desenvolver um projeto como esse?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
10
Lorem ipsum dolor sit amet
Autoria: Nome do autor da disciplina
Leitura crítica: Nome do autor da disciplina
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
A apresentação deste livro aborda questões do cotidiano do 
ensino de teatro na sala de aula. Isso diz respeito à realidade das 
escolas, atentando para os conceitos de bricolagem, táticas de uso 
e artista docente, promovendo uma reflexão de como eles podem 
se desdobrar na prática do professor. Para realizar a leitura, 
acesse a plataforma Biblioteca Virtual 3.0/Pearson, disponível na 
Biblioteca Virtual da Kroton. 
TELLES, Narciso. Apresentação. In: TELLES, Narciso. Pedagogia 
do Teatro: práticas contemporâneas na sala de aula. Campinas: 
Papirus, 2014. 
Indicação 2
A seção 3.1 deste livro apresenta o teatro como expressãoartística, aprofundando a diferenciação entre jogo simbólico, 
jogo dramático e jogo teatral. Esta obra também introduz a 
metodologia dos Jogos Teatrais de Viola Spolin. Para realizar essa 
leitura, acesse a Biblioteca Virtual da Kroton, e busque pelo título 
na barra de busca da tela inicial. 
ROSA, Wagner. A Linguagem do Teatro. In: ROSA, Wagner. Artes 
Cênicas. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional, 2019. 
Indicações de leitura
11
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. Os Jogos Teatrais são uma metodologia criada por: 
a. Winifred Ward.
b. Viola Spolin.
c. Augusto Boal.
d. Flavio Desgranges.
e. Peter Slade. 
2. Augusto Boal foi o idealizador de qual metodologia? 
a. Creative Dramatics.
b. Drama como método de ensino.
c. Pedagogia do Espectador.
d. Teatro do Oprimido.
e. Jogos Teatrais. 
12
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: Viola Spolin elaborou os Jogos Teatrais, com o 
intuito de oferecer um método de ensino do teatro. 
Questão 2 - Resposta D
Resolução: Augusto Boal desenvolveu a metodologia do 
Teatro do Oprimido, que contém diversos exercícios e 
formatos para o desenvolvimento dos espec-atores. 
TEMA 2
Elementos da linguagem teatral 
______________________________________________________________
Autoria: Ma. Clarice Steil Siewert
Leitura crítica: Halima Alves de Lima Elusta
14
DIRETO AO PONTO
O Teatro é uma arte complexa, que envolve elementos visuais e 
sonoros, espaciais e temporais. É uma arte efêmera, que acaba 
enquanto se faz. Só vemos teatro na relação do ator com seu 
público, todo o resto é registro posterior ou literatura.
Entre os elementos que compõem a cena teatral, os principais 
são: texto, figurino, cenografia, sonoridade e luz. Suas funções e 
modo de uso se modificam ao longo do tempo, acompanhando 
as mudanças que a cena teatral vai tendo na relação com a 
sociedade em que está inserida. A seguir descrevemos cada um 
deles.
15
Figura 1 – Elementos da cena teatral
Fonte: elaborada pela autora. 
16
PARA SABER MAIS
Em termos de elementos da cena, podemos também nos voltar 
para o Teatro de Animação, que abre uma outra grande gama de 
formatos e possibilidades.
Desse modo, entendemos por Teatro de Animação aquele que 
“anima” elementos, como bonecos, máscaras, sombras e objetos. 
Portanto, ele tem o movimento como princípio.
O Teatro de Formas Animadas pode trabalhar com aquilo que o 
teatro de ator não consegue contemplar, com o que é inusitado, 
onde o corpo do ator não opera. Geralmente, ele é relacionado ao 
teatro feito para crianças, o que na atualidade não procede, sendo 
que muitas produções têm focado no público adulto como alvo.
Existem vários tipos de bonecos: de vara, de luva, marionetes, 
de manipulação direta, entre outros. Os materiais variam muito, 
podendo utilizar: espuma, madeira e látex. Além disso, há a 
relação do ator manipulador dentro da cena pode ser diversa: ator 
neutro (aparente ou não para o público) ou ator que interage com 
o boneco e a plateia.
