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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO - UNIFAMETRO CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA WALLACE BARROS DE OLIVEIRA OS EFEITOS DO TREINAMENTO COM PESO NA REDUÇÃO DA OBESIDADE/EXCESSO DE PESO EM MULHERES A PARTIR DOS 50 ANOS REVISÃO SISTEMÁTICA FORTALEZA 2020 WALLACE BARROS DE OLIVEIRA OS EFEITOS DO TREINAMENTO COM PESO NA REDUÇÃO DA OBESIDADE/EXCESSO DE PESO EM MULHERES A PARTIR DOS 50 ANOS REVISÃO SISTEMÁTICA Trabalho de conclusão de curso apresentado no curso de Bacharelado em Educação Física do Centro Universitário Fametro – UNIFAMETRO, sob orientação do Professor Me. Paulo André Gomes Uchoa como parte dos requisitos para a conclusão do curso. FORTALEZA 2020 WALLACE BARROS DE OLIVEIRA OS EFEITOS DO TREINAMENTO COM PESO NA REDUÇÃO DA OBESIDADE/EXCESSO DE PESO EM MULHERES A PARTIR DOS 50 ANOS REVISÃO SISTEMÁTICA Este artigo foi apresentado no dia XX de XXXXX de 2020 as XX:XXh como requisito para obtenção do Grau de Bacharelado do Centro Universitário Fametro - UNIFAMETRO, tendo sido aprovada pela banca examinadora composta pelos professores. BANCA EXAMINADORA ___________________________________ Prof. Me. Paulo André Gomes Uchoa Orientador- UNIFAMETRO ___________________________________ Prof. Me. Lino Delcio Gonçalves Scipiao Junior Membro- UNIFAMETRO ___________________________________ Prof. Me. Bruno Nobre Pinheiro Membro- UNIFAMETRO OS EFEITOS DO TREINAMENTO COM PESO NA REDUÇÃO DA OBESIDADE/EXCESSO DE PESO EM MULHERES A PARTIR DOS 50 ANOS REVISÃO SISTEMÁTICA Wallace Barros de Oliveira1 Paulo André Gomes Uchoa2 RESUMO O grau de obesidade/excesso de peso, sua distribuição corpórea e as consequências para a saúde apresentam variação entre os próprios obesos(as) e/ou os que estão com excesso de peso. O treinamento com pesos é preconizado como melhoria na performance desportiva, condicionamento físico, hipertrofia, redução da gordura corpórea, tônus muscular, estética e promoção da saúde. Diante dos inúmeros protocolos de treinamento com pesos presentes na literatura tem dificultado o entendimento se há resultados significativos na redução da obesidade/excesso de peso em mulheres a partir dos 50 anos. Este estudo se caracteriza como uma revisão sistemática, onde se utilizou a busca nas seguintes base de dados, Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (SCIELO), National Library of Medicine (PUB-MED). Dos 6 trabalhos analisados e amostra igual a n=108, quanto a diminuição do percentual de gordura corpórea (%GC), 68,5% não apresentou resultado significativo, 18,5% apresentaram resultados significativos, e 13,0% não apresentou rsultado nenhum. Palavras-chave: Obesidade. Excesso de peso. Treinamento com pesos. ABSTRACT The degree of obesity / overweight, its body distribution and the consequences for health vary between the obese themselves and / or those who are overweight. Weight training is recommended as an improvement in sports performance, physical conditioning, hypertrophy, reduction of body fat, muscle tone, aesthetics and health promotion. In view of the numerous weight training protocols present in the literature, it has been difficult to understand whether there are significant results in reducing obesity / overweight in women over 50 years of age. This study is characterized as a systematic review, using the search in the following databases, Google Scholar, Scientific Electronic Library Online (SCIELO), National Library of Medicine (PUB-MED). The 6 studies analyzed and a sample equal to n = 108, regarding the decrease in the percentage of body fat (% BF), 68.5% did not present a significant result, 18.5% presented significant results, and 13.0% did not present any results . Keywords: Obesity. Overweight. Weight training. 