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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARA (2) (Recuperacao Automatica)

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO 
COORDENAÇÃO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS 
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
CAMPUS VI- PARAGOMINAS 
 
 
 
 
 
 
 
José Ailton Souza de Brito e Melissia Oliveira Ribeiro 
 
 
 
 
 
 
PALEONTOLOGIA NA EVOLUÇÃO 
Correlação de duas ciências 
(Fascículo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paragominas- Pará 
 2021 
SUMÁRIO 
1- INTRODUÇÃO: CONCEITO E DEFINIÇÃO ....................................................................................................... 3 
1.1- História das pesquisas paleontológicas no mundo e no Brasil .................................................... 6 
2- TAFONOMIA: PROCESSOS E AMBIENTES DE FOSSILIZAÇÃO ............................................................... 9 
2.1 Conceito de Fóssil: ................................................................................................................................................. 9 
2.2 Conceito de Fossilização: .................................................................................................................................... 9 
2.3 Registro Fóssil ...................................................................................................................................................... 10 
2.4 Processo de fossilização ................................................................................................................................... 11 
2.5 Classificação dos fósseis .................................................................................................................................. 12 
3- PALEOAMBIENTES E REGISTROS FÓSSEIS ............................................................................................... 14 
3.1 Características: .................................................................................................................................................... 14 
3.2 Registros fósseis .................................................................................................................................................. 15 
3.3 Escala de Tempo Geológico ............................................................................................................................ 17 
3.4 Éons .......................................................................................................................................................................... 18 
4- PALEOBIOLOGIA ........................................................................................................................................................ 21 
4.1 Paleozoologia dos invertebrados ................................................................................................................. 21 
4.2- Paleozoologia dos vertebrados ................................................................................................................... 37 
4.3- Estudo dos Dinossauros ................................................................................................................................. 42 
4.4- Paleobotânica ..................................................................................................................................................... 52 
5- TEORIAS EVOLUTIVAS E EXTINÇÃO ................................................................................................................. 60 
6- REGISTRO FÓSSIL NO BRASIL E NO PARÁ ..................................................................................................... 69 
6.1 A formação de Pirabas ...................................................................................................................................... 69 
6.2- Exemplos de Vertebrados da formação de Pirabas ............................................................................ 70 
6.3- Exemplos de fósseis invertebrados da Formação de Pirabas ......................................................... 71 
6.4- Ilha de Fortaleza - São João de Pirabas .................................................................................................... 73 
6.5- Mina B-17 (Capanema) ................................................................................................................................... 73 
6.6 Praia do Atalaia (Salinópolis) ........................................................................................................................ 74 
6.7 Irituia e São Miguel do Guamá ..................................................................................................................... 75 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................................................ 77 
 
 
 
 
1- INTRODUÇÃO: CONCEITO E DEFINIÇÃO 
“O termo paleontologia foi usado pela primeira vez em 1834 a partir da união das 
palavras gregas: palaios = antigo, ontos = ser, logos = estudo. A origem do nome 
dessa ciência remete ao seu principal objeto de estudos, os fósseis, fossilis = extraído 
da terra (Figura 1), ou seja, a paleontologia é a ciência responsável pelos estudos dos 
restos de animais e vegetais ou de evidências de suas atividades que ficaram 
preservados nas rochas ou em outros materiais como o gelo. Esses restos e 
evidencias são chamados de fósseis” (CARVALHO, 2010) e trabalha para buscar 
bens mineiras e energéticos. Sendo assim, a paleontologia não se limita apenas aos 
estudos de fósseis animais encontrados em rochas, é uma ciência muito mais 
abrangente, é comum definirem as áreas de pesquisas da paleontologia relacionada 
somente com a geologia, porém, sua aplicação vai muito mais além, exemplo, é a sua 
utilização na biologia, ao qual auxilia os estudos para compreensão da evolução. 
 
Figura1. Fóssil de Ludwigia murchisonae 
 
Fonte: Wikimedia Commons, 2021 
 
 
 
 
 Subdivisões da paleontologia e seus respectivos objetos de estudo 
A paleontologia possui diversas subdivisões e áreas de estudos, a princípio será 
apresentado os “mais interligados” com a biologia. Tais como: Paleobotânica é uma 
subdivisão da paleontologia que estuda os fosseis dos grupos de vegetais. (Figura 2). 
Paleobiologia é um sistema conceitual criado para ajudar nas pesquisas 
paleoambientais e nos processos evolutivos, essa área irá englobar a paleoecologia, 
paleobiogeografia e a paleontologia evolutiva, baseia-se na Tafonomia. 
Paleoecologia é área que estuda as relações entre os organismos e o meio ao qual 
vivem, é analisado também as possíveis evoluções do organismo estudado, ou seja, 
tem como objetivo é utilizar dados a partir de fósseis para reconstruir os ecossistemas 
do passado (Figura 3). Paleobiogeografia é importante para compreender como 
ocorreu/ocorre a distribuição das espécies no decorrer do tempo geológico. 
Paleozoologia é responsável por estudar os fósseis animais, está subdivida em 
paleozoologia de vertebrados (Figura 4.1) e paleozoologia de invertebrados. (Figura 
4.2). Paleopatologia é direcionada aos estudos de doenças observadas nos fósseis. 
(Figura 5) 
 
Figura 2. Fóssil da Fagus sylvatica 
 
Fonte: Biólogo, 2020. 
 
 
 
 Figura 3. Parte dos fósseis do tatu gigante 
 
Fonte: Blog do GPME, 2013 
 
Figura 4.1 Fósseis de animais vertebrados 
 
Fonte: Arqueologia e pré-História, 2021. 
 
 
Figura 4.2. Fóssil de Ammonite 
 
Fonte: Pelomundo, 2017. 
 
Figura 5. Mandíbula humana pré-histórica 
 fratura não consolidada ou pseudoartrose no ramo horizontal esquerdo. 
 
Fonte: CCMS, 2003. 
 
1.1- História das pesquisas paleontológicas no mundo e no Brasil 
 A paleontologia possui pesquisas altamente importante para o meio científico. Na 
área da paleopatologia se tem o mais antigo caso de câncer, a enfermidade foi 
encontrada no crânio de um operário com idade de aproximadamente 35 anos, ao 
qual participou da construção daspirâmides de Gizé (no Egito) há 4.600 anos atrás, 
foi constatado o aparecimento de buracos que variam do tamanho de uma ervilha ao 
de uma moeda. (Figura 6) 
 Figura 6. Crânio lesionado pelo câncer 
Fonte: Passei Direto 
No Brasil muitas pesquisas foram realizadas na Bacia do Araripe, os estudos 
ocorreram no decorrer do século XIX, “Os fósseis de peixes foram coletados pelo 
botânico inglês, George Gardner, os dados adquiridos serviram para descrever os 
primeiros exemplares do Araripe: (Figura 7) Aspidorhynchus camptoni (Figura 8), 
Lepidotus temnurus, Rhacolepis brama, Rhacolepis lapus, Rhacolepis buccalis, 
Cladocyclus gardneri (Figura 9) e Calamopleurus cylindricus, com base nesta fauna, 
datou as camadas como de idade cretácea e esta foi a primeira vez que uma formação 
geológica brasileira foi datada com base paleontológica. Os peixes fósseis do Araripe 
foram objeto de interesse de outros pesquisadores como Edward D. Cope (1871), 
Arthur S. Woodward (1887, 1890), David S. Jordan e John C. Branner (1908)”. 
(CARVALHO. S.M e SANTOS. M.E, 2015) 
 
 
 
 
 
Figura 7. Ilustração da Palaeoictiofauna do Araripe (1968, p. 350) 
 
Fonte: The fish fossils of Araripe, 2021 
 
Figura 8. Aspidorhynchus camptoni 
 
Fonte: The fish fossils of Araripe, 2021 
 
 
 
 
 
Figura 9. Cladocyclus gardneri 
 
Fonte: The fish fossils of Araripe, 2021 
 
As pesquisas na Bacia do Araripe continuaram ocorrendo, diversas descobertas foram 
de extrema importância para a compreensão da biodiversidade nessa região, é um 
local muito rico em fósseis que possui uma conservação excepcional para pesquisas. 
 