 As máscaras vêm de diferentes tradições, como as da commedia 
dell´arte, as máscaras neutras e o próprio nariz de palhaço, que 
é considerado a menor máscara do mundo. Elas exigem um 
trabalho corporal específico para que possam de fato cumprir seu 
papel expressivo.
O teatro de objetos é aquele em que os objetos são utilizados da 
forma como são, e suas características físicas compõem a cena, 
alguns mesmo prescindindo de animação.
17
Figura 2 - Teatro de sombras turco tradicional Karagoz e 
Hacivat
Fonte: yolacan/iStock.com. 
TEORIA EM PRÁTICA
Reflita a seguinte situação: você é professor de uma turma de 
Ensino Médio que irá assistir a um espetáculo de teatro fora 
da escola. Eles nunca foram ao teatro antes, desse modo, foi 
solicitado que se faça um relatório da experiência com os alunos, 
apontando o que lhes chamou mais atenção, quais características 
e elementos da linguagem teatral eles puderam identificar etc. 
Como você faria a preparação da ida ao teatro com esta turma? 
Quais elementos você destacaria previamente com eles para que, 
ao assistir à peça, eles pudessem analisar posteriormente? 
 
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
18
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
A seção 3.2 deste capítulo apresenta os elementos do teatro: ator, 
personagem e interpretação; texto, dramaturgia e improvisação 
teatral; passando também pelos conceitos de diretor/encenador 
e grupo de teatro. Para realizar a leitura, acesse a plataforma 
Biblioteca Virtual da Kroton, e busque pelo título na página inicial 
da plataforma. 
ROSA, Wagner. A Linguagem do Teatro. In: ROSA, Wagner. Artes 
cênicas. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional, 2019.
Indicação 2
No capítulo 2, a autora aborda sobre o ator, passando pelos 
conceitos de personagem, improvisação, dramaturgia, palco, 
encenação, trabalho de grupo e vivência teatral. Para realizar 
a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual 3.0/Pearson, 
disponível na Biblioteca Virtual da Kroton. 
DORIA, Liliam Maria Fleury Teixeira. O ator. In: DORIA, Liliam Maria 
Fleury Teixeira. Linguagem do teatro. Curitiba: Intersaberes, 2012
Indicações de leitura
19
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. A linguagem teatral envolve elementos __________.
 Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
a. Artísticos.
b. Espaciais e temporais.
c. Visuais e pictóricos.
d. Sonoros.
e. Nenhuma das alternativas anteriores. 
2. Quais elementos compõe o Teatro de Animação? 
a. Apenas bonecos.
b. Encenação para crianças.
c. Manipulação.
d. Máscaras, bonecos e objetos.
e. Atores escondidos. 
20
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: A linguagem teatral envolve elementos espaciais 
(cenografia, iluminação e figurinos) e temporais (gestos e 
sons).
Questão 2 - Resposta D
Resolução: O Teatro de Formas Animadas é composto por 
espetáculos que trabalham com manipulação de máscaras, 
bonecos e objetos. 
TEMA 3
Jogos teatrais para crianças
______________________________________________________________
Autoria: Ma. Clarice Steil Siewert
Leitura crítica: Halima Alves de Lima Elusta
22
DIRETO AO PONTO
Vários autores têm pesquisado acerca do ensino de teatro 
para crianças, suas sistematizações incluem conceitos sobre a 
infância, a arte e a relação ensino-aprendizagem na área. Assim, 
é importante que o professor ou orientador, que pesquisará 
sobre atividades e jogos a serem feitos com o intuito de inserir o 
teatro e o drama para crianças, esteja a par das propostas de cada 
pesquisador.
Nos quadros a seguir apresentamos os trabalhos de Peter Slade 
(1912–2004), Olga Reverbel (1917–2008) e Viola Spolin (1906–1992, 
através do trabalho de Ingrid Koudela), exemplificando seus 
principais conceitos para o trabalho de teatro com crianças.
