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Multimodalidade ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Apresentação Fonte: <https://goo.gl/cLiJKx>. Segundo a linguista Roxane Rojo, a multimodalidade consiste em "modos de significar e configurações que se valem das possibilidades hipertextuais, multimidiáticas e hipermidiáticas do texto eletrônico e que trazem novas feições para o ato de leitura". Nesta aula trataremos desse importante tema para o nosso contexto de estudos. Bom proveito! ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Conteúdo Entendendo a Multimodalidade Assista a este vídeo sobre uma nova compreensão de mundo . Embora seja de uma empresa específica, ele trata do indivíduo do século XXI: mais complexo, bem informado, livre, crítico e conectado. Sua tarefa agora é fazer uma transcrição, ou seja, você vai ouvir uma amostra da fala feita no vídeo e vai reproduzi-la por escrito. Por exemplo, começaremos com um minuto de vídeo - 1:00 - e encerraremos a transcrição com 1:27. (1:00) Tudo ficou acelerado. Sabe por quê? Por causa da tecnologia de informação e comunicação. Nessa fase tinha pouca gente no mundo e a tecnologia de informação e comunicação era muito rudimentar e cara. Telefone fixo no lugar! Imagina! Demorava muito para as coisas acontecerem. O cenário era estável, quase parado, lento, previsível, controlável, simples. Acontecia uma coisa de cada vez (1: 27) Agora, você deverá dar sequência à atividade... Sua transcrição deverá começar em 2:58 e terminar em 4:23. Vamos lá? (2:58) Eu vou contar a história de um executivo muito importante ...(continue) O que você sentiu transcrevendo o texto? Reparou que é preciso ir e vir a todo o tempo? Que ouvir é mais rápido do que sua mão consegue escrever? Mas qual é o objetivo dessa tarefa? O que se deseja é que perceba algo que já estudamos no começo dessa disciplina – ao ouvir, você está reconhecendo uma linguagem que é oral e, quando transcreve, você passa a trabalhar com a linguagem escrita. Então, transformar um texto oral em escrito é um bom exercício para que se perceba a distinção de uma mesma língua (no nosso caso, a Língua Portuguesa) em linguagens que se manifestam de formas diferentes. O mesmo aconteceu na Aula passada, quando você estudou a relação entre imagem e palavra. Assim, isso se transforma para você de forma prática, em um exemplo de processos diferentes no uso da linguagem, que tem como elemento central a comunicação. A multimodalidade traz nova feição às formas de escrita e leitura – é preciso situar o texto em relação a diversos outros signos e outras modalidades de linguagem, que incluem – som, fala, imagens estáticas e em movimento, fotos, desenhos, figuras que vão sintetizar as informações de um determinado texto. Os textos multimodais trazem consigo traços diferenciados, tais como cores, fontes diferenciadas em um mesmo texto, tamanho da fonte, itálico, negrito, sublinhado etc. – isso tudo apenas para começar a pensar essas múltiplas possibilidades. A resposta da pessoa seria algo assim: você deve sair daqui, do Shopping, e virar à direita pegando a EPIA, seguindo em frente. Mantenha-se no centro da pista pois, assim que sair, encontrará as pistas que levam ao Guará. Se pegar esse caminho tudo irá se complicar. Em seguida, após o viaduto da Candangolândia - outra cidade que você conseguirá ver do seu lado esquerdo - e antes da Colônia Agrícola do Núcleo Bandeirante, deverá virar novamente à direita. Você verá que chegou na EPNB, e cruzará o Núcleo Bandeirante (que estará a sua esquerda) seguindo sempre em frente. Quando chegar a um balão, que dá acesso ao Riacho Fundo, você deverá … Para Refletir Vamos pensar em um exemplo criando uma situação? Suponha que você, em Brasília, esteja no ParkShopping (Guará) e queira ir até a Universidade Católica de Brasília (UCB), mas não saiba o caminho. Uma opção é pedir orientação a uma pessoa que conheça esse percurso. Sua pergunta seria, possivelmente: como faço para chegar à Universidade Católica de Brasília? Ou... você acessa o google e tem, como resposta: Ou, o que seria melhor ainda, entra em seu carro e acessa o Waze, e tudo fica mais fácil, pois terá até o recurso de voz para ajudá-lo. Por meio de um gráfico, do acesso à língua oral e ao recurso visual, é possível ter uma informação direta e bem mais objetiva e completa sobre como chegar a universidade. Assim, há uma gama enorme de elementos imagéticos, gráficos, visuais e sonoros que passam a fazer parte de nosso cotidiano, das informações veiculadas e seus possíveis sentidos. Cada vez mais