2- TAFONOMIA: PROCESSOS E AMBIENTES DE FOSSILIZAÇÃO 
A Tafonomia é uma ciência que trabalha com o processo de preservação dos fósseis. 
“O termo Tafonomia (do grego: tafos = sepultamento; nomos = leis) foi introduzido na 
literatura por Efremov (1940), originalmente para designar o estudo das “leis” que 
governam a transição dos restos orgânicos da biosfera para litosfera.” (SIMÕES et al., 
2004, p.19) e como os processos afetam a integridade dos registros fósseis. 
2.1 Conceito de Fóssil: 
O termo fóssil vem do latim fossilis= extraído da terra, é definido como resto ou vestígio 
de organismos orgânicos pretéritos (Pré- Holoceno) que sofreram fossilização. 
2.2 Conceito de Fossilização: 
“É a ocorrência de um conjunto de fenômenos necessários para a conservação dos 
restos orgânicos. Esses fenômenos envolvem o acúmulo de restos em uma área de 
sedimentação, que a sedimentação seja rápida e que os sedimentos permitam a 
conservação (granulometria, composição química).” (MOTHÉ, Dimila. 2012) 
2.3 Registro Fóssil 
“Seilacher (1970) foi o primeiro autor a tratar os restos orgânicos como partículas 
sedimentares, sujeitas aos mesmos processos de transporte, seleção e concentração 
das partículas sedimentares clásticas, no ciclo exógeno.” (SIMÕES et al.,2004) o autor 
definiu os seguintes termos (Figura 10): 
I. Retrato de morte: 
➢ Tafocenose: concentração de partículas biogênicas soterradas. 
➢ Orictocenose: concentrações fósseis. 
 
II. Retrato de vida: 
➢ Biocenose: fonte dos materiais ou restos orgânicos que irão compor as 
assembleias fósseis. 
➢ Tanatocenose: concentração de restos transportados e depositados na 
biosfera. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10. Principais etapas do processo de fossilização 
 
 
Fonte: SIMÕES et al., 2004 
 
2.4 Processo de fossilização 
É possível compreender o processo que resultam na preservação dos elementos das 
antigas biotas (conjunto de todos os seres vivos de uma região) através dos estágios 
que direcionam a fossilização (observado na figura 10). O processo de fossilização 
não ocorre em um curto período, um fóssil é originado em decorrência de milhares de 
anos. tais processos são: 
• Morte 
• Processo necrológico: decomposição dos organismos após a morte 
• Processo bioestratinômicos: desarticulação, transporte etc. 
• Soterramento 
• Processo de Diagênese: fossildiagênese (cimentação, litificação etc.) 
 
▪ Como ocorre o processo de fossilização em um organismo? 
 Após o organismo morrer, irá iniciar o processo de decomposição por bactérias e 
fungos que irão degradar a matéria orgânica, em seguida o organismo poderá ser 
imediatamente soterrado (processo de soterramento) ou terá que passar por uma 
sequência de processos, sendo, o processo de desarticulação e transporte e em 
seguida ser soterrado, o processo de soterramento ocorre quando a água ou outro 
agente transporta sedimentos para cobrir o organismo, ou seja, deixando-o soterrado. 
em sequência ocorrerá o processo de diagênese (compactação ocasionada pelo 
peso do sedimento depositado), a “cimentação” irá ocorrer através do sedimento 
depositado exteriormente ou interiormente, em virtude processos químicos, o 
organismo se solidifica formando uma rocha sedimentar, esse fenômeno correrá 
também no processo de Litificação. (Figura 11) 
Figura 11. Processo de fossilização 
Fonte: genially, 2020 
 
2.5 Classificação dos fósseis 
• Resto: são partes do organismo que se encontram preservados, comumente são 
as “partes duras” mineralizadas, exemplo: conchas, carapaças, ossos, dentes etc. 
(Figura 12) 
 
Figura 12. Fóssil de uma mandíbula 
Fonte: Biologia net 
 
• Vestígios: conhecidos como icnofósseis ou fósseis-traços, como o próprio 
nome define, são “traços” (evidências) da existência ou atividade de antigos 
organismos, exemplo: pegadas, rastros, ovos etc. (Figura 13). 
Figura 13. Vestígio de uma pegada 
Fonte: Mundo educação, 2021 
 
 
 
2.6 Taxonomia 
Conhecimentos taxonômicos são de estrema importância nos estudos da 
tafonomia, conhecer a taxonomia do grupo em estudo é crucial, pois é através do 
conhecimento das características das espécies que se pode entender e estudar o 
processo evolutivo dos organismos, identificando pequenas modificações que 
ocorreram em um táxon. A tafonomia estuda o processo de conservação dos 
fosseis e a taxonomia é responsável por identificar e classificar os organismos na 
biologia. 
 
2.7 Sistemática 
“Através do processo de fossilização, especial- mente da fase de fossildiagênese, 
alterações morfológicas podem ser produzidas nos elementos esqueletais. Esse 
aspecto pode afetar diretamente a identificação das espécies, por vezes levando 
ao reconhecimento de táxons inválidos. O termo tafotáxon foi introduzido na 
literatura paleontológica por Lucas (2001), em alusão aos taxa erigidos com base 
em caracteres morfológicos que são fruto de alterações produzidas pelo processo 
de fossilização. Embora o uso do termo tafotáxon seja novo, a questão da distinção 
entre os caracteres morfológicos que têm origem realmente biológica daqueles que 
são resultados do processo de fossilização há muito preocupa os paleontólogos.” 
(SIMÕES et al.,2004) A sistemática classifica os seres vivos através de 
comparações semelhantes, se os caracteres se modificares no processo de 
fossilização, vai dificultar o processo classificação e poderá resultar em resultados 
errôneos. 
3- PALEOAMBIENTES E REGISTROS FÓSSEIS 
3.1 Características: 
A paleoambiente é responsável por estudar os ambientes antigos ao qual surgiu 
as rochas. Rochas possuem características, que irão definir o seu ambiente de 
formação “O ambiente de sedimentação e de formação das rochas permite definir 
características que constituem a fácies da rocha, nomeadamente, características 
texturais, paleontológicas, estruturais, mineralógicas, entre outras “(Boggs, 2006). 
em virtude, as fáceis das rochas são divididas em: Fácies continentais: Fluvial, 
Glaciária, Lacustre e Eólica. Fácies de transição: Estuarina, Deltaica e Lagunar. 
Fáceis marinhas: Litoral, Nerítica, Batial e Abissal. As três fácies possuem 
ambientes, meio de transporte e sedimentos distintos como mostra na (Figura 14)Figura 14. Diferentes ambientes de sedimentação 
 
 
Fonte: Biologia e Geologia 11, 2010 
 
 3.2 Registros fósseis 
• Pegadas de Dinossauros: Originadas sob substratos úmidos, sendo assim, 
poderá ser encontrada em ambientes fluviais ou litoral (Figura 15) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15. Pegadas de Dinossauro 
 
Fonte: Gizmodo, 2018 
 
• Fósseis de Corais e Cefalópodes: Os organismos desses grupos serão 
encontrados em ambientes marinhos, já que possui características restritas as 
águas quentes e pouco profunda. (Figura 16) 
 
Figura 16. Fóssil de um coral 
 
Fonte: Fósseis Brasil, 2021 
 
• Fósseis de moluscos e algumas algas: O aparecimento desses fósseis 
ocorrerá em rochas com ondulações e em ambientes de deposição de água 
doce. (Figura 17) 
 
Figura 17. Fósseis de moluscos 
Fonte: Tripadvisor, 2017 
 
 3.3 Escala de Tempo Geológico 
A escala de tempo geológico é uma escala que marca a sequência de eventos 
conforme o decorrer do tempo, é dividida em éons, eras, período e épocas. O Éons é 
subdividido respectivamente em Hadeno, Arqueno, Proterozóico e Fenerozóico. As 
Eras podem ser ilustrados da seguinte maneira: Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica. 
Os Períodos são subdivididos de acordo com as Eras e as Épocas poderão ser 
ilustrada em Paleoceno, Eoceno, Oligoceno, Mioceno, Plioceno, Pleistoceno e 
Holoceno, como mostra a tabela (Figura 18). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 18. Tabela simplificada do tem geológico 
 
 
Fonte: Mundo educação, 2021 
3.4 Éons 
• Hadeno: É o éons mais antigo, sua origem vem do grego Hades que significa 
inferno, fazendo referência a terra que se encontrava muito quente, é marcado 
pelo início da formação do sistema solar. (Figura 19) 
 
 Figura 19. Ilustração da terra no éon Hadeno 
 
Fonte: Geo Mestrepedia, 2016 
 
 
• Arqueno: Surge após o Hadeno, nesse éon a terra começará a ficar mais fria 
(Figura 20), conhecimento pelo tempo de resfriamento, possui em sua 
característica a presença de organismo simples unicelulares e sem núcleo, 
exemplo, as bactérias procariontes. É constituído pelas seguintes eras: 
Eoarqueano, Paleoarqeano, Mesoarqueano e Neoarqueano. 
 