1 Graduando do Curso de Bacharel em Educação Física do Centro Universitário Fametro - UNIFAMETRO 2 Mestre e professor docente do Centro Universitário Fametro - UNIFAMETRO 1 INTRODUÇÃO Na sociedade contemporânea, os avanços tecnológicos disponíveis a todos, com aquisição de computadores, acesso a internet, telefones moveis que facilitam muito as atividades da vida diária (AVD’s) solucionando de forma eficaz e eficiente situações do dia a dia. Contudo, este avanço que é saudável, pois faz parte da evolução do conhecimento humano, tem modificado as formas de locomoção, tornando-as pessoas presas e inativas na presença dessas tecnologias. (MENDES E CUNHA, 2013). As transformações que por ventura trazem vantagens ás pessoas por tornar as atividades mais práticas, apresentam também desvantagens, pois tem gerado malefícios que começaram a ser evidenciados em decorrência desta comodidade e/ ou inatividade destas, substituindo a necessidade da atividade física natural, contribuindo para o sedentarismo. Este sedentarismo presente na sociedade tem levado-os ao aumento da obesidade/excesso de peso, que é definida de forma simplificada, como sendo o acúmulo excessivo de gordura corporal. Essa gordura por sua vez causa agravos à saúde, onde podemos citar algumas comorbidades tais como: problemas respiratórios, dermatológicos, aparelho locomotor, favorecimento para o surgimento de patologias consideradas potencialmente letais como dislipidemias, doenças cardiovasculares, Diabetes Tipo II e certos tipos de câncer (MONTEIRO E CONDE, 1999). O grau de obesidade/excesso de peso, sua distribuição corpórea e as consequências para a saúde apresentam variação entre os próprios obesos(as) e/ou os que estão com excesso de peso segundo WHO (1998 ). Para este perfil da sociedade a literatura dispõe de 3 tipos de treinamentos, sendo eles, predominantemente aeróbio, predominantemente anaeróbio (pesos), ou misto (anaeróbio + aeróbio), mas, há uma prevalência da literatura e dos profissionais de educação física em prescrever treinamentos predominantemente aeróbio como sendo o ideal para diminuição da obesidade/excesso de peso. (POLITO et all. 2010). O treinamento com pesos é preconizado para um grande número de objetivos, como: melhoria na performance desportiva, condicionamento físico, hipertrofia muscular, redução da gordura corpórea, tônus muscular, estética e promoção da saúde. (SIMÃO e FLECK, 2008), sem contar que é parte fundamental para indivíduos com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), constituindo um meio adequado, seguro e eficaz de treinamento físico (ARRUDA et. all. 2010). Dado a variação de inúmeros protocolos de treinamento com pesos observados na literatura, os mesmos tem dificultado o entendimento de que este tipo de treinamento possa apresentar resultados significativos no que se refere a um efeito positivo na redução da obesidade/excesso de peso em mulheres a partir dos 50 anos. Segundo Polito et. all (2010) existe uma máxima entre a maioria dos autores que afirma que o treinamento predominantemente aeróbio seria o mais prescrito, quando se objetiva a redução no Percentual Gordura Corporal (%GC), que é a base para se conseguir diminuir a obesidade/excesso de peso. Desta feita, formulou-se a seguinte questão da atividade investigativa: Será que o treinamento com pesos contribui para a redução da obesidade/excesso de peso em mulheres a partir dos 50 anos? Pensando de forma hipotética e puramente baseada no conhecimento empírico do pesquisador, pode-se supor que sim, não somente o treinamento predominantemente aeróbio ou misto (aeróbio + anaeróbio) seja indicado para a diminuição da obesidade/excesso de peso em mulheres acima dos 50 anos, mas também o treinamento predominantemente com pesos (anaeróbio). Assim sendo, o objeto de estudo deste trabalho se classifica como uma revisão sistemática, e tiveram como base os preceitos estabelecidos pelo modeloPRISMA - Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (LIBERATI