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Roteiro para o OSCE HM IV

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Ana Clara Silva Freitas 
 
OSCE- Roteiro 
Anamnese 
Acolhimento: 
Oi, boa tarde! Tudo bem dona Maria? 
Eu sou Dr. (seu nome) e, inicialmente vou fazer algumas perguntas para a senhora, para que 
possamos saber o que lhe traz aqui, tudo bem? 
Pode sentar. 
Identificação: 
A senhora passou pela triagem não foi? Eu estou com sua ficha aqui e gostaria de checar alguns 
dados, tudo bem? 
O nome da senhora é Maria Silva; sexo feminino, a senhora tem (x) anos, certo? 
A senhora se considera (cor), nasceu em (cidade) e mora até hoje lá? 
A senhora é (casada, solteira, viúva...) dona Maria? 
E a sua religião? 
Queixa principal: 
Qual o motivo que a trouxe hoje aqui? 
Maria: 
História da doença atual: 
Me conte mais sobre a (QP), dona Maria... 
Maria: 
E quando começou a (QP)? 
Maria: 
Caso seja dor, pergunte: 
Como é essa dor dona Maria? Ela impede a senhora de fazer alguma coisa? Ela se espalha? Qual 
a escala dessa dor? De 0 a 10. 
Maria: 
Perguntar os fatores de melhora e de piora. 
Maria: 
 
Ana Clara Silva Freitas 
 
Perguntar os sintomas associados. 
Maria: 
E agora a senhora está sentindo a (QP)? 
Maria: 
Interrogatório sintomatológico 
OBS: A depender da sua queixa principal, mude algumas respostas da paciente. 
Dona Maria , agora que a senhora já me contou o que a senhora vem sentindo, eu vou fazer mais 
algumas perguntas para a senhora, certo? 
A senhora acha que perdeu peso nos últimos meses ou semanas? 
Maria: Não, Dr. 
Sintomas gerais: Dona Maria , ultimamente a senhora sentiu febre ou algum mal-estar que não 
seja a dor no estômago, nem os enjoos? 
Maria: Não, Dr. 
Pele: A senhora observou alguma coisa na sua pele, como mudança de cor ou coceira? 
Maria: Não, Dr. 
Fâneros: Dona Maria , a senhora notou alguma franqueza nas unhas ou queda de cabelo? 
Maria: Não Dr, meu cabelo cai, mas acho que a quantidade é normal. 
Cabeça: Dona Maria , a senhora costuma sentir dor de cabeça ou tonturas? 
Maria: Dr, eu sinto muita dor de cabeça, mas é porque da minha vista mesmo, aí sempre que não 
uso o óculos eu sinto. E Tontura, ás vezes quando levanto rápido demais do sofá ou da cama eu 
fico um pouco tonta. 
Olhos: Dona Maria , a senhora disse que tem problema de vista. A senhora sente alguma coisa no 
olho, como coceira ou sente que ele lacrimeja, algo assim? 
Maria: Dr, ele coça uma vez ou outra, mas é mais quando eu mexo com muita poeira. 
Nariz e cavidades paranasais: a senhora fica com o nariz entupido direto ou nota que espirra com 
frequência? 
Maria: Eu sinto que assim como o olho, eu espirro quando estou mexendo com poeira também 
e quando o tempo está muito frio meu nariz congestiona logo. 
Cavidade bucal e anexos: Dona Maria , a senhora notou alguma afta ultimamente? Ou mal hálito? 
Maria: Dr, a bendita afta aparece direto, e ás vezes aparece mais de uma de uma vez só. Agora o 
mal hálito eu não notei não. 
Ana Clara Silva Freitas 
 
Faringe: A senhora sente muita dor de garganta? Ronca durante a noite? 
Maria: Não Dr, graças a Deus eu não ronco e minha garganta fica inflamado uma vez ou outra na 
vida. 
Laringe: Dona Maria , a senhora sentiu alguma alteração na sua voz ou sentiu alguma dor na 
região da laringe? 
Maria: Não, Dr. 
Vasos e linfonodos: A senhora sente alguma pulsação perto do pescoço ou algum inchaço? 
Maria: Não sinto nada disso. 
Mamas: Dona Maria , a senhora sente alguma dor na sua mama ou já notou a presença de algum 
caroço na sua mama: 
Maria: Dr, sinto algumas dores na mama, mas é quando estou perto de menstruar, e nunca 
observei nenhum caroço não. 
Sistema respiratório: A senhora sente alguma dificuldade para respirar ou tosse com frequência? 
Maria: Não, Dr. 
Sistema cardiovascular: Dona Maria e o seu coração, me conte, já sentou ou sente alguma dor no 
peito? Tem palpitações? 
Maria: Não Dr, nunca tive problemas no coração não. 
Sistema digestório: Dona Maria a senhora teve ultimamente alterações no apetite? E a senhora 
chegou a relatar que fica enjoada, esse enjoo é acompanhado de vômitos: 
Maria: Dr, apesar da dor, meu apetite não mudou não, sempre comi pouco mesmo. E em relação 
ao vômito é bem difícil eu vomitar, fico mais enjoada mesmo durante muito tempo. 
Sistema hematológico: A senhora tem ou já teve algum sangramento, sem ser a menstruação? 
Tem anemia? 
Maria: Não, Dr. 
Sistema urinário: Dona Maria , a senhora sente vontade de urinar? sabe informar quantas vezes 
vai urinar ao dia? 
Maria: Sinto sim, eu bebo uns 2 l de água por dia e consigo ir várias vezes ao banheiro, não sei 
mensurar a quantidade, mas vou muito ao banheiro. 
A senhora consegue segurar a urina e ir tranquilamente ao banheiro para urinar? 
Maria: Consigo. 
Dona Maria , a senhora faz força para urinar? O jato urinário sai continuo ou cortado ou em 
gotas? 
Ana Clara Silva Freitas 
 