Figura 20. Ilustração do mundo no éon Arqueno 
 
 
Fonte: Mundo pré-histórico, 2017 
• Proterozóico: Esse éon surgiu após o Arqueno, ficou conhecido por marca o 
início do desenvolvimento da vida no planeta, umas das suas principais 
características é o acúmulo gradual de gás, ao qual possibilitou os surgimentos 
de organismos mais complexos e maiores, exemplo, seres eucariontes, 
organismo com reprodução sexuada etc. Teve seu início aproximadamente 2,5 
bilhões de anos e é dividido nas seguintes eras: Paleoproterozoico, 
Neoproterozoico e Neoproterozoico. (Figura 21) 
 
Figura 21. Representação da fauna no éon Proterozóico 
 
 
Fonte: Mundo pré-histórico, 2018 
 
• Fenerozóico: Nesse éon é caracterizado pelo aparecimento de organismo 
pluricelulares, exemplo, mamífero etc. (Figura 22) é subdividido em três eras 
Paleozoico, Mesozoico e Cenozoico, se iniciou em 545 milhões de anos até 
atualmente. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 22. Mamíferos no éon Fenerozóico. 
 
Fonte: Maestrovirtuale, 2021 
4- PALEOBIOLOGIA 
4.1 Paleozoologia dos invertebrados 
Paleozoologia é os estudos dos fósseis de animais, dividido em invertebrados 
e vertebrados. 
 
• Porifera: vem do latim Porus = poro e ferre = possuir, sendo assim, pode ser 
definida como organismos que possuem poros, quando adultos são 
sésseis(fixo) e nos estágios de lavas são móveis, são seres pluricelulares 
bentônicos, os indivíduos desse filo obtiveram sucesso no processo evolutivo, 
ao qual resultou no sistema aquífero (canais condutores de água pelo corpo) 
as esponjas possuem 4 classes, tais como: Calcarea (calcispongiae); 
Hexactinellida ( Hayalospongiae), Demospongiae e Sclerospongie. 
Calcarea: As esponjas calcárias, possuem Espículas esqueléticas 
inteiramente de CaCO3 - monoaxiais ou com 3 ou 4 raios, comumente esses 
indivíduos terão ausência de diferenciação dos componentes esqueléticos em 
megascleras e microscleras; todas essas esponjas são marinhas, exemplo, 
Leucosolenia e Clathrina (Figura 23). 
 
 Figura 23. Clathrina 
 
Fonte: Wikipédia, 2014 
Hexactinellida: conhecidas como esponjas de vidro, possuem Espículas de sílica (de 
vidro); maioria com 6 raios (hexactinal), sem presencia de epitélio, são esponjas 
marinhas de águas profundas, exemplos, Eupletella aspergillum (Figura 24) e 
Hyalonem. 
Figura 24. Eupletella aspergillum 
Fonte: Wikipédia, 2002 
Demospongiae: Definidas como demosponjas, normalmente são marinhas, 
estuarinas ou dulcícolas, são encontradas em todas as profundidades, esses 
indivíduos possuem esqueleto de espículas silicosas. (Figura 25) 
 
Figura 25. Ilustração de uma demospongiae 
Fonte: Maestrovirtuale, 2021 
Sclerospongiae: fazem parte dessa classe as esponjas coralina, ao qual possuem 
um esqueleto espesso de cristais de carbonato de cálcio (aragonita) sobre uma rede 
de fibras orgânicas, é presente espículas silicosas, estiletes ou bastonetes ser em 
forma de espículas silicosas, estiletes ou bastonetes, possuem tecido vivo que forma 
uma fina camada sobre a superfície do esqueleto, são seres marinhos ao qual vivem 
na profundidade de 8 a 100 m, exemplos, Ceratoporella (Figura 26), Merlia; 
Stromatospongia, Goreauiella. 
 
Figura 26. Imagem de uma Ceratoporella nicholsoni 
 
Fonte: The Sponge Guide, 2021 
 
• Coelenterata: Coelenterata ou Cnidários, são animais aquáticos que se situam 
em sua maioria em ambientes marinhos, todos os indivíduos desse filo são 
predadores, sua estrutura morfológica é composta por Órgãos com funções bem 
definidas, possuem uma camada externa epidérmica que tem função protetora e 
sensitiva, podem ser sesseis a substratos ou livres, variam em fazerem parte de 
colônias ou estarem sozinhos, os seres desse filo podem ser macroscópicos ou 
microscópicos, o filo coelenterata é dividido em 3 classes: 
➢ Hydrozoa: Hydras (Figura 27), Obelia (Figura 28) e Physalia (Figura 29) 
➢ Scyfozoa: Aurélia (Figura 30) e Tamoya (Figura 31) 
➢ Anthozoa: Actínia (Figura 32) e Corais (Figura 33) 
 
 
 
 
 
 
Figura 27. Ilustração de uma Hydra 
 
Fonte: Wikiwand, 2020 
 
 
 
Figura 28. Ilustração em 3d de uma Obelia 
 
 
Fonte: TurboSquid, 2021 
 
 
 
 
 
 
Figura 29. Imagem de uma Caravelas- portuguesa- Physalia-physalis 
 
Fonte: IGUI Ecologia, 2018 
 
Figura 30. Ilustração de uma Aurelia 
 
Fonte: Wikipedia, 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 31. Tamoya haplonema 
 
 
Fonte: Wikimedia Commons, 2006 
 
Figura 32. Ilustração de Actínia - Anêmona-do-Mar 
 
Fonte: Biologia, 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 33. Imagem de corais 
 
 
Fonte: Bioicos, 2020 
 
 
• Graptoza ou Hemichordata (classificação atual): Esse filo é classificado em 
Enteropneusta que são os Indivíduos viventes (Figura 34), Pterobranchia são os 
Indivíduos atuais e fósseis (Figura 35) e Graptolithina definem os Indivíduos 
fósseis (Figura 36), seu nome vem do grego Graptos= escrita + lithos= rocha, ou 
seja, é definida como escritas em rochas, os indivíduos dessa classe viveram 
durante o palezóico, são normalmente encontrados em folhelhos escuros, chert, 
calcários e sílex ao se tem as melhores conservações. 
 
Figura 34. Organismo da classe Enteropneusta 
 
Fonte: BioDiversity4ALL, 2021 
 
 
 
 
 
 Figura 35. Ilustração de Pterobranchia 
 
 
Fonte: Canal CECIERJ, 2011 
 
Figura 36. Fóssil de um Graptolites 
 
 
 
Fonte: Wikiwand, 2014 
 
 
• Bryozoa: É característica desse filo são indivíduos (invertebrados) aquáticos, 
normalmente são encontrados presentes em colônias, em maioria são marinhos e 
sésseis (fixos) é são localizados desde as costeiras até as altas profundidades. 
Esse filo é classificadoem 3 classes: Phylactolaemata (Figura 37), Stenolaemata 
(Figura 38) e Gymnolaemata (Figura 39) 
 
Figura 37. Phylactolaemata 
 
 
Fonte: BioDiversity4ALL 
 
 
Figura 38. Um indivíduo da classe Stenolaemata 
 
Fonte: BioDiversity4ALL, 2017 
 
 
 
 
 
Figura 39. Gymnolaemata 
 
 
 
Fonte: BioDiversity4ALL, 2021 
 
• Braquipódes: São indivíduos ao qual possuem um copro mole, protegido por uma 
carapaças (carbonatada ou fosfatada) com duas valvas, normalmente são animais 
solitários, podendo ser separdos em dois grupos: os Braquipódes 
Inarticulados(pré-câmbrico) e os Braquiópodes Articulado (câmbrico), esse 
animais na maioria das vezes se fixam em substratos, esses seres comumente 
vivem submerso verticalmente na areia, não é localizado nas altas profundezas da 
água, são subdividido em 3 classes: Lingulata (Figura 40), Paterinata (Figura 41) 
e Craniforma (Figura 42) 
 
Figura 40. Ilustração de Lingulata 
 
 
Fonte: Wikipedia, 2021 
 
 
 