et al.,2009). Dessa forma, a pergunta de pesquisa formou-se a partir do acrônimo PICOS, caracterizando-se da seguinte maneira: Quais os benefícios que as mulheres a partir dos 50 anos terão com o treinamento predominantemente com pesos (anaeróbio) para diminuir a obesidade/excesso de peso? Cientificamente esta revisão se justifica, pois pela busca do tema: OS EFEITOS DO TREINAMENTO COM PESO NA REDUÇÃO DA OBESIDADE/EXCESSO DE PESO EM MULHERES A PARTIR DOS 50 ANOS nos sítios eletrônicos do Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (SCIELO), National Library of Medicine (PUB-MED), não foram encontrados artigos com o tema desta revisão sistemática. Pedagogicamente esta revisão sistemática traz esclarecimento quanto a prescrição do treinamento com pesos para a diminuição da obesidade/excesso de peso em mulheres a partir dos 50 anos, que em decorrência da idade sofrem uma aceleração na perda de massa muscular (sarcopenia), sendo esta espontânea e natural no processo de envelhecimento de todos. A solução, no entanto para retardar esta aceleração, segundo Prof Marcio Atalla3 está na prática diária de atividade física certa para cada indivíduo, onde podemos reduzir não somente essa perda mas, parar sua progressão, podendo em alguns casos observados reverter o processo de sarcopenia, em decorrência do aumento de massa magra. 2 REFERÊNCIAL TEÓRICO 2.1 OBESIDADE/EXCESSO DE PESO No Brasil a obesidade voltou a subir, tendo um aumento de 67,8% nos últimos treze anos, onde em 2006 estávamos com 11,8%, enquanto que em 2018 atingimos 19,8%, dado este apresentado pela Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, do Ministério da Saúde. (VIGITEL BRASIL, 2018). A obesidade apresentou no último triênio taxa estável da obesidade. No ano de 2018, estes dados apontaram um crescimento da obesidade sendo os seguintes valores, a saber: maior igual entre os adultos na faixa etária de 25 a 34 anos (84,2%), e na faixa etária de 35 a 44 anos (81,1%), apesar da obesidade ser mais comum entre os homens, em 2018, os valores apresentados nas mulheres tiveram ligeiramente um acréscimo maior, 20,7%, em relação aos homens,18,7%. A pesquisa Vigitel Brasil 2018 demonstrou um aumento significativo no grupo de excesso de peso na população brasileira. Onde mais da metade 55,7% apresentaram excesso de peso, correspondendo a um aumento de 30,8% quando comparado com percentual de 42,6% no ano de 2006. O referido aumento teve uma preponderância maior entre as faixas etárias de 18 a 24 anos (55,7%). Quando analisamos segundo o gênero (sexo) verificou-se que os homens apresentaram um crescimento de 21,7% e as mulheres 40%. 3Professor de educação física, com pós-graduação em nutrição pela USP (Universidade de São Paulo). Depois de muitos anos como preparador físico de atletas de alto rendimento, passou a desenvolver uma série de iniciativas na mídia para incentivar a população a levar uma vida mais saudável. É autor de três livros, entre eles, “Sua Vida em Movimento” (ed. Paralela), com mais de 50 mil cópias vendidas. A obesidade/excesso de peso é caracterizada como uma Doença Drônica Não Transmissível (DCNT) e de origem multifatorial, mas, existe uma relação significativa quanto a diminuição da alimentação natural e um aumento da alimentação industrializada (alimentos processados e multiprocessados), somado a isso a falta de atividade física. A redução na atividade física como Atividades da vida Diária (AVD’s) e no exercício físico (treinamento) são reflexos da vida moderna, em decorrência de meios que facilitam o deslocamento, jornadas de trabalho intenso, horário de lazer inexistente, avanços tecnológicos, todos estes fatores induzem a inatividade física além de contribuir para a negligencia de uma alimentação mais saudável (natural). (WHO, 2011) A busca por meios que provoquem mudanças significativas torna-se necessária