Quadro 1 – Conceitos de Peter Slade
Drama É a brincadeira da criança 
pequena para conhecer a si 
e ao mundo, onde não há 
diferenciação entre palco e 
plateia
Teatro Jogo com códigos específicos, 
que não devem ser 
trabalhados com crianças 
muito pequenas
Jogo Projetado É o jogo em quea criança 
projeta num objeto o que 
passa em sua mente. 
Geralmente, é uma 
brincadeira que usa mais as 
mãos. Há extrema absorção 
mental
23
Jogo Pessoal Seu auge é aos 4 ou 5 anos, 
quando a criança usa o 
corpo todo para brincar, 
representando papeis
Fonte: elaborado pela autora.
Quadro 2 – Conceitos de Olga Reverbel
Atividades Globais de 
Expressão
São atividades que exploram 
com as crianças as diferentes 
linguagens artísticas ao 
mesmo tempo, assim 
como diferentes assuntos e 
disciplinas.
Técnicas de Expressão Jogos para desenvolver 
as técnicas de expressão 
corporal, vocal, musical, 
coreográfica, mímica, plástica 
e dramática, quem são 
trabalhadas paralelamente 
às atividades globais de 
expressão
Fonte: elaborado pela autora.
Quadro 3 – Conceitos de Viola Spolin
Jogo É através do jogo que a 
criança irá assimilar conceitos 
do teatro. Através de suas 
regras, o jogador torna-se 
habilidoso e criativo.
Foco Coloca o jogador em trabalho 
para a resolução de um 
problema.
24
Jogo Dramático Infantil Jogos de crianças pequenas 
(subjetivo), que são como 
extensões da própria vida.
Jogo Teatral Jogo de regras (socializado) a 
partir do qual a criança de 7 
a 8 anos já pode assimilar a 
linguagem do teatro.
Fonte: elaborado pela autora.
Cada um desses pesquisadores apresenta diversas atividades 
e jogos que podem ser utilizados em salas de aula ou oficinas 
de teatro para proporcionar jogos dramáticos e teatrais para o 
desenvolvimento pessoal e artístico de crianças.
PARA SABER MAIS
No livro Jogos Teatrais na Escola, Olga Reverbel (1989) divide as 
atividades globais de expressão para crianças em cinco conjuntos: 
atividades de relacionamento, espontaneidade, imaginação, 
observação e percepção. Seguem exemplos de atividades de cada 
conjunto proposto pela autora
1. Relacionamento: atividades para autoconhecimento e 
conhecimento do outro. Vitais para o estabelecimento de 
vínculos e adaptação ao grupo. 
Ex.: apresentação pessoal (a partir de 7 anos): alunos 
caminham tentando ocupar o espaço como um todo, 
falando seu nome, idade e algo que gosta. Cada um vai 
repetindo sua frase, e, ao chamado do professor, começam 
a alterar o ritmo da fala e da caminhada até pararem em 
silencio. 
25
2. Espontaneidade: atividades para a criança perder o medo 
de errar, para adquirir autoaceitação e para desenvolver 
capacidades expressivas. 
Ex.: movendo pessoas (a partir de 7 anos): trabalhando 
com dois grupos, em que um faz e outro assiste, com 
posterior troca. Os integrantes de cada grupo devem andar 
e personificar personagens propostos pelo professor 
(uma velha, uma criança etc.). Nessa atividade, podem ser 
inseridas as sensações de personagens. 
3. Imaginação: atividades para contribuir na formação de 
imagens ligadas à observação, percepção e memória. 
Ex.: texto não-dramático (a partir de 11 anos): cada grupo de 
seis alunos recebe um texto não-dramático a partir do qual 
deve ser criada uma cena considerando seus elementos: 
tema, situação, linguagem e personagens.
 
 4. Observação: atividades para aumentar as possibilidades 
de jogo, visto que servem como ponto de partida para a 
criação. 
Ex.: a visita (a partir de 8 anos): escolher um lugar para 
visitar com os alunos. Eles devem relatar as observações de 
cada lugar. Em grupos, podem reproduzir com o corpo os 
elementos observados.
