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ARGUMENTAÇÃO SOBRE O PLANO REAL
Foi de extrema importância a implementação do plano real para solucionar as incertezas que os brasileiros sofreram por anos. Havia uma grande dificuldade na realização de planos a longo prazo, pois sempre ocorriam mudanças nos valores dos produtos, por exemplo, era uma missão difícil planejar um casamento, tendo em vista que na data prevista o preço inicial do orçamento poderia ser duplicado. O “dragão”, apelido dado a alta inflação, acabava com o poder aquisitivo da população. O Plano Real foi um marco na história econômica brasileira, pois permitiu a criação de condições de combate ao grave problema da alta inflação, que desencadeava no descontrole fiscal do Estado brasileiro. Uma das medidas estabelecidas pelo Plano Real foi a criação do real, moeda que atualmente circula na economia do Brasil. Além de permitir o controle inflacionário no Brasil, o plano impactou positivamente os cenários culturais e políticos. A Constituição estabelecida em 1988, elaborada após 21 anos de ditadura no Brasil, tinha como característica a vinculação do governo federal, produzindo uma excessiva rigidez dos gastos da União. Essa rigidez impedia o ajuste fiscal que o Plano Real julgava necessário. Diante dessa situação, houve a necessidade da criação do FUNDO SOCIAL DE EMERGENCIA (FSE). Esse fundo permitiu o aumento das verbas para as áreas da saúde e educação. Na prática o fundo permitia o manejo dos recursos destinados a essas áreas para cobrir outros tipos de despesas. No ano de 2000, essa medida passou a ser denominado de DESVINCULAÇÃO DE RECEITAS DA UNIÃO (DRU). 	Com o sucesso do Plano Real, Fernando Henrique Cardoso elegeu-se presidente em 1994, sendo reeleito em 1998. O Plano possibilitou efeitos de distribuição significativos em seus primeiros anos de implementação. Esse é um feito bem considerável tendo em vista que os níveis de desigualdade no Brasil são elevados. Com o Plano Real e com o grupo político que alcançou o poder após a sua implementação, ocorreu uma visão de política de Estado voltada para a contenção de gastos públicos e responsabilidade fiscal. Isso anulou, em partes, as próprias funções delegadas ao Estado brasileiro pela Constituição de 1988, que buscava destinar subsídios para a resolução de problemas fundamentais, como a própria desigualdade social. Porém existem linhas de pensamentos de alguns economistas que defendem a importância da participação do Estado no combate dos problemas sociais, principalmente a desigualdade.
Especialistas afirmam que há mais pontos positivos do que negativos no Plano Real. Entretanto, Vieira Sobrinho afirma que um erro do plano foi ter mantido o real valorizado em relação ao dólar por muito tempo. Assim, as importações são estimuladas e as exportações são dificultadas.

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