 
 
 
Figura 41. Fóssil de uma Paterinata 
 
 
 
Fonte: Fossiilid. Info, 2021 
 
 
Figura 42. Fóssil de uma Craniforma 
 
 
Fonte: Wikipedia, 2019 
 
• Molusca: Nesse filo estão presentes ostras, mexilhões, caramujos, lulas e polvos 
(Figura 43). Habitando ambientes terrestres e aquáticos, os animais dessa classe 
são celomados de grande abundância e extremamente populares devido sua 
importância econômica. Mesmo sendo uma classe extremamente diversificada, os 
moluscos são constituídos apenas por três partes: cabeça, pé e massa visceral. 
Sua maioria possui gânglios na cabeça responsáveis por controlar grande parte 
dos movimentos corporais. Os moluscos respiram através de branqueas, sendo 
que aqueles que passaram para a vida terrestre, possuem pulmão no lugar dos 
ctenídios.Os moluscos são divididos em 10 classes, 8 viventes e 2 conhecidas 
exclusivamente através de fósseis. 
Figura 43. Exemplos de moluscos 
 
Fonte: Wikipedia commons 
 
• Artrópodes: A definição do nome desse filo vem do grego árthrom= articulação + 
podos= pés, o filo artrópode possui a maior diversidade de espécies, é formado 
por um exoesqueleto quitinoso ou cutícula e separados em cilindros para facilitar 
a locomoção, é classificado atualmente em subfilos, tai como: Trilobita (Figura 44), 
Crustacea (Figura 45), Chelicerata (Figura 46), Myriapoda (Figura 47) e Hexapoda 
(Figura 48). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 44. Ilustração de Fóssil de um Trilobita 
 
 
Fonte: Biologia, 2021 
 
 
Figura 45. Exemplo de Crustacea 
 
 
Fonte: Wikipedia, 2021 
 
 
 
 
Figura 46 . Exemplos de seres Chelicerata 
 
 
Fonte: Natural Science, 2016 
 
 
Figura 47. Imagem de uma Diplopoda do subfilo Myriapoda 
 
Fonte: Portal de zoologia do Pernambuco 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 48. Ilustração dos seres pertencente ao Hexapoda 
 
Fonte: Wikipedia, 2021 
 
 
• Equinodermata: A maioria dos representantes dessa classe possuem espinhos 
na superfície corporal, por isso a classe denomina-se equinodermata (espinho em 
grego). Os representantes do filo são as estrelas-do-mar (Figura 49), pepinos-do-
mar, bolachas-de-praia e ouriços-do-mar.Todos são exclusivamente de ambiente 
marinho. Não possuem cabeça, e os sexos em geral são separados. Destacam-se 
por já possuir sistema digestório completo Respiram através de brânquias 
localizadas próximas à boca se reproduzem de forma sexuada existem mais de 
6000 espécies de equinodermatas, que estão divididas entre 5 classes 
denominadas: asteroides, Ofiuroides, Crinoides, Holoturoides, 
Equinoides.Possuem alta taxa regenerativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 49. Ilustração de uma estrela do mar 
Fonte: BioDiversity4All, 2021 
 
4.2- Paleozoologia dos vertebrados 
 
• CORDATA-PEIXES 
➢ A importância do gênero Filo Chordata está associada aos peixes. 
➢ Origem: Período Cambriano. 
➢ São considerados como o maior grupo de vertebrados: possui cerca de 24.000 
espécies viventes. 
➢ Estão distribuídos por todos os ambientes aquáticos do planeta. 
➢ O ancestral dos peixes também é ancestral dos vertebrados terrestres. (Figura 
50) (Figura 51) 
Figura 50. Peixe-palhaço 
 
Fonte: Universo do Aquário 
Figura 51. Peixe Pirarucu 
 
Fonte: Revista Globo Rural 
 
• ANFÍBIA 
➢ Inclui as salamandras, rãs, sapos e pererecas, além de cobras-cegas, 
totalizando mais de 5000 espécies. 
➢ O grupo é praticamente limitado à água doce, sendo dependente de regiões 
com clima úmido. 
➢ Os adultos são carnívoros. 
➢ Caracterizam-se por possuírem pele úmida e glândulas de veneno na pele. 
➢ Exemplos: Sapo-cururu (Figura 52) e Salamandra (Figura 53) 
 
Figura 52. Sapo-cururu 
 
Fonte: Ciência na rua 
 
 
 
 
Figura 53. Salamandra 
 
Fonte: Biologia Net 
 
• REPTILIA 
 
➢ Destacam-se por sua novidade evolutiva, o ovo amniótico. 
➢ São animais de sangue frio que gostam de calor. 
➢ Geralmente tem o corpo coberto por escamas ou placas ósseas. 
➢ Respiram pelos pulmões. 
➢ Possuem patas pequenas (cobras não têm patas). 
➢ Exemplo: Camaleão um réptil com uma adaptação que o permite se camuflar 
no ambiente. (Figura 54) Cobras, réptil que não possuem patas (Figura 55) 
 
 Figura 54. Imagem de um Camaleão. 
 
Fonte: Segredos do Mundo 
Figura 55. Imagem de uma espécie de cobra. 
 
Fonte: Revista Planeta 
• AVES 
➢ As aves descendem de répteis e consequentemente dinossauros, mas 
pertencem à linhagem dos Archosauria. 
➢ Também mantém seus filhotes aquecidos em ovo amniótico. 
➢ Possuem conjunto de penas especiais por quase todo o corpo e bico como 
principais novidades evolutivas. 
➢ São animais bípedes 
➢ Diferenciam-se bastante de outros grupos de animais por possuírem 
adaptações das mais variadas para diversos nichos ecológicos. 
➢ Exemplos: Gavião-asa-de-telha (Figura 56) e Avestruz (Figura 57) 
Figura 56. Imagem de um Gavião-asa-de-telha 
 
Fonte: Aves de Rapina Brasil 
 
Figura 57. Imagem de um Avestruz 
 
Fonte: Animais Valiosos 
 
• MAMÁLIA 
➢ Mamíferos habitam os mais variados locais do planeta, de regiões tropicais aos 
polos, mares, desertos e florestas. 
➢ Tem como novidades evolutivas destacadas, as mamas e os pelos. 
➢ São a espécie atual dominante do ambiente terrestre do planeta. 
➢ Atualmente estão divididos em 3 grupos que são os monotremados, os 
marsupiais e os mamíferos placentários. 
➢ Exemplos: Bezerro (Figura 58) e Baleia que é um grande mamífero aquático 
(Figura 59) 
Figura 58. Bezerro mamando 
 