 5. Percepção: atividades para o desenvolvimento dos sentidos, 
contribuindo para o estabelecimento da capacidade de 
comunicação. 
Ex.: a sombra (a partir de 7 anos): as crianças devem 
caminhar normalmente até que o professor sugira situações 
imaginárias: há muito sol, as crianças devem imaginar sua 
sombra e cuidar para não pisar na sombra um do outro. 
Quem tiver sua sombra pisada deve parar. 
26
Referências bibliográficas
REVERBEL, Olga Garcia. Jogos teatrais na escola: atividades 
globais de expressão. São Paulo: Scipione, 1989.
TEORIA EM PRÁTICA
Como professor de artes, você precisa trabalhar teatro com uma 
turma de crianças de 7 e 8 durante um semestre em uma sala de 
aula regular. Quais os objetivos do seu trabalho, considerando as 
perspectivas de desenvolvimento pessoal e ensino dos códigos 
teatrais? Elabore um plano de aulas, elencando as atividades 
voltadas para essa faixa etária, de forma que os alunos possam 
experieciar exercícios de expressão dramática e a aprendizagem 
da linguagem teatral.
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
Neste livro, no capítulo O teatro e outras disciplinas, a autora traz 
exemplos concretos de atividades teatrais utilizadas com crianças 
nas mais diversas disciplinas, atentando para o desenvolvimento 
das linguagens verbal, espacial e atmosfera cênica. Para realizar 
a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual 3.0/Pearson, 
disponível na Biblioteca Virtual da Kroton. 
Indicações de leitura
27
GRANERO, Vic Vieira. Como usar o teatro na sala de aula. São 
Paulo: Contexto, 2011.
Indicação 2
No capítulo Trabalhando com teatro, a autora traz exercícios 
práticos que abrangem diversos aspectos do fazer teatral 
voltado para crianças. Para realizar a leitura, acesse a plataforma 
Biblioteca Virtual 3.0/Pearson, disponível na Biblioteca Virtual da 
Kroton. 
REIS, Silvia Marina Guedes. 150 ideias para o trabalho criativo 
com crianças de 2 a 6 anos. Campinas: Papirus, 2016.
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. Qual autor trabalha com os conceitos de Jogo Projetado e Jogo 
Pessoal? 
a. Viola Spolin.
28
b. Ingrid Koudela.
c. Peter Slade.
d. Olga Reverbel.
e. Nenhuma dos anteriores. 
2. Olga Reverbel divide as atividades globais de expressão 
nos seguintes conjuntos:
a. Atividades de relacionamento, espontaneidade, imaginação, 
observação e percepção.
b. Atividades de foco, jogo, socialização e observação.
c. Atividades de relacionamento, jogos teatrais, jogos de 
projeção, imaginação e criatividade.
d. Atividades de expressão, socialização, jogos teatrais e 
imaginação. 
e. Atividades de expressão corporal, vocal e espacial. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta C
Resolução: Peter Slade diferencia jogo projetado e pessoal 
em sua obra sobre o Jogo Dramático Infantil.
Questão 2 - Resposta A
Resolução: Olga Reverbel divide as atividades globais de 
expressão em atividades de relacionamento, espontaneidade, 
imaginação, observação e percepção. 
TEMA 4
Jogos teatrais para adolescentes 
______________________________________________________________
Autoria: Ma. Clarice Steil Siewert
Leitura crítica: Halima Alves de Lima Elusta
30
DIRETO AO PONTO
Alguns autores que sistematizaram o ensino de teatro para 
crianças e adolescentes apresentam propostas específicas para 
este último grupo. Sendo jogos e exercícios cênicos que visam 
ensinar a linguagem do teatro, contribuir para o desenvolvimento 
pessoal e artístico dos indivíduos.
