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Artroplastia total de quadril

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Beatriz Rithiely 
• A artroplastia total de quadril (ATQ) é uma 
cirurgia ortopédica, indicada para pacientes 
com doença degenerativa da cartilagem 
articular, representada pela osteoartrose do 
quadril, ou em pacientes vítimas de fratura 
do colo femoral. 
 
• Atualmente existem inúmeros modelos de 
prótese de quadril - uma liga metálica 
(titânio ou cromo-cobalto), o polietileno e a 
cerâmica. 
 
• A fixação da prótese pode ser realizada por 
cimento ou outros mecanismos de fixação 
(não cimentada). 
 
• A cimentada (metilmetacrilato) é utilizada 
com frequência em idosos, pois proporciona 
estabilidade imediata, mas em contrapartida 
não possui capacidade de remodelação. 
 
• A fixação não cimentada é comumente 
utilizada em pacientes jovens, possibilita 
crescimento ósseo e, desta forma, 
remodelação e fixação dinâmica. 
 
• A indicação de usar um determinado modelo de prótese depende de fatores como a idade do 
paciente, o tipo de doença que ocasionou a destruição da articulação coxofemoral, a 
qualidade do osso e a experiência do cirurgião. 
 
 
 
• A osteoartrose pode ser primária (ou idiopática), ou secundária, quando a degeneração da 
cartilagem ocorre devido a alguma outra patologia que acometa o quadril, como a necrose 
asséptica da cabeça do fêmur, as doenças reumáticas, as displasias congênitas do quadril e 
as sequelas de trauma (fraturas do colo e cabeça do fêmur e acetabulares não identificadas). 
 
• A maioria dos pacientes submetidos a este procedimento são idosos, apesar de não descartar 
pacientes adultos e jovens. 
 
 
 Beatriz Rithiely 
INDICAÇÕES 
 
• Coxoartrose 
• Artrite reumatoide 
• Fraturas 
• Necrose da cabeça do fêmur 
• Osteoporose 
• Sinovite vilonodular 
• Espondilite anquilosante 
• Fraturas transtrocanterianas instáveis 
 
OBJETIVO 
 
• Restabelecer os movimentos da articulação e aliviar a dor. Complicações dessa cirurgia 
envolvem infecções, tromboembolismos, anemias, entre outras. 
 
TRATAMENTO 
 
• O tratamento fisioterapêutico começa imediatamente após a cirurgia, com o posicionamento 
correto do paciente. 
 
• Inicia-se a movimentação leve do quadril operado, evitando os movimentos de adução e 
flexão maior que 90º, pois esses movimentos favorecem a luxação da prótese. 
 
• O tratamento evolui com o aumento progressivo dos movimentos e treino de marcha com 
andador ou muletas até que seja permitido o total apoio de peso por volta de seis semanas. 
 
• Na via lateral que expõe os músculos glúteos com trocanterotomia, faz-se necessário esperar 
no mínimo 15 dias antes de iniciar a mobilização, então será realizada durante três semanas. 
 
• Durante dois meses, será proibido: elevar em extensão o membro operado; elevar a pelve 
com apoio sobre os membros inferiores; movimentos rápidos de abdução e adução extrema. 
 
• O paciente poderá levantar após cinco dias, executando a marcha com apoio parcial de peso. 
 
• A deambulação terá início após seis semanas. 
 
 
 
 
 
 Beatriz Rithiely 
 PÓS-OPP 
 
✓ No caso de uma incisão posterior, o quadril apresentará instabilidade em flexão, adução e 
rotação interna; já o acesso anterior deixará a articulação instável nos movimentos de 
extensão, abdução e rotação externa. 
✓ No primeiro dia de pós-operatório, o paciente é encorajado a começar as trocas de decúbitos. 
Realizar exercícios que envolvam a articulação do tornozelo e isometria. Iniciam-se também 
os exercícios respiratórios e as manobras de higiene brônquica, associação com movimentos 
ativos dos braços. 
✓ No segundo dia de pós-operatório, é permitida a execução de pequena amplitude de forma 
passiva e assistida nos três planos e exercícios para fortalecimento. 
✓ O suporte de cargas é iniciado no terceiro dia, por exemplo, com exercícios de ponte. 
✓ Entre o quarto e o sétimo dia de pós-operatório, o paciente recebe a alta hospitalar. Os 
exercícios prosseguirão na clínica, tendo em vista o ortostatismo e a deambulação. 
✓ A descarga de peso parcial sobre o membro operado é feita de forma distinta; indivíduos 
com prótese cimentada iniciam a descarga parcial de peso sobre o membro protetizado 
com o auxílio de um andador mais precocemente que aqueles com próteses não 
cimentadas. 
✓ 1°- 2° dias, o paciente permanecerá em decúbito dorsal e membro inferior em abdução, 
devendo aprender os movimentos permitidos e os que devem ser evitados. São realizadas 
trocas de decúbito, massagem circulatória e exercícios respiratórios. O paciente fará 
contrações estáticas, básculas anteroposteriores de pelve, mobilizações laterais pélvicas e 
também mobilização ativa de tornozelo e dedos do membro operado. 
✓ 3°- 8° dias, o tratamento baseia-se em mobilização e exercício resistido do membro não 
operado e de membros superiores, mobilização ativo-assistida e musculação ativa. 
✓ 6° dia, iniciam-se exercícios em decúbito ventral, com movimentos de extensão de quadril. 
Levantar-se de cadeira suficientemente alta sem apoio. 
✓ 8°-15° dia, mobilização e fortalecimento livre dos quadris, ativo-assistidos, ativos e ativos 
contra resistência leve, exercícios excêntricos de frenagem. Considerável número de 
contrações estáticas de todos os grupos musculares do membro inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alguns movimentos que devem ser evitados nas três primeiras semanas, pois, oferecem risco de 
luxação, em incisões anteriores: rotação externa, extensão, abdução; no caso de acesso 
posterior: rotação interna, flexão e adução; e em acesso lateral: adução e rotação externa. E, 
em todos os casos de ATQ, a combinação de flexão, adução e rotação externa, decúbito lateral 
sobre o lado não operado, poderá ocorrer luxação.

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