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TCC_CONCLUIDO_OS EFEITOS DO TREINAMENTO com peso NA REDUÇÃO DA OBESIDADE_EXCESSO DE PESO EM MULHERES a partir DOS 50 ANOS-REVISAO SISTEMATICA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO - UNIFAMETRO
CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
WALLACE BARROS DE OLIVEIRA
OS EFEITOS DO TREINAMENTO COM PESO NA REDUÇÃO DA
OBESIDADE/EXCESSO DE PESO EM MULHERES A PARTIR DOS 50 ANOS
REVISÃO SISTEMÁTICA
FORTALEZA
2020
WALLACE BARROS DE OLIVEIRA
OS EFEITOS DO TREINAMENTO COM PESO NA REDUÇÃO DA
OBESIDADE/EXCESSO DE PESO EM MULHERES A PARTIR DOS 50 ANOS
REVISÃO SISTEMÁTICA
Trabalho de conclusão de curso
apresentado no curso de Bacharelado em
Educação Física do Centro Universitário
Fametro – UNIFAMETRO, sob orientação
do Professor Me. Paulo André Gomes
Uchoa como parte dos requisitos para a
conclusão do curso.
FORTALEZA
2020
WALLACE BARROS DE OLIVEIRA
OS EFEITOS DO TREINAMENTO COM PESO NA REDUÇÃO DA
OBESIDADE/EXCESSO DE PESO EM MULHERES A PARTIR DOS 50 ANOS
REVISÃO SISTEMÁTICA
Este artigo foi apresentado no dia XX de
XXXXX de 2020 as XX:XXh como
requisito para obtenção do Grau de
Bacharelado do Centro Universitário
Fametro - UNIFAMETRO, tendo sido
aprovada pela banca examinadora
composta pelos professores.
BANCA EXAMINADORA
___________________________________
Prof. Me. Paulo André Gomes Uchoa
Orientador- UNIFAMETRO
___________________________________
Prof. Me. Lino Delcio Gonçalves Scipiao Junior 
Membro- UNIFAMETRO
___________________________________
Prof. Me. Bruno Nobre Pinheiro
 Membro- UNIFAMETRO
OS EFEITOS DO TREINAMENTO COM PESO NA REDUÇÃO DA
OBESIDADE/EXCESSO DE PESO EM MULHERES A PARTIR DOS 50 ANOS
REVISÃO SISTEMÁTICA
Wallace Barros de Oliveira1
Paulo André Gomes Uchoa2
RESUMO
O grau de obesidade/excesso de peso, sua distribuição corpórea e as consequências para a
saúde apresentam variação entre os próprios obesos(as) e/ou os que estão com excesso de peso. O
treinamento com pesos é preconizado como melhoria na performance desportiva, condicionamento
físico, hipertrofia, redução da gordura corpórea, tônus muscular, estética e promoção da saúde.
Diante dos inúmeros protocolos de treinamento com pesos presentes na literatura tem dificultado o
entendimento se há resultados significativos na redução da obesidade/excesso de peso em mulheres
a partir dos 50 anos. Este estudo se caracteriza como uma revisão sistemática, onde se utilizou a
busca nas seguintes base de dados, Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online
(SCIELO), National Library of Medicine (PUB-MED). Dos 6 trabalhos analisados e amostra igual a
n=108, quanto a diminuição do percentual de gordura corpórea (%GC), 68,5% não apresentou
resultado significativo, 18,5% apresentaram resultados significativos, e 13,0% não apresentou
rsultado nenhum.
Palavras-chave: Obesidade. Excesso de peso. Treinamento com pesos. 
ABSTRACT
The degree of obesity / overweight, its body distribution and the consequences for health vary
between the obese themselves and / or those who are overweight. Weight training is recommended as
an improvement in sports performance, physical conditioning, hypertrophy, reduction of body fat,
muscle tone, aesthetics and health promotion. In view of the numerous weight training protocols
present in the literature, it has been difficult to understand whether there are significant results in
reducing obesity / overweight in women over 50 years of age. This study is characterized as a
systematic review, using the search in the following databases, Google Scholar, Scientific Electronic
Library Online (SCIELO), National Library of Medicine (PUB-MED). The 6 studies analyzed and a
sample equal to n = 108, regarding the decrease in the percentage of body fat (% BF), 68.5% did not
present a significant result, 18.5% presented significant results, and 13.0% did not present any
results .
Keywords: Obesity. Overweight. Weight training.
