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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA-UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS- CAMPUS XVI CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS DISCENTE: MARIA CARLA ALVES ROCHA DOCENT: ELIETE OLIVEIRA COMPONENETE CURRICULAR: SIP VI ANO: 2019 EMOJIS: LINGUAGENS E INTERAÇÃO NAS MÍDIAS DIGITAIS RESUMO O presente artigo tem como propósito apresentar características dos Emojis, como Linguagem e Interação nas mídias Digitais, esses ícones se ocupam das recentes pesquisas de escrita e interpretação que ocorre nos meios virtuais das redes sociais. Por intermédio e analise sobres esses ícones levantar a discussão sobre a construção de sentidos na perspectiva dos multeletramentos, a exploração desses ícones com linguagem nas redes virtuais, e o surgimento de novos ícones entre os quais se insere os Stickers. Assim propor refletir sob o objetivo que essas imagens têm para com a escrita dos textos virtuais, considerando o número significativo de jovens que necessitam aperfeiçoar sua escrita nas plataformas virtuais. Por tanto a pesquisa, busca descrever e refletir a cerca dos dados obtidos por os seguintes estudiosos, Jean Chevalier (2001), Lúcia Santaella (1983), Soares, C. P. G. & Araujo, J. C (2009), Roxane Rojo (2009, 2012). A partir dessa pesquisa o estudo busca colaborar para a formação escrita das linguagens imagéticas das mídias digitais. Palavra-Chave: Ícones, Linguagens e escrita. INTRODUÇÃO Mediante aos avanços nas comunicações virtuais é possível perceber a utilização em massa de símbolos (emojis e sticker), disponíveis em aplicativos de bate-papos nas redes sociais como, WhatsApp, Facebook entre outras, tais símbolos são utilizados como forma de estreitar a comunicação entre os interlocutores, alem de muitos desses ícones expressarem sentimento e emoção eles também possuem um vasto campo interpretativo, no entanto o que definirá o significado de cada uma deles será o meio cultural em que cada um se encontra inserido. Os emojes fazem parte desses símbolos e estão entre os mais utilizados nas redes virtuais, eles foram criados no Japão tendo como principal inspiração os mangás (desenhos em quadrinhos de origem japonesa, no entanto os emojis possuem uma estrutura facial expressiva que possibilita recriar diversas expressões. A introdução de um símbolo em uma conversa do bate papo pode enriquecer o dialogo no campo interpretativo. Possibilitando explorar os recursos semióticos a partir da linguagem digital, ou seja, o uso dos emojis nos textos nas redes virtuais. Em se tratando de cultura hibrida é possível inserir os emojis nesse processo tecnológico de comunicação pois, eles fazem parte dessa comunicação avançada que encontramos hoje nas redes virtuais, e por estarem sempre em constante atualização. Por tanto é possível perceber a utilização intensa de diversos ícones no aplicativo do WhatsApp, o qual atualmente possui o maior número de internautas online em sua plataforma. Os jovens estão entre a grande maioria desses internautas, que utilizam das redes virtuais para se comunicar e se informar de maneira mais ágil. Os emojis e os sticker atualmente já se encontram arraigados na cultura digital, pois entende-se que cultura é o ato de cultivar algo que cresce, desenvolve-se e se expande. A disseminação da linguagem imagética disponível nas redes virtuais tem contribuído para formação cognitiva das pessoas que as utiliza principalmente dos jovens os quais tem mais contato com as redes, interagindo constantemente em diálogos em grupos ou individual. Essa linguagem representada por os ícones está se tornando uma comunicação que vai além da mera ilustração. No entanto os ícones nuca aparecem sozinhos em uma frase, sempre há um contexto por traz da imagem para dar um significado a mensagem, ou seja, os símbolos apenas suplementam a escrita e não a substituem. APORTE TEÓRICO O referencial teórico da presente pesquisa foi estruturado em três tópicos, são eles: Os Emojis e sua Exploração como Linguagem, Emojis e Stickers, Multeletramento e a Construção de Sentidos dos Emojis. Por tanto na contemporaneidade a internet é um dos veículos de comunicação mais utilizado no mundo. Surgindo no ano de 1969 nos Estados Unidos, com o desenvolvimento da ArphaNET, a qual obtinha a função de proteger informações de possíveis ataques bélicos. Com a globalização a internet hoje pode se encontra