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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO AULA 04 – ANÁLISE DE MERCADO: EM BUSCA DA GERAÇÃO DE VANTAGEM COMPETITIVA Alexandre Alves SUMÁRIO 1. O Conceito de Mercado 2. Mercado Organizacional 3. Mercado Consumidor 4. Pesquisa de Mercado 5. Segmentação de Mercado 6. Referências Bibliográficas O CONCEITO DE MERCADO CONCEITO A literatura sobre o assunto normalmente classifica o Mercado como um conceito que define o local, real ou abstrato, onde ocorrem as trocas comerciais. Contudo, é necessário aprofundar um pouco mais esse conceito. Partindo da ideia de que o Mercado é o local onde as trocas ocorrem, podemos afirmar que essas são feitas pelos agentes econômicos. Agentes Econômicos, por sua vez, são todos os indivíduos, famílias, empresas ou órgãos públicos do Estado que realizam trocas comerciais de compra e venda de produtos e/ou serviços. CONCEITO Os agentes são movidos por necessidade, entendida como a força que direciona os mesmos nas tomadas de decisão. Grosso modo, as necessidades podem ser primárias, quando relacionadas a demandas mais imediatas e essenciais para a existência, como alimentação, vestuário e higiene. As necessidades podem ser secundárias, quando relacionadas ao desejo e/ou impulso. Por fim, as necessidades podem ser coletivas, quando estão relacionadas aos serviços públicos. São essas necessidades que movimentam os agentes econômicos nas operações de compra e venda de qualquer produto ou serviço. (SILVA e MARTINELLI, 2012) EXPANSÃO DO MERCADO Atualmente, devido a expansão cada vez maior das chamadas Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs, observamos uma redução as distâncias e um maior desenvolvimento das relações comerciais entre países e/ou blocos econômicos, a chamada Globalização. Essa influência ampliou e atualizou o nosso conceito de Mercado, isso porque, o local onde as trocas comerciais ocorriam eram fortemente limitados pelo fator geográfico, com a Globalização, esse fator passou a ter uma influência menor. EXPANSÃO DO MERCADO Hoje em dia, é bem mais simples comprar um bem importado ou ter acesso a serviços que antes não atendiam um determinado local. Além disso, a internet facilitou o relacionamento entre os agentes e as operações se tornaram mais dinâmicas. Basta ver como diversas empresas inovaram suas operações e a forma de fazer negócios: o Airbnb vende hospedagem em quase todo o mundo e não possui imóveis físicos, a Amazon é uma das maiores lojas do mundo e não possuem pontos fixos para venda de produtos. CONCEITO AMPLIADO Podemos, portanto, ampliar o nosso conceito de Mercado. Sendo assim, Mercado é o espaço físico ou virtual onde os agentes econômicos (famílias, empresas e governos – nacionais ou estrangeiras) interagem constantemente na realização de trocas comerciais (compra e venda de produtos e/ou serviços), estabelecimento de parcerias vantajosas para ambas as partes, transações financeiras e criação de relacionamentos duradouros e mutuamente satisfatório. ESTRUTURAS DE MERCADO Levando em consideração o número de agentes econômicos, o comportamento, os recursos disponíveis, a possibilidade de ingresso de novas empresas e a situação da concorrência temos algumas estruturas de mercado. A Concorrência Perfeita é quando existe um amplo número de vendedores e compradores, sendo que nenhum deles consegue ter influência sobre o preço. Concorrência Imperfeita, não existe atomização e nem homogeneidade e a procura não influi no preço. Consumidores estão presos a marca do produto a sua publicidade. ESTRUTURAS DE MERCADO Oligopólio, quando poucas empresas controlam um mercado, juntas têm capacidade de influenciar no preço. Monopólio, quando uma única empresa domina todo o mercado. Não existe concorrente e sua influência sobre o preço é muito grande. Existem outras estruturas menos conhecidas, mas dado o caráter introdutório da disciplina, não serão citadas aqui. CONCLUSÃO Para um empreendedor é importante entender que sua empresa vai atuar em um segmento de mercado. Não é possível para uma mesma empresa atuar em todos os ramos. Na verdade, os empreendimentos se especializam e atendem uma faixa exclusiva do mercado na qual é mais capacitada. Entender o segmento de mercado onde se atua, como ele funciona, como os agentes interagem e como se dão as trocas, nesse