Fonte: Compre Rural 
 
 
Figura 59. Baleia 
 
Fonte: Toda Matéria 
4.3- Estudo dos Dinossauros 
Diversificação dos Repteis: Os répteis foram os primeiros vertebrados, em virtude 
disso possuem uma grande diversidade populacional, esse grupo é formado desde os 
dinossauros até as espécies mais conhecidas como o os crocodilomorfos, tartarugas, 
lagartos e as serpentes, porém sua formação não se limita apenas por esses 
indivíduos comumente conhecidos, fazem parte desse grupo outras espécies como 
os rauissúquios, Pterossauros, Mosassauros e os Rincossauros. 
O que é Dinossauro? Os dinossauros foram descobertos pelo britânico Richard 
Owen (1804-1892) em 1842. Este anatomista e paleontólogo identificou um novo tipo 
de criatura fóssil, descoberta nas rochas da Inglaterra, e cunhou o termo “dinossauro” 
(SHUBIN NEIL, 2008, p. 24-25), que vem das palavras gregas deinos ("terríveis" ou 
"terrivelmente grandes") e sauros ("réptil" ou "lagarto"). Este grupo de répteis, 
completamente diferentes dos demais, chamado Dinossauria, costuma ser 
erroneamente atribuído a todos os répteis pré-históricos, essa concepção errônea é 
formada em razão das representações passada nos filmes de hollywood, sabe-se que 
os dinossauros não foram os únicos vertebrados a viverem nessa era, é comum 
confundirem e afirmarem que todos os animais dessa época são dinossauros, o que 
classifica e diferencia o Dinosauria(designação oficial do grupo) é a sua estrutura 
morfológica. “(...) características únicas (as sinapomorfias, como mencionado acima) 
compartilhadas exclusivamente pelos membros desse grupo. Entre elas, destaca-se 
a presença de um orifício na região pélvica, denominada de acetábulo, onde se 
encaixa o fêmur. Ter essa região aberta (tecnicamente denominado de acetábulo 
perfurado) é uma das características que são encontradas apenas nos dinossauros. 
Em todos os demais vertebrados, como nos mamíferos, crocodilomorfos e lagartos, 
essa região é fechada por uma parede óssea. Até mesmo nas aves o acetábulo é 
perfurado, novamente confirmado a sua classificação dentro de Dinosauria e, desta 
forma, no clado Reptilia”. (KELLNER, 2015) 
Evolução dos Dinossauros: A evolução dos dinossauros pode ser explicada 
baseada na teoria da evolução de Charles Darwin, Ao qual é formulada na ideia de 
que todo os indivíduos pelo menos uma vez de um de ancestral comum, os estudos 
do processo evolutivo dos dinossauros percorrem pela definição das características 
presentes, exemplo, é a representação da árvore genealógica, inicialmente dividida 
em dois grandes grupos o Ornitischia e Sauraschia, o último grupo deu origem a duas 
outras linhagens , Sauropodomorfos que são formados pelos Prossaurópodos, 
Saurópodos e os Teeópodos partir dele “ surgiram” as várias linhagens de 
dinossauros carnívoros e as aves (Figura 60). Os Ornitischia são classificados de 
acordo com as suas características, tais como, presença de um osso extra(Pré 
dentário semelhante ao bico de uma ave, usualmente utilizado para cortar plantas, já 
que todos desse grupo são herbívoros. Já os Saurichia possuem um esqueleto 
alongando relativamente na região da pata anterior e o pescoço alongado na curvatura 
de um S e são carnívoros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 60. Ilustração da Árvore genealógica 
(Dinossauros herbívoros e carnívoros) 
 Fonte: BBC, 2017 
Grupos de Dinossauros 
• Carnívoros 
Sem sombra de dúvidas, os dinossauros carnívoros são a classe mais popular dentre 
os antigos habitantes do planeta, muito dessa fama deve-se a Hollywood, que a 
décadas os retrata em seus filmes como predadores gigantes e ferozes. No entanto, 
vale destacar que os filmes além de exagerarem em suas adaptações muitas vezes 
acabam por esquecer fatores curiosos a respeito dos dinossauros. 
Características: 
➢ Dentes e garras afiadas para rasgar suas presas. 
➢ Corpo avantajado (nem todos). 
➢ Mandíbulas avantajadas. 
➢ Todos eram bípedes, ou seja, andavam sobre duas pernas. (Figura 61) 
➢ Membros superiores reduzidos para facilitar velocidade e locomoção. 
➢ Tinham hábitos alimentares distintos (semelhante aos carnívoros de hoje) podendo 
se alimentarem de presas com variados nichos ecológicos. 
➢ Pesquisas já comprovam que alguns carnívoros apresentavam penas, fato 
esquecido dos filmes. (Figura 62) 
➢ Observação: o fator de tamanho é muito questionável, no caso do Velociraptor 
por exemplo, pesquisas já comprovam que eles não eram tão grandes quanto 
nos filmes. 
Figura 61. Tyrannosaurus rex 
 
Fonte: Nature, 2021 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 62. Ilustração de um Dinossauro com pena 
 
Fonte: HiperCultura, 2021 
 
• Terópodes 
Os Terópodes foram um dos grupos mais diversificados dentre os dinossauros. Neste 
grupo havia desde predadores bípedes (Figura 63) a seres voadores, essa espécie 
que deu origem às aves, além disso, herbívoros. 
Características: 
➢ Essa classe destaca-se por sua grande diversidade, tinham de variados tamanhos 
➢ Alguns apresentavam penas pelo corpo (mesmo os que não voavam) 
➢ Possuíam dentes afiados ao longo de suas mandíbulas 
➢ Estavam dentre os dinossauros mais inteligentes devido ter cérebro avantajado 
➢ Eram bípedes e em sua grande maioria carnívoros 
 
Figura 63. Afrovenator 
Fonte: Dinosaur Pictures 
• Saurópodes 
Provavelmente depois dos dinossauros carnívoros, a classe mais famosa venha a ser 
a dos Saurópodes, os gigantes "pescoçudos" são responsáveis por popularizar os 
dinossauros como seres gigantes e seus registros fósseis são de uma magnitude 
espetacular. 
Características: 
➢ Foram os maiores dinossauros, podendo atingir tamanhos que variam de 30 a 40 
metros.(Figura 64) 
➢ Por conta de seus tamanhos exagerados, os Saurópodes eram adaptados ao 
gigantismo. 
➢ Eram herbívoros, e diferente dos carnívoros, estes seres eram quadrúpedes, ou 
seja, se movimentavam com 4 patas. (Figura 65) 
➢ Possuíam os ossos ocos, semelhantes aos das aves. 
 
Figura 64. Fóssil de Amphicoelias, provavelmente um dos maiores saurópodes já 
descobertos 
 
Fonte: Wikipedia.org 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 65. Argentinossauro 
 
Fonte: Wikipedia 
• Ceratopsídeos 
A classe de dinossauros com crânios destacados e chifres pontiagudos. 
Características: 
➢ O crânio era uma das se não a maior marca de destaque desses dinossauros. 
(Figura 66) 
➢ Possuíam os maiores crânios dentre os animais terrestres 
➢ Todos eram quadrúpedes 
➢ Em sua grande maioria possuíam chifres espalhados pelo rosto 
➢ O crânio resistente juntamente dos chifres bem distribuídos pelo rosto servia como 
arma de ataque e defesa. 
 Figura 66. Caixa toráxica de um Tricerátops 
Fonte: Tripadvisor 
• Estegossauros 
Os Estegossauros eram grandes herbívoros que chamavam atenção não só por seu 
tamanho, mas principalmente por seus corpos fortes cobertos por espinhos e placas 
ósseas que se assemelhavam a belas armaduras (Figura 67). 
Características: 
➢ Eram herbívoros e quadrúpedes. 
➢ As placas ósseas dos estegossauros funcionavam como reguladoras de 
temperatura. 
➢ Cabeça era curta e os dentes pequenos 
➢ O cérebro desses animais era muito pequeno, estavam entre os menores cérebros 
dentre as várias espécies de dinossauros existentes. 
Curiosidade: o cérebro dos estegossauros era demasiadamente pequeno, e por conta 
disso cientistas chegaram ao ponto de deduzir que os animais possuíam 2 cérebros 
para conseguir lhe dar todas as funções corporais. 
Figura 67. Stegosaurus 
 
Fonte: TripAdvisor 
• Anquilossauros 
Outro grupo de herbívoros, e provavelmente o mais lento. Os Anquilossauros também 
tinham placas ósseas pelo corpo, muito mais assemelhadas a armaduras que as dos 
estegossauros, pelo fato de possuírem maior resistência e cobrirem maiores áreas 
(Figura 68). 
Características: 
➢ Eram herbívoros de mordida fraca, por conta disso suas defesas estavam 
associadas às suas armaduras 
➢ A barriga era o alvo dos predadores, pois era a área corporal na qual não tinha 
armadura sendo totalmente desprotegida 
➢ A cauda era extremamente forte sendo a arma letal de defesa desses animais. 
 
Figura 68. Edmontonia 
 
Fonte: Wikipedia.org 
• Ornitópodes 
Sendo um dos grupos de herbívoros mais bem sucedidos já existentes, os 
Ornitópodes destacavam-se por sua velocidade em relação a outros herbívoros, fator 
que os permitiu escapar de muitos predadores, e dessa forma espalhando-se por 
continentes. Um dos subgrupos mais populares de Ornitópodes são os hadrosaurs, 
os populares dinossauros com bico de pato (Figura 69). 
Características: 
➢ Eram herbívoros rápidos e ágeis 
➢ Tinham Ornitópodes bípedes e quadrúpedes 
➢ Suas causas eram adaptadas para ajudar a correr com suas patas traseiras 
➢ Sua forma de andar assemelhava-se a de um avestruz. 
 
 
 
 
Figura 69. Hadrosaurs, ou dinossauro com bico de pato. 
 