disponível em aparelhos móveis, tais como celulares, tabletes, micro-computadores, os quais disponibilizam de aplicativos que dão acesso às redes sociais e chats de bate-papo. Esses aplicativos disponibilizam para os usuários o acesso a informações e diálogos em tempo real por meio de diversas redes sociais como, Instagram, Facebook, Twitter,WhatsApp entre outras. Dentre essas redes sociais, o WhatsApp é um aplicativo de conversação que tem como ponto principal a troca de mensagens de modo ágil e, na maioria das vezes, em tempo real, seja ela digitada como também ligações em áudio e chamada de vídeo. Configurando-se então enquanto um ambiente/espaço que dispõe de diversas formas de viabilizar comunicação entre o locutor e interlocutor, porém dar-se ênfase aos diálogos entre a escrita verbal e imagética a partir da utilização dos emojis. Dentre esses ícones podemos exemplificar aqui alguns deles os quais compõe o teclado de aplicativos conectados as redes virtuais: (☺, , *-*, :-( , ^_^, ;-), >_< ) Os emoticons surgiram em 1982, nessa época os computadores ainda não eram usados em grande número para a comunicação digital. Segundo Carratu (2017), nos Estados Unidos a Universidade de Carnegie obtinha comunicados dos seus oficiais por meio de perguntas de boletins eletrônicos. A partir de um desses boletins eletrônicos surge uma mensagem que gerou grandes debates sobre o limite de humor na comunicação digital, em meio às duvidas de como marcar comentários que fossem divertidos até os mais sérios, o professor Scott Fahlman assistente de pesquisa de ciências da computação da universidade, resolve criar caracteres que pudessem trazer essa comunicação as mensagens escritas. Então Scott cria os dois primeiros caracteres um para mensagens divertidas e outro para mensagens serias, surgindo então o Smiley, ( :-) :-( ). Conforme indica a pesquisadora Ferreira, Fabiana Júlio (2012. p.3) Por um tempo, houve o uso de emoticons que transformavam os símbolos do teclado em “carinhas” como ou ☺. Esses emoticons apareciam em uma lista do MSN e bastava que se digitasse determinados caracteres para que as carinhas aparecessem automaticamente. Entretanto, tendo em vista a grande rapidez do desenvolvimento tecnológico de hoje e sua conseqüente rapidez virtual, esses emoticons saíram de moda, dando lugar aos emoticons de origem asiática. Após os emoticos anos mais tarde, em 1990 surgiram os emojis, sua criação foi atribuída ao Japonês Shigetaka Kureta. Segundo Braga (2017), em 1999 Kureta sugere a uma empresa de telefonia celular NTT DoCoMo a qual desenvolvia o I-mode, uma espécie de pacote de informações para celular, incluindo e-mail, previsão do tempo e acesso à internet, a empresa também lança em 1995, o primeiro emoji, um coração o qual incluiu na venda de pagers para atrair o púbico adolescente. Os emojis se tornam então uma evolução dos símbolos para a época, procurando assim modificar a forma de comunicação dos Japoneses. A partir de então foi criado o primeiro pacote de pictogramas composto por, 176 símbolos os quais envolvia temas como tempo, comidas e bebidas, humor e emoção. Ferreira (2012) ressaltar como surge a transição entre os emoticons, ocidental ao oriental. A diferença dos emoticons orientais para os ocidentais é que estes demonstram emoções nos olhos ao invés da boca. Por exemplo, a risada que aqui no Ocidente seria :-D com ênfase na boca aberta em sorriso, seria (^_^), lá. As histórias em quadrinhosno estilo japonês, conhecidas como Mangás, seriam o motivo pela preferência da denotação de emoções através dos olhos. É interessante perceber que nessa forma de arte, o Mangá, a boca dos personagens recebe pouca atenção em relação aos olhos, que são bem mais expressivos. Em 2007 a Apple lança o primeiro Smart Phone contendo os primeiros emojis disponíveis em chats de Bate-papo do aparelho. Mas somente em 2011 a empresa libera o uso dos emojis em seu aparelho para todas as línguas, isso aconteceu por meio do lançamento do iSO. Hoje empresas como a Google, Windows entre outras criam seus próprios personalizados, emojis inspirados nas concorrentes, estabelecendo assim um padrão para os símbolos. Costumeiramente os emojis são utilizados em diálogos em bate papo dos chats nas redes sociais, mas, também podem ser encontrados em propagandas de algumas empresas que procuram se sobressair a partir da utilização da escrita desses ícones, com o propósito de atingir um público