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INTRODUÇÃO →Esplenectomia: Remoção cirúrgica do baço →Indicações: Torção esplênica, congestão (ICCD, dilatação vólvulo-gástrica), neoplasias, trauma esplênico, etc ANATOMIA CIRÚRGICA →O baço �ca no quadrante abdominal cranial esquerdo →Em paralelo com a curvatura maior do estômago →Quando estômago está repleto, o baço �ca no abdômen caudal e quando contraído, o baço �ca ao lado das costelas →Suprimento sanguíneo: a. Esplênica e ramo da a. Celíaca →A a. Esplênica tem de 3-5 rami�cações 1ªs →A primeira irriga o pâncreas →O 2º e 3º ramo vão para a metade proximal do baço (cerca de 20-30 rami�cações entram no parênquima) →Os outros ramos vão do ligamento gastroesplênico em direção à curvatura maior do estômago →Forma as a. Gástricas menores (irrigam o fundo) e a. Gastroepiplóica esquerda (irriga a curvatura maior) →A drenagem esplênica se dá pela v. Esplênica →A contração esplênica é regulada pelos receptores alfa-adrenérgicos TÉCNICA OPERATÓRIA →Existem duas técnicas que podem ser empregadas no baço: ➪ESPLENECTOMIA PARCIAL →Indicações: Lesões focais ou traumáticas, quando deseja-se preservar a função esplênica →Fazer uma celiotomia mediana pré-umbilical ou pré-retro-umbilical →De�nir área a ser removida, realizar a ligadura dupla dos vasos da região e fazer a secção dos mesmos →Colocar pinças atraumáticas entre a região a ser excisada e a região sadia e seccionar o baço entre elas →Suturar o tecido esplênico com o padrão contínuo, usando �o absorvível sintético (3-0 ou 4-0) ➪ESPLENECTOMIA TOTAL →Indicações: Neoplasias, obstruções isquêmicas, aumento generalizado a doenças in�ltrativas e traumas, etc →Deve-se levar em conta que optar por essa técnica consiste em perder o reservatório sanguíneo, de defesa imune a as funções de �ltração e hematopoiese do baço →Contra-indicado em animais que tenham hipoplasia da medula óssea →Fazer celiotomia mediana pré-umbilical ou pré-retro-umbilical →Expor o baço e envolvê-lo com compressas →Fazer a ligação dupla e seccionar todos os vasos do hilo esplênico com �o absorvível →Tentar preservar as a. Gástricas menores que irrigam a região do fundo do estômago →Identi�car o ramo que nutre o pâncreas →Ligar duplamente e seccionar a a. Esplênica distal a estes vasos PÓS–OPERATÓRIO →Observar nas primeiras 24 horas →Risco de hemorragia →Manter a hidratação do paciente →Realizar uma analgesia adequada