Maria: Não faço forças e o meu jato é contínuo. 
A senhora notou alteração na cor, odor , turvez ou espuma na urina? 
Maria: Não Dr, sem nenhuma alteração. 
Sistema genital: Dona Maria , me conte como é o ciclo menstrual da senhora, ele é regular, a 
senhora sabe qual foi a data da sua última menstruação? 
E a senhora já me contou que é casada, faz uso de preservativo ou de anticoncepcional? 
Maria: Dr, meu ciclo é normal, e a minha última menstruarão veio dia 26 de novembro agora. Eu 
faço uso de anticoncepcional oral só e uso uma tabelinha no celular que me ajuda a ter controle. 
Sistema endócrino: A senhora lembra com quantos anos começou a menstruar? Sente alguma 
espécie de tremor no corpo? 
Maria: Dr, eu comecei a menstruar aos 12 anos, foi na idade certa, eu acho e não sinto nenhum 
tremor não. 
Sistema osteoarticular: Dona Maria , a senhora tem algum edema nas pernas ou braços? Sente 
câimbra ou fraqueza muscular? 
Maria. Não, Dr. 
Sistema nervoso: Dona Maria , a senhora notou alguma alteração na sua fala ou no seu andar, 
como desequilíbrio, nos últimos dias? 
Maria: Não, Dr. 
Exame psíquico e condições emocionais: 
Dona Maria , como foi a sua infância? Os seus pais são separados? A senhora tinha moradia fixa? 
E na sua escola, tinha amigos? Bons rendimentos? 
Maria: 
E na sua adolescência? Como era sua relação com os amigos? Perdeu algum parente querido? 
Maria: 
E hoje, como é sua vida? Seu casamento é saudável? Está empregada? Pretende ter filhos? 
Maria: 
Antecedentes pessoais fisiológicos: 
Dona Maria , em relação ao seu nascimento, a sua mãe comentou com a senhora se o parto foi 
normal ou se teve complicações: 
Maria: 
A senhora tem irmãos? 
Ana Clara Silva Freitas 
 
Maria: 
Dona Maria , a senhora terminou o ensino médio? 
Como foi o seu desempenho na escola? 
Maria: 
E sua orientação sexual, qual é? 
Maria: 
Antecedentes pessoais (patológicos): 
Dona Maria , a senhora teve alguma doença na infância? Já sofreu algum acidente? 
Maria: 
A senhora tem alguma doença crônica como diabetes ou hipertensão? 
Maria: 
A senhora já fez alguma cirurgia? E a vacinação está em dia? 
Maria: 
Antecedentes familiares: 
Dona Maria , tem algum histórico de alguma doença em sua família? Sejam seus pais, tios, irmãos, 
avôs... 
Maria: 
Hábitos de vida: 
Dona Maria , e em relação a sua alimentação, a senhora se alimenta certinho? No horário certo, 
come alimentos saudáveis? 
Maria: 
A senhora pratica atividade física diariamente? 
Maria: 
A senhora faz uso de álcool, fuma cigarro ou faz uso de droga ilícita? 
Maria: 
A senhora faz viagens com frequência? Fez alguma nos últimos anos? 
Maria: 
Condições socioeconômicas e culturais: 
Dona Maria , a senhora me disse que (confirmar dado de escolaridade, religião), correto? 
Ana Clara Silva Freitas 
 