mais jovem, ou que esteja conectado fazendo uso desses novos códigos. Esses ícones são utilizados nos diálogos do WhatsApp, para trazer uma dinamicidade na escrita a partir da expressão de sentimentos. Porem a substituição da escrita verbal por esses ícones pode causar efeitos adversos, pelo fato de alguns símbolos possuírem diversos significados o que vai variar a depender da cultura em que cada um se insere, e conseqüentemente da recepção de cada leitor. No entanto é possível demarcar essas imagens dentro do multeletamento, voltadas para o hipertextos das multe mídias digitais, sendo um campo muito trilhado por os internautas nas diversas plataformas de comunicação virtual. Isso viabiliza o contato direto com os diversos textos multemodais presentes nos aplicativos virtuais, propiciando ao individuo o contato com outros modos de leitura, ou seja, a leitura visual. OS EMOJIS E SUA EXPLORAÇÃO COMO LINGUAGEM A linguagem digital surge como meio de facilitar a comunicação nos ambientes virtuais, a mesma vem se expandindo nas redes sociais através do uso dos símbolos imagéticos, mais conhecidos como emojis. Esses ícones possibilitam ampliação do campo interpretativo por meio da sua utilização em mensagens instantâneas de aplicativos nas redes virtuais. A utilização dessa linguagem não verbal constituída por intermédio dos emojis, tem como objetivo a construção de sentidos por meio das imagens, suas cores e movimentos, podendo traçar diversos tipos de interpretação. Foto: 2 Fonte: Google https://medium.com/google-design/redesigning-android-emoji- cb22e3b51cc6 Os emojis trabalhados como símbolo que tende a resignificar a leitura e interpretação dessa linguagem oferecida pelas redes virtuais, trazendo como exemplo a citação de Chevalier. O símbolo separa e une, comporta as duas idéias de separação e de reunião; evoca uma comunidade que foi dividida e que se pode reagrupar. Todo signo comporta uma parcela de signo partido; o sentido do símbolo revela-se naquilo que é simultaneamente rompimento e união de suas partes separadas (Chevalier, 2001, p. XXI). Nessa perspectiva pode-se compreender que os símbolos se encontram em união e separação, o que trazendo para o campo dos textos virtuais imagéticos é possível perceber que https://medium.com/google-design/redesigning-android-emoji-cb22e3b51cc6 https://medium.com/google-design/redesigning-android-emoji-cb22e3b51cc6 cada ícone apresentados nas mensagens instantâneas das redes virtuais possui um significado diferente, traçando uma união e separação dessa escrita. Partindo para o campo da semiótica a linguagem dos emojis está voltada para a escrita não verbal, ou seja, imagens, cores e sonorização produzem uma interpretação que facilita a comunicação entre os indivíduos. Segundo SANTAELLA. No entanto, em todos os tempos, grupos humanos constituídos sempre recorreram a modos de expressão, de manifestação de sentido e de comunicação sociais outros e diversos da linguagem verbal, desde os desenhos nas grutas de Lascaux, os rituais de tribos "primitivas", danças, músicas, cerimoniais e jogos, até as produções de arquitetura e de objetos, além das formas de criação de linguagem que viemos a chamar de arte: desenhos, pinturas, esculturas, poética, cenografia etc. Por tanto é possível notar que dês de o inicio da comunicação humana a escrita imagética trazia em suas criações desenhos, esculturas e pinturas que dar origem a linguagem não verbal. Essa comunicação imagética também era considerada uma forma de expressão artística, além de possibilitar as mais diversas interpretações. EMOJIS E STICKERS A nova linguagem das redes virtuais (emojis e stickrs) estão surgindo e mudando a forma de se comunicar, através desses ícones vem preenchendo lacunas da linguagem verbal, o que antes era impossível se dizer através da escrita hoje pode ser transmitido como forma de imagem. Primeiramente surge os emojis mais ou menos a três décadas atrás, com o objetivo de transmitir emoções nas conversas. Os símbolos surgem com a junção de caracteres por meio do teclado do computador, por meio de pesquisadores norte americanos que resolvem criar expressões para determinar o sentido de uma mensagem, divertida ou triste. Em relação ao estudo dessas imagens iconográficas, Brito (2008, p.05), apund Soares e Araújo (2009) afirma que: Eles [os emoticons] conseguem expressar os sentimentos de interlocutores que estão distantes fisicamente um do outro. Sendo