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Questionário fisiologia veterinária 3 - hipersensibilidade

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ESTUDO DIRIGIDO
1. Hipersensibilidade Imediata (Tipo I): A resposta imune é mediada por células Th2, anticorpos IgE e mastócitos. Há a liberação de mediadores inflamatórios que atuam nos vasos e músculo liso, além do recrutamento de células inflamatórias. Ocorre em minutos após exposição ao antígeno. Porque utilizamos drogas a base de corticosteróides nessa patologia?
R.: Por que como esse processo leva o corpo a reações inflamatórias exageradas, fora de controle, os corticosteróides vão agir de forma a bloquear a fabricação de mediadores que ocasionariam esse processo inflamatório, dessa forma impede o processo da hipersensibilidade.
2. As alterações da tireóide são uns dos distúrbios endócrinos mais comuns. Elas, geralmente, são acompanhadas de sinais e sintomas que envolvem outros órgãos e sistemas, como a pele. Explique o mecanismo de ação dos fármacos tioureilenos no tratamento desse distúrbio.
R.: Os fármacos tioureilenos agem reduzindo a liberação de hormônios tireoidianos, causando redução gradual dos sinais e sintomas da tireotoxicose, assim, a taxa metabólica basal e a frequência cardíaca voltam ao normal em 3 ou 4 semanas. Há evidências de que eles atuem inibindo a iodação dos resíduos de tirosil da tireoglobulina, uma vez que agem como substrato para o complexo peroxidase-iodo, inibindo competitivamente a interação com a tirosina.
3. A hipertensão arterial é o aumento anormal – e por longo período – da pressão que o sangue faz ao circular pelas artérias do corpo. Não à toa, a doença também é chamada de pressão alta. Explique o mecanismo de ação dos fårmacos do grupo inibidores da ECA.
R.: O principal mecanismo de ação dos inibidores da ECA é o de diminuir a produção de angiotensina II. Como conseqüência, pode-se observar a redução na produção de aldosterona.A completa redução na produção de aldosterona não é atingida porque outros mecanismos, como o potássio e o ACTH, acabam sendo, nessa situação, os principais estimulantes na produção da aldosterona.
A inibição da ECA determina menor destruição de algumas cininas, principalmente da bradicinina. Como esta tem meia-vida circulante muito rápida, de poucos segundos, o real significado da elevação dos níveis sistêmicos da bradicinina ainda é desconhecido. Por outro lado, o aumento dos níveis locais, teciduais, de bradicinina pode ter importância fisiológica, como, por exemplo, determinado aumento na produção de óxido nítrico. Outra ação importante da redução na produção de angiotensina II seria a redução na atividade simpática, justificando a ausência de taquicardia reflexa e a manutenção do débito cardíaco, apesar da significativa queda pressórica.
4. Repaglinida é um hipoglicemiante oral, indicado para pacientes adultos com diabetes mellitus tipo 2, quando a dieta, redução de peso e exercícios físicos não forem suficientes para controlar (ou diminuir) os níveis de glicose no sangue. A Repaglinida também pode ser administrada em combinação com metformina. Explique o mecanismo de ação dos dois fármacos citados no texto.
R.: A metformina pode agir através de três mecanismos:
1. Na redução da produção da glicose hepática através da inibição da gliconeogênese e glicogenólise.
2. No músculo, através do aumento da sensibilidade à insulina, melhorando a captação e utilização da glicose periférica.
3. No retardo da absorção intestinal da glicose.
A redução glicêmica, provocada pela metformina, ocorre principalmente por suas ações no tecido hepático e muscular que apresentam efeito sensibilizador da insulina. No hepatócito, causa a inibição da gliconeogênese e da glicogenólise, assim como a estimulação da
glicogênese, enquanto nos tecidos periféricos insulinodependentes, principalmente na musculatura esquelética, aumenta a captação de glicose provocando rápida redução da glicemia. Somando-se a esses efeitos, ela também diminui a absorção gastrointestinal de glicose, aumenta a sensibilidade à insulina nos tecidos muscular e adiposo, assim como os
niv́ eis de ácidos graxos livres.Nos tecidos periféricos, a metformina intensifica o transporte de glicose ao potencializar a atividade da tirosina quinase nos receptores de insulina. Em niv́ el molecular, a metformina gera muitos efeitos a partir da ativação da proteiń a quinase ativada por adenosina monofosfato.
Já a Repaglinida é um medicamento antidiabético oral que ajuda o pâncreas do indivíduo a produzir mais insulina e, portanto, a baixar o nível de glicose no sangue. Esse fármaco é um secretagogo oral de curta ação, ele reduz acentuadamente os níveis de glucose sanguínea, estimulando a libertação de insulina do pâncreas, um efeito que depende do funcionamento das células-ß nos ilhéus pancreáticos. A repaglinida fecha os canais de potássio dependentes de ATP na membrana da célula-ß, através de uma proteína alvo diferente dos outros secretagogos. Isto despolariza a célula-ß, resultando na abertura dos canais de cálcio. O resultante aumento do influxo de cálcio induz a secreção de insulina pela célula-ß. A repaglinida é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal, o que leva a um rápido aumento na concentração plasmática do fármaco. A farmacocinética da repaglinida é caracterizada por uma biodisponibilidade absoluta média de 63% (CV 11%), baixo volume de distribuição 30 L (compatível com a distribuição no fluído intracelular) e rápida eliminação do sangue.

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