contra estes dados alarmantes, e o exercício físico (treinamento), ingressa como um dos fatores na prevenção e tratamento da obesidade/excesso de peso. (CONFEF, 2012; GUEDES, 2007; SANTARÉM, 2012; SIMÃO 2007; NUNES, 2013; WHO 2011). A diminuição da obesidade/excesso de peso acontece pelo aumento do gasto calórico total de duas formas, primeiro pelo exercício físico (treinamento), tanto durante sua execução, quanto na recuperação orgânica, estabelecendo a homeostase (GUEDES et all, 2008), e segundo pelo aumento das Atividades da Vida Diária (AVD’s). Sendo que o exercício físico (treinamento) pode contribuir em até 30% a mais do gasto energético diário de uma pessoa (MCARDLE, KATCH, KATCH, 2008; OLIVEIRA, ALMEIDA, 2012; GUEDES et all, 2008). 2.2 TREINAMENTO COM PESOS Segundo Balsamo e Simão (2007), pesquisas pautadas no Treinamento com Pesos ganharam grande importância nas últimas décadas reconhecendo o mesmo como fator determinante na promoção da saúde. De acordo com o Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM, 2009), tem publicado e estimulado estudos e a sua importância á sociedade como um todo. O Treinamento com Pesos teve um aumento significativo de adeptos nos últimos anos, em decorrẽncia da abertura de novas academias (redes) passando a ser considerado um meio eficaz na promoção da saúde tanto na forma preservativa quanto retificadora, desenvolvendo concepções, procedimentos e formalidades, reestruturando desta feita periodicamente as bases fisiológicas e biomecânicas em que se defende o Treinamento com Pesos. (LIMA E PINTO, 2006). Segundo Santarem (2012), Fleck e Kraemer(2006) o Treinamento com Pesos proporciona benefícios á saúde contra diversas doenças sistêmicas e crônicas, em decorrẽncia da melhoria no quadro geral quanto, a aptidão física e a capacidade metabólica por meio da redução do perfil lipídico, pelo aumento da massa muscular e diminuição da sarcopenia, melhoria na densidade mineral óssea, sem contar com as transformações cardiovasculares que irão desenvolver uma profunda melhora no sistema locomotor e em contrapartida uma melhora significativa na capacidade funcional. É de conhecimento científico que autores como Fleck e Kraemer (2006), Matsudo & Matsudo (2006) e Novaes (2008) tem considerado os efeitos do Treinamento com Pesos para o combate de diversas patologias, possibilitando aos adeptos uma vida mais ativa, e sendo de fundamental importância como tratamento e prevenção. Segundo Simão (2007) a obesidade/excesso de peso e/ou acúmulo excessivo de gordura corporal é de multifatorial, mas, alguns autores relatam que tanto o sedentarismo como os maus hábitos alimentares tem influenciado significamente no acúmulo/aumento de gordura corporal. As mulheres por sua vez apresentam uma predisposição genética/orgânica em acumular ácidos graxos, apresentando um resultado de obesidade/excesso de peso muito mais significativo do que nos homens. Programas de exercícios físicos direcionados para determinados grupos especiais como, obesos/excesso de peso, hipertensos, idosos, diabéticos tipo 2, cardiopatas, entre outros oferecem restrições, necessidades, e cuidados, que o professor de educação física vai ter que ter no ato da periodização do treinamento com pesos, pois se faz necessário que o mesmo seja individualizado, de maneira que seus benefícios obtidos sejam evidenciados. (SIMÃO, 2008) Em estudo apresentado por Ibanez et. all. (2005), comprovou que os efeitos de um “treinamento de resistência progressivo duas vezes por semana diminui a gordura abdominal e melhora a sensibilidade à insulina em homens mais velhos com diabetes tipo 2”. Durante16 semanas organizados em um planejamento linear, envolvendo de 7 a 8 exercícios e sem intervenção quanto ao controle alimentar. Os resultados apresentados mostraram um crescimento de 15,5% no consumo diário de calorias, com redução em torno de 