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relatório cirurgico

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE
 ENFERMAGEM BACHARELADO
	
	ANA JULIA FONSECA DA SILVA
	RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
 EM CLIENTE CIRÚRGICO
	
 ARACAJU-SE
 2021.2
 ANA JULIA FONSECA DA SILVA
 RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO
 EM CLIENTE CIRÚRGICO
	
 Relatório de estágio Curricular Supervisionado em Cliente Cirúrgico, apresentado a Coordenação de Enfermagem da Faculdade Estácio Sergipe, como requisito para obtenção de média semestral.
 Prof.º Paula Aparecida Nielsen Reghine
	
	
 ARACAJU-SE
	 2021.2	
RESUMO:	
 A disciplina de Supervisionado em Cliente Cirúrgico, vem para auxiliar o aluno em uma avaliação de forma pratica dos conhecimentos passados pelos seus professores durante todo o seu período acadêmico que foi cursado na sua trajetória na instituição de ensino pondo em pratica nos ambientes hospitalares, criando um contado de experiência dos alunos com o meio onde irão trabalhar. O relatório vem para relatar todos os procedimentos que foram abordados em campo e suas principais temáticas a ser feitas, acontecendo as quartas-feiras das 18:20h às 22:00h horas, sendo acompanhado pela preceptora Paula Aparecida Nielsen Reghine e por toda equipe técnica do campo. 
 
 1 INTRODUÇÃO
 O presente relatório intitulado Estágio Supervisionado em Cliente Cirúrgico tem como objetivo de apresentar as atividades desenvolvidas durante o estágio curricular, que foi devidamente acompanhado pelo preceptor, o qual se destina a abordar as observações técnicas utilizadas pelos Enfermeiros em unidades hospitalares destintas, correlacionado a teoria com a pratica por meio de uma leitura da realidade de cada usuário, bem como as demandas institucionais.
 O Estágio Curricular Supervisionado (ECS) traz importantes contribuições, por possibilitar uma atividade acadêmica rica, visando à formação profissional, promovendo o contato direto do graduando com a realidade da saúde da população e dos ambientes em que se desenvolvem as práticas do cuidado, possibilitando o desenvolvimento profissional e a prática dos conhecimentos adquiridos durante o curso (COSTA, 2007; MARRAN; LIMA; BAGNATO, 2015).
 A experiência de estágio e um momento de muita expectativa, haja vista ser o momento em que os discentes podem observar a prática de sua futura profissão, possibilitando a concretização da finalização do curso da Graduação de Enfermagem com a proposta interventista na instituição objeto de estudo. A partir daí são lançadas as possibilidades para solucionar as inquietações observadas no espaço do campo de estágio.
O estágio nos dá a oportunidade de podermos lidar com as dificuldades da profissão, identificando tanto os pontos positivos como negativos, procedimento importante para o crescimento profissional do estagiário.
De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem em sua Resolução 441/2013, o Estágio Curricular Supervisionado caracteriza-se como obrigatório e deve totalizar carga horária mínima que represente 20% da carga horária total do curso; deve ser desenvolvido em ambiente de trabalho com a finalidade de promover o aprendizado de competências próprias da atividade profissional. Visto isso, o discente em formação, encontra-se inserido nos serviços e vivencia a rotina do exercício profissional sob supervisão direta do enfermeiro do serviço e indireta de um docente representante da instituição de ensino (RAMOS et al, 2015).
 Assim, o futuro profissional deve ter uma visão diferenciada do campo de trabalho, podendo desenvolver atividades inerentes ao exercício da Enfermagem. O contexto do trabalho o estimula a desenvolver autonomia, responsabilidade, liberdade, criatividade, compromisso, domínio da prática e de seu papel social, aprofundando seus conhecimentos e estimulando-o a assumir uma práxis transformadora.
2 OBETIVOS
2.1 Geral
 Qualificar o discente para o atendimento coletivo e individual de maneira que possa intervir no processo saúde-doença relacionada as atividades desenvolvidas durante a disciplina estágio supervisionado em Cliente Cirúrgico.
2.2 Específicos
· Analisar os privilégios das atividades desenvolvidas para a formação acadêmica. 
· Apresentar as atividades desenvolvidas contextualizando com a literatura cientifica atual.
· Desenvolver competência para a intervenção de enfermagem na assistência ao paciente crítico.
· Encorajar o discente a desenvolver ações de promoção, prevenção e reabilitação bem como pensar de forma crítica para poder intervir em casos de situações que necessitem dessa assistência. 
	