mercado é fundamental para qualquer empreendedor. O sucesso ou fracasso do negócio tem forte relação com o conhecimento que os empreendedores/ gestores têm do mercado onde se atua. CONCLUSÃO Ainda em relação ao conceito de Mercado, podemos dividir o mesmo em Mercado Organizacional e Mercado Consumidor. Esses dois mercados possuem diferenças significativas em relação a participação dos agentes, comportamento de clientes e necessidades específicas a serem atendidas, vamos ver de forma mais ampliada cada um desses Mercados. MERCADO ORGANIZACIONAL INTRODUÇÃO A priori, as pessoas tendem a pensar que as empresas se limitam a vender seus produtos e/ou serviços para os consumidores. Contudo, as organizações precisam consumir para se manterem vivas e produzindo. Mesmo no ramo de serviços, é preciso uma série de bens para que os mesmos possam ser executados, o que gera uma demanda por parte da empresa. Compra Organizacional é o conceito que define a tomada de decisão das organizações relativas à compra de matéria-prima ou serviços, identificam e avaliam os fornecedores disponíveis e decidem a melhor opção de compra. (KOTLER e KELLER, 2012) CONCEITO “O mercado organizacional é formado por todas as organizações que produzem bens e serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços, sejam eles vendidos, alugados ou fornecidos a terceiros. Os principais setores que compõem o mercado organizacional são agricultura, exploração florestal e pesca; mineração; manufatura; construção; transporte; comunicação; serviços públicos; setor bancário, financeiro e segurador; distribuição e serviços.” (KOTLER E KELLER, 2012. p. 198) A COMPRA POR NECESSIDADE É importante ressaltar que as empresas não compram por desejo, mas sim por necessidades voltadas a manutenção do empreendimento. Além disso, o número de consumidores é pequeno, se comparado com o mercado consumidor que iremos tratar adiante, porém, o valor transacionado é bem alto. Outra característica é o fato de os compradores serem extremamente capacitados e técnicos na avaliação dos produtos, sendo, pois, um consumidor bastante exigente. Ademais, o processo de fiscalização nesses casos é bem rigoroso, não havendo espaço para erro na prestação de contas aos órgãos reguladores. A VARIÁVEL INSTITUCIONAL Segundo Kotler e Armstrong (2007) o Mercado Organizacional possui duas importantes variáveis com particularidades: 1. Institucional: É composta por escolas, hospitais, casas de repouso, presídios, postos de saúde e outros. Essa variável é caracterizada pelas vendas constantes e clientes fidelizados. Contudo, dado o caráter não-lucrativo dessas entidades, as vendas tendem a ocorrer sempre no menor valor possível. As empresas que atendem esse setor, tendem a criar uma subdivisão exclusiva e especializada para sanar as demandas de origem institucional. A VARIÁVEL GOVERNAMENTAL Segundo Kotler e Armstrong (2007) o Mercado Organizacional possui duas importantes variáveis com particularidades: 2. Governamental: É formado pelos órgãos públicos e da administração. Essa variável é caracterizada pelo processo de comprar bastante burocrático, sendo as aquisições feitas em grande quantidade em pregões ou licitações online. As compras governamentais, no geral, não possuem caráter lucrativo, o que leva a negociação a buscar pelo menor preço possível para a compra. Negócios dessa natureza, tendem a ser fortemente influenciados por aspectos políticos. CADEIA DE SUPRIMENTOS Compras no Mercado Organizacional envolvem grandes quantidades de dinheiro e grande quantidade de produtos, isso porque, no geral o processo de compra e venda envolve diversos elos. Cada elo, entendido como uma nova empresa, por vezes precisa adquirirmais produtos para agregar valor ao seu, o que aumenta a movimentação nesse setor. Kotler e Keller (2012. p. 198) apresentam um exemplo da venda de sapatos de couro, que auxilia muito nessa compreensão: “Os matadouros vendem o couro cru aos curtumes; estes vendem o couro aos fabricantes de sapatos, que são vendidos aos atacadistas, que os vendem aos varejistas; finalmente, os varejistas os vendem aos consumidores”. Essa passagem do produto por vários elos é definida como Cadeia de Suprimento. B2B Outro conceito bastante pertinente quando se trata de Mercado Organizacional é o B2B – Business to Business. O B2B diz respeito as transações