10,3% na gordura visceral e 11,2% na gordura subcutânea. Diante do resultado apresentado o Treinamento com Pesos deve ser avaliado e planejado criteriosamente em torno da análise dos efeitos promovidos pelo mesmo para que seja uma forma eficiente de redução da obesidade/excesso de peso. Em se tratando de analises sobre o gasto energético ocorrido após o Treinamento com Pesos teve suas primeiras avaliações em torno da década de 1990, assim como nos treinos aeróbios, que a intensidade tornasse prepoderante para determinar a duração (tempo) do excesso de Consumo de Oxigênio Após o Exercício (EPOC), entretanto, não devemos apenas centralizar um efeito com relevância quantitativa para a diminuição da obesidade/excesso de peso, visto que as intensidades baixas promoveram pequenas alterações nas reservas de glicogênio e nas proteínas musculares. Contudo, no entanto, o Treinamento com Pesos de alta intensidade solicita um gasto energético maior no pós-treino, em decorrência da função da regeneração de proteínas induzidas por determinados protocolos de treinos gerando uma quantidade significativa de microlesões. Este processo gera um dispêndio em torno de 20% do gasto energético de repouso de uma pessoa normal, elevando com isso o metabolismo pós-treinamento de força. Teoricamente a recuperação da homeostase muscular das micro-lesões seja dada pela sintetização da gordura, o que estimula o crescimento do metabolismo, reparado pela massa magra que pode apresentar inúmeras causas/teorias, tais como: aumento da renovação proteica como também na quantidade total e relativa de proteína muscular, reabastecimento das reservas de glicogênio, reparação das micro-lesões musculares, retorno dos íons aos seus compartimentos e mudança nas concentrações hormonais relacionados á intensidade, e por último o estado nutricional. Segundo Gentil (2011) pode-se perceber que as atividades de exércício de alta intensidade geram resultados expressivos independente de suas propriedades tensionais, caracterizado com a tensão imposta ao músculo que geram acúmulo de metabolitos, modificando as condições celulares, dispensando a teoria do senso comum de que com menos carga e com mais repetições era a forma mais eficaz e eficiente para a redução da obesidade/excesso de peso. 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3. 1 TIPO DE ESTUDO Este estudo se caracteriza como uma revisão sistemática onde foram analisados estudos que investigaram os efeitos do Treinamento com Peso na redução/diminuição da obesidade/excesso de peso em mulheres a partir dos 50 anos. Segundo Biochilni (2207), Brereton (2007) e levy & Ellis (2006) a Revisão Sistemática é um sistema de coleta de artigos científicos com parâmetros e etapas definidos previamente para se ter uma qualidade nas buscas e nos resultados da revisão a respeito de um determinado tema, a fim de resumir o conhecimento e conceitos importantes para se obter um panorama geral do assunto a ser tratado, buscando com isso, conhecer, compreender, analisar, e criar um embasamento teórico-científico do assunto pesquisado. 3. 2 PERÍODO E LOCAL DA PESQUISA Para o levantamento dos artigos na literatura, realizou-se uma busca nas seguintes base de dados, a saber: Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (SCIELO), National Library of Medicine (PUB-MED). Foram utilizados, para busca dos artigos os seguintes descritores e suas combinações na língua português (Brasil): “treinamento de força” ou “treinamento resistido” ou “exercício” e “hipertrofia” e “menopausa” ou “pós-menopausa” e “composição corporal”. E na língua inglesa: (Strength training) or (resistance training) or (exercise) and (hypertrophy) and (menopause) or (postmenopause) or (bodycomposition). A pesquisa foi realizada no mês de março de 2020. 