Maria: correto. 
Na sua tem saneamento básico e coleta de lixo? 
Maria: 
Perguntar sobre a renda financeira. 
Maria: 
Exame físico 
Lavar as mãos antes e depois de realizar o exame. 
Dona Maria , agora eu vou fazer o exame físico na senhora, tudo bem? 
Forrar a maca e pedirpara ela se sentar 
Ectoscopia 
1. Marcha: a senhora tem uma marcha normal, consegue andar em linha reta, com passos 
normais, ou seja, o seu andar não demonstra nenhuma alteração neurológica, por exemplo; 
2. Estado geral (aparência do paciente, se ele aparenta estar doente ou não): bom estado geral; 
3. Nutrição: Fazendo a inspeção na senhora, percebo que a senhora está nutrida, e sua ficha diz 
que a senhora pesa 55 kg e tem 1,60 cm de altura, assim o seu IMC está saudável; 
4. Hidratação: Avaliar os olhos e a mucosa bucal e fazer a prega cutânea: a senhora está 
normocorada e hidratada; 
5. Orientação: Dona Maria a senhora sabe que dia é hoje e onde estamos? 
Maria: hoje é 01 de dez e estamos em um consultório médico. 
6. Nível de consciência: pela escala de Glasgow a senhora está consciente, pois a resposta dos 
seus olhos é espontânea, a senhora está consciente e orientada e obedece aos meus 
comandos, como responder as minhas perguntas e sentou quando eu pedi. 
7. Fala e linguagem: a sua fala é clara e compreensível, não tem nenhuma dificuldade para se 
expressar, não tem distúrbio na articulação das palavras; 
8. Desenvolvimento físico: a senhora tem um desenvolvimento físico normal, não tem 
nenhuma alteração, como o nanismo; e seu biótipo é normolíneo, ou seja, a senhora tem um 
físico harmônico; 
9. Fáceis: olhando a senhora vejo que sua face é normal, não tem nenhum traço atípico de uma 
face leonina ou depressiva, por exemplo; 
10. Atitude: bom dona Maria , quanto a sua atitude, ou seja, quanto a sua reação ao estímulo ela 
é ativa, já que a senhora assume a sua postura espontaneamente 
11. Pele, mucosa e anexos: dona Maria , eu estou agora fazendo inspeção na sua pele e uma 
espécie de prega, com isso consigo ver que a senhora está hidratada, a coloração da sua pele 
está normal, não há nenhuma lesão elementar, como manchas. 
As suas unhas possuem forma, brilho e espessura normais. 
O cabelo da senhora está com a quantidade normal e com distribuição uniforme. 
Ana Clara Silva Freitas 
 
12. Tecido subcutâneo: devido à pouca idade, a senhora não tem o tecido subcutâneo em 
excesso e não apresenta edemas. 
A senhora não tem presença de veias superficiais nas pernas. 
Não há nenhuma circulação colateral no seu abdome, como a “cabeça de medusa” 
13. Musculatura: fazer palpação. Não há nenhum trofismo muscular. 
14. Linfonodos: Dona Maria , irei avaliar agora os linfonodos, vou averiguar o tamanho, a 
consistência, a sensibilidade, o calor e o rubor. 
Grupos: Occipitais, pré-auriculares, retroauriculares, submandibulares, submentonianos, 
cervicais anteriores (superficiais e profundos) e posteriores, supra claviculares, 
infraclaviculares, trocleares, axilares Inguinais, poplíteos, tonsila palatina. 
15. Pulsos: dona Maria , agora vou avaliar os pulsos temporais, carotídeos, axilares, braquiais, 
radiais, femorais, poplíteos, tibiais anteriores ou pediosos ou dorsais do pé e tibiais 
posteriores. 
Eles estão com frequência normal entre 60 a 100 bpm (contar durante 1 min), o ritmo está 
regular e amplitude está ampla; 
 
16. Dados vitais: PA; pulso; frequência respiratória e temperatura axiliar (no lado esquerdo). 
Aparelho respiratório 
Dona Maria , vou pedir pra que a senhora ainda continue sentada para que continuamos a 
avaliação, e agora vamos fazer o exame físico do seu aparelho respiratório, certo? 
1. Inspeção: 
Estática: forma do tórax: normal; sem abaulamentos, sem depressões e sem cicatrizes, sem 
desvios na coluna; 
Dinâmica: a frequência respiratória e os ritmos estão simétricos. 
Recomenda- se verificar a frequência respiratória do paciente em repouso, de preferência em 
decúbito dorsal, da forma mais discreta possível para que não haja alteração em sua frequência 
respiratória devido à percepção, pelo próprio paciente, de que está sendo observado. Em geral, 
o método usado é contar os movimentos respiratórios enquanto se estima a contagem da 
frequência do pulso. A frequência precisa ser contada durante pelo menos trinta segundos. 
Tipo respiratório: torácico (nesse caso, para que haja o reconhecimento do tipo 
respiratório, deve- se observar a movimentação do tórax e do abdômen de maneira atenta, 
com o objetivo de reconhecer em que regiões os movimentos são mais amplos). 
Amplitude: normal. 
2. Expansibilidade: normal e simétrica. 
O examinador deve se colocar atrás do paciente. Iniciar o exame pelos ápices e ir deslocando as 
mãos em direção às bases. Pousar as mãos espalmadas sobre as regiões a serem examinadas, 
de tal modo que os polegares se toquem levemente, em ângulo quase reto. Os demais dedos 
encostam levemente no tórax, levemente fletidos. Nas bases, aderir bem os dedos e o 
examinador deve se postar assentado, de preferência. Solicitar ao paciente para respirar mais 
fundo e ir observando a movimentação de suas mãos, particularmente o distanciamento dos 
Ana Clara Silva Freitas 
 