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Caracterização da instituição de estágio.
 Fundado em 1923, o Hospital Cirurgia atua com serviços terciários de referência para o Sistema Único de Saúde em atendimentos ambulatoriais, de média e alta complexidade para todo o estado de Sergipe. Mantido pela Fundação de Beneficência Hospital de Cirurgia, é o maior prestador de serviços ao SUS no Estado de Sergipe, fica localizado na Avenida Des. Maynard, 174 - Cirurgia, Aracaju. 
 Atualmente, a unidade realiza Cirurgias, Atendimento Ambulatorial, Radioterapia, Exames de Ultrassom, Eletrocardiograma, Eco cardiograma, Atendimento a Dependentes Químicos. Além de Clínica Médica, Cirurgia Geral, Urologia, Nefrologia, Cirurgia Vascular, Cardíaca, Quimioterapia, Traumatologia, Ortopedia, Neurocirurgia, Serviços de Hemodinâmica, Unidade de Terapia Intensa (UTI), Serviços de Referência Hospitalar Álcool e Drogas (desintoxicação) e Unidade Vascular Avançada (UVA) compõem as opções para os usuários. O Hospital de Cirurgia possui atendimento em regime 24 horas beneficiado pelo SUS, através de equipamentos da mais alta tecnologia, a exemplo de Respiradores, Monitores, Desfibriladores e Carrinhos de Emergência. Apresenta especialidades de alta complexidade, melhorando a sua capacidade em realizar procedimentos de grande porte.
 Hospital João Alves Filho, também conhecido como HUSE foi inaugurado em 07 de novembro de 1986, sendo o maior hospital público do estado, prestando atendimentos de urgências e emergências de média e alta complexidade, os quais incluem todos os municípios sergipanos. Integrado ao SUS, seu corpo de funcionários distribui-se entre efetivos, terceirizados e contratados, que atuam no hospital durante as 24 horas. A capacidade física do hospital, hoje, suporta um número superior a 375 leitos, distribuídos por Prontos-Socorros Adultos e Infantil, Centro Cirúrgico, Unidade de Trauma, Unidade de Tratamento de Queimados, UTI Adulto, Semi-Intensiva Adulto, CTI Pediátrica e Alas de Internamento. (PORTAL DE SERGIPE, 2008).
	3.2 Descrição das atividades em campo de estágio
Dando início ao período acadêmico, ocorreu a entrega dos documentos de estágio durante os dias 04/08/2021 à 13/08/2021 no bloco F do prédio novo, nas salas F103, F104 e F105, nos turnos da manhã, tarde e noite para os supervisionados do 9° período e 10ׄ° período. Documentos esses solicitados pela secretária da saúde responsável por determinado campo de estágio no qual acontecerá a liberação do aluno ao campo.
Na aula do dia 18/08/2021 iniciamos de forma presencial em sala de aula respeitando as normas de distanciamento e com o uso de máscara, sob supervisão do professor. Nesse dia foi nos apresentado a ementa da disciplina, contemplando todas as temáticas que seriam trabalhadas durante todo o período. Foram passadas informações sobre métodos avaliativos para obtenção final da nota, data da prova teórica, explicado sobre possíveislogísticas para as aulas em campo no cenário atual de pandemia, importância da realização dos relatórios para complementar a nota final e a data de entrega do relatório final e as divisões dos grupos de seminários. Na semana seguinte 25/08/2021 foi realizada as apresentações dos seminários em ordem aleatória para apresentação na forma de metodologia ativa.
No dia 01/09/2021 ocorreu uma roda de conversa sobre a Resolução-RDC Nº 50, de fevereiro de 2002, na qual dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, criando assim um padrão de estruturas para ambientes hospitalares para oferta toda a estrutura necessária para um processo de cuidar efetivo e seguro.
Iniciando as atividades em campo no dia 08/09/2021 onde os estagiários observaram o esquema sobre IPP – instrumento passagem de plantão, apresentado pela professora orientadora em campo. Sendo de suma importância a explicação no âmbito hospitalar, para que o estagiário tivesse a visão prática desse assunto, quando e onde utilizar. No esquema da passagem de plantão contém informações sobre o estado geral do paciente no final do dia, como, identificação, sinais vitais, dispositivos em uso, exames realizados e diagnósticos.
Em campo de estagio foram ofertadas e realizadas atividades como Passagem de Plantão, que é um mecanismo utilizado pela Enfermagem para assegurar a continuidade da assistência prestada, onde o mesmo é fundamental para manter uma organização no campo de trabalho. A passagem de plantão acontece com a transmissão de informações entre os profissionais sobre o estado de saúde geral do paciente, tratamento, assistência prestada, intercorrências, pendências ou alguma outra situação que demande atenção especifica. Neste processo a forma verbal, através da comunicação é a mais utilizada, tendo também a forma escrita, sendo essas as mais comuns (SIQUEIRA, 2005).
