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Questionário fisiologia veterinária 2 - sistemas reprodutor e gástrico

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1. Explique a regulação hormonal da foliculogênese até o processo de luteólise. (2p)
A partir do inicio da foliculogênese ocorre o estímulo da produção de hormônios hipofisários e ovarianos, nesse período aumenta-se a produção dos hormônios luteinizante (LH) e foliculoestimulante (FSH) pela hipófise, seus níveis crescem, passando pela etapa pré-ovulatória e atingem seu pico de secreção quando ocorre a ovulação, decrescendo sua concentração logo após. Nesse mesmo período, ocorre a maior produção do hormônio estradiol pelos ovários, que tem crescimento contínuo na sua concentração até a ovulação quando sofre uma queda e passa a ser produzido em menor quantidade durante a formação do corpo lúteo.
Durante a formação do corpo lúteo, também ocorre o aumento da secreção de hormônio progesterona pelos ovários. Os níveis de progesterona e estradiol presentes durante a formação do corpo lúteo vão ser responsáveis pelo desenvolvimento do endométrio, que ficará pronto para receber o embrião. Mas quando não ocorre uma gestação, o endométrio começa a produzir prostaglandina que vai atuar no corpo lúteo o rompendo (luteólise), nesse momento ocorre a queda nas produções hormonais, que deixam de regular o ciclo.
2. Cite e descreva 4 fatores, que influenciam no ciclo estral (1p)
Temperatura: Nas fêmeas, as elevadas temperaturas afetam na duração do estro e na intensidade de manifestação dos sinais característicos do cio, que diminuem por conta da redução na atividade física dos animais, mudanças dos níveis plasmáticos de estrógeno, progesterona, corticoides e no padrão de secreção de LH. Nos machos, a elevação da temperatura pode afetar a qualidade do sêmen. Nutrição: fêmeas devem ter ingestão de nutrientes adequada e balanceada, principalmente baseada no ganho de energia, pois isso afeta diretamente na qualidade reprodutiva delas, vacas desnutridas, por exemplo, têm longos períodos de anestro e no período pós parto apresentam uma perda de condição corporal. Feromônios: responsável por gerar a mudança comportamental que promove reações específicas que culminarão na cópula. Fotoperíodo: período de luz de um determinado lugar, está relacionado a atividade reprodutiva por meio da secreção de melatonina pela glândula pineal, neurotransmissor responsável pela percepção da duração da noite e consequentemente, se período do ano é mais propício para o nascimento das crias.
3. Explique toda regulação hormonal no processo fisiológico do parto. (1p)
No momento do parto, a produção de prostaglandina, que inibiu as contrações uterinas durante todo o processo de gestação, já deve ter cessado, permitindo a atuação dos hormônios associados ao parto: ocitocina e prostaglandina. No início do trabalho de parto, os estímulos mecânicos provocados pela pressão da cabeça do feto contra o colo uterino, inicia um reflexo hormonal que aumenta a liberação de ocitocina pelo hipotálamo. Ela age no miométrio, que rodeia a tuba uterina, aumentando as contrações, fazendo com que haja mais pressão no colo do útero, facilitando a liberação do feto. A oxitocina também estimula o útero a produzir prostaglandinas que ajudam a promovem as contrações do músculo uterino. Na sua ausência, o colo do útero não se dilata de maneira adequada, impedindo a progressão normal do trabalho de parto.
4. Explique o controle do esvaziamento gástrico pelos hormônios intestinais, secretina, CCK e gastrina. (2p)
A transferência de quimo para o duodeno é ajustada para permitir o processamento digestivo no intestino delgado. O controle do esvaziamento gástrico é duplo, neural e hormonal, e se dá pela regulação da motilidade gástrica e da constrição do esfíncter pilórico. Dois hormônios da mesma família, a colecistocinina (CCK) e a gastrina aumentam a motilidade gástrica, mas inibem o esvaziamento, por ação constritora sobre o esfíncter pilórico.
Já a secretina e o GIP (peptídeo inibitório gástrico), hormônios de uma mesma família de peptídeos, inibem a motilidade e aumentam o tônus do piloro. Portanto, inibem o esvaziamento gástrico. O principal estímulo para a liberação destes hormônios é o pH do quimo em contato com a mucosa duodenal. Conclui-se então, que a velocidade de esvaziamento gástrico depende da natureza do material ingerido. Gorduras, por exemplo, levam mais tempo para serem digeridas.
5. De acordo com o que vimos em digestão e absorção, explique a digestão enzimática dos carboidratos. (1p).
Na borda em escova do duodeno é onde vai estar presente as enzimas intestinais: glicoamilase, maltase, isomaltase, sacarase e lactase, cada uma designada à digestão de seu respectivo carboidrato. No caso do amido, ocorre uma digestão parcial desde a boca até o intestino pela amilase, transformando-o em oligossacarídeos, maltose e isomaltose que pela ação das respectivas enzimas glicoamilase, maltase e isolmaltase serão digeridos e transformadas em glicose. A sacarose é digerida, originando uma molécula de glicose e uma de frutose e a lactose também passa pela digestão, dando origem a uma molécula de glicose e uma de galactose. Os 3 produtos finais da digestão dos carboidratos: glicose, frutose e sacarose caem na corrente sanguínea.
6. Descreva a regulação nervosa e hormonal, da secreção de HCL pela célula parietal. (1p).
Na fase cefálica, tem-se alguns estímulos provenientes dos sentidos de visão, olfato, paladar, etc. A partir desses estímulos, o nervo vago estimula os plexos mioentérico e submucoso, estimulando as células G que vão liberar gastrina que pode agir diretamente na célula parietal estimulando a produção do HCL e também pode estimular as células (mastócitos) presentes na mucosa do estômago que liberam histamina para agir juntamente com a gastrina na célula parietal, promovendo a aumento da produção do HCL. Além disso, a partir dos plexos nervosos também ocorre a liberação de acetilcolina, que vai estimular, assim como a gastrina, a produção de histamina para agir na célula e também vai ter uma atuação direta na célula parietal.

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