comerciais de produtos ou serviços realizadas entre empresas dos três setores. O primeiro setor diz respeito aos órgãos institucionais, o segundo setor corresponde as empresas, fábricas e indústrias de uma forma geral e o terceiro setor são as Organizações Sem-Fins Lucrativos. UM CASO REAL Para melhor exemplificar o Mercado Organizacional, podemos citar o caso do Empreendimento Oracle. A referida empresa atua no setor de tecnologia empresarial, vendendo softwares a outras empresas. Portanto, configura uma operação B2B, ou seja, uma troca entre empresas. (KOTLER e KELLER, 2012) As empresas precisam de uma série de insumos que, no geral, são fornecidas por outras empresas. Softwares são necessários em praticamente todos os empreendimentos. MERCADO CONSUMIDOR CONCEITO Enquanto o Mercado Organizacional está relacionado com a venda de produtos de empresas para empresas, o Mercado Consumidor tem foco voltado para as vendas para consumidores finais, indivíduos ou famílias que adquirem produtos e/ou serviços para satisfazer suas próprias necessidades ou de outros semelhantes. Portanto, o principal agente do mercado consumidor são as próprias pessoas, economicamente ativas, que consomem. Uma característica desse mercado é que a exigência, de um modo geral, é bem menor que no Mercado Organizacional. Isso ocorre porque os consumidores aqui não são técnicos ou especialistas naquilo que consomem, o que reduz o nível de exigência. COMPRA POR DESEJO Enquanto as empresas consomem para se manterem vivas e ativas no mercado, produzindo e prestando serviços, os consumidores adquirem bens e serviços como forma de satisfazer seus desejos e interesses pessoais. Como as pessoas são as mais diversas possíveis, passa a ser muito difícil agradar a todos, por outro lado, abrem-se muitas oportunidades em nichos específicos que podem ser aproveitadas e exploradas comercialmente. Para os empreendedores que atuam nesse mercado, entender o comportamento do consumidor se torna algo extremamente relevante. PIRÂMIDE DE MASLOW Abraham Maslow buscou explicar como os indivíduos agem para satisfazer suas necessidades em determinados momentos e situações de suas vidas. Seus estudos levaram a elaboração da chamada Pirâmide de Maslow, que apresenta as necessidades em uma ordem hierárquica. Dessa forma, as pessoas buscam satisfazer primeiro as necessidades mais importantes nessa hierarquia e, em seguida, buscam satisfazer as próximas. PIRÂMIDE DE MASLOW IMAGEM 01 – Abraham Maslow, famoso psicólogo e filósofo americano, é o autor da chamada Pirâmide Maslow. Fonte: Maestro virtuale. Disponível em: https://maestrovirtuale.com/abraham-maslow-biografia- teorias-contribuicoes-obras/ Acesso em 10 de fevereiro de 2022. https://maestrovirtuale.com/abraham-maslow-biografia-teorias-contribuicoes-obras/ PIRÂMIDE DE MASLOW As necessidades mais imediatas seriam aquelas relacionadas a própria fisiologia humana, como comida, água e abrigo. Em seguida, as necessidades de segurança e proteção. Depois, vêm as necessidades sociais, como a sensação de pertencimento e sentimento de amor, amizade etc. A seguir vêm as necessidades de estimas, como reconhecimento e status. Por fim, a necessidade de autorrealização, aquelas correlatas às realizações pessoais. Isso fica fácil de perceber, uma vez que uma pessoa com fome e sede, tem pouca preocupação com o status que carrega frente a sociedade. COMPORTAMENTO CONSUMIDOR Kotler e Armstrong (2007) agruparam os fatores que influenciam o comportamento de consumidores em quatro grandes grupos: culturais, sociais, pessoais e psicológicos. 1. Culturais: Relacionados a fatores culturais como a classe social a qual pertence. O status para as classes mais altas constitui em um forte fator que influencia em sua tomada de decisão. 2. Sociais: Grupos de referência, família, amigos e colegas mais próximos, bem como o status que carrega aquele que exerce influência sobre um determinado grupo. COMPORTAMENTO CONSUMIDOR Kotler e Armstrong (2007) agruparam os fatores que influenciam o comportamento de consumidores em quatro grandes grupos: culturais, sociais, pessoais e psicológicos. 3. Pessoais: Idade, estágio no ciclo da vida, ocupação, situação financeira, estilo de vida, personalidade e autoimagem influenciam nas decisões de compra. 