polegares da linha médio-espinhal. A expansibilidade pode ser normal ou diminuída (unilateral 
ou bilateralmente). 
3. Frêmito Tóraco-vocal (FTV): normal e simétrico. 
É o exame das vibrações percebidas pela mão do examinador, encostada na parede torácica, 
quando o paciente emite algum som. 
O examinador deve se colocar atrás do paciente. Iniciar o exame pelo alto e ir deslocando a mão 
em direção às bases, em cada uma das faces torácicas. Pousar a mão espalmada, ora de um 
lado, ora do outro, com os dedos levemente estendidos, sobre as regiões do tórax a serem 
examinadas ao mesmo tempo em que o paciente vai falando em voz alta ―trinta e três‖. 
Compara-se um lado com o outro e observa-se o aumento, a diminuição e o desaparecimento 
do FTV, (unilateral ou bilateralmente). 
4. Percussão: som claro pulmonar e sem sinais de cardiomegalia. 
Para a percussão das faces anterior e laterais, o paciente pode estar deitado ou assentado. Na 
percussão das faces laterais o paciente deve colocar a mão na cabeça. Já a percussão da parede 
posterior deve ser feita com o paciente na posição sentada. Utiliza-se a percussão dígito-digital, 
indo de cima para baixo em cada face. Ir golpeando os espaços intercostais ora de um lado, ora 
do outro, e ir comparando os sons obtidos. Manter a força do golpe constante. Identificar os 3 
sons pulmonares à percussão e as áreas em que ocorrem. Comparar o exame com pessoas 
magras, musculosas e obesas. 
Percussão do tórax: hipersonoridade, submacicez e macicez. 
5. Ausculta pulmonar: Murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios. 
Colocar o paciente em posição assentada. Colocar corretamente as olivas do estetoscópio nas 
orelhas. Solicitar ao paciente que respire lenta e profundamente, com a boca aberta. Iniciar o 
exame pelos ápices e ir deslocando o estetoscópio em direção às bases. Compara-se um lado com 
o outro, observando-se os sons pulmonares fisiológicos e a presença de ruídos adventícios 
(extras, anormais). Observam-se também as fases de inspiração ou de expiração e se há 
prolongamentos dela. 
Sistema cardiovascular 
 Dona Maria , vou pedir para que a senhora se deite em decúbito dorsal (barriga pra cima). 
1. Inspecionar e palpação do precórdio: Pesquisa de abaulamentos, análise do ictus cordis, 
dos movimentos visíveis e/ou palpáveis, palpação de bulhas, pesquisa de frêmitos. 
Abaulamento: observação da região precordial deve ser feita em duas incidências: tangencial, 
com o examinador de pé do lado direito do paciente, e frontal, o examinador ficando junto aos 
pés do paciente, que permanece deitado. 
2. Ictus Cordis: palpável e visível, localizado na linha hemiclavicular esquerda com o 5o espaço 
intercostal. Extensão de 1 polpa digital. 
3. Frêmito cardiovascular: é a designação aplicada à sensação tátil determinada por vibrações 
produzidas no coração ou nos vasos. 
Ao encontrar um frêmito três características precisam ser investigadas: localização, usando-
se como referência as áreas de ausculta; situaçãono ciclo cardíaco, diferenciando-se, então, 
pela coincidência ou não com o ictus cordis ou o pulso carotídeo os frêmitos sistólicos, 
Ana Clara Silva Freitas 
 
diastólicos ou sistodiastólicos; e intensidade, avaliada em cruzes (+ a ++++). Os frêmitos 
correspondem aos sopros e a sua presença tem grande importância no raciocínio clínico. 
4. Foco mitral: situa-se no 5º espaço intercostal (EIC) esquerdo na linha hemiclavicular e 
corresponde ao ictus cordis. 
5. Foco pulmonar: situa-se no 2º EIC esquerdo, junto ao esterno. Nesse espaço podemos 
avaliar desdobramentos da 2ª bulha cardíaca. 
6. Foco aórtico: 2º EIC direito, justaesternal. Porém, algumas vezes, o melhor local para 
auscultar alterações de origem aórtica é a área entre o 3º e 4º EIC esquerdo, onde fica 
localizado o foco aórtico acessório. 
7. Foco tricúspide: situa-se na base do apêndice xifóide ligeiramente para a esquerda. Os 
fenômenos acústicos originados na valva tricúspide (sopro sistólico) costumam ser mais 
percebidos na área mitral. 
8. Bulhas cardíacas: rítmicas e normofonéticas. 
Sistema digestório 
O exame físico deve ser realizado em decúbito dorsal. 
1. Identificar as 9 regiões do abdômen: 
I. Hipocôndrio direito; 
II. Epigástrio; 
III. Hipocôndrio esquerdo; 
IV. Flanco direito; 
V. Mesogástrio; 
VI. Flanco esquerdo; 
VII. Fossa ilíaca direita; 
VIII. Hipogástrio; 
IX. Fossa ilíaca esquerda. 
2. Inspeção: abdome plano, sem abaulamentos, cicatrizes ou hérnias e umbigo plano, sem 
abaulamentos e sem retrações; 
3. Circulação colateral: não há presença de vascularização visível em parede abdominal. 
Realizar a manobra de esvaziamento de um segmento venoso dilatado. Ex. de circulação 
colateral é a cabeça de medusa. 
Técnica para realizar a manobra de esvaziamento de um segmento venoso dilatado 
Exercer pressão sobre o vaso que se quer estudar, separando um segmento venoso com o 
indicador; deslize o indicador da outra mão sobre o tronco venoso para esvaziá-lo. A seguir, 
deixa-se de exercer o deslize, observe se o vaso se enche ou continua vazio. Fazer a mesma 
manobra em ambos os lados do ponto pressionado a fim de verificar a direção que a corrente 
sanguínea tem no vaso estudado. Correlacionar com o sentido normal da corrente sanguínea 
do abdome. 
4. Ausculta abdominal: peristaltismo presente e fisiológico. 
Procedimento: 
1. Deve ser realizada logo após a inspeção abdominal, para que as manobras de palpação e 
percussão não influenciem no peristaltismo. 
2. Usa-se o diafragma do estetoscópio, colocado nas diversas regiões do abdome. 
Ana Clara Silva Freitas 
 