Fonte: FossilEra.com 
Parentesco com as Aves 
“A similaridade entre Terópodes e Aves não se encontra somente. Há também a 
relação do sistema respiratório. Os sacos aéreos presentes nas aves não são uma 
carcterisca exclusiva das aves em si. Análises de ossos pneumáticos indicaram a 
presença deste sistema de ventilação em dinossauros Terópodes, assim como no tão 
discutido Archaeopteryx” (O´Connor e Claessens 2005, Sereno et al. 2008). Falar que 
os dinossauros foram extintospraticamente já é algo equivocado no meio científico, 
pois no decorrer dos últimos anos os cientistas estão a comprovar que os dinossauros 
continuam vivos, mas não mais como lagartos gigantes, e sim em formas de aves. 
Variados estudos especializados em mecanismos evolutivos resultaram na ênfase 
que as aves evoluíram a partir da era mesozóica, advindas de um espécime 
denominado Archaeopteryx (pertecente ao grupo dos terópodes), que agora é 
considerado o primeiro pássaro da história. (Figura 70) e (Figura 71) 
Figura 70. Imagem ilustrativa de um Archaeopteryx 
Fonte: Dinosaur Pictures 
 
Figura 71. Fóssil de Archaeoperyx, o primeiro pássaro. 
 
Fonte: Live Science 
Não limitando-se apenas a este ponto, vale destacar que as aves têm sido 
consideradas parentes próximos de diversas linhagens de répteis, incluindo as 
tartarugas, os lagartos, os crocodilomorfos, os arcossauros e arcossauromorfos 
basais, os pterossauros e os dinossauros, tanto ornitísquios como terópodes (Chiappe 
& Vargas 2003). Basicamente, as aves são dinossauros no sentido filogênico. Pelo 
fato de compartilharem várias características em comum com os dinossauros 
terópodes (além das penas), como sistema respiratório, similaridades cerebrais e até 
a questão da movimentação, dentre outros fatores. A probabilidade das aves 
descenderem dos dinossauros intriga muitos pesquisadores, e como todo estudo 
científico este está explícito para observações e estudos para que possa ser defendido 
ou refutado. Dizer que os dinossauros foram extintos por completo já é algo 
equivocado, pois a cada ano são feitas novas descobertas que enriquecem o 
conhecimento a respeito dos maiores habitantes que o planeta já viu. Fato é que aves, 
répteis, anfíbios, mamíferos e todos os seres vivos descobertos, e até aqueles que 
ainda são um mistério são resultados da evolução, e essa nunca morre, apenas 
seleciona. 
 
4.4- Paleobotânica 
É responsável pelos estudos dos fósseis de plantas, as plantas são classificadas e 
divididas de acordo com as características que correspondem o seu filo. Sendo eles: 
Talófitas, Briófitas e Pterdófitas. 
• Talófitas: As talófitas são indivíduos que possuem o corpo semelhante ao talo, em 
virtude disso, não é encontrada a distinção dos seus órgãos (raízes, caules e 
folhas) 
• Briófitas: Vegetais de pequeno porte, não possuem órgãos (caule, folhas ou 
raízes verdadeiras) e não apresentam tecidos vasculares, esse filo é classificado 
em três divisões: Bryophyta, Hepatophyta e Anthocerophyta 
➢ Bryophita: São plantas formadas por um talo semelhante ao caule(caulídeo) essa 
estrutura será semelhante aos demais órgãos, exemplo, são os musgos (Figura 
72) 
 
 Figura 72. Ilustrações Bryophyta sensu stricto musgos 
 Fonte: Wikipedia, 2020 
 
➢ Hepatophyta: são as briófitas primitivas e estão presente em ambiente mais úmido 
até mesmo que os musgos, outra característica dessas plantas é que elas não 
possuem corpo ereto, exemplo são as hepáticas (Figura 73) 
 
 Figura 73. Ilustração de uma planta hepática 
 
 Fonte: Biólogo Esperto, 2021 
 
➢ Anthocerophyta: são plantas que possuem talos e são encontradas em ambientes 
semelhantes a hepáticas, exemplo são as antoceráceas (Figura 74) 
 Figura 74. Exemplo de uma antocerácea 
 Fonte: Docplay, 2021 
 
• Pteridófitas: conhecidas como as primeiras plantas vasculares ou traqueófitas, 
foram os primeiros vegetais apresentarem vasos condutores de seiva, não formam 
flores e nem sementes, diferentemente das briófitas, esses indivíduos possuem 
caule, raiz e folhas. São divididas em 4 classificações: Pterophyta, Lycophyta, 
Psilotophyta e Sphenophyta. 
 
➢ Pterophyta: Samambaias (Figura 75) e Avencas 
➢ Lycophyta: Licopódios (Figura 76) 
➢ Psilotophyta: são um pequeno grupo com plantas muito simples e parecidas com 
as plantas vasculares primitiva, exemplo, Psilotum sp (Figura 77). 
➢ Sphenophyta: Esse grupo é menor que a Psylotophyta e possuem características 
bem peculiares, exemplo, Equisetum sp (Figura 78) 
 
Figura 75. Samambaias 
 
 
Fonte: Notícias de jardins, 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 76. Exemplo de Licopódios 
 
 
 
Fonte: Wikipedia, 2020 
 
 Figura 77. Imagem de uma Psilotum nudum 
 
Fonte: Jardim Botânico UTAD, 2021 
 
 
 
Figura 78. Equisetopsida Sphenopsida 
 
 
 
Fonte: Wikipedia, 2019 
 
 
• Gminospermas: Essas plantas possuem sementes dentro de um fruto, são 
vegetais terrestres de regiões temperadas e frias, exemplos, são os 
pinheiros (Figura 79), cedros, ciprestes e sequeóias 
 
 Figura 79. Ilustração de pinheiros 
 
 Fonte: Brasil escola, 2021 
 
 
• Evolução dos Hominídeos 
 
➢ Australopitecus 
 
Sendo provavelmente os primeiros representantes da classe Homo, os 
Australopitecos foram os primeiros hominídeos a se destacarem entre os primatas. 
O fato de serem praticamente bípedes e terem um crânio um pouco maior que o 
de um chimpanzé atual, os fez terem uma melhor adaptação em relação aos 
primatas comuns, pois além dessas pequenas vantagens, eles já faziam utilização 
de ossos e pedaços de pedra para caça (Figura 80). 
 
Figura 80. Imagem de Australopitecos 
 
Fonte: Site Arqueologia e Pré História 
 
➢ Homo habilis 
 
O Homo Habilis possuía um cérebro 50% maior que o do Australopitecos, e por 
conta dessa vantagem evolutiva, ele tinha uma capacidade intelectual melhorada, 
o permitindo fazer uso aprimorado de ferramentas. O Homo Habilis não utilizava 
pedras de forma simples como seu antecessor, mas as aprimorava para utilizá-las 
como armas de caça mais letais. (Figura 81) 
 
 
 
 
 
 
Figura 81. Ilustração do Homo habilis 
 
 
 
Fonte: Relógio da História 7° A 
 
➢ Homo erectus 
 
Novamente com aumento craniano em relação ao seu antecessor, o Homo 
Herectus era mais inteligente e adaptado ao ambiente, adquirindo uma postura 
mais ereta o que condiz ao seu nome científico. Segundo pesquisas o Homo 
erectus é o descobridor do fogo, uma das descobertas mais importantes da história 
evolutiva primata, e aproveitando-se de tal façanha, o primata passou a utilizar o 
fogo para cozinhar seus alimentos e espantar predadores. Além disso, já se 
organizavam em tribos, fazendo melhor proveito da natureza ao seu redor. (Figura 
82) 
Figura 82. Imagem ilustrativa do Homo erectus 
 
Fonte: Aventuras na História 
 
➢ Homo sapiens 
 
Cabe a definição de Homo Sapiens ao homem moderno, o que traduzindo seria 
"Homem que sabe/Homem Sábio". Essa espécie obteve vantagem sobre todas as 
outras devido sua capacidade racional e autoconsciência, resultantes de uma série 
de mutações cerebrais que ocasionaram na revolução cognitiva, tornando-os mais 
aptos com o mundo ao seu redor, seja interagindo com a natureza ou entre si. O 
homo sapiens possui um corpo totalmente, consegue comunicar-se com mais 
clareza, utilizar ferramentas com melhor precisão, além de criar estudar possíveis 
soluções para os problemas que lhe aparecem (Figura 83). 
 