1
Graduando do Curso de Bacharel em Educação Física do Centro Universitário Fametro -
UNIFAMETRO
2 Mestre e professor docente do Centro Universitário Fametro - UNIFAMETRO
1 INTRODUÇÃO
Na sociedade contemporânea, os avanços tecnológicos disponíveis a todos,
com aquisição de computadores, acesso a internet, telefones moveis que facilitam
muito as atividades da vida diária (AVD’s) solucionando de forma eficaz e eficiente
situações do dia a dia. Contudo, este avanço que é saudável, pois faz parte da
evolução do conhecimento humano, tem modificado as formas de locomoção,
tornando-as pessoas presas e inativas na presença dessas tecnologias. (MENDES
E CUNHA, 2013). 
As transformações que por ventura trazem vantagens ás pessoas por tornar
as atividades mais práticas, apresentam também desvantagens, pois tem gerado
malefícios que começaram a ser evidenciados em decorrência desta comodidade e/
ou inatividade destas, substituindo a necessidade da atividade física natural,
contribuindo para o sedentarismo.
Este sedentarismo presente na sociedade tem levado-os ao aumento da
obesidade/excesso de peso, que é definida de forma simplificada, como sendo o
acúmulo excessivo de gordura corporal. Essa gordura por sua vez causa agravos à
saúde, onde podemos citar algumas comorbidades tais como: problemas
respiratórios, dermatológicos, aparelho locomotor, favorecimento para o surgimento
de patologias consideradas potencialmente letais como dislipidemias, doenças
cardiovasculares, Diabetes Tipo II e certos tipos de câncer (MONTEIRO E CONDE,
1999). 
O grau de obesidade/excesso de peso, sua distribuição corpórea e as
consequências para a saúde apresentam variação entre os próprios obesos(as) e/ou
os que estão com excesso de peso segundo WHO (1998 ).
Para este perfil da sociedade a literatura dispõe de 3 tipos de treinamentos,
sendo eles, predominantemente aeróbio, predominantemente anaeróbio (pesos), ou
misto (anaeróbio + aeróbio), mas, há uma prevalência da literatura e dos
profissionais de educação física em prescrever treinamentos predominantemente
aeróbio como sendo o ideal para diminuição da obesidade/excesso de peso.
(POLITO et all. 2010).
O treinamento com pesos é preconizado para um grande número de
objetivos, como: melhoria na performance desportiva, condicionamento físico,
hipertrofia muscular, redução da gordura corpórea, tônus muscular, estética e
promoção da saúde. (SIMÃO e FLECK, 2008), sem contar que é parte fundamental
para indivíduos com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), constituindo um
meio adequado, seguro e eficaz de treinamento físico (ARRUDA et. all. 2010). 
Dado a variação de inúmeros protocolos de treinamento com pesos
observados na literatura, os mesmos tem dificultado o entendimento de que este tipo
de treinamento possa apresentar resultados significativos no que se refere a um
efeito positivo na redução da obesidade/excesso de peso em mulheres a partir dos
50 anos. Segundo Polito et. all (2010) existe uma máxima entre a maioria dos
autores que afirma que o treinamento predominantemente aeróbio seria o mais
prescrito, quando se objetiva a redução no Percentual Gordura Corporal (%GC), que
é a base para se conseguir diminuir a obesidade/excesso de peso.
Desta feita, formulou-se a seguinte questão da atividade investigativa: Será
que o treinamento com pesos contribui para a redução da obesidade/excesso de
peso em mulheres a partir dos 50 anos?
Pensando de forma hipotética e puramente baseada no conhecimento
empírico do pesquisador, pode-se supor que sim, não somente o treinamento
predominantemente aeróbio ou misto (aeróbio + anaeróbio) seja indicado para a
diminuição da obesidade/excesso de peso em mulheres acima dos 50 anos, mas
também o treinamento predominantemente com pesos (anaeróbio).
Assim sendo, o objeto de estudo deste trabalho se classifica como uma
revisão sistemática, e tiveram como base os preceitos estabelecidos pelo modeloPRISMA - Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis
(LIBERATI et al.,2009). Dessa forma, a pergunta de pesquisa formou-se a partir do
acrônimo PICOS, caracterizando-se da seguinte maneira: Quais os benefícios que
as mulheres a partir dos 50 anos terão com o treinamento predominantemente com
pesos (anaeróbio) para diminuir a obesidade/excesso de peso?
Cientificamente esta revisão se justifica, pois pela busca do tema: OS
EFEITOS DO TREINAMENTO COM PESO NA REDUÇÃO DA
OBESIDADE/EXCESSO DE PESO EM MULHERES A PARTIR DOS 50 ANOS nos
sítios eletrônicos do Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online
(SCIELO), National Library of Medicine (PUB-MED), não foram encontrados artigos
com o tema desta revisão sistemática.