4. Psicológicos: Motivações pessoais, crenças, marcas de preferência, forma, cor, nome entre outros sinais também têm influência sobre a tomada de decisão. COMPORTAMENTO CONSUMIDOR IMAGEM 02 – Infográfico: fatores que influenciam consumidores na tomada de decisão, segundo Kotler e Armstrong (2007). Fonte: Elaborado pelo autor. PESQUISA DE MERCADO INTRODUÇÃO Como mencionado, conhecer bem o mercado pode ser um fator fundamental que determinará o sucesso ou fracasso de um empreendimento. Para isso, existe a Pesquisa de Mercado, conceito que, grosso modo, trata da coleta de informações junto a consumidores, fornecedores e concorrentes para obtenção de dados relevantes que auxilie o empreendedor a guiar e tomar decisões relativas ao seu negócio. Uma definição mais técnica, segundo a Associação Nacional de Empresas de Pesquisa de Mercado – ANEP: CONCEITO “(A Pesquisa de Mercado é) A coleta sistemática e o registro, classificação, análise e apresentação objetiva de dados sobre hábitos, comportamentos, atitudes, valores, necessidades, opiniões e motivações de indivíduos e organizações dentro do contexto de suas atividades econômicas, sociais, políticas e cotidianas” (SEBRAE, 2015) APLICAÇÕES As informações obtidas através de uma Pesquisa de Mercado servem para guiar o empreendedor na tomada de decisão, uma vez que esses dados permitem ter uma noção mais ampla do mercado e saber se a hipótese levantada anteriormente realmente possui validade, podendo receber os devidos investimentos. Essa prática permite reduzir os riscos do capital aplicado, facilitar a tomada de decisões e identificar o caminho mais correto que o empreendedor deve seguir para que o negócio dê os resultados esperados. APLICAÇÕES A Pesquisa de Mercado é uma ferramenta válida tanto para candidatos a empreendedores que querem iniciar um empreendimento e precisam verificar se a ideia inicial ou reconhecimento de oportunidade identificada é realmente válida, como para empresários com negócios já consolidados. No caso dos negócios já consolidados, a Pesquisa de Mercado pode ser aplicada, por exemplo, quando o empreendedor vê uma oportunidade de expansão da área geográfica de atuação da empresa, quando se objetiva entrar em um novo segmento de mercado diferente do ramo de atuação inicial, quando se pretende lançar ou aperfeiçoar produtos e/ou serviços, quando se quer escolher um novo ponto comercial, entre outros casos. PESQUISAS MAIS USUAIS TABELA 01 – As pesquisas de Mercado mais comuns e suas aplicações. Adaptado de Sebrae (2015) PESQUISAS MAIS USUAIS TABELA 01 – As pesquisas de Mercado mais comuns e suas aplicações. Adaptado de Sebrae (2015) QUANTITATIVA X QUALITATIVA A pesquisa qualitativa não quantifica os pesquisados, seu maior interesse é na percepção dos clientes a respeito de um produto ou serviço. Esse tipo de pesquisa permite identificar as principais tendências e o comportamento do público. Por outro lado, a pesquisa quantitativa está preocupada em gerar indicadores numéricos que podem ser interpretadas pelo empreendedor.O resultado vem em forma estatística como amostragem, margem de erro, estimativa, desvio padrão etc. Em ambas as formas de pesquisa, é importante uma amostra bem dimensionada. Isso porque, os resultados tanto quantitativos, quanto qualitativos podem enganar o empreendedor caso a amostra pesquisa seja muito pequena ou com pouca diversidade. (SEBRAE, 2015) ETAPAS DA PESQUISA Grosso modo podemos dividir o processo de Pesquisa de Mercado em sete etapas: Definição do problema ou questão de pesquisa; desenvolvimento do plano de pesquisa; Questionário de pesquisa; Aplicação da pesquisa; Tabulação dos dados; Avaliação dos resultados; Tomada das decisões em marketing. Esse processo básico pode ser aplicado em praticamente todos os métodos de pesquisa de mercado, desde que adaptado as devidas particularidades. É importante ressaltar que, do método mais simples ao método mais complexo, o planejamento é essencial para obtenção de dados confiáveis e que possam de fato serem usados para tomada de decisão. ETAPAS DA PESQUISA IMAGEM 03 – Infográfico: Etapas básicas a serem seguidas em uma Pesquisa de Mercado. Fonte: Elaborado pelo autor. VANTAGEM COMPETITIVA Como foi possível perceber, a Pesquisa de Mercado é muito mais ampla que apenas analisar os consumidores, ela envolve os concorrentes diretos e os indiretos aqueles que possuem produtos semelhantes ou substitutos, os