A passagem de plantão (PP) pode ser considerada uma atividade essencial para a comunicação entre profissionais, auxiliando na manutenção da assistência de enfermagem e servindo como meio de transmissão de informações acerca do estado de saúde dos pacientes e de responsabilidades com os cuidados prestados aos mesmos pelos profissionais de enfermagem (MANSER et al, 2010).
Na presente data 15/09/2021 ocorreu a Oficina de gerenciamento de mapa cirúrgico no Centro Universitário Estácio onde a preceptora vem a esclarecer sobre a função do relatório "Mapa Cirúrgico" é apresentar, separados por profissional, as cirurgias com suas respectivas datas, os dados do paciente, o procedimento a ser realizado, materiais e medicamentos utilizados, observações e total de cirurgias por dia e por profissional.
 A classificação das cirurgias varia segundo o potencial de contaminação, podendo ser classificadas como, cirurgias limpas que são realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso local. Consideram-se limpas as cirurgias realizadas na epiderme, tecido celular subcutâneo, sistemas musculoesquelético, nervoso e cardiovascular, Cirurgias contaminadas que são realizadas em tecidos colonizados pela flora microbiana abundante, considera-se cirurgia desse porte nas regiões do colón, reto e ânus. E também classificadas como cirurgias infectadas que são realizadas em qualquer tecido, na presença de processo infeccioso local.
O mapa cirúrgico é um instrumento fundamental desse planejamento, pois por meio dele é possível dimensionar as salas cirúrgicas e os procedimentos agendados, além de trazer dados dos pacientes, como nome, idade, registro, origem, cirurgia a ser realizada, porte cirúrgico, equipes cirúrgicas, anestesiologistas, pessoal de enfermagem e serviços de apoio imprescindíveis. (REIS DONS et al, 2019)
 Realizada visita ao Centro de Material e Esterilização no dia 22/09/2021 no campo de estágio do Hospital Cirurgia onde atende redes como, IPES, Hospital João Alves filho, Santa Izabel e outras unidades. Todo processo e separado em etapas nas quais são gerenciados por técnicos de enfermagem supervisionado por uma enfermeira, ocorrendo uma divisão de funcionários de acordo com o setor.
 A Central de Material Esterilizado deve estar localizada preferencialmente próxima das unidades fornecedoras como lavanderia, almoxarifado, farmácia e ter um fácil acesso aos setores consumidores, principalmente o centro cirúrgico e o centro obstétrico, o pronto-socorro e as unidades de terapia intensiva. Possui áreas sujas, q são o expurgo, destinado ao recebimento e lavagem dos artigos encaminhados pelas diversas unidades, área limpa, onde acontece o preparo dos materiais e da montagem da carga do processo de esterilização e a área estéril, onde se retira matérias e roupas já esterilizados.
 Na primeira sala na qual recebe o nome de Arsenal de Material Estéril que consiste em um estoque de matérias prontos, nos quais ficam entre uma temperatura de 20.2°C a 23°C onde são entregues a cada solicitação de uso. A divisão desse material é realizada por setores de uso, como, cardiologia, urologia, ambulatório, neurologia e ortopedia. O papel da enfermagem vem para supervisionar a qualidade dos procedimentos, na sala de arsenal é realizada o check list dos matérias para verificar integridade da embalagem, qualidade do produto, quantidade e validade de cada embalagem. A durabilidade de cada produto é de prazo variado, sendo feito em campo sua duração é de 7 dias, grau cirúrgico de 3 meses e de ATNT de 7 meses, quando o material está próximo de vencimento é realizada uma identificação vermelha, servindo de alerta de inviabilidade de uso.
 Na segunda sala consiste na sala do inalatório limpo, onde consiste a lavagem dos materiais respiratórios onde é dividida em 3 momentos, o primeiro é realizado em uma solução eusimática por 10 minutos, lavado em água corrente e em seguida deixado por mais 10 minutos em uma solução ácida e para finalizar lavado em água corrente e deixado por mais 10 minutos em água destilada. Os produtos inalatórios após serem realizados os cuidados necessários possuem validade de 1 mês.
 Outro setor do CME é a sala de preparo onde vem a organizar os kits que iram ser levados a autoclave para processo de esterilização do material a ser usado. Os kits são realizados de acordo com a demanda que vai sendo solicitada pelos setores e repondo sempre os estoques que estão sobre aviso no arsenal, cada kit possui uma identificação do produto que possui as informações de quantidade de peças, tipo de material, número de lote, data de esterilização, validade, método de esterilização, autoclave e profissional que realizou o procedimento. Os materiais são levados para a sala de esterilização na qual possui 2 autoclaves onde ambas podem chegar a uma temperatura de 127°C.
 O fluxo na Central de Material Esterilizado deve ser unidirecional e contínuo, evitando desta forma o cruzamento de artigos médico-hospitalares sujos com os limpos. Os profissionais que trabalham na área suja ficam impossibilitado de transitar pela área limpa e vice-versa. As barreiras físicas são instaladas entre as áreas da Central de Material Esterilizado, justamente com o objetivo de manter o fluxo unidirecional. O acesso de pessoas fica restrito