esses recursos são utilizados e se ampliam. Nesse sentido: Dionísio (2007) define o texto multimodal como um processo de construção textual ancorado na mobilização de distintos modos de representação. Isso remete não apenas aos textos escritos, mas também aos orais. Diante dessa acepção, a multimodalidade discursiva abarca não só a linguagem verbal escrita, como também outros registros, tais como: a linguagem oral e gestual. Na fala da referida autora, "palavras e gestos, palavras e entonações, palavras e imagens, palavras e tipografia, palavras e sorrisos, palavras e animações etc." (p. 178). Fonte: <http://observatoriodaimprensa.com.br/diretorio- academico/textos-multimodais-a-nova-tendencia- na-comunicacao>. Novas composições textuais são o resultado das novas tecnologias e das múltiplas formas de linguagem que temos estudado desde a nossa primeira aula. Vimos que à linguagem verbal escrita somaram-se recursos visuais e práticas cotidianas que abarcam outras e diversas linguagens e recursos. O resultado disso é o texto que exibe uma condição multimodal - multi (+múltiplos) + modal (=modos) –, ou melhor, se apresenta de muitos modos, utiliza-se, concomitantemente, de múltiplos meios. Dessa forma, os recursos multimodais modificam as formas de construção e elaboração de textos assim como sua compreensão, que, para ser completa, pressupõe a relação de sentido entre os signos alfabéticos com todos os outros signos envolvidos, como os imagéticos, sonoros etc. Ou seja, a leitura não pressupõe apenas a compreensão dos elementos verbais, mas também de todos os outros. Com isso, assim como a escrita, ela passa a ter um novo formato que é multissemiótico, multimodal. O Gênero Textual Infográfico: Um Texto Multimodal Como você já foi capaz de constatar, existem gêneros multimodais. Mas precisamos de, ao menos, um exemplo para ilustrar tudo que estamos discutindo, não é mesmo? Então, que tal estudar os infográficos? Para começar... o que é um infográfico? Um infográfico é caracterizado por ilustrações explicativas sobre um tema ou assunto. É a junção das palavras info (informação) e gráfico (desenho, imagem, representação visual), ou seja, um infográfico é um desenho ou imagem que, com o auxílio de diversos recursos e diversas linguagens, explica ou informa sobre um assunto que não seria facilmente compreendido somente pela leitura de um texto escrito. Os infográficos são muito utilizados em jornais, mapas, manuais técnicos, educativos e científicos e também em sites. Assim, um infográfico é um gênero textual multimodal muito utilizado hoje em dia, por sua dinamicidade. Tão importante e tão utilizado que há programas de computador especializados em sua construção. Os infográficos representam visualmente, de forma mais direta, uma multiplicidade de informações. Para Refletir Agora que você já compreendeu o que é um infográfico, vamos continuar? Analise o infográfico abaixo. Esse infográfico transmite uma multiplicidade de informações. Para compreendê-lo é preciso considerar: 1. A representação gráfica com palavras e imagem. 2. Números, cores e direções, que nos levam a analisar os seguintes fatores: ◦ decréscimo na venda de automóveis, motos e caminhões; ◦ comparações (a diminuição na venda de automóveis é muito maissignificativa). Repare que somos capazes de assimilar diversas informações por meio desse texto multimodal. Mas, para tanto, é preciso que saibamos ler (mais do que ver) todas as linguagens utilizadas. É preciso que analisemos os desenhos, os gráficos, as datas, as cores e as direções, para chegar a uma conclusão. Contudo, considere que tais informações podem ser apresentadas em textos pertencentes a outro gênero e em outro formato e, dessa forma, é preciso que os conheçamos e sejamos capazes de entender todos eles. Vamos a mais um exemplo do que acabamos de expor? Se você se dispusesse a "transformar" o infográfico em um texto escrito poderia produzir, por exemplo, o seguinte texto dissertativo. Conseguiu entender? Para que seja possível escrever esse texto, é preciso ter a capacidade de leitura de textos modais e suas linguagens, bem como o conhecimento da Língua Portuguesa escrita e suas regras e, ainda, a capacidade de produção de texto a partir da análise e interpretação de dados. É isso que você deve focar e estudar. Quem não tiver essa competência não estará inserido no século XXI. A queda nas vendas de veículos no Brasil, segundo a Federação Nacional de Veículos Automotores, Fenabrave, de janeiro a março de 2016, se deve a uma expectativa ruim do consumidor em relação à economia e a