Peter Slade (1912–2004), ao se referir ao trabalho com 
adolescentes a partir de 11 anos, reafirma a continuação do 
uso da representação de dramas ainda fora da relação palco-
plateia, porém os temas podem ser mais bem trabalhados com 
personagens e situações mais complexas. Para este autor, a 
ida para o palco é gradual e recomendada a partir dos 13 anos. 
Desse modo, o interesse para a encenação de peças também 
pode aparecer, e o ideal é trabalhar a partir de improvisações, 
escrevendo os diálogos e montando a peça a partir disso.
A partir dos 13 anos, Slade (1978) ainda recomenda o uso do 
Drama Social, ou seja, improvisaçõesacerca de situações do 
cotidiano do adolescente. Esse tipo de exercício serve também 
como um tipo de treino para a vida real.
Já Olga Reverbel (1917–2008), por sua vez, trabalha com o conceito 
de atividades globais de expressão, que trabalham diversas 
linguagens artísticas, temas e disciplinas numa só atividade. Assim, 
os alunos podem criar um roteiro, figurinos, cenários e, durante 
algumas aulas, trabalhar em cima desse projeto. Para tanto, a 
autora apresenta exercícios de técnicas de expressão corporal, 
vocal, musical, coreográfica, mímica, plástica e dramática.
Os Jogos Teatrais de Viola Spolin (1906–1992) também são 
um importante instrumento de trabalho com adolescentes. 
31
A pesquisadora brasileira Ingrid Koudela (1984) descreve um 
trabalho realizado com um grupo de adolescentes utilizando 
exercícios propostos por Spolin. Para ela, a principal conquista 
com esse grupo foi o fortalecimento das relações grupais e a 
ligação das atividades com o cotidiano dos jovens.
Figura 1 - Praticando jogos teatrais
Fonte: Adamkaz/iStock.com. 
Finalmente, o trabalho de Augusto Boal (1931–2009) também 
se configura como excelente fonte de pesquisa para o trabalho 
com adolescentes, visto que ele organiza diversos exercícios de 
aquecimento corporal, vocal, para fortalecimento do grupo e para 
dinamizar o trabalho com textos e montagens. Desse modo, ele 
direciona o trabalho para atores e não-atores, tendo em mente 
que grupos dos mais diversos segmentos podem se beneficiar 
com o trabalho teatral. Para Boal (1995), o teatro é uma forma 
32
de instrumentalizar cidadãos para o questionamento crítico da 
sociedade em que estamos inserido.
Referências bibliográficas
BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator 
com vontade de dizer algo através do teatro. Rio de Janeiro: 
Civilização Brasileira, 1995.
KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 
1984.
REVERBEL, Olga Garcia. Jogos teatrais na escola: atividades 
globais de expressão. São Paulo: Scipione, 1989.
SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. São Paulo: Summus, 
1978.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: 
Perspectiva, 2005.
PARA SABER MAIS
Entre vários compêndios de exercícios teatrais para o trabalho em 
escolas, destaca-se o livro Zoomy Zoomy, de Hannah Fox (2010). 
A autora é professora de teatro, dança e improvisação em Nova 
York, e nesta obra reúne exercícios de diversas áreas, oferecendo 
uma relação específica para adolescentes.
Segue a descrição de alguns dos exercícios propostos:
Rosa e Espinhos: esse exercício pode ser feito em duplas ou 
em círculo com todo o grupo. Os participantes são convidados 
33
a dividir com todos algo positivo em suas vidas (a rosa) e algo 
desafiador ou conflitivo (um espinho).
História do meu nome: em um círculo, os participantes dividem 
a história do seu nome.
Congela: este é um típico exercício de improvisação, que pode 
ser feito no palco ou em círculo. Uma primeira dupla inicia 
a improvisação a partir de um local e personagens dados. A 
cena pode ter diálogos, mas deve ser bem física. Ao sinal do 
facilitador, a dupla congela. Outro ator assume o lugar de um 
dos dois, e a cena recomeça, mas em outro lugar com outros 
personagens. É a posição física que irá determinar ideias para 
a próxima cena. Em jogos de improviso, é importante que as 
ideias sejam dadas e aceitas.