3. Devem-se ouvir ruídos hidroaéreos a cada 5-10 segundos, de localização variável e 
inesperada. No silêncio abdominal, deve-se auscultar pelo menos um minuto. 
4. Os ruídos podem ser aumentados (ex: diarréia), peristaltismo de luta (obstrução intestinal) 
ou diminuído e abolido (íleo paralítico). 
5. Percussão do abdome: timpanismo fisiológico. 
Procedimento: 
1. Utilizando a técnica dígito-digital, ir percutindo todas as regiões do abdome, de forma 
contígua. 
2. Observar tanto o som (macicez, submacicez, timpanismo e hipertimpanismo – espaço de 
Traube) quanto à presença/ausência de dor á palpação. 
6. Percussão da parede abdominal posterior: sinal de Giordano negativo. 
Punho percussão renal (Sinal de Giordano) 
Procedimento: 
1. Coloque o paciente assentado e com as pernas fletidas e para baixo na lateral do leito. 
2. Com a mão fechada ou espalmada, com a face ulnar da mão vá golpeando, levemente, a 
parede posterior do abdome, à direita e à esquerda da coluna, a partir do rebordo costal e em 
direção à crista ilíaca, primeiro um lado depois o outro. 
3. A reação de dor é chamada de sinal de Giordano positivo e indica inflamação renal. 
7. Palpação do abdome: abdome livre, indolor à palpação superficial e profunda, sem massas 
ou visceromegalias. Blumberg negativo. 
Procedimento: 
I. Palpação Superficial 
1. Com uma mão espalmada, inicie a palpação superficial do abdome, observando 
atentamente, mas de forma discreta, a fácies do seu paciente. 
2. Inicie em um ponto do abdome e vá progredindo a palpação de forma contígua e uniforme, 
até examinar toda a superfície do abdome e terminando no ponto onde iniciou a palpação. 
3. Avalie a defesa abdominal para distinguir contratura abdominal voluntária da 
involuntária: para cessar a contração voluntária, desvie a atenção do paciente: converse 
outros assuntos, solicite que inspire e expire de forma rítmica ou peçalhe para flexionar as 
pernas. Empregue a manobra bi manual para localizar defesa localizada da parede abdominal 
(com ambas as mãos espalmadas e colocadas longitudinalmente, uma de cada lado e 
paralelas à linha alba, ir palpando em sentido craniocaudal. Enquanto uma das mãos palpa 
uma região suspeita, a outra palpa a região contralateral equivalente, em movimentos 
alternados e comparativamente). O abdome sem defesa é dito livre. 
4. Identifique e examine os pontos dolorosos abdominais: xifoidiano, epigástrico, cístico ou 
biliar, esplênico, ureterais, apendicular ou de McBurney. 
5. Verifique o sinal de Murphy: ao comprimir o ponto cístico, pede-se ao paciente para 
inspirar profundamente. Nesta hora, o diafragma abaixará o fígado, fazendo com que a 
Ana Clara Silva Freitas 
 
vesícula biliar alcance a extremidade do seu dedo. Nos casos de colecistite, esta manobra 
induz dor intensa obrigando ao paciente interromper subitamente a inspiração. Este sinal 
não é patognomônico de doença na vesícula biliar. 
 
II. Palpação profunda 
6. Repita o procedimento iniciando no mesmo ponto em que começou a palpação superficial, 
desta vez aprofundando mais a mão e tentando identificar órgãos e massas (ou tumorações). 
7. Utilize uma ou duas mãos (uma sobre a outra) para a palpação. 
8. Ao encontrar órgãos e massas, observe se há dor e as suas características semiológicas. 
 