Pedagogicamente esta revisão sistemática traz esclarecimento quanto a
prescrição do treinamento com pesos para a diminuição da obesidade/excesso de
peso em mulheres a partir dos 50 anos, que em decorrência da idade sofrem uma
aceleração na perda de massa muscular (sarcopenia), sendo esta espontânea e
natural no processo de envelhecimento de todos. A solução, no entanto para
retardar esta aceleração, segundo Prof Marcio Atalla3 está na prática diária de
atividade física certa para cada indivíduo, onde podemos reduzir não somente essa
perda mas, parar sua progressão, podendo em alguns casos observados reverter o
processo de sarcopenia, em decorrência do aumento de massa magra. 
2 REFERÊNCIAL TEÓRICO
2.1 OBESIDADE/EXCESSO DE PESO
No Brasil a obesidade voltou a subir, tendo um aumento de 67,8% nos últimos
treze anos, onde em 2006 estávamos com 11,8%, enquanto que em 2018 atingimos
19,8%, dado este apresentado pela Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e
Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, do
Ministério da Saúde. (VIGITEL BRASIL, 2018).
A obesidade apresentou no último triênio taxa estável da obesidade. No ano
de 2018, estes dados apontaram um crescimento da obesidade sendo os seguintes
valores, a saber: maior igual entre os adultos na faixa etária de 25 a 34 anos
(84,2%), e na faixa etária de 35 a 44 anos (81,1%), apesar da obesidade ser mais
comum entre os homens, em 2018, os valores apresentados nas mulheres tiveram
ligeiramente um acréscimo maior, 20,7%, em relação aos homens,18,7%.
A pesquisa Vigitel Brasil 2018 demonstrou um aumento significativo no grupo
de excesso de peso na população brasileira. Onde mais da metade 55,7%
apresentaram excesso de peso, correspondendo a um aumento de 30,8% quando
comparado com percentual de 42,6% no ano de 2006. O referido aumento teve uma
preponderância maior entre as faixas etárias de 18 a 24 anos (55,7%). Quando
analisamos segundo o gênero (sexo) verificou-se que os homens apresentaram um
crescimento de 21,7% e as mulheres 40%.
3Professor de educação física, com pós-graduação em nutrição pela USP (Universidade de São
Paulo). Depois de muitos anos como preparador físico de atletas de alto rendimento, passou a
desenvolver uma série de iniciativas na mídia para incentivar a população a levar uma vida mais
saudável. É autor de três livros, entre eles, “Sua Vida em Movimento” (ed. Paralela), com mais de 50
mil cópias vendidas.
A obesidade/excesso de peso é caracterizada como uma Doença Drônica
Não Transmissível (DCNT) e de origem multifatorial, mas, existe uma relação
significativa quanto a diminuição da alimentação natural e um aumento da
alimentação industrializada (alimentos processados e multiprocessados), somado a
isso a falta de atividade física. A redução na atividade física como Atividades da vida
Diária (AVD’s) e no exercício físico (treinamento) são reflexos da vida moderna, em
decorrência de meios que facilitam o deslocamento, jornadas de trabalho intenso,
horário de lazer inexistente, avanços tecnológicos, todos estes fatores induzem a
inatividade física além de contribuir para a negligencia de uma alimentação mais
saudável (natural). (WHO, 2011)
A busca por meios que provoquem mudanças significativas torna-se
necessária contra estes dados alarmantes, e o exercício físico (treinamento),
ingressa como um dos fatores na prevenção e tratamento da obesidade/excesso de
peso. (CONFEF, 2012; GUEDES, 2007; SANTARÉM, 2012; SIMÃO 2007; NUNES,
2013; WHO 2011).
A diminuição da obesidade/excesso de peso acontece pelo aumento do gasto
calórico total de duas formas, primeiro pelo exercício físico (treinamento), tanto
durante sua execução, quanto na recuperação orgânica, estabelecendo a
homeostase (GUEDES et all, 2008), e segundo pelo aumento das Atividades da
Vida Diária (AVD’s). Sendo que o exercício físico (treinamento) pode contribuir em
até 30% a mais do gasto energético diário de uma pessoa (MCARDLE, KATCH,
KATCH, 2008; OLIVEIRA, ALMEIDA, 2012; GUEDES et all, 2008).