3.3 AMOSTRA Foram encontradas as seguintes amostras por base de dados se utilizando da associação dos descritores: Google Acadêmico (153 artigos), SCIELO (108 artigos), e PUB-MED (1428 artigos), totalizando 1689 artigos. Quando da busca dos descritores somente em titulo e resumo, chegamos aos seguintes dados, Google Acadêmico (45 artigos), SCIELO (68 artigos), e PUB-MED (74 artigos), totalizando 187 artigos. ID E N T IF IC A Ç Ã O T R IA G E M E LE G IB IL ID A D E IN C LU ID O S ESTUDOS RECUPERADOS NAS BASES DE DADOS (n =1689) Google Académico (153), SCIELO (108), PUB-MED (1428) ARTIGOS EXCLUÍDOS PELO TÍTULO (n = 1.502) ARTIGOS SELECIONADOS PARA ANALISE DO RESUMO (n= 187) ARTIGOS EXCLUÍDOS (n = 143) Não se relacionava a mulheres (n = 35 ) Realizavam atividade física aeróbio (n = 28) Realizava treino com peso e aeróbio (n=14) Realizava outro tipo de treino (n= 41) Artigos em outros idiomas que não fosse inglês e português (n= 25) ARTIGOS SELECIONADOS PARA LEITURA NA ÍNTEGRA (n = 44) ARTIGOS EXCLUÍDOS APÓS LEITURA NA ÍNTEGRA (n = 38) - Não relacionado com o tema da desta revisão sistemática. ESTUDOS RECUPERADOS NAS BASES DE DADOS (n = 06) Google Académico (02), SCIELO (02), PUB-MED (02) 3.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO / EXCLUSÃO Os critérios de inclusão definidos para seleção dos artigos foram: Estudos destinados a avaliar a modificação da composição corporal quanto a redução da obesidade/excesso de peso após a intervenção; Exercícios com pesos realizados em grupo com um programa estruturado e regular; Protocolo de treinamento com no mínimo 12 semanas; Exclusividade de treinamento com exercícios com peso; Estudos com grupo controle, em língua portuguesa e inglesa que retratassem a temática referente a revisão sistemática e artigos publicados e indexados nos referidos base de dados com data de publicação aberto. Foram excluídos todos os artigos que não se relacionava a mulheres com faixa etária a parir dos 50 anos, que não realizava treinamento com pesos, que realizava treinamento com pesos e outros exercícios aeróbios, que realizava treinamento de pesos mas com grupos heterogêneos (homens e mulheres), que realizaram trienamento com pesos e treinamento na modalidade de circuíto. 4 RESULTADOS E DISCUSÕES 4.1 PERFIL DA AMOSTRA O principal objetivo desta revisão sistemáica foi responder a pergunta investigativa, a saber: Será que o treinamento com pesos contribui para a redução da obesidade/excesso de peso em mulheres a partir dos 50 anos?. Dos seis trabalhos (Tabela.1) para analise temos a seguinte descrição da população avaliada (Tabela.2). Total da amostra de mulheres a partir dos 50 anos n=108, dos quais 54 (46,9%) são mulheres a partir dos 61 anos, e 54 (46,6%) são mulheres a partir dos 53 anos, atendendo ao tema e a pergunta investigativa desta revisão que seria avaliados mulheres a partir dos 50 anos. TABELA 2 IDADE AMOSTRA TOTAL % 61 30 54 46,6%63 8 68 16 58 20 54 46,6%56 14 53 20 4.2 TIPOS DE ESTUDOS Dos seis trabalhos (Tabela.1), quanto ao tipo de estudo, cinco são experimental (n=100) e um quase experimental (n=8) (Tabela.3). 4.3 QUANTIDADE DE TREINO Quanto ao tempo de treino por semana e sua duração (Tabela.4), podemos concluir diante da amostra (n=108) que: 30 mulheres (27,8%) realizaram treino 3x/semana durante 12 semanas; 36 mulheres (33,3%) realizaram treino 3x/semana durante 16 semanas; 14 mulheres (13,0%) realizaram treino 3x/semana durante 32 semanas; 20 mulheres (18,5%) realizaram treino 3x/semana durante 288 semanas equivalente aproximadamente a 6 anos (288/4 semanas/12 meses). 4.4 MEDIDAS DE ANALISE Quanto as variavéis coletadas e utilizadas (Tabela.5) pelos seis trabalhos (Tabela.1) e com basena amostra (n=108) podemos afirmar que 16 mulheres TABELA 3 TIPO DE ESTUDO ESTUDO AMOSTRA Part.