III. Palpação do fígado 
9. Garanta que o seu paciente fique relaxado o máximo possível 
10. Posicione sua mão no umbigo e vá aproximando-a do rebordo costal, palpando o 
epigástrio e o flanco e o hipocôndrio direitos. 
11. A seguir coordenar a palpação com a respiração. Peça ao paciente para inspirar e expirar 
profundamente. À expiração, ajuste a mão à parede abdominal. Na próxima inspiração, 
enquanto o examinador tenciona a parede abdominal, sua mão é empurrada para cima, 
buscando detectar a borda hepática com as faces ventrais e polpas digitais dos dedos mínimo, 
médio e anular ou com a face radial do indicador. 
12. Pode-se ainda colocar a mão esquerda no nível da loja renal direita forçando a para cima 
e aproximando o fígado da parede anterior do abdome. 
13. Outra forma de palpação é colocar o paciente em decúbito semi-lateral esquerdo. O 
examinador se volta para os pés do paciente, colocando a mão ou as mãos em garra sobre o 
hipocôndrio direito e coordenando a palpação com a respiração como anteriormente 
descrito. 
 
IV. Palpação do baço 
14. Procede-se da mesma forma que descrito para o fígado, só que no quadrante superior 
esquerdo. 
 
V. Manobras especiais 
>> Manobra da descompressão súbita ou sinal de Blumberg. 
15. Solicita-se ao paciente para observar atentamente em qual dos momentos ele sente mais 
dor: se quando ―aperta ou quando ―solta. Em crianças ou pacientes que não falam, observar 
os sinais de dor na fácies do paciente. Esta observação também serve para você ―checar a 
resposta do paciente. 16. Comprime-se lenta e progressivamente um ponto do que tenha se 
mostrado doloroso à palpação geral do abdome. Ao atingir o máximo de compressão possível, 
aguardar alguns segundos e a seguir retirar rapidamente a mão. Quando a dor é maior à 
descompressão descreve-se como sinal POSITIVO e indica peritonite 
 
Exame neuurológico 
 
Ana Clara Silva Freitas 
 
1. Sinal de Romberg: equilíbrio preservado. 
Solicite que o paciente fique em ortostatismo com um péao lado do outro e estenda ambos os 
braços para frente à altura dos ombros. Peça que a seguir ele feche os olhos. Pequenas 
oscilações do corpo são notadas. Se houver desequilíbrio e forte tendência à queda, o sinal de 
Romberg é positivo. 
Solicite que o paciente fique em ortostatismo com o calcanhar de um encostado nos dedos do 
outro pé e estenda ambos os braços para frente à altura dos ombros. Peça que a seguir ele feche 
os olhos. 3. Solicite que o paciente fique em ortostatismo sobre um pé só. Peça que a seguir ele 
feche os olhos. 
2. Coordenação motora: boa coprdenação motora. 
I. Peça o paciente que estique um MS na altura dos ombros e dobre o outro, mantendo o 
cotovelo na mesma altura e encostando a ponta do indicador estendido na ponta do 
nariz. Peça que alterne os movimentos uma hora esticando outra dobrando 
alternadamente os membros. Peça que continue com os olhos fechados e com mais 
velocidade. 
II. Solicite ao paciente que encoste o dorso de uma mão (em supinação) sobre a coxa 
ipsilateral e a palma da outra mão (em pronação) sobre a coxa ipsilateral. Peça que 
alterne os movimentos aumentando a velocidade progressivamente e fechando os olhos. 
3. Reflexo patelar: paciente sentado. 
Reflexo cutâneo plantar: 
Paciente em decúbito dorsal, com os MMII estendidos, estimular superficialmente com um 
estilete ou objeto rombo a regiões plantares direita e esquerda, fazendo um leve 
semírculopróximo à borda lateral e no sentido póstero-anterior. A resposta normal é a flexão 
dos dedos do pé. A inversão da resposta (extensão do hálux – os demais dedos podem estender 
em leque ou não) indica lesão na via piramidal e é chamado de Sinal de Babinski positivo. 
Os reflexos estão normoativos. 
4. Avaliação da irritação meníngea: As meninges, quando inflamadas ou irritadas (punção, 
sangue), dificultam os movimentos de sua extensão tanto pela dor quanto por defesa 
involuntária, chegando a deixar o paciente rígido impedindo totalmente a flexão da coluna. 
I. Brudzinski: Observe se há rigidez de nuca: coloque o paciente em decúbito dorsal de 
solicite que ele deite a cabeça sobre sua mão e relaxe. Explique que ele não deverá fazer 
movimentos, só você. Distraia a atenção do paciente e promova a flexão súbita mas 
cuidadosa do pescoço, levando o queixo do paciente em direção do tórax. Se houver 
meningismo você não conseguirá fazer o movimento. Se, além disso, o paciente fletir os 
MMII, é considerado sinal de Brudzinski positivo. 
 