apenas aos profissionais que ali trabalham, ou para aqueles que recebem uma autorização para
entrar no setor (SOBECC, 2017).
 No dia 29/09/2021 ocorreu a oficina 2 ministrada pelo Preceptor Abraham, com o tema o Sistematização da assistência de enfermagem no perioperatório que consiste no processo organizacional da assistência ao paciente cirúrgico que integra as fases do atendimento do paciente entre o pré-operatório, procedimento cirúrgico e pós-operatório com finalidades de levantar e analisar as necessidades individuais do paciente.
 A assistência de enfermagem perioperatória é um processo interativo que visa promovere/ou recuperar a integridade do paciente (GRITTEM L, et al., 2006). Esta deve ser feita de forma integral e individualizada, para isso, a Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP) foi criada com a intenção de ajudar no processo de segurança cirúrgica do paciente, configurando-se como um instrumento de informações individuais dos enfermos, apresentando dados de identificação, anamnese, exame físico, diagnóstico de enfermagem, bem como, intervenções e análise dos cuidados ofertados (FONSECA RMP e PENICHE ACG, 2009).
 Nesse contexto, a SAEP é de fundamental importância, uma vez que proporciona uma integração planejada da equipe multidisciplinar com o paciente e seus familiares durante todo o processo operatório (SILVA TM, et al., 2019). Em 2002, devido a sua relevância, a SAEP passou a ser uma exigência do Conselho Federal de Enfermagem (SOBECC, 2009). Salienta-se que, para garantir uma assistência de qualidade aos pacientes, é imprescindível o envolvimento, bem como, a participação de toda a equipe multiprofissional, visando um planejamento dos cuidados com qualidade durante todo o processo cirúrgico (JOST MT, et al., 2018).
 Na data 06//10/2021 ocorreu a visita ao Centro cirúrgico do Hospital Cirurgia onde os alunos foram subdivididos em alguns setores para avaliar e analisar sobre o tema a ser abordado na noite que seria Segurança do Paciente em Procedimentos Cirúrgicos, uma das alas a serem visitadas foi a sala de Recuperação Pós Anestésica (SRPA) é a área destinada à permanência do paciente logo após o término do ato cirúrgico.  
 Nesta ala possuía um paciente N.M.M, de 39 anos, cadeirante decorrente de um disparo de arma branca o qual afetou a região da lombar. Seu plano operatório era de realizar o bloqueio prolongado do sistema nervoso com bomba de fármacos o qual o fármaco utilizado foi a morfina, está bomba foi implantada no abdome no QID. Para esse procedimento foi utilizado processo de anestesia local. 
 Os profissionais que atuam no Centro Cirúrgico são: as equipes médicas (cirúrgica e anestesiologia), de enfermagem, administrativa e de higiene, que têm como objetivo assistir adequadamente às necessidades do paciente. É pertinente que os utentes atuem de forma harmônica e integrada para a segurança do paciente e a eficiência do ato cirúrgico. Importante ressaltar o relacionamento interpessoal coeso e o profissionalismo, afim de que sempre prevaleçam sobre as tensões, inevitáveis nesse tipo de trabalho (POSSARI, 2011).
 O cliente que se encontra no centro cirúrgico vive momentos de fragilidade e insegurança, por se tratar de um ambiente desconhecido e revestido por medos de diversas naturezas. O enfermeiro de centro cirúrgico entra neste contexto com papel fundamental para com o cliente, muito mais do que simplesmente assistência, cabe a ele pensar e proporcionar ao cliente um ambiente seguro e confortável. (SILVA; GALVÃO, 2007)
 Dia 13/10/2021 ocorreu o I Seminário de Cuidados Paliativos na visão multiprofissional, realizado pela liga acadêmica de cuidados paliativos. A Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002) define os Cuidados Paliativos como uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares diante de situações que ameaçam a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento. Para tal, requer a identificação precoce, avaliação e tratamento impecável da dor e outras situações angustiantes de natureza física, psicossocial e/ou espiritual. Um dos pilares dos Cuidados Paliativos é o trabalho multiprofissional e interdisciplinar
Os cuidados paliativos consistem em proporcionar o alivio da dor ao paciente, ofertar conforto, oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do paciente e a enfrentar o luto, integrar os aspectos espirituais e psicológicos buscando um suporte para o paciente e familiares e também de acordo com a avaliação da equipe responsável pelo paciente junto com a família avaliar a possibilidade do paciente permanecer entre a família durante esse processo de vida final.
 Na noite do dia 20/10/2021, ocorreu alguns imprevistos do cotidiano impossibilitando a ida até a Estácio como foi solicitado a estagiária. 
 