Figura 83. Imagem do Homo sapiens 
 
Fonte: Aventuras na História 
5- TEORIAS EVOLUTIVAS E EXTINÇÃO 
 
• Evolução a partir do registro fóssil 
 
Os paleontólogos estudam fósseis pleistocênicos a fim de buscar respostas acerca 
dos climas do passado. Esse período é preferível para tais pesquisas por conta do 
Pleistoceno ser um momento no qual os climas e temperaturas variavam com 
frequência, ou fósseis da época são abundantes, bem preservados e por conta 
disso podem ser datados com maior precisão. A Teoria da Evolução jamais viria a 
tornar-se a base da Biologia se não fossem os estudos dos fósseis. Os fragmentos 
restantes de seres vivos que habitaram o planeta a milhares ou até milhões de 
anos ajudam a sustentar os estudos de Darwin,Wallace e Lamarck até os dias 
contemporâneos e a cada descoberta, os ramos paleontológicos são enriquecidos 
de conhecimento advindo dessas raras iguarias históricas. Variações de crânios 
de primatas, ancestrais dos seres humanos (Figura 84), (Figura 85) e (Figura 86) 
 
 
Figura 84. Fósseis de crânio para compreender a evolução 
 
 
Fonte: HypeScience 
 
 
Figura 85. Essas semelhanças ósseas indicam que existe um ancestral em 
comum entre esses organismos. 
 
Fonte: Planeta Biológico 
 
 
Figura 86. Fóssil de Anuro 
 
Fonte: Biólogo.com 
 
Tendo aproximadamente 4,5 bilhões de anos com uma abundância de vida, é 
estranho imaginar que o planeta Terra desde sua criação já testemunhou diversas 
extinções em massa. Tais catástrofes são comprovadas por diversos estudos feitos 
em fósseis de diferentes épocas. A análise filogenética dos organismos vivos fornece 
evidências indiretas de muitos aspectos da sua história evolutiva. Porém, a única 
evidência direta dessa história é dada pelos registros fósseis (FUTUYMA, 2002). 
Em um momento delicado no qual se fala em fim do mundo devido o aquecimento 
global, e extinção da raça humana em decorrência da atual pandemia, vale relembrar 
que o planeta Terra já vivenciou catástrofes esmagadoras que levaram não uma, mas 
dezenas de milhares de espécies à extinção. De catástrofes naturais à chuvas de 
asteroides, o planeta Terra quase teve a vida extinta por completo cerca de 5 vezes, 
em períodos denominados "Big Five", definidos como: Ordoviciano, Devoniano, 
Permiano, Triássico e Cretáceo. 
 
 
• Período Ordoviciano – 490 a 443 milhões de anos atrás 
 
O Período Ordoviciano, é definido por aproximadamente 490 a 443 milhões de 
anos atrás. Em um período marcado por grande parte das espécies de seres vivos 
serem rastejantes e de vida marinha (Figura 87), a grande redução dos níveis de 
dióxido de carbono foi fatal para o nicho ecológico deles, devido tal ocorrência 
houve uma queda brusca na temperatura do planeta, dessa forma, grande parte 
das espécies ficaram congeladas indo à extinção (Figura 88). 
Causa provável da extinção: período glacial extremamente intenso ocorrido na 
época. 
Espécies dizimadas: estimativa entre 60 e 80%. 
 
 
Figura 87. Imagem ilustrativa do Período Ordoviciano 
 
Fonte: Mundo Pré-histórico 
 
 
 
Figura 88. Fóssil de Trilobita 
 
Fonte: iStock 
 
 
• Período Devoniano - 354 milhões de anos atrás 
 
Período no qual vieram a aparecer os primeiros seres vertebrados terrestres, 
além das primeiras florestas (Figura 89), que além disso, destaca-se por um 
grande aumento das espécies de peixes (Figura 90). 
Causa provável da extinção: esgotamento do oxigênio dos oceanos, 
provavelmente devido à proliferação dos organismos terrestres 
Espécies dizimadas: aproximadamente 75% 
 
Figura 89. Imagem ilustrativa de Archaeopteris, 
 um dos primeiros gêneros de planta. 
 
Fonte: Mestresabe.com 
 
 
Figura 90. Crânio reconstruído de peixe da classe Placodermes 
 
Fonte: BioDiversity4All 
 
 
 
 
• Período Permiano - 248 milhões de anos atrás 
 
O Período Permiano é marcado pela formação do Continente Pangeia, esse 
fato colaborou de forma excêntrica para a criação de uma gigantesca 
biodiversidade nunca vista, pois devido à junção dos continentes, ocorreu uma 
maior interação entre os seres vivos permitindo aos mecanismos de evolução 
agirem sobre os habitantes do planeta daquele período, criando uma variação 
extremamente diversificada de espécies (Figura 91) e (Figura 92) 
Causas provávelis da extinção: chuvas de asteroides e atividades vulcânicas 
em excesso, afetando tanto a parte terrestre do planeta quanto os oceanos, 
aumentando drasticamente a temperatura e erradicando a maioria das 
espécies do planeta. 
Espécies dizimadas: 95% das espécies extintas 
 
Figura 91. Imagem ilustrativa de Diapsids, ancestral réptil 
 
 
Fonte: ChronoZoom 
 
Figura 92. 
 Imagem ilustrativa de um gigantesco Sinapsids, 
habitante do planeta antes dos dinossauros. 
 
Fonte: Quizlet 
• Período Triássico - 200 milhões de anos atrás 
 
Definido como um período de transição, durante o Cretáceo ocorreu a 
fragmentação da Pangeia alterando os climas do planeta, principalmente do 
oceano. (Figura 93) 
Causas prováveis da extinção: teorias apontam que a fragmentação de lava 
durante a junção do supercontinente Pangeia, gerou superaquecimento e grandes 
erupções vulcânicas, eliminando assim grande parte das espécies terrestres. 
Espécies dizimadas: 70 a 80% das espécies. 
 
Figura 93. Reconstrução artística de um Dicynodontes 
 
Fonte: sciensesetavenir.fr 
 
 
• Período Cretáceo - 65 milhões de anos atrás 
 
Devido a grande quantidade de fósseis descobertos o período do Cretáceo é o mais 
popular dentre todos os anteriores retratados. Além de possuir uma flora mais rica e 
abundante, o Cretáceo é referenciado como o último período com a existência dos 
dinossauros e marcado por grandes eventos como a separação do Continente 
Pangeia, a grande popularidade desse período deve-se em conta principalmente aos 
dinossauros, os grandes habitantes foram e são responsáveis por alavancar a 
curiosidade de muitos pesquisadores, além disso, muitas pessoas são induzidas a 
pesquisarem/entrarem no ramo científico por conta dos seres e eventos citados 
(Figura 94) 
Causas prováveis da extinção: existem variadas teorias para a extinção das 
espécies desse período, entretanto, a mais aceita está relacionada ao impacto de um 
asteroide na terra durante aquele período que afetou o planeta por inteiro devastando 
grande parte das espécies presentes. (Figura 95) 
Observação: vale destacar que a extinção das espécies desse período permitiu o 
"domínio" da natureza por seres menores - que vieram a gerar os mamíferos, e 
consequentemente os primatas - que antes viviam escondidos devido a presença dos 
gigantescos predadores da época. 
 
 
Figura 94. Imagem ilustrativa de variações de Ceratopsians 
 
 
Fonte: Dinosaur Wiki 
 
Figura 95. Fóssil de Mesosauros 
 
Fonte: Flickr 
• Período Antropoceno - Atualmente 
 
Como relacionado anteriormente, todas as 5 grandes extinções foram 
causadas por desastres naturais, no entanto, nunca na história do planeta terra 
uma única espécie havia sido capaz de levar tantas outras à extinção. Isto é, 
vale destacar que desde que o Homo Sapiens adquiriu o controle e 
manipulação da natureza em determinados aspectos, ele passou e se 
reproduzir de forma desenfreada causando caos e destruição, visando sempre 
o lucro. (Figura 96), (Figura 97), (Figura 98) e (Figura 99). 
 
Figura 96. Queimada na Amazônia em 2020 
 
Fonte: G1 - Globo 
 
Figura 97. Desastre de Mariana 
 
 
Fonte: Agência Brasil - EBC 
 
Figura 98. Rede de Esgoto derramando em rio causando poluição no local 
 
Fonte: Biologianet.com 
 
 
Figura 99. Geleiras derretendo devido ao aquecimento global, fenômeno natural, 
porém, ampliado de forma extremamente desregulada por atitudes antrópicas. 
 