assim, as emoções experimentadas por usuários não deixam de existir simplesmente porque estão sendo mediadas por máquinas, apenas assumem outro formato e circulam de outra forma, pois com a virtualização, houve a necessidade de se criar novas maneiras de expressar o afeto e a linguagem. Diante da citação é notável que o contexto imagético nas redes virtuais perpaça a evolução dessas mídias que nos proporciona uma construção de sentidos que dialoga com essas diferentes formas de linguagens, facilitando a comunicação à distância e proporcionando um saber mais dinâmico. Esses ícones (emojis) encontram-se presente em chats como whatsApp, Facebook, Sntagram entre outras redes sociais que se encontram disponível atualmente no meio virtual. A evolução dessas imagens vem proporcionando modificações no contexto de escrita imagética e leitura. O surgimento dos emoticons (☺,) parte de imagens de uma simples junção de cárteres para uma forma mais expressiva da face humana, enquanto que os stickrs, em português quer dizer ‘figura’. Figura. 1 Stickers Fonte: Google https://www.agenciablank.com.br/como-instalar-e-usar-stickers-no- whatsapp/ Essas figuras surgem com o intuito de ir alem de uma face divertida possibilitando imagens mais completas com expressões em figuras que podem ser personalizadas de acordo com o estilo de cada pessoa, utilizando assim fotos pessoais ou da internet para criar essa nova forma de expressão da comunicação nos aplicativos de bate-papo. Os stickers assim como os emojis surgem no Japão, essas imagens ou adesivos conhecidos como stickers surge na década de 1990 ilustrando cartas e fazendo parte assim como o grafit das imagens de rua, o termo faz parte de uma cultura alternativa que disponibilizavam dessas imagens para manifestar-se culturalmente sobre a sociedade da época. Hoje em dia viraram febre entre os internautas nas redes sócias que estão utilizando de grupos para criação dos adesivos ou figuras divertidas que possibilita som e movimento no envio das mesmas. Partindo para o pressuposto educacional nota se que as praticas de leituras e escritas dessas imagens estão cada vez mais freqüentes entre os jovens seja em grupos da escola ou em quais quer outros, isso para os jovens torna se um ambiente seguro e dinâmico, dispondo https://www.agenciablank.com.br/como-instalar-e-usar-stickers-no-whatsapp/ https://www.agenciablank.com.br/como-instalar-e-usar-stickers-no-whatsapp/da construção de sentidos de certas imagens, decodificando palavras que dispõem de sons e imagens perpaçando o campo semiótico e multe modal. MULTELETRAMENTO E A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS DOS EMOJIS Os emojis é um dos ícones presentes nas redes virtuais atualmente seu objetivo é transmitir emoções por meio das imagens na escrita dos bate-papos. Essas ferramentas de comunicação em massa vem ganhando espaço principalmente entre os jovens que utilizam das redes virtuais para se comunicar, entreter e adquirir conhecimentos. A escola, no entanto ainda se encontra longe de aderir as praticas e habilidades para o uso das mídias virtuais na sala de aula. No entanto é possível o uso das mídias em sala de aula com o intuito de que seja voltado para o ensino e aprendizagem dos alunos. Porem é necessário que atingíssemos um enfoque pluralista, ético, democrático, crítico, autônomo e assim, alfabetizar, “letrar” e, mais profundamente, “multiletrar” nossos alunos, uma vez que novos tempos demandam novas práticas, novos letramentos, segundo parecer de Rojo (2009). É necessário que a escola se volte para o letramento e alfabetização das pessoas principalmente no que diz respeito aos gêneros multemodais e multesemióticos. Os estudos sobre os multeletramentos começa a acontecer no Brasil no ano de 2006, enquanto que esse estudo já vem acontecendo décadas em outros países. Para a professora e pesquisadora Roxane Rojo em meio aos avanços tecnológicos das mídias digitais entre elas as redes virtuais, não basta somente letra o aluno mas, multe letrar pois, tendo em vista os diversos meio de acesso a informação, imagem sons, o alunos tende a esperar que as praticas pedagógicas da sala de aula acompanhe esses avanços das mídias. A reinvenção de novas praticas pedagógicas é necessária para que o aluno ponham em pratica os conhecimentos adquiridos por eles através das mídias e suas ferramentas de apoio. Tendo em vista o enfoque cultural, critico e ético proporcionando uma