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Ética
Dois ao bilhão
“Entender, compreender e discutir ética é fundamental para viver em sociedade” (ANDRADE, 2017, p.10). O tema ética vem sendo cada vez mais discutido mundo afora, sendo muito presente em nosso cotidiano. A ética é uma palavra da moda, no entanto, nem sempre foi assim. Com o passar dos anos, o tema tem ganhado mais consistência e hoje é o mais importante a ser tratado e debatido em um curso. A ética é um tema transversal e todos os cursos devem ter seus estudos, podendo ser definida como “a maneira como tentamos viver segundo um padrão de comportamento ‘certo’ ou ‘errado’ – tanto em como pensamos e nos comportamos em relaão aos outros quanto em como gostaríamos que eles pensassem e se comportassem em relação a nós” (GHILLYER, 2015 p.04).
Antes da ética, a moral era a palavra da moda. A moral parte do princípio que o indivíduo tem a sua consciência, sendo definida como “um conjunto de princípios pessoais segundo os quais você pretende viver sua vida” (GHILLYER, 2015, p.04). E ainda, podemos dizer que a “moral são as regras que orientam os indivíduos no convívio diário na sociedade, norteando suas ações e seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau, ou seja, Moral é o comportamento” (ANDRADE, 2017, p.11).
Mas, como discutimos, a sociedade não conseguiu segurar esse tipo de situação, sendo instalado um caos generalizado. Se cada um de nós ao tomar decisões, as toma de acordo com nossas próprias vontades e comodidades, desrespeitando o todo, a sociedade passa a precisar se defender de outra forma, indo além da moral.
A erosão do paradigma da moralidade consiste em sua queda na sociedade. A confiança era a base e a partir do momento que não ocorria confiança, a desconfiança se instalava. Essa desconfiança é o primeiro sintoma de que a moral estava desmoronando.
A desconfiança é uma consequência da fragilidade moral da nossa consciência. Nós como seres humanos precisamos confiar e a desconfiança é muito ruim. A fragilidade moral não consegue garantir essa confiança e o protocolo passa a ser o da desconfiança.
A ética é a inteligência de todos, buscando soluções adequadas para a convivência entre todos. A ética não possui mais unidade constitutiva a consciência de todos, pois ela é uma produção coletiva. Desta feita, a unidade constitutiva da ética são as relações entre as pessoas. Havendo duas pessoas já teremos ética, buscando uma identificação dos princípios a serem respeitados com o intuito de proteger a convivência, dando a ela a maior harmonia possível.
Quer um exemplo de como a ética toma proporções muito maiores?
Desde o final do ano de 2019 o mundo é assolado por uma nova doença, a COVID-19 e após longos meses de discussão acerca do vírus, podemos afirmar que ele precisa ser combativo globalmente. Caso não o seja, sugirão variantes que comprometerão o sucesso dos outros lugares. Sendo assim, existe uma convivência e todos devem atuar em conjunto. A ética é a busca pela convivência mais harmoniosa entre duas ou todas as pessoas no mundo. Podemos afirmar ainda que a ética é a inteligência humana atuando em prol da proteção de um bem maior, a convivência de todos.
O vaso e o porco
“Somos parte da sociedade mais ampla chamada humanidade, interagimos com outras pessoas que habitam na mesma região geográfica que nós” (MATTAR, 2014, p.78). Por termos contato com outras pessoas, nos relacionamos e cada um de nós possui os seus objetivos, que muitas vezes podem ser conflitantes. Surge então a ideia de que a “preservação da convivência pacifica e produtiva entre pessoas ou entre sociedades depende de que as pessoas ajam de forma a respeitar os direitos do outro e as normas do convívio social que regem aquele ambiente” (MATTAR, 2014, p.80).
A ética ganhou maior destaque e relevância nos últimos 30 anos, principalmente porque o ser humano não soube lidar com a liberdade e precisava de regras. A ética corresponde à inteligência de todos buscando a harmonia na convivência, sendo, portanto, “uma condição não só para o convívio saudável entre pessoas, mas para a própria sobrevivência da sociedade” (ARRUDA et al, 2001 apud MATTAR, 2014, p.04).
A partir o momento que passamos a conviver com outras pessoas a ética passa a fazer parte, sendo necessária para o convívio entre as pessoas. A ética existe porque nós não estamos sozinhos e dividimos o mundo com outros.
A ética visa distribuir um pouco de comodidade, prazer e satisfação em quotas equivalentes para todos aqueles que estão em interação em um determinado espaço. A ética é importante porque não estamos sozinhos no mundo.
Código de conduta: a ponta do iceberg
“A palavra ética possui sua origem no grego ethos, que quer dizer costume, maneira habitual de agir ou índole. Seu significado é muito próximo ao de moral, palavra que vem do latim nos e moris, que significa normas que representam o comportamento esperado” (MATTAR, 2014, p.85).
A ética não é uma verdade pronta e sim um conjunto de pensamentos, reflexões, princípios, decisões de quem convive para quem convive, ou seja, são as próprias pessoas envolvidas no processo que devem refletir sobre o bom jeito de agir para uma boa interação. É preciso ir além do que queremos respeitar. E para isso, é importante saber o que o outro acha. A partir dessa resposta, podemos ter algum limite para a nossa ação.
Cada espaço de convivência possui os seus valores, aquilo que é importante paa aquelas pessoas. E na hora de serem definidos os limites de cada um, esses valores deverão ser levados em consideração. Serão estabelecidos princípios de conduta, que definem os limites da ação, com o objetivo de proteger os valores daquela convivência. Dependendo do valor, o princípio muda. Para os estudantes, o silêncio. Para os militares, a disciplina. Para o ancião, o repouso. Para o músico, poder fazer barulho. Dessa forma, nós só podemos definir aquilo que autorizamos ou não se tivermos muito claro em nossa cabeça aquilo que é valoroso para nós mesmos, o que estou fazendo ali.
Uma empresa do Vale do Silício possui um princípio curioso: “to have fun”, isto é, se divertir. Pressupõem-se então que os colaboradores que ali estão precisam se divertir, não sendo uma possibilidade, mas sim um princípio de conduta. Ou seja, aquele que não estiver se divertindo, não pode ocupar espaço naquele lugar.
· O valor é o estudo. O princípio de conduta é o silêncio.
· O valor é a música. O princípio de conduta é o barulho.
· O valor é a arte militar. O princípio de conduta é a disciplina.
· O valor é a boa velhice. O princípio de conduta é o repouso e o divertimento.
É importante destacar que o princípio de conduta precisa ser administrado, pois não podemos fazer apenas o que ele pressupõe. Sendo assim, além do valor e do princípio, temos a norma, que é a implementação prática do princípio. A norma define como, quando e em que condições aquele princípio de conduta deve ser respeitado, sempre visando o valor daquela convivência.
Por exemplo, se em uma empresa você se depara com as regras do que pode e do que não pode ser feito, temos o Código de Condutas e Normas. Mas é preciso saber a quais valores essas normas estão ligadas e também quais princípios essas normas estão viabilizando. A ética tem uma preocupação de obter a melhor convivência com o outro, portanto tudo aquilo que for norma ética, deve-se explicar a partir da busca desta melhor convivência.
Atividade extra
Nome da atividade: Ética e moral
Link para assistir a atividade: https://www.youtube.com/watch?v=4bMzOHlg0yw
Referência Bibliográfica
ANDRADE, I. R. S. Ética geral e profissional. Salvador: UFBA, Faculdade de Ciências Contábeis, 2017.
GHILLYER, A. W. Ética nos negócios. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
MATTAR, J. Filosofia e ética. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.