2.2 TREINAMENTO COM PESOS
Segundo Balsamo e Simão (2007), pesquisas pautadas no Treinamento com
Pesos ganharam grande importância nas últimas décadas reconhecendo o mesmo
como fator determinante na promoção da saúde. De acordo com o Colégio
Americano de Medicina do Esporte (ACSM, 2009), tem publicado e estimulado
estudos e a sua importância á sociedade como um todo.
O Treinamento com Pesos teve um aumento significativo de adeptos nos
últimos anos, em decorrẽncia da abertura de novas academias (redes) passando a
ser considerado um meio eficaz na promoção da saúde tanto na forma preservativa
quanto retificadora, desenvolvendo concepções, procedimentos e formalidades,
reestruturando desta feita periodicamente as bases fisiológicas e biomecânicas em
que se defende o Treinamento com Pesos. (LIMA E PINTO, 2006).
Segundo Santarem (2012), Fleck e Kraemer(2006) o Treinamento com Pesos
proporciona benefícios á saúde contra diversas doenças sistêmicas e crônicas, em
decorrẽncia da melhoria no quadro geral quanto, a aptidão física e a capacidade
metabólica por meio da redução do perfil lipídico, pelo aumento da massa muscular
e diminuição da sarcopenia, melhoria na densidade mineral óssea, sem contar com
as transformações cardiovasculares que irão desenvolver uma profunda melhora no
sistema locomotor e em contrapartida uma melhora significativa na capacidade
funcional. 
É de conhecimento científico que autores como Fleck e Kraemer (2006),
Matsudo & Matsudo (2006) e Novaes (2008) tem considerado os efeitos do
Treinamento com Pesos para o combate de diversas patologias, possibilitando aos
adeptos uma vida mais ativa, e sendo de fundamental importância como tratamento
e prevenção.
Segundo Simão (2007) a obesidade/excesso de peso e/ou acúmulo excessivo
de gordura corporal é de multifatorial, mas, alguns autores relatam que tanto o
sedentarismo como os maus hábitos alimentares tem influenciado significamente no
acúmulo/aumento de gordura corporal. As mulheres por sua vez apresentam uma
predisposição genética/orgânica em acumular ácidos graxos, apresentando um
resultado de obesidade/excesso de peso muito mais significativo do que nos
homens. 
Programas de exercícios físicos direcionados para determinados grupos
especiais como, obesos/excesso de peso, hipertensos, idosos, diabéticos tipo 2,
cardiopatas, entre outros oferecem restrições, necessidades, e cuidados, que o
professor de educação física vai ter que ter no ato da periodização do treinamento
com pesos, pois se faz necessário que o mesmo seja individualizado, de maneira
que seus benefícios obtidos sejam evidenciados. (SIMÃO, 2008)
Em estudo apresentado por Ibanez et. all. (2005), comprovou que os efeitos
de um “treinamento de resistência progressivo duas vezes por semana diminui a
gordura abdominal e melhora a sensibilidade à insulina em homens mais velhos com
diabetes tipo 2”. Durante16 semanas organizados em um planejamento linear,
envolvendo de 7 a 8 exercícios e sem intervenção quanto ao controle alimentar. Os
resultados apresentados mostraram um crescimento de 15,5% no consumo diário de
calorias, com redução em torno de 10,3% na gordura visceral e 11,2% na gordura
subcutânea. Diante do resultado apresentado o Treinamento com Pesos deve ser
avaliado e planejado criteriosamente em torno da análise dos efeitos promovidos
pelo mesmo para que seja uma forma eficiente de redução da obesidade/excesso de
peso.
Em se tratando de analises sobre o gasto energético ocorrido após o
Treinamento com Pesos teve suas primeiras avaliações em torno da década de
1990, assim como nos treinos aeróbios, que a intensidade tornasse prepoderante
para determinar a duração (tempo) do excesso de Consumo de Oxigênio Após o
Exercício (EPOC), entretanto, não devemos apenas centralizar um efeito com
relevância quantitativa para a diminuição da obesidade/excesso de peso, visto que
as intensidades baixas promoveram pequenas alterações nas reservas de glicogênio
e nas proteínas musculares. 
Contudo, no entanto, o Treinamento com Pesos de alta intensidade solicita
um gasto energético maior no pós-treino, em decorrência da função da regeneração
de proteínas induzidas por determinados protocolos de treinos gerando uma
quantidade significativa de microlesões. Este processo gera um dispêndio em torno
de 20% do gasto energético de repouso de uma pessoa normal, elevando com isso
o metabolismo pós-treinamento de força. 