melhor autonomia do discurso que envolva o espaço cultural que cada individuo se insere. O leitor hoje encontra se imerso a diversos meios de leitura por meio das mídias digitais, no entanto muitos deles ainda se encontram presos a leitura escrita contando somente com a leitura verbal, deixando a parte outros meios de interpretação de textos. Segundo (Rojo, 2012, p. 21, grifo do autor) os gêneros multemodais das redes virtuais já são considerados como hipertextos ou hipermidias. Com a variada diversidade de imagens, sons disponível nas redes virtuais o leitor tem um amplo campo interpretativo para suplementar a linguagem verbal. Assim cita a autora: as imagens e o arranjo de diagramação impregnam e fazem significar os textos contemporâneos (...) é o que tem sido chamado de multimodalidade ou multissemiose dos textos contemporâneos, que exigem multiletramentos. Ou seja, textos compostos de muitas linguagens (ou modos, ou semioses) e que exigem capacidades e práticas de compreensão e produção de cada uma delas (multiletramentos) para fazer significar. (ROJO, 2012, p.19). As redes virtuais estão ai disponibilizando o contato com diversos formatos de hipertextos, no entanto é preciso que a escola colabore com essas novas praticas de ensino desligando-se do ensino tradicional. Sabemos que o currículo da escola não integra essas novas mídias o que dificulta o acesso do aluno a pesquisas que proporcionariam um ensino mais profícuo. Os emojs entretanto são ícones recentemente mais usados nas redes virtuais, possibilitam a leitura e interpretação de uma conversa o que não faz se necessário o individuo está conectado a outras ferramentas para ter acesso a uma leitura e interpretação dos multeletramentos. Mediante a este vasto campo do multeletramento que as redes sociais permitem nós permear, é possível que os emojis e stickers façam parte desses textos multimodais presentes na escrita dos indivíduos. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho tem como objetivo compreender o surgimento dos emojis e sua evolução ao longo dos anos, além de apresentar novos ícones com características e movimentos que estão dominando as plataformas virtuais. Por tanto o intuito principal da pesquisa é compreender o uso das imagens utilizadas em mensagens de textos nas redes virtuais, a partir de artigos e pesquisas de alguns estudiosos da área de linguagens tecnológicas. Fazendo com que facilite a compreensão sobre os ícones utilizados em diversos suportes de comunicação virtual que abrangem um vasto campo social e interpretativo. Buscando compreender que essas imagens que transitam em textos nas redes virtuais trazem para a escrita uma interação, além de proporcionar múltiplas interpretações. Ao longo do trabalho foi exposto sobre as diversas explorações dessas imagens nas múltiplas plataformas, como inseri-las nos multeletramentos, ou seja, no processo de ensino e aprendizagem dos alunos frente aos textos virtuais. Os emojis por tanto tornam-se uma ferramenta inclusiva na comunicação virtual da sociedade contemporânea, visando reforçar as emoções produzidas nas mensagens e aproximar cada vez mais as pessoas nessa linguagem que a cada dia se diversifica e integra em diversas plataformas virtuais. REFERÊNCIAS: BRAGA, Dafine. Marketing de Conteúdo. 10 de Abril de 2017, Atualizado em 26 de julho de 2018.Disponível em< :https://marketingdeconteudo.com/emoji/ > Acesso em 29/08/2018. As 19:47 hrs. CARRATU, Ubirajara. Carratu. 25 de Abril 2017. Disponível em<https://blog.carratu.com.br/emojis-lingua-mais-falada-internet/. Acesso em 08/011/2018. CHEVALIER, Jean; Gheerbrant, Alain. Dicionário de símbolos. Rio de Janeiro: José Olympio.2001. FERREIRA, Fabiana Julio. Emoticons em Mensagens Instantânea: Um Estudo Baseado em Corpus. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2012. ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social, São Paulo: parábola editorial, 2009. ROJO, Roxane, e MOURA, Eduardo (orgs.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012. SANTAELLA, Lúcia. O que É Semiótica - Volume 103. Coleção Primeiros Passos (Português) Capa Comum – 1 jan 1983. SOARES, C. P. G. & ARAÚJO, J. C. Afetividade, hipermodalidade e hipertextualidade nas interações no Orkut. III Encontro Nacional sobre Hipertexto, 2009, CEFET-MG, Belo Horizonte, Anais... https://blog.carratu.com.br/emojis-lingua-mais-falada-internet/
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