% IDADE EXPERIMENTAL 30 27,78% 61 20 18,52% 58 14 12,96% 56 20 18,52% 53 16 14,81% 68 QUASE EXPERIMENTAL 8 7,41% 63 TOTAL GERAL 108 100,00% TABELA 4 IDADE % Part. DURAÇÃO TOTAL 5 30 61 27,8% 3X POR SEMANA 12 semanas 16 68 14,8% 16 semanas 20 58 18,5% 16 semanas 14 56 13,0% 32 semanas 20 53 18,5% 288 semanas 1 8 63 7,4% 2 X POR SEMANA 40 semanas QTDE. ESTUDOS AMOSTRA (n=108) QTDE. TREINO (semana) (14,81%) realizam RCQ e FLEX; 56 mulheres (51,85%) realizaram DC e EST; 34 mulheres (31,5%) realizaram antropometria; 50 mulheres (46,3%) realizaram FM; 52 mulheres (48,1%) realizaram MC; 54 mulheres (50,0%) realizaram IMC; 80 mulheres (74,04%) realizaram CC, TMB, PL e GL; 100 (92,6%) mulheres realizaram MCM; 108 mulheres (100%) realizaram %GC. Quanto a TMB apenas 20 mulheres (18,5%) realizaram. A TMB sofre influência das características individuais como a dimensão (MC-massa corporal, estatura e superfície corporal - que é uma medida derivada da massa corporal e da estatura) e composição corporais dos indivíduos (Censi et al., 1998; FAO/WHO/UNU, 1985). Quanto a RCQ apenas 8 mulheres (7,4%), e ao IMC apenas 54 mulheres (50,0%) realizaram. Segundo Oliveira et al. (2010), quando analisado adultos na Cidade de Florianópolis/SC, apresentou alta correlação entre as medidas de IMC e RCQ a fatores de risco cardiovascular, especialmente, a dislipidemia. Quanto a antropometria que foi analisado em 34 mulheres (31,5%), consiste em uma avaliação das dimensões físicas e da composição global do corpo humano. Esta metodologia tem sido mais empregada para diagnósticos nutricionais quanto a nível populacional, mas, sua emprgabilidade é mais voltada na infância e/ou adolescência, dada a facilidade de execução e inocuidade (SIGULEM, DEVINCENZI, LESSA, 2000). TABELA 5 (n=108) MC IMC %GC MCM FM CC TMB DC RCQ EST. FLEX. ANTROP. PL GL 5 30 X X X X X 16 X X X 20 X X X X X X 14 X X X X 20 X X X X X X 1 8 X X X X X X X QTDE. ESTUDOS DESCRITIVO (Variavéis): %GC:Percentual de Gordura Corporal; MC: Massa Corporal; IMC: Índice de Massa Corporal; MCM: Massa Corporal Magra; FM: Força Muscular; DC: Densidade Corporal; RCQ: Relação Cintura Quadril; CC: Circunferência Cintura; TMB: Taxa Metabólica Basal; EST: Estatura; FLEX: flexibilidade; ANTROP: Antropometria; PL: Perfil Lipidico; GL: glicose 4.5 ANALISE DOS RESULTADOS Ao analisar a Tabela.6 vimos que 74 mulheres (68,5%) apresentaram Resultado Não Significativo (NS) para %GC, destas, 8 mulheres (7,4%) treinaram 2x/semana durante 40 semanas; 36 mulheres (33,3%) treinaram 3x/semana durante 16 semanas e 30 mulheres (27,8%) treinaram 3x/semana durante 12 semanas. Diante do Resultado Significativo (RS) no quesito %GC do total da amostra (n=108) apenas 20 mulheres (18,5%) apresentaram resultados positivos quanto ao %GC. Diante disto chegamos a um dilema que para 14 mulheres (13,0%) que treinaram 3x/semana durante 32 semanas não houve resultado nenhum (NS ou RS) para o Percentual de gordura Corpórea (%GC). TABELA 6 AUTOR/ANO (n=108) SEMANAS Silva et all./2006 5 30 3X / SEMANA 12 FM %GC, MCM 16 3X / SEMANA 16 MCM %GC. 20 3X / SEMANA 16 MCM, FM. TMB, %GC, DC. 14 3X / SEMANA 32 MCM, FM. MC 20 3X / SEMANA 288 FM, MCM, %GC. Barros et all./2011 1 8 2 X / SEMANA 40 AVD’S, RCQ IMC, MC, DC, %GC, FLEX. QTDE. ESTUDOS QTDE. TREINO RESULTADO SIGNIFICATIVO (RS) RESULTADO NÃO SIGNIFICATIVO(NS) Campbell et all./2009 Bonganha et all./2011 Bonganha et all./2010 Conceição et all./2013 %GC:Percentual de Gordura Corporal; MC: Massa Corporal; IMC: Índice de Massa Corporal; MCM: Massa Corporal Magra; FM: Força Muscular; DC: Densidade Corporal; RCQ: Relação Cintura Quadril; CC: Circunferência Cintura; TMB: Taxa Metabólica Basal; NR: Não Relatado; NS: Não Significativo; RS: Resultados Significativos; AVD’s: Atividades da Vida Diárias; 17 Tabela 1: OS EFEITOS DO TREINAMENTO COM PESO NA REDUÇÃO DA OBESIDADE/EXCESSO DE PESO EM MULHERES A PARTIR DOS 50 ANOS - REVISÃO SISTEMÁTICA Autores / Ano Amostra (mulheres) Idade Tipo de estudo / Intervenção(Duração) Variavéis Medidas de avaliação Intervenção (Treinamento) Resultados