Teoricamente a recuperação da homeostase muscular das micro-lesões seja
dada pela sintetização da gordura, o que estimula o crescimento do metabolismo,
reparado pela massa magra que pode apresentar inúmeras causas/teorias, tais
como: aumento da renovação proteica como também na quantidade total e relativa
de proteína muscular, reabastecimento das reservas de glicogênio, reparação das
micro-lesões musculares, retorno dos íons aos seus compartimentos e mudança nas
concentrações hormonais relacionados á intensidade, e por último o estado
nutricional. 
Segundo Gentil (2011) pode-se perceber que as atividades de exércício de
alta intensidade geram resultados expressivos independente de suas propriedades
tensionais, caracterizado com a tensão imposta ao músculo que geram acúmulo de
metabolitos, modificando as condições celulares, dispensando a teoria do senso
comum de que com menos carga e com mais repetições era a forma mais eficaz e
eficiente para a redução da obesidade/excesso de peso.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3. 1 TIPO DE ESTUDO
Este estudo se caracteriza como uma revisão sistemática onde foram
analisados estudos que investigaram os efeitos do Treinamento com Peso na
redução/diminuição da obesidade/excesso de peso em mulheres a partir dos 50
anos.
Segundo Biochilni (2207), Brereton (2007) e levy & Ellis (2006) a Revisão
Sistemática é um sistema de coleta de artigos científicos com parâmetros e etapas
definidos previamente para se ter uma qualidade nas buscas e nos resultados da
revisão a respeito de um determinado tema, a fim de resumir o conhecimento e
conceitos importantes para se obter um panorama geral do assunto a ser tratado,
buscando com isso, conhecer, compreender, analisar, e criar um embasamento
teórico-científico do assunto pesquisado. 
3. 2 PERÍODO E LOCAL DA PESQUISA
Para o levantamento dos artigos na literatura, realizou-se uma busca nas
seguintes base de dados, a saber: Google Acadêmico, Scientific Electronic Library
Online (SCIELO), National Library of Medicine (PUB-MED). 
Foram utilizados, para busca dos artigos os seguintes descritores e suas
combinações na língua português (Brasil): “treinamento de força” ou “treinamento
resistido” ou “exercício” e “hipertrofia” e “menopausa” ou “pós-menopausa” e
“composição corporal”. E na língua inglesa: (Strength training) or (resistance training)
or (exercise) and (hypertrophy) and (menopause) or (postmenopause) or
(bodycomposition). A pesquisa foi realizada no mês de março de 2020.
3.3 AMOSTRA
Foram encontradas as seguintes amostras por base de dados se utilizando da
associação dos descritores: Google Acadêmico (153 artigos), SCIELO (108 artigos),
e PUB-MED (1428 artigos), totalizando 1689 artigos. Quando da busca dos
descritores somente em titulo e resumo, chegamos aos seguintes dados, Google
Acadêmico (45 artigos), SCIELO (68 artigos), e PUB-MED (74 artigos), totalizando
187 artigos.
ID
E
N
T
IF
IC
A
Ç
Ã
O
T
R
IA
G
E
M
E
LE
G
IB
IL
ID
A
D
E
IN
C
LU
ID
O
S
ESTUDOS RECUPERADOS NAS BASES DE DADOS
(n =1689)
Google Académico (153), SCIELO (108), PUB-MED (1428)
ARTIGOS EXCLUÍDOS PELO TÍTULO
(n = 1.502)
ARTIGOS SELECIONADOS PARA ANALISE DO RESUMO
(n= 187)
ARTIGOS EXCLUÍDOS (n = 143)
Não se relacionava a mulheres (n = 35 ) Realizavam 
atividade física aeróbio (n = 28) Realizava treino com 
peso e aeróbio (n=14) Realizava outro tipo de treino (n= 
41) Artigos em outros idiomas que não fosse inglês 
e português (n= 25)
ARTIGOS SELECIONADOS PARA LEITURA NA ÍNTEGRA
(n = 44)
ARTIGOS EXCLUÍDOS APÓS LEITURA NA ÍNTEGRA 
(n = 38)
- Não relacionado com o tema da desta revisão 
sistemática.
ESTUDOS RECUPERADOS NAS BASES DE DADOS
(n = 06)
Google Académico (02), SCIELO (02), PUB-MED (02)
3.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO / EXCLUSÃO
Os critérios de inclusão definidos para seleção dos artigos foram: Estudos
destinados a avaliar a modificação da composição corporal quanto a redução da
obesidade/excesso de peso após a intervenção; Exercícios com pesos realizados
em grupo com um programa estruturado e regular; Protocolo de treinamento com no
mínimo 12 semanas; Exclusividade de treinamento com exercícios com peso;
Estudos com grupo controle, em língua portuguesa e inglesa que retratassem a
temática referente a revisão sistemática e artigos publicados e indexados nos
referidos base de dados com data de publicação aberto.