II. Kernig: melhor avaliado em crianças. Paciente em decúbito dorsal, joelhos em 
extensão. Com uma das mãos, levante o tronco até verticalizá-lo, mantendo com a outra 
mão o joelho em extensão. Em caso de irritação meníngea, o joelho se flete mesmo contra 
a pressão das mãos. 
5. Pares cranianos: 
Ana Clara Silva Freitas 
 
I Olfatório : Avaliação: pedir ao paciente para fechar olhos e utilizar substâncias de odores 
diferentes para testar uma narina por vez. Questionar se sente o cheiro; Se o odor é 
desagradável; Se identifica o odor. 
 
II Óptico 
1. Fundoscopia : Verificar a retina, papila óptica e vasos retinianos 
2. Acuidade visual: Posicionar o paciente a 6 metros da Tabela de Snellen ou a 35 cm da 
Tabela de Rosenbaum; cobrir um dos olhos e ler a Tabela; registrar a menor linha que o 
paciente consegue ler 
3. Campimetria por confrontação: Posicionar-se a distância de 1 braço à frente do paciente; 
Solicitar ao paciente para olhar fixamente os seus olhos; cobrir um olho de cada vez; abrir 
os braços e movimentar um dos dedos de uma mão; solicitar que indique qual lado está 
movendo e testar os 4 quadrantes. 
 
III, IV e VI Oculomotor, Toclear e Abducente 
1. Verificar simetria das fendas palpebrais e protusão ocular 
2. Movimentação extraocular a. manter fixa a cabeça do paciente, solicitar que siga apenas 
com o olhar o dedo do examinador, e informar quando não estiver vendo nítido b. 
movimentar o dedo nas 6 direções, em forma de H c. observar nistagmo, assimetria da 
movimentação e queixa de diplopia d. checar convergência movendo o dedo na direção da 
ponta do nariz 
3. Reação pupilar à luz a. alternadamente iluminar com um foco de lanterna colocado 
obliquamente (90º) cada pupila b. observar a reação pupilar do lado iluminado (fotomotor 
direto) e da outra pupila (fotomotor consensual) c. registrar o diâmetro pupilar e qualquer 
assimetria ou irregularidade. 
 
V Trigêmio 
1. Sensibilidade de face a. com um objeto ponteagudo tocar as regiões frontal, malar e 
mandibular, comparando a sensação dolorosa a direita e a esquerda e entre cada uma das 
regiões estimuladas 
2. Reflexo corneano: 
a. solicitar que olhe para o lado e para cima 
b. tocar a borda externa inferior da córnea do lado oposto com um pedaço de algodão 
c. observar a reação de piscamento normal em ambos os olhos d. repetir no outro lado. 
 
VII Facial 
1. Mobilidade de Face 
a. solicitar que enrugue a testa ou olhe para cima 
b. solicitar que feche os olhos com força. Tente abri-los e teste a força do músculo orbicular 
dos olhos 
c. peça para mostrar os dentes ou dar um sorriso 
d. observar presença de assimetrias e ausências de pregas faciais. 
 
 
VIII Vestibulococlear 
1. Audição 
a. em um ambiente silencioso, provoque um ruído esfregando as pontas dos dedos colocados 
ao lado de um dos ouvidos do paciente 
b. gradualmente distancie a mão do ouvido do paciente 
Ana Clara Silva Freitas 
 
c. peça para informá-lo quando deixar de ouvir o ruído 
d. repita no lado oposto e compare os resultados. 
 
IX e X Glossofaringeo e Vago 
1. Voz e Deglutição 
a. indague se apresenta dificuldade de deglutição ou alteração de voz 
b. solicite ao paciente que mantenha a boca aberta e diga AHHHHHHHHHHH ! 
c. observe a simetria da elevação do palato e a ausência de desvio lateral da rafe mediana 
 
XI Acessório 
1. Força do músculo Trapézio e Esternocleidomastóideo 
a. solicitar para manter os ombros elevados 
b. tentar abaixar os ombros 
c. solicitar que mantenha a cabeça virada para um dos lados 
d. tentar virar a cabeça para o lado oposto, fazendo resistência no queixo, enquanto palpa o 
esterno-clido-mastoideo oposto e. observe assimetrias e atrofia dos músculos pesquisados 
XII Hipoglosso 
1. Motilidade da Língua 
a. observar a língua dentro e fora da boca 
b. registrar assimetrias, desvios e atrofia da língua no interior da boca e fora dela. 
 
6. Força motora: tono e força muscular preservados, sem défcits focais. 
Prova de Mingazzini 
MMSS: adução braço em direção ao tronco; abdução; flexão do antebraço; extensão 
antebraço; flexão dos dedos das mãos; abdução dos dedos; apetar a mão do examinador; 
extensão do punho 
MMII: elevar a coxa; extender a perna; tentar aproximar joelhos; tentar afastar joelhos; 
flexão dorsal do pé;extensão do pé; 
7. Paralisia facial periférica: ocorrem comprometimentos de ordens estética e funcional dos 
músculos faciais com repercussão emocional marcante. Alteração no nervo facial (VII par) 
em qualquer ponto do seu trajeto. 
Paralisia facial central: Alteração no nervo facial na via motora central, antes das vias 
piramidais. Manifesta-se pela perda dos movimentos voluntários no terço inferior de uma 
hemiface contralateral à lesão. Na Paralisia Facial Central não há acometimento das 
secreções salivares e lacrimais, além da gustação. 
 
Psiquiatria 
1. Aparência: paciente em bom estado nutricional, cabelo preso, arrumada, em boas condições 
de higiene, sem cicatrizes e não tem tatuagens; 
2. Atitude: paciente está sendo coloborativa; 
3. Atenção: tenacidade, pois possui a capacidade de se manter concentrada; 
4. Memória: remota, pois se lembra desde os primeiros anos de sua vida (fazer algumas 
perguntas do passado); 
5. Orientação: 
- Orientação autopsíquica: em relação à Pessoa: Pergunte a respeito de seus dados pessoais 
e investigue se reconhece familiares e as pessoas com as quais esta em contato. 
- Orientação alopsíquica: orientaçãoquanto ao Tempo e Espaço 
Ana Clara Silva Freitas 
 
6. Inteligência: 
Avaliar: 
- Raciocínio lógico; - Capacidade de fazer contas; 
- Dificuldades em estudar; - Capacidade de abstração: capacidade de formular conceitos e 
idéias, comparálos, relacioná-los. Observe se o paciente recorre a analogias e metáforas. 
(pode ser avaliada a compreensão de provérbios); 
- Capacidade de generalização: perguntar sobre grupos de coisas, animais. 
- Juízo crítico: capacidade de perceber e avaliar adequadamente a realidade externa e separá-
la dos aspectos do mundo interno ou subjetivo. Inclui a aptidão para auto-avaliação adequada 
e uma visão realista de si mesmo. 
7. Pensamento: 
FORMA: Relação e nexo das idéias entre si. Avalie: 
- Coerência: construção das frases em relação à sintaxe; 
- Logicidade: pensamento fundado na realidade. 
- Circunstancialidade: alteração na qual há expressão do pensamento por meio de detalhes 
irrelevantes e redundantes, porém paciente consegue chegar ao objetivo; 
- Tangencialidade: o objetivo nunca é alcançado, ou não é claramente definido; embora o 
paciente fique sempre próximo ao que seria sua meta; - Fuga de ideias: associações tênues 
ou livres 
FLUXO: velocidade com que as idéias passam pelo pensamento (acelerado, lentificado, 
adequado, ou bloqueado). 
CONTEÚDO: neste item investiga-se os conceitos emitidos pelo paciente e sua relação com a 
realidade. Avaliar: 
- Conteúdo predominante 
- Preocupações; 
- Obsessões; 
- Ideação suicida ou homicida; 
- Presença de delírios (falsa crença não compartilhada por membros do grupo sócio-
cultural). Nestes casos, deve ser elucidado o conteúdo do delírio. 
8. Afetividade: 
Se avalia a relação do paciente com o mundo. O afeto só estará primariamente alterado na 
esquizofrenia. Quando normal é chamado de sintônico. As alterações do afeto são: 
 Distanciamento: Faz interações quando quer/movidas por interesse próprio. Não 
empatiza. Afeto menos comprometido do que nas outras alterações. 
 Incongruência: afeto não congruente com o discurso. 
 Indiferença: Paciente com interação mínima, sem interesse para estabelecer relações. 
Monossilábico. 
 Embotamento: comprometimento máximo do afeto. O paciente não faz mais nenhuma 
relação com o ambiente. 
9. Humor: está feliz, não está depressiva. 
10. Sensopercepção: 
Ana Clara Silva Freitas 
 
 Ilusão: distorção da realidade. Motivada por um estímulo externo, havendo uma 
questão emocional envolvida. 
 Alucinação: alterações dos órgãos do sentido, não há estímulos externos,é um 
fenômeno introjetado. Podendo ser, auditivas, táteis, sinestésicas, 
 gustativas, olfativas e visuais (mais raras). 
 
11. Psicomotricidade: 
Avaliar: - Velocidade e intensidade da mobilidade geral na marcha, quando sentado e na 
gesticulação. - Agitação ou retardo - Acatisia (movimento de “amassar barro”); - Maneirismos 
(movimentos involuntários estereotipados); - Tiques (movimentos involuntários e 
espasmódicos). - Presença de sinais de catatonia (obediência automática, flexibilidade 
cérea). 
12. Vontade: A volição (ou energia volitiva) corresponde à vontade que o indivíduo tem de 
viver, realizar suas ambições e concluir seus projetos. Neste ponto, o paciente pode 
apresentar volição normal, hiperbulia ou hipobulia. 
Pediatria 
Só citar. 
1. Avaliação de genitália e puberdade; 
2. Presença de algum sinal de genitália ambígua; 
3. Checar no menino a presença de testiculos bilateralmente, hipospadia. 
4. Quais as características (pelos pubianas, mamas e testiculos) deveriam ser avaliadas na 
busca de puberdade. Qual o nome da classificação (Tanner); 
5. Até qual idade deverá ser realizado o perímetro cefálico em todas as crianças (2anos); 
6. Saber marcar gráfico de dados antropométrico.

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