Fonte: Sputnik Brasil 
 
 
6- REGISTRO FÓSSIL NO BRASIL E NO PARÁ 
6.1 A formação de Pirabas 
É impossível falar a respeito do registro fossilífero do Estado do Pará sem mencionar 
a Formação Pirabas, a destacada unidade geológica paraense tem aproximadamente 
23 milhões de anos, e envolve o litoral de Salinópolis juntamente com o município de 
São João dos Pirabas. No decorrer dos anos foram descobertas vários registros 
fósseis na região que a cada dia enriquecem a sua fauna, sendo representada por 
uma grande variedade de peixes ósseos, tubarões, arraias, sirênios, tartarugas, além 
da ocorrência de uma pena de ave (Ackerman 1964; Malabarba 1991; Santos & 
Travassos 1960; Santos & Salgado 1971; Toledo 1989; Toledo & Domning 1989). 
A riqueza fossilífera da Formação Pirabas é tão grande por conta da evidente 
sucessão miocênica paraense localizada no nordeste do estado, na Plataforma 
Bragantina. As áreas dessa plataforma permanecemestáveis tectonicamente entre 
bacias sedimentares (ROSSETTI; GÓES, 2004b). Segundo Hasui (1990) o nordeste 
paraense, incluindo a Plataforma Bragantina, foi afetado por tectonismo em regime de 
transcorrência durante o tempo de deposição da Formação Pirabas. As estruturas que 
controlaram a deposição da Formação Pirabas, geraram falhas normais NW-SE, 
inclinadas para NE, e falhas transcorrentes NE-SW que funcionam como zonas de 
transferência, sendo produto da extensão ainda ligada ao processo de separação 
continental (COSTA et al., 1995; IGREJA, 1992). Compreende-se, dessa forma, que 
os fenômenos são resultantes da última grande manifestação extensional na margem 
equatorial brasileira, durante o evento que separou a América do Sul - África e que a 
retomada da sedimentação, inclusive sobre áreas plataformais, tenha ocorrido devido 
à reativação das falhas pré-existentes (COSTA et al., 1993; ROSSETTI, 2006). 
Além disso, vale destacar também a Plataforma Bragantina como bem definida - pois 
seu embasamento registra-se por rochas ígneas e metamórficas, bem como arenitos 
paleozóicos na região de São Miguel do Guamá - correspondendo a duas áreas 
planas localizadas em ambos os lados da Fossa Vigia-Castanhal. O setor leste desta 
plataforma é o mais extenso, sendo limitado pela Bacia de Bragança-Vizeu, ao leste, 
e o Arco do Guamá, ao sul. O setor oeste é limitado pela Sub-Bacia do Cametá, ao 
sul, Plataforma do Pará, ao oeste, e pelo prolongamento da Fossa Vigia-Castanhal, 
ao norte. A deposição sobre a Plataforma Bragantina consiste exclusivamente de 
depósitos terciários formados a partir do Oligo-Mioceno, em parte representados pela 
Formação Pirabas (ROSSETTI; GÓES, 2004b). 
6.2- Exemplos de Vertebrados da formação de Pirabas 
• Diodon ferreirai (peixe ósseo). Escala: 1cm; (Figura 100- A) 
• Carcharhinus ackermanii (Tubarão). Escala: 1cm; (Figura 100 -B) 
• Myliobatis sp. (Raia. esq.= vista oclusal; dir.= raiz). Escala: 1cm; (Figura 100-
C) 
• Coprólito de crocodiliano (fezes fossilizadas de réptil). Escala: 1cm; (Figura 
100- D) 
• Placa periférica de testudines (tartaruga). Escala: 1cm; (Figura 100 - E) 
• Dioplotherium cf. D.allisoni (Sirênio). Escala: 5cm. (Figura 100 - F) 
 
Figura 100. Fosseis de vertebrados em Pirabas 
 
Fonte: Modificado de Costa, Toledo e Moraes-Santos (2004). 
 
6.3- Exemplos de fósseis invertebrados da Formação de Pirabas 
• Esponjas calcárias (Porífero). Escala: 1cm. (Figura 101 – A) 
• Lunulites pirabicus (Briozoário) Escala: 0,5cm. (Figura 101 – B) 
• Flabellum wailesi (Cnidário) Escala: 1cm. (Figura 101– C) 
• Trachycardium pessoae (Bibalve). Escala: 1cm. (Figura 101 – D) 
• Turbinella tuberculata (Gastrópode). Escala: 1cm. (Figura 101– E) 
• Dentalium paulini (Escafópode). Escala: 1cm. (Figura 101 – F) 
• Portunus atecuicitilis (Crustáceo decápode). Escala: 1cm. (Figura 101 – G) 
• Megabalanus tintinnabulum (Cirrípedes). Escala: 1cm. (Figura 101 – H) 
• Clypeaster paulinoi (Equinodermo bolacha-da-praia). Escala: 1cm. (Figura 
101 – I) 
• Phyllacanthus priscus (Equinodermo ouriço-do-mar). Escala: 1cm. (Figura 
101– J) 
• Pullenia quinqueloba (Foraminifero bentonico). Escala: 100μm. (Figura 101 – 
K) 
• Globorotalia opima (Foraminifero planctônico). Escala: 100μm. (Figura 101 – 
L) 
• Quadracythere brachypigaia (Ostracode). Escala: 100μm. (Figura 101 – M) 
• Coccolithus miopelagicus (Nanofóssil calcário). Escala: 10μm. (Figura 101 – 
N) 
• Coscinodiscus sp. (Diatomácea). Escala: 0,2mm. (Figura 101 – O) 
 
 Figura 101. Ilustração de fósseis invertebrados de Pirabas 
 
Fonte: modificado de Ramons et al. (2004) e Távora et al. (2004). 
 
6.4- Ilha de Fortaleza - São João de Pirabas 
Descobertos por Ferreira Penna (1876), os afloramentos da Ilha de Fortaleza (Figura) 
guardam um dos maiores registros fossilíferos do Cenozóico Marinho brasileiro 
(SIGEP 046). (Figura 102) e (Figura 103) 
 
Figura 102. Afloramentos na Ilha de Fortaleza na Formação Pirabas 
Fonte: SIGEP 
 
Figura 103. Biocalcirrudito encontrado na Ilha de Fortaleza 
Fonte: SIGEP 
 
6.5- Mina B-17 (Capanema) 
Localizada no município de Capanema, o grande destaque vai para a Mina B-17, que 
além de ser um grande depósito geológico a céu aberto, também é utilizada para a 
exploração de calcário pela empresa CIBRASA S/A, servindo como uma importante 
fonte econômica para a localidade e sendo um dos grandes sítios paleontológicos do 
Brasil. (Figura 104) 
 
Figura 104. Vista geral da Mina B-17 
 
Fonte: Reserachgate 
6.6 Praia do Atalaia (Salinópolis) 
Sendo um dos maiores pontos turísticos do Estado do Pará, a Praia do Atalaia em 
Salinópolis costuma ser bastante associada pelo ramo turístico por suas belas 
paisagens, mas além disso, a praia também ganha muita ênfase no ramo de pesquisa 
geogólico por ser uma importante fonte de material. Destacando-se por seus 
afloramentos que tem seu colhimento possibilitado durante o período de maré vazante 
na qual eles ficam expostos facilitando observação e pesquisa. (Figura 105) 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 105. Afloramento da Formação Pirabas 
 na Praia do Atalaia-Salinópolis no Norte 
 
Fonte: Sobre Geologia 
 
Além de todas as descobertas anteriormente mencionadas, vale destacar como 
"novidade" fossilífera, a descoberta fóssil de representantes crocodilianos na área da 
Praia do Atalaia. (Figura 106) 
 
Figura 106. Desenho da vista lateral da mandíbula de crocodilo mostrando a porção 
 preservada (pontilhada) do espécime crocodiliano da Formação Pirabas. 
 
6.7 Irituia e São Miguel do Guamá 
Formado por camadas de Quartzo-arenito, o Arenito Guamá costuma apresentar um 
aspecto maciço ou estratificado não muito expressivo (TRUCKENBRODT e ALVESl, 
1982). Os afloramentos ocorrem nas margens do município de São Miguel e Irituia. 
Grande parte dos dados estratigráficos do Arenito Guamá apontam para depósitos 
marinhos costeiros de idade eo-paleozoica (FRANCISCO et al. 1971, CAPUTO e 
LIMA ,1984) (Figura 107) 
 
Figura 107. Afloramentos em São Miguel do Guamá 
 
Fonte: Oliveira 2007 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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