Foram excluídos todos os artigos que não se relacionava a mulheres com
faixa etária a parir dos 50 anos, que não realizava treinamento com pesos, que
realizava treinamento com pesos e outros exercícios aeróbios, que realizava
treinamento de pesos mas com grupos heterogêneos (homens e mulheres), que
realizaram trienamento com pesos e treinamento na modalidade de circuíto.
4 RESULTADOS E DISCUSÕES
4.1 PERFIL DA AMOSTRA
O principal objetivo desta revisão sistemáica foi responder a pergunta
investigativa, a saber: Será que o treinamento com pesos contribui para a redução
da obesidade/excesso de peso em mulheres a partir dos 50 anos?. 
Dos seis trabalhos (Tabela.1) para analise temos a seguinte descrição da
população avaliada (Tabela.2). Total da amostra de mulheres a partir dos 50 anos
n=108, dos quais 54 (46,9%) são mulheres a partir dos 61 anos, e 54 (46,6%) são
mulheres a partir dos 53 anos, atendendo ao tema e a pergunta investigativa desta
revisão que seria avaliados mulheres a partir dos 50 anos.
TABELA 2
IDADE AMOSTRA TOTAL %
61 30
54 46,6%63 8
68 16
58 20
54 46,6%56 14
53 20
4.2 TIPOS DE ESTUDOS
Dos seis trabalhos (Tabela.1), quanto ao tipo de estudo, cinco são
experimental (n=100) e um quase experimental (n=8) (Tabela.3).
4.3 QUANTIDADE DE TREINO
Quanto ao tempo de treino por semana e sua duração (Tabela.4), podemos
concluir diante da amostra (n=108) que: 30 mulheres (27,8%) realizaram treino
3x/semana durante 12 semanas; 36 mulheres (33,3%) realizaram treino 3x/semana
durante 16 semanas; 14 mulheres (13,0%) realizaram treino 3x/semana durante 32
semanas; 20 mulheres (18,5%) realizaram treino 3x/semana durante 288 semanas
equivalente aproximadamente a 6 anos (288/4 semanas/12 meses).
4.4 MEDIDAS DE ANALISE
Quanto as variavéis coletadas e utilizadas (Tabela.5) pelos seis trabalhos
(Tabela.1) e com basena amostra (n=108) podemos afirmar que 16 mulheres
TABELA 3
TIPO DE ESTUDO
ESTUDO AMOSTRA Part.% IDADE
EXPERIMENTAL
30 27,78% 61
20 18,52% 58
14 12,96% 56
20 18,52% 53
16 14,81% 68
QUASE EXPERIMENTAL 8 7,41% 63
TOTAL GERAL 108 100,00%
TABELA 4
IDADE % Part. DURAÇÃO TOTAL
5
30 61 27,8%
3X POR SEMANA
12 semanas
16 68 14,8% 16 semanas
20 58 18,5% 16 semanas
14 56 13,0% 32 semanas
20 53 18,5% 288 semanas
1 8 63 7,4% 2 X POR SEMANA 40 semanas
QTDE. 
ESTUDOS
AMOSTRA 
(n=108)
QTDE. TREINO 
(semana)
(14,81%) realizam RCQ e FLEX; 56 mulheres (51,85%) realizaram DC e EST; 34
mulheres (31,5%) realizaram antropometria; 50 mulheres (46,3%) realizaram FM; 52
mulheres (48,1%) realizaram MC; 54 mulheres (50,0%) realizaram IMC; 80 mulheres
(74,04%) realizaram CC, TMB, PL e GL; 100 (92,6%) mulheres realizaram MCM;
108 mulheres (100%) realizaram %GC.
Quanto a TMB apenas 20 mulheres (18,5%) realizaram. A TMB sofre
influência das características individuais como a dimensão (MC-massa corporal,
estatura e superfície corporal - que é uma medida derivada da massa corporal e da
estatura) e composição corporais dos indivíduos (Censi et al., 1998;
FAO/WHO/UNU, 1985).
Quanto a RCQ apenas 8 mulheres (7,4%), e ao IMC apenas 54 mulheres
(50,0%) realizaram. Segundo Oliveira et al. (2010), quando analisado adultos na
Cidade de Florianópolis/SC, apresentou alta correlação entre as medidas de IMC e
RCQ a fatores de risco cardiovascular, especialmente, a dislipidemia. 
Quanto a antropometria que foi analisado em 34 mulheres (31,5%), consiste
em uma avaliação das dimensões físicas e da composição global do corpo humano.