Silva et all./ 2006 30 (61,1±7,3) Experimental 12 semanas MC-Massa corporal; IMC-Indice de massa corporal; %GC-Percentual de gordura corporal; MCM-Massa corporal magra; FM-Força muscular. TR: 3x sem /40’/ 7 exe (MMSS/MMII), 2 séries 10 a 12 RM intervalo entre as séries de 2’. RS: para aumento FM NS: para %GC, MCM. Barros et all./ 2011 8 (62,6) Quase-experimental 40 semanas MC-Massa corporal; IMC-Indice de massa corporal; DC-Desnidade corporal; %GC-Percentual de gordura corporal; RCQ-Relação cintura quadril; Estatura e Flexibilidade TR: 2x sem/60’/9 exe(MMSS e MMII), 3 séries 8-10RM/PSE/ Intervalo entre as séries de 1-2’. RS: para melhora das capacidades relacionadas ás AVD’s (retardando perdas) e RCQ. NS: para IMC, MC, estatura, DC, %GC e flexibilidade. Bonganha et all./2011 20 GE n=10 (53,40 ± 3,95) GC n=10 (53,0 ± 5,7) Experimental 16 semanas MCM-Massa corporal magra; Estatura; CC-Circunferência cintura; %GC-Percentual de gordura corporal; TR: 1ª Etapa: alternada por segmento/10 exe/3 séries/10RM/ intervalo entre as séries 1’. 2ª Etapa: RS: para aumento MCM, FM. NS: para TMB, %GC e DC. 18 DC-Densidade corporal; TMB-Taxa de metabólica basal. localizada por articulação com/10 exe /3 series/ 8RM/ intervalo entre as series de 1’30’’. Bonganha et all./2010 14 (55.92±4.92) Experimental 32 semanas MC-Massa corporal; MCM- Massa corporal magra; Antropometria; %GC-Percentual de gordura corporal TR: 3 x sem: 1ª Fase, alternado por segmento/11 exe/3 séries/10RM/intervalo entre as séries de 1’. 2ª Fase, alternado por segmento/11 exe/3 séries/8RM/intervalo entre as séries de 1’30’’. 3ª Fase, alternado por segmento/16 exe/3 séries para pequenos grupos musculares e 4 séries para grandes grupos musculares /8RM/intervalo entre as séries de 1’. RS: para aumento da FM e MCM NS: para MC Conceição et all./2013 20 (53,40 ± 3,95) Experimental 288 semanas FM-Força muscular; MCM- Massa corporal magra; TR: 3 x sem/10 exe/3 séries/8-10RM/interva lo entre as séries de RS: para aumento FM, MCM e redução %GC. 19 Antropometria, %GC-Percentual de gordura corporal; Perfil lipídico; Glicose 60’’. Campbell et all./2009 16 (68 ± 1) Experimental 16 semanas %GC-Percentual de gordura corporal; IMC-Indice de massa corporal; MCM- Massa corporal magra. TR: 3x sem/5 exe/3 séries/12RM/intensid ade de 80% de 1RM/ Intervalos entre as séries 1’-2’. RS: para MCM atuando de forma a preservar durante o processo de emagrecimento NS: para redução do %GC. DESCRITIVO (Amostra) GE: Grupo Experimental; GC: Grupo Controle; DESCRITIVO (Variavéis) %GC:Percentual de Gordura Corporal; MC: Massa Corporal; IMC: Índice de Massa Corporal; MCM: Massa Corporal Magra; FM: Força Muscular; DC: Densidade Corporal; RCQ: Relação Cintura Quadril; CC: Circunferência Cintura; TMB: Taxa Metabólica Basal. DESCRITIVO (Intervenção) (‘): Minutos; (‘’): Segundos; Exe:Exercícios; 1RM: Teste de 1 Repetição Máxima; TR: Treinamento Resistido; MMSS: Membros Superiores; MMII: Membros Inferiores; DESCRITIVO (Resultados) NR: Não Relatado; NS: Não Significativo; RS: Resultados Significativos; AVD’s: Atividades da Vida Diárias; Fonte: Levantamento bibliográfico sem data pré-estabelecida. 20 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do que foi apresentado nesta revisão sistemática concluo que os trabalhos apresentados e analisados não responderão e/ou não apresentaram resultado significativo quanto a utilização do Treinamento com Pesos para a redução da obesidade/excesso de peso em mulheres a partir dos 50 anos.Por isso cabe mais analises/pesquisa e/ou estudos de casos onde se possa analisar a diminuição da obesidade/excesso de peso em mulheres dentro de parâmetros utilizados pelos mesnos como Percentual de Gordura Corpórea (%GC), Relação cintura Quadril (RCQ), somados a dados obtidos em Dobras Cutâneas e bioimpedância, 21 REFERÊNCIAS 1. 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