um aumento do custo do financiamento. Automóveis comuns são, hoje, os menos vendidos, ou seja, os que apresentam uma queda maior - de XX% - em relação a queda na venda das motos, caminhões e ônibus. Esses dois últimos, além de impactarem negativamente as lojas, também provocam uma perspectiva negativa em relação ao desenvolvimento social do Brasil – caminhões transportam cargas e ônibus, pessoas. Além disso, é preciso, da mesma forma, considerar que essa crise, que atinge indústria e lojas, têm grande efeito na empregabilidade no Brasil visto que há um enorme contingente de trabalhadores ligados à indústria automotiva e de produção de peças em "férias coletivas" decretadas por muitas empresas ou demitidos. O setor automotivo foi responsável por um terço de todas as demissões na indústria de São José dos Campos e Taubaté, em São Paulo. Em 2008, as três maiores fábricas da região, General Motors, Ford e Volkswagen, empregavam juntas 16.800 metalúrgicos, atualmente esse número é de 10.800. Os "Letramentos Digitais" Quais são as competências necessárias para o século XXI? Difícil resposta, mas é preciso envolver-se e aprender as linguagens digitais. Lembra quando você aprendeu a ler e a escrever? Quantas demandas sociais esse aprendizado permitiu a você responder? O processo para os novos gêneros é o mesmo. No livro Letramentos digitais, de Dudeney, Hockly e Pegrum, encontramos um estudo sobre as habilidades digitais contemporâneas. Afirmam os autores: [...] estamos começando a desenvolver um retrato mais claro das competências necessárias para eles (estudantes) poderem participar de economias e sociedades pós-industriais digitalmente interconectadas. Governos, ministérios da educação, empregadores e pesquisadores, todos apelam para a promoção de habilidades próprias do século XXI, tais como criatividade e inovação, pensamento crítico e capacidade de resolução de problemas, colaboração e trabalho em equipe, autonomia e flexibilidade, aprendizagem permanente. No centro desse complexo de habilidades, está a capacidade de se envolver com as tecnologias digitais, algo que exige um domínio dos letramentos digitais necessários para usar eficientemente essas tecnologias, para localizar recursos, comunicar ideias e construir colaborações que ultrapassem os limites pessoais, sociais, econômicos, políticos e culturais (DUDENEY; HOCKLY; PEGRUM, 2016, p. 17). Em seguida, após explicitarem e explicarem o porquê dessas práticas digitais estarem integradas ao estudo e entendimento da geração atual, os autores estabelecem 16 tipos de letramentos digitais imprescindíveis para o século atual. Em seguida, listamos todos eles e as definições estabelecidas pelos autores. 1. Letramento impresso: habilidade de compreender e criar uma variedade de textos escritos que abrange o conhecimento de gramática, o vocabulário e as características do discurso simultaneamente às competências da leitura e da escrita. 2. Letramento em SMS: habilidade de se comunicar eficientemente em "internetês". 3. Letramento em hipertextos: habilidade de processar hiperlinks apropriadamente e de usá-los para incrementar com eficiência um documento ou artefato. 4. Letramento multimídia: habilidade de interpretar e de criar efetivamente textos em múltiplas mídias, especialmente usando imagens, sons e vídeos. 5. Letramento em jogos: habilidade de navegar e interagir eficientemente nos ambientes de jogos e de alcançar objetivos no interior deles. 6. Letramentos móveis: habilidade de navegar, interpretar informação, contribuir com informação e se comunicar por meio da internet móvel, incluindo a habilidade de se orientar no espaço da internet das coisas (onde a informação dos objetos do mundo real está integrada à rede) e da realidade aumentada (onde a informação proveniente da internet se sobrepõe ao mundo real). 7. Letramento em codificação: habilidade de ler, escrever, criticar e modificar códigos de computador em vista de criar ou confeccionar softwares e canais de mídia. 8. Letramento classificatório: habilidade de interpretar e criar folksonomias eficientes (índices de recursos online gerados pelo usuário visualmente representados como nuvens de tags). 9. Letramento em pesquisa: habilidade de fazer uso eficiente de ampla gama de motores e de serviços de busca, incluindo a familiaridade com sua funcionalidade plena, bem como com suas limitações. 10. Letramento (crítico) em informação: habilidade de avaliar documentos e artefatos fazendo perguntas críticas, avaliando a credibilidade, comparando fontes e rastreando as origens da informação. 