Congela rápido: uma variação do exercício anterior, onde uma 
pessoa assume uma pose no meio do círculo. Outra pessoa 
vem e diz uma frase inspirada na imagem dada pelo primeiro, 
que descongela e responde também com uma frase. Trata-se 
de uma cena com duas frases que contem local, personagens e 
situação. Então, o segundo ator congela e vem um terceiro para 
dar continuidade ao jogo.
O que você está vendo? Nesse exercício, cada grupo de 5 
a 8 pessoas decidem o que eles estão vendo (algum jogo, 
espetáculo etc.) e devem agir em cena sem falar. Os outros 
poderão adivinhar o que o grupo está fazendo apenas pela 
ação. A ideia é tornar real pela ação, sem exageros ou sem 
indicar o que está acontecendo.
34
TEORIA EM PRÁTICA
Como professor de artes, você precisa trabalhar teatro com uma 
turma de adolescentes de 13 a 15 anos durante um semestre 
em uma sala de aula regular. Quais os objetivos do seu trabalho, 
considerando as perspectivas de desenvolvimento pessoal e 
ensino dos códigos teatrais? Elabore um plano de aulas, elencando 
atividades voltadas para essa faixa etária, de forma que os alunos 
possam experimentar exercícios de expressão dramática e a 
aprendizagem da linguagem teatral.
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
No capítulo 4, Montagem em Sala da aula: os princípios norteadores de 
um processo, a autora discute a formação do professor de teatro na 
escola, sua função de docente e artista, além de narrar a experiência 
de uma montagem com alunos da graduação em teatro. Para 
realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual 3.0/Pearson, 
disponível na Biblioteca Virtual da Kroton.
MENDONÇA, Celida Salume. Montagem em sala de aula: os 
princípios norteadores de um processo. In: TELLES, Narciso. 
Indicações de leitura
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Pedagogia do Teatro: práticas contemporâneas na sala de aula. 
Campinas: Papirus, 2014. 
Indicação 2
Neste livro, no capítulo Percepção do Corpo Fora e Dentro do 
Ambiente Escolar, a autora fala da importância do trabalho corporal 
principalmente com os adolescentes. Assim, a autora apresenta 
exemplos e exercícios práticos. Para realizar a leitura, acesse a 
plataforma Biblioteca Virtual 3.0/Pearson, disponível na Biblioteca 
Virtual da Kroton.
GRANERO, Vic Vieira. Como usar o teatro na sala de aula. São 
Paulo: Contexto, 2011.
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. Qual autor trabalha com o conceito de Drama Social? 
a. Viola Spolin.
36
b. Ingrid Koudela.
c. Augusto Boal.
d. Olga Reverbel.
e. Peter Slade. 
2. Olga Reverbel trabalha com o conceito de:
a. Atividades globais de expressão.
b. Técnicas dramáticas globais.
c. Drama Social.
d. Atividades de expressão Teatral. 
e. Teatro do Oprimido. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta E
Resolução: Peter Slade propõe o Drama Social para 
adolescentes, em que os alunos improvisam situações do seu 
cotidiano, como se fosse um treino para a vida.
Questão 2 - Resposta A
Resolução: Olga Reverbel trabalha com o conceito de 
atividades globais de expressão, em que os adolescentes 
criam roteiros baseados em temas também de outras 
disciplinas e assuntos, utilizando-se de outras linguagens 
artísticas para além do teatro. 
BONS ESTUDOS!
	Apresentação da disciplina
	Introdução
	TEMA 1
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 2
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 3
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 4
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	Botão TEMA 5: 
	TEMA 2: 
	Botão 158: 
	Botão TEMA4: 
	Inicio 2: 
	Botão TEMA 6: 
	TEMA 3: 
	Botão 159: 
	Botão TEMA5: 
	Inicio 3: 
	Botão TEMA 7: 
	TEMA 4: 
	Botão 160: 
	Botão TEMA6: 
	Inicio 4: 
	Botão TEMA 8: 
	TEMA 5: 
	Botão 161: 
	Botão TEMA7: 
	Inicio 5: