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Comunicação Neural e Hormonal

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Comunicação Neural e Hormonal:
Neurônios se comunicam através de eletricidade, ou seja, membrana dos nervos e músculos geram impulsos eletroquímicos que são usados para transmitir sinais por essa membrana e músculos.
Obs.: o corpo é eletricamente neutro: para todos os cátions, há um aníon correspondente. No entanto, os íons não são de forma equilibrada entre o LEC e o LIC, quem decide isso é a membrana celular, essa escolha de quem fica dentro e quem fica fora é chamado de Potencial de membrana (padrão de eletricidade que a célula mantem quando ela está em repouso).
Obs. obs.: interior + negativa e no exterior – negativa
Despolarização - quando a célula negativa caminha para o lado positivo.
Hiperpolarização - quando a célula negativa se negativa ainda mais.
Potencial de ação da membrana - quando ela altera o potencial da membrana, indo da forma negativa para positiva de forma rápida e logo caminha de volta para forma negativa. (Estágio da repolarização)
Regulador da membrana nervosa é a bomba de sódio e potássio, ou seja, quem regula o princípio de negativo do lado de dentro e positivo do lado de fora é a própria bomba de sódio e potássio. Esse padrão só se altera com uma eletricidade (estimulo), indo então pro potencial de ação, abrindo assim os canais de sódio para que internamente fique positiva, quando acaba esse estimulo, a membrana caminha para o potencial de inativação, caminhando para o potencial de repouso, então começam a abrir canais de potássio para que o interior fique negativo com a saída do potássio (K+). O restante que fica no interior ou exterior da célula, é controlado pela bomba de sódio e potássio, buscando assim a homeostasia.
Comunicação Endócrina:
A atividade sinalizadora dos hormônios ou de uma mensagem química deve ter uma duração limitada, pois o corpo precisa entrar em homeostasia, para isso existe a participação das enzimas para degradar os hormônios em metabólitos inativos que serão excretados pela bile ou pela urina.
Obs. A duração de um hormônio no corpo se da através da meia-vida dele
Os hormônios são divididos em três grupos: peptídicos/proteico, hormônios esteroides e hormônios derivados de aminoácidos
Peptídicos: solúveis em agua e tem meia vida curta (alguns minutos apenas)
OBS. Caso a resposta seja realizada por um hormônio peptídico e deva ser continua por um longo tempo, a produção desse hormônio deve ser realizada de forma contínua.
OBS OBS. São lipofóbicos, então não conseguem entrar na célula alvo, logo se ligam a receptores presentes na membrana
Esteroides: produzidos no córtex da glândula suprarrenal e nas gônadas (ovários e testículos), são lipofílicos, ou seja, atravessam a membrana facilmente por difusão. Logo, as glândulas não podem armazenar eles em vesículas secretoras, então só produzem quando necessário.
OBS. Os hormônios esteroides não são solúveis ao plasma, por isso necessitam de proteínas carreadoras para seu transporte, logo elas protegem-nos da ação degradativa enzimática, o que acaba aumentando sua meia-vida.
OBS OBS. O último destino do complexo receptor-hormônio esteroide é o núcleo, onde ele atuara como transcrição, ligando-se ao DNA ativando ou desativando um ou mais genes.
Hormônios derivados de aminoácidos: são moléculas pequenas criadas a partir da tirosina ou do triptofano, ambos contendo anéis aromáticos em seu grupo R (radical).
OBS: Alguns hormônios possuem estímulos óbvios, insulina por exemplo, é secretada quando há o aumento de glicose no sangue. No entanto outros hormônios possuem estímulos bem menos óbvios, ou seja, acompanham o ciclo circadiano (ritmo biológico)
O sistema nervoso anda lado a lado com o sistema endócrino:
Emoções influenciam no sistema endócrino, ou seja, um ambiente de muito stress para uma mulher, pode influenciar no ciclo menstrual dela. Além deles influenciarem tem neurônios especializados em secreção, eles foram divididos em 3:
OBS. O infundíbulo é a haste que conecta o encéfalo a hipófise.
Hormônios tróficos – são hormônios que controlam a secreção de outros hormônios.
OBS: hormônios tróficos geralmente termina em trofina e a palavra antes é o tecido alvo, exemplo, gonadotrofina são hormônios que são tróficos para as gônadas.
Obs.: os próprios hormônios servem como estímulo da retroalimentação, ou seja, o hipotálamo avisa que precisa de um hormônio, esse hormônio é produzido por 1 glândula, esse hormônio responde o problema, mas também sinaliza ao hipotálamo que ele já foi produzido para que seja ativada a alça de retroalimentação.
Existem 3 tipos de interações hormonais: sinergismo, permissividade e antagonismo.
Sinergismos - interação de forma somatório. Além de somarem, potencializam, ou seja, se a adrenalina e o glucagon chegam na mesma célula-alvo, ao invés de eles só somarem como por exemplo:
Adrenalina 5/100 mg/L e o Glucagon 10/100 mg/L, ao invés de ficar 15mg/L, ficará 22/100 mg/L.
Permissividade – é quando a interação de um hormônio necessita do outro para completar seu efeito, exemplo disso é, hormônio da tireoide sozinho = sem desenvolvimento do sistema genital, hormônios sexuais sozinhos = atraso na maturação do sistema genital, hormônios tireoides com hormônios sexuais = desenvolvimento normal do sistema genital.
Antagonismo - Antagonista - acontecem quando moléculas competem pelo receptor, uma tenta inibir a outra. Ou senão, usam vias metabólicas diferentes e diminuem a quantia do outros de vias.
DISFUNÇÕES ENDOCRINAS:
Há 3 tipos de disfunção endócrina, o excesso hormonal, deficiência hormonal e a resposta anormal dos tecidos-alvo a um hormônio.
Excesso hormonal – a maioria dos casos de excesso hormonal se da por conta da hipersecreção que ocorre por conta de tumores benignos e tumores cancerosos. 
OBS. A hipersecreção pode ocorrer devido a absorção de um hormônio de forma exógena (veio de fora do organismo), ou seja, se realizarmos um tratamento por um longo período e formos recebendo hormônios dessa forma, a nossa glândula parará de produzir esse hormônio, pois entende que não precisa produzir já que está sobrando em nosso organismo.
Deficiência hormonal – ocorre quando um certo hormônio é pouco secretado pela glândula (hipersecreção), essa hipossecreção pode ocorrer devido a uma alteração no hipotálamo, na hipófise, ou em outras glândulas endócrinas.
Obs. A causa mais comum de uma hipossecreção é a atrofiamento de uma glândula devido um processo patológico. 
Resposta anormal dos tecidos-alvo a um hormônio – Doenças hormonais podem ser causadas pela forma que o tecido responde a um hormônio, mesmo que as taxas hormonais estejam em alta.

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