11. Letramento em filtragem: uma inflexão do letramento em rede, ou seja, a habilidade de reduzir a sobrecarga de informação usando redes profissionais e sociais online como mecanismos de triagem. 12. Letramento pessoal: habilidade de usar ferramentas digitais para formatar e projetar a identidade online desejada. 13. Letramento em rede: habilidade de organizar redes online profissionais e sociais para filtrar e obter informação, bem como de se comunicar e informar os outros e, ainda, construir colaboração e apoio, desenvolver uma reputação e exercer influência. 14. Letramento participativo: habilidade de contribuir para a inteligência coletiva das redes digitais e de alavancar a inteligência coletiva das redes mantidas a serviço de metas pessoais e/ou coletivas. 15. Letramento intercultural: habilidade de interpretar documentos e artefatos provavelmente de uma gama de contextos culturais, bem como comunicar mensagens eficientemente e interagir construtivamente com interlocutores pertencentes a diferentes contextos culturais. 16. Letramento remix: habilidade de criar novos sentidos ao samplear, modificar e/ou combinar textos e artefatos preexistentes, bem como de fazer circular, interpretar, responder e construir sobre outras remixagens no interior das redes digitais. Como você pôde ver, há uma multiplicidade de "letramentos", cada um com suas especificidades e habilidades individuais e sociais, mas todos eles necessitam do uso de linguagens, de estruturação de gêneros, de capacidades de leitura e escrita, análise, compreensão e interpretação. Sem isso, você não será capaz de produzir sentido e nem de se comunicar integralmente. Fique atento ao aprender e dominar sua língua e tudo o que faz parte dela. Repare que, em todos os "letramentos", é imprescindível conhecê-la. Na próxima aula, você estudará alguns desvios que acontecem com essa língua para que possa ter uma consciência bem ampla sobre seu uso. Até breve! ©2018Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Dica do Professor Sobre a questão da multimodalidade, leia agora um Texto da professora Roxane Rojo que explica e complementa essa ideia. O texto esclarece que, com o crescimento e difusão das novas tecnologias, o texto (não mais apenas impresso) conquistou novas formas e configurações que ultrapassam a modalidade escrita. As novas composições de texto se constituem por elementos de múltiplas formas de linguagem por isso são textos multimodais, ou seja, um texto que se estrutura por meio de diversas formas e modos. ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Na Prática "Prezado(a) estudante, Esta seção é composta por atividades que objetivam consolidar a sua aprendizagem quanto aos conteúdos estudados e discutidos. Caso alguma dessas atividades seja avaliativa, seu (sua) professor (a) indicará no Plano de Ensino e lhe orientará quanto aos critérios e formas de apresentação e de envio." Bom Trabalho! Leia o infográfico abaixo e, a partir das informações obtidas produza um texto dissertativo cujo título seja: "Smartphone: o novo vício da sociedade". Atividade 01 Agora, faça o oposto da proposta anterior. Leia o texto abaixo e, a partir dele, produza um infográfico. Atividade 02 Brasil produz 36% do lixo eletrônico da América Latina, mostra estudo País gerou 1,4 milhão de toneladas de resíduos, mostra estudo da GSMA. Região é responsável por 3,9 milhões de toneladas de lixo eletrônico. A América Latina gerou 9% dos resíduos eletrônicos do mundo em 2014, a maioria no Brasil (36,16%), enquanto Chile e Uruguai foram os maiores produtores per capita desse tipo lixo na região, segundo um relatório divulgado nesta terça-feira (1º). Um estudo da Associação de Empresas da Indústria Móvel (GSMA) e da Universidade das Nações Unidas advertiu hoje que a quantidade destes resíduos, ou "e-waste", está crescendo no mundo, onde superou as 40 milhões de toneladas em 2014, e que nos próximos quatro anos subirá entre 5% e 7% por ano na América Latina. Na mesma linha, o documento "E-Waste na América Latina: Análise estatística e recomendações de política pública" ressalta que 9% do lixo eletrônico produzido na região corresponde a 3,9 milhões de toneladas e se prevê que esse número chegue a 4,8 milhões de toneladas até 2018. A maior parte desses resíduos, que abrangem desde pequenos eletrodomésticos, monitores de televisão e telefones celulares, foi gerada no Brasil, que em 2014 produziu 1,4 milhão de toneladas, o que é atribuído à "grande quantidade de moradores". O Brasil é seguido de longe na lista por México (958 mil toneladas), Argentina (292), Colômbia (252), Venezuela (233), Chile (176) e Peru (147), segundo o relatório da GSMA e do Instituto para o Estudo Avançado da Sustentabilidade da Universidade das Nações Unidas. Por outro lado, abaixo das 75 mil toneladas, aparecem Equador (73), República Dominicana (57), Guatemala (55) Bolívia (45), Costa Rica (36), Paraguai (34), Uruguai (32) e Panamá (31). Em termos per capita, Chile e Uruguai são os países que mais "e-waste" produzem por pessoa, com 9,9 e 9,5 quilos, respectivamente, enquanto a média na América Latina é de 6,6 quilos, dos quais, segundo o estudo, 29 gramas correspondeu a telefones celulares. "Os resíduos eletrônicos gerados por telefones celulares representa menos de 0,5% do peso total do e-waste no mundo e a mesma proporção se repete na América Latina", indica o relatório. Nessa supressão, das 3,9 milhões de toneladas de resíduos totais produzidos nesta região, 1,1 milhão de toneladas eram de equipamentos pequenos, que incluem aspiradores e eletrodomésticos; 991 mil de equipamentos grandes, como lavadoras, fogões e máquinas de lavar pratos. Além disso, 585 mil correspondiam a artefatos de troca de temperatura, como refrigeradores, congeladores e aparelhos de ar condicionado; 499 mil eram de telas e monitores; 585 mil de dispositivos de telecomunicações, que incluem os telefones celulares; e 69 mil de lâmpadas. "Embora os dispositivos móveis só contribuam em uma porcentagem pequena ao total dos resíduos eletrônicos na América Latina, elogiamos que os operadores móveis da região continuem seus esforços voluntários de gestão de 'e-waste'", afirmou em comunicado Sebastián Cabello, diretor da GSMA para a América Latina. "É importante que a indústria trabalhe em estreita colaboração com os reguladores para desenvolver um marco legislativo que leve em conta a responsabilidade dos diferentes atores da indústria", acrescentou. Nesse sentido, o relatório aponta que "poucos países da América Latina têm projetos de lei específicos sobre a gestão dos resíduos eletrônicos e, na maioria dos casos, a gestão dos resíduos eletrônicos está regulada na legislação geral de resíduos perigosos". Por isso, o estudo pede o desenvolvimento de políticas públicas de resíduos eletrônicos, que abordem de maneira específica a coleta e o tratamento de telefones celulares. Segundo relatório apresentado em abril passado pela Universidade das Nações Unidas (ONU ), os Estados Unidos continuam sendo o país que mais gera lixo eletrônico no mundo, seguido por China, Japão, Alemanha e Índia. Apenas EUA e China geram de forma conjunta quase um terço (32%) do lixo eletrônico do mundo. Fonte: <http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/12/br asil-produz-36-do-lixo-eletronico-da-america-latina- mostra-estudo.html >. Assista aos vídeos • VÍDEO 1:Pedalando #1 - Pedalando pelo Lago Sul em Brasília • VÍDEO 2: Ciclovia é pista de obstáculos na cidade . Espaços construídos para ciclistas estão cheios de lixo, buracos, postes e servem até de estacionamento. Leia o infográfico Reparou, com certeza, que todos os textos versam sobre o mesmo assunto– bicicletas e ciclovias, não é mesmo? Produza um texto multimodal (texto verbal escrito ou oral, imagens, gráficos, mapas, cores, sons, vídeos, números, gráficos etc.) revelando a situação – existência ou não, condições ou não - das ciclovias na região em que você mora. Atividade 03 ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Saiba Mais Para ampliar seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo a(s) sugestão(ões) do professor: ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da • Assista ao vídeo "Texto multimodal", para entender o tema sem dificuldades. Ele está em espanhol, mas é facilmente compreensível. • Leia ainda o texto "Gênero digital: a multimodalidade ressignificando o ler /escrever", para entender que a multimodalidade dos textos, hoje, implica um novo aprendizado. • Sobre os infográficos, leia "A leitura de gênero textual multimodal: a hipertextualidade do infográfico", artigo que explica que os infográficos são um gênero e não o resultado de design gráfico. • Acesse também este tutorial sobre "Como fazer um infográfico em 6 passos simples". Referências • ARAÚJO, Júlio César; RODRIGUES, Bernadete Biasi (Org.). Interação na internet: novas formas de usar a linguagem. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2005. • BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. • BARTHES, Roland. O prazer do texto. Sao Paulo: Perspectiva, 2006. • BARTON, David & LEE, Carmen. 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