fornecedores, os distribuidores entre outros agentes. A análise desses dados permite ao empreendedor se posicionar de uma maneira mais competitiva no mercado. Avaliando os pontos forte e fracos dos concorrentes, é possível descobrir uma possibilidade de vantagem competitiva e atuar de forma estratégica no mercado. Por vantagem competitiva podemos entender o conjunto de características que coloca uma empresa frente as demais. Na prática é o motivo que leva uma marca a ser escolhida no detrimento das demais. VANTAGEM COMPETITIVA O principal teórico desse conceito é Michael Porter, professor da Escola de Negócios de Harvard que em 1985 publicou o livro Vantagem Competitiva. Segundo ele, são três formas gerais de se atingir esse ponto: Através do preço do produto e/ou serviço; Através da diferenciação para o consumidor; e Através do foco de atuação do empreendimento. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO ATUANDO EM NICHOS É muito difícil para qualquer empresa atuar em um mercado muito amplo, diversificado e não-homogêneo, por isso, a tendência é que os empreendimentos busquem atuar de forma segmentada. Atendendo a determinado público-alvo e oferecendo uma gama limitada de produtos na qual possa obter vantagem competitiva frente aos demais. Nesse sentido, dizemos que as empresas atuam em nichos de mercado. ATUANDO EM NICHOS Para exemplificar melhor podemos usar o exemplo da montadora de carros, Porsche. A marca não possui nenhum veículo com preço baixo, isso porque seu nicho de mercado são as classes mais altas. Seus carros carregam consigo, além da qualidade, um status de quem dirige, pois difere socialmente aquele que o possui. Dessa forma, não é interessante para a marca lançar um carro popular, mesmo que tenha alta demanda, ela perderia o seu nicho principal que é o público elitizado. OBJETIVO DA SEGMENTAÇÃO A segmentação de mercado diz respeito ao ato de dividir o mercado (amplo, diversificado e não-homogêneo) em grupos menores de clientes com características semelhantes, hábitos de consumo e comportamento semelhante. Essa divisão auxilia o empreendedor a compreender melhor o seu público, seus hábitos, comportamentos e desejos. Dessa forma, fica mais fácil atender essa parcela e a fidelização dos clientes se torna mais fácil. Contribui, assim, para que a empresa possa atuar de forma mais certeira e reduz os gastos e esforços com campanha de marketing. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO TABELA 02 – Segmentação de mercado segundo o trabalho de Kotler e Keller (2012) CONCLUSÃO VÍDEO 01 – O QUE É SEGMENTAÇÃO DE MERCADO (Exemplos e Sua Real Importância) Link: https://www.youtube.com/watch?v=S4zSX5mvtqU https://www.youtube.com/watch?v=S4zSX5mvtqU REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Eder Gonçalves de. ALEIXO, Tayra Carolina Nascimento. Empreendedorismo e Inovação. Londrina: Educacional SA, 2020. BAGGIO, Adelar Francisco. BAGGIO, Daniel Knebel. Empreendedorismo: Conceitos e Definições. Revista de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia, p. 25-38, 2014. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. Empreendedorismo e viabilização de novas empresas. Um guia eficiente para iniciar e tocar seu próprio negócio. 2 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. KOTLER, P. Administração de marketing: a edição do novo milênio. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 14. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. LONGENECKER, J. G. et al. Administração de pequenas empresas: lançando e desenvolvendo iniciativas empreendedoras. 18. ed. São Paulo: Cengage, 2018. Pesquisa de Mercado. Sebrae Nacional, 2015. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/entenda-o-que-e- uma-pesquisa-de- mercado,284836627a963410VgnVCM1000003b74010aRCRD Acesso em 06 de fevereiro de 2022. SILVA, Francisco G. da. MARTINELLI, Luís Alberto Saavedra. Economia e Mercado. Curitiba: Instituto Federal do Paraná, 2012. Disponível em: http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/economia_mercad o.pdf Acesso em 06 de fevereiro de 2022. https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/entenda-o-que-e-uma-pesquisa-de-mercado,284836627a963410VgnVCM1000003b74010aRCRD http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/economia_mercado.pdf
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