Esta metodologia tem sido mais empregada para diagnósticos nutricionais quanto a
nível populacional, mas, sua emprgabilidade é mais voltada na infância e/ou
adolescência, dada a facilidade de execução e inocuidade (SIGULEM,
DEVINCENZI, LESSA, 2000).
TABELA 5
 (n=108) MC IMC %GC MCM FM CC TMB DC RCQ EST. FLEX. ANTROP. PL GL
5
30 X X X X X
16 X X X
20 X X X X X X
14 X X X X
20 X X X X X X
1 8 X X X X X X X
QTDE. 
ESTUDOS
DESCRITIVO (Variavéis): %GC:Percentual de Gordura Corporal; MC: Massa Corporal; IMC: Índice de Massa Corporal; MCM: Massa Corporal Magra; 
FM: Força Muscular; DC: Densidade Corporal; RCQ: Relação Cintura Quadril; CC: Circunferência Cintura; TMB: Taxa Metabólica Basal; EST: 
Estatura; FLEX: flexibilidade; ANTROP: Antropometria; PL: Perfil Lipidico; GL: glicose
4.5 ANALISE DOS RESULTADOS
Ao analisar a Tabela.6 vimos que 74 mulheres (68,5%) apresentaram
Resultado Não Significativo (NS) para %GC, destas, 8 mulheres (7,4%) treinaram
2x/semana durante 40 semanas; 36 mulheres (33,3%) treinaram 3x/semana durante
16 semanas e 30 mulheres (27,8%) treinaram 3x/semana durante 12 semanas.
Diante do Resultado Significativo (RS) no quesito %GC do total da amostra
(n=108) apenas 20 mulheres (18,5%) apresentaram resultados positivos quanto ao
%GC. Diante disto chegamos a um dilema que para 14 mulheres (13,0%) que
treinaram 3x/semana durante 32 semanas não houve resultado nenhum (NS ou RS)
para o Percentual de gordura Corpórea (%GC).
TABELA 6
AUTOR/ANO (n=108) SEMANAS
Silva et all./2006
5
30 3X / SEMANA 12 FM %GC, MCM
16 3X / SEMANA 16 MCM %GC.
20 3X / SEMANA 16 MCM, FM. TMB, %GC, DC.
14 3X / SEMANA 32 MCM, FM. MC 
20 3X / SEMANA 288 FM, MCM, %GC. 
Barros et all./2011 1 8 2 X / SEMANA 40 AVD’S, RCQ IMC, MC, DC, %GC, FLEX. 
QTDE. 
ESTUDOS
QTDE. 
TREINO
RESULTADO 
SIGNIFICATIVO 
(RS)
RESULTADO NÃO 
SIGNIFICATIVO(NS)
Campbell et all./2009 
Bonganha et all./2011 
Bonganha et all./2010 
Conceição et all./2013 
%GC:Percentual de Gordura Corporal; MC: Massa Corporal; IMC: Índice de Massa Corporal; MCM: Massa Corporal Magra; 
FM: Força Muscular; DC: Densidade Corporal; RCQ: Relação Cintura Quadril; CC: Circunferência Cintura; TMB: Taxa 
Metabólica Basal; NR: Não Relatado; NS: Não Significativo; RS: Resultados Significativos; AVD’s: Atividades da Vida 
Diárias; 
17
Tabela 1: OS EFEITOS DO TREINAMENTO COM PESO NA REDUÇÃO DA OBESIDADE/EXCESSO DE PESO EM MULHERES
A PARTIR DOS 50 ANOS - REVISÃO SISTEMÁTICA
Autores /
Ano
Amostra
(mulheres)
Idade
Tipo de estudo /
Intervenção(Duração)
Variavéis
Medidas de avaliação
Intervenção
(Treinamento)
Resultados
Silva et all./
2006
30 (61,1±7,3) 
Experimental
12 semanas
MC-Massa corporal;
IMC-Indice de massa 
corporal;
%GC-Percentual de 
gordura corporal;
MCM-Massa corporal 
magra;
FM-Força muscular.
TR: 3x sem /40’/
7 exe (MMSS/MMII), 
2 séries 10 a 12 RM 
intervalo entre as 
séries de 2’.
RS: para aumento FM
NS: para %GC, MCM.
Barros et all./
2011
8 
(62,6)
Quase-experimental
40 semanas
MC-Massa corporal;
IMC-Indice de massa 
corporal;
DC-Desnidade corporal; 
%GC-Percentual de 
gordura corporal; 
RCQ-Relação cintura 
quadril;
Estatura e Flexibilidade 
TR: 2x sem/60’/9 
exe(MMSS e MMII), 3
séries 8-10RM/PSE/ 
Intervalo entre as 
séries de 1-2’.
RS: para melhora das 
capacidades relacionadas 
ás AVD’s (retardando 
perdas) e RCQ. 
NS: para IMC, MC, estatura,
DC, %GC e flexibilidade. 
Bonganha et 
all./2011 
20 
GE n=10
(53,40 ± 3,95)
GC n=10 (53,0
± 5,7)
Experimental
16 semanas 
MCM-Massa corporal 
magra;
Estatura;
CC-Circunferência cintura; 
%GC-Percentual de 
gordura corporal; 
TR: 1ª Etapa: 
alternada por 
segmento/10 exe/3 
séries/10RM/
intervalo entre as 
séries 1’. 2ª Etapa: 
RS: para aumento MCM, 
FM. 
NS: para TMB, %GC e DC. 
18
DC-Densidade corporal; 
TMB-Taxa de metabólica 
basal.
localizada por 
articulação com/10 
exe /3 series/ 8RM/ 
intervalo entre as 
series de 1’30’’. 
Bonganha et 
all./2010 
14 
(55.92±4.92) 
Experimental
32 semanas 
MC-Massa corporal;
MCM- Massa corporal 
magra;
Antropometria;
%GC-Percentual de 
gordura corporal
TR: 3 x sem: 1ª Fase, 
alternado por 
segmento/11 exe/3 
séries/10RM/intervalo
entre as séries de 1’. 
2ª Fase, alternado por
segmento/11 exe/3 
séries/8RM/intervalo 
entre as séries de 
1’30’’. 3ª Fase, 
alternado por 
segmento/16 exe/3 
séries para pequenos 
grupos musculares e 
4 séries para grandes 
grupos musculares 
/8RM/intervalo entre 
as séries de 1’. 
RS: para aumento da FM e 
MCM 
 
NS: para MC 
Conceição et
all./2013 
20 
(53,40 ± 3,95) 
Experimental
288 semanas
FM-Força muscular;
MCM- Massa corporal 
magra;
TR: 3 x sem/10 exe/3 
séries/8-10RM/interva
lo entre as séries de 
RS: para aumento FM, MCM
e redução %GC. 
19
Antropometria, 
%GC-Percentual de
 gordura corporal;
Perfil lipídico;
Glicose
60’’. 
Campbell et
all./2009 
16 
(68 ± 1) 
Experimental
16 semanas 
%GC-Percentual de 
gordura corporal;
IMC-Indice de massa 
corporal;
MCM- Massa corporal 
magra.
TR: 3x sem/5 exe/3 
séries/12RM/intensid
ade de 80% de 1RM/ 
Intervalos entre as 
séries 1’-2’. 
RS: para MCM atuando de 
forma a preservar 
durante o processo de 
emagrecimento 
NS: para redução do %GC.
DESCRITIVO (Amostra)
GE: Grupo Experimental; GC: Grupo Controle; 
DESCRITIVO (Variavéis)
%GC:Percentual de Gordura Corporal; MC: Massa Corporal; IMC: Índice de Massa Corporal; MCM: Massa Corporal Magra; FM: Força
Muscular; DC: Densidade Corporal; RCQ: Relação Cintura Quadril; CC: Circunferência Cintura; TMB: Taxa Metabólica Basal. 
DESCRITIVO (Intervenção)
(‘): Minutos; (‘’): Segundos; Exe:Exercícios; 1RM: Teste de 1 Repetição Máxima; TR: Treinamento Resistido; MMSS: Membros Superiores;
MMII: Membros Inferiores;
DESCRITIVO (Resultados)
 NR: Não Relatado; NS: Não Significativo; RS: Resultados Significativos; AVD’s: Atividades da Vida Diárias;
Fonte: Levantamento bibliográfico sem data pré-estabelecida.
20
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do que foi apresentado nesta revisão sistemática concluo que os
trabalhos apresentados e analisados não responderão e/ou não apresentaram
resultado significativo quanto a utilização do Treinamento com Pesos para a
redução da obesidade/excesso de peso em mulheres a partir dos 50 anos.Por isso
cabe mais analises/pesquisa e/ou estudos de casos onde se possa analisar a
diminuição da obesidade/excesso de peso em mulheres dentro de parâmetros
utilizados pelos mesnos como Percentual de Gordura Corpórea (%GC), Relação
cintura Quadril (RCQ), somados a dados obtidos em Dobras Cutâneas e
bioimpedância, 
21
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,

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