	
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A aproximação da formação profissional gera nos acadêmicos ansiedade e dúvidas quanto ao que irá encontrar no futuro. Nessa perspectiva, é notável que o estágio supervisionado prepara os alunos para a prática profissional, pois eles têm a oportunidade de vivenciar e observar as mais diversas experiências e aprendizados nos campos de estágio. Por isso, esse estágio foi tão importante para a construção do conhecimento e perfil, pois foi possível observar condutas e aprender através dos ensinamentos da professora e demais membros da equipe de enfermagem do local.
	O desenvolvimento das atividades inerentes ao enfermeiro durante o estágio supervisionado em cliente cirúrgico, seja através do exame físico, evolução, aplicação do IPP, assistência ao paciente cirúrgico, curativos e participação em aulas científicas, contribuíram significativamente para o processo de formação. É importante agradecer a professora Paula Aparecida Nielsen Reghine aos profissionais e demais discentes da turma por todo o apoio e aprendizado durante o semestre letivo.
	
REFERÊNCIAS
RAMOS, T.K. et al. Estágio curricular supervisionado e a formação do enfermeiro: Atividades desenvolvidas. Revista de enfermagem da UFSM, v. 8,n 1, p. 59-71, jan-mar, 2015
COSTA, L. M. Estágio curricular supervisionado na Graduação em Enfermagem: revisitando a história. Rev Bras Enferm, Brasília, v.60, n.6, p.706-10, 2007
PORTAL DE SERGIPE – Hospital de Urgência de Sergipe, c2018. Disponível em: https://web.archive.org/web/20101130082226/http://se.gov.br/index/leitura/id/480/Hospital_de_Urgencia_de_Sergipe (HUSE). htm>. Acesso em: 05 de abr. de 2020.
MANSER, T. et al. Assessing the quality of patient handoffs at care transitions. Quality Safety Health Care. v. 19, n. 6, 2010.
SIQUEIRA, Ivana Lucia Correa Pimentel de; KURCGANT, Paulina. Passagem de plantão: falando de paradigmas e estratégias. Acta paul. enferm. São Paulo, v.18, n. 4, p. 446-450, Dec.  2005 
REIS DONS, et al. Indicadores gerenciais do mapa cirúrgico de um hospital universitário. REV. SOBECC, SÃO PAULO. OUT./DEZ. 2019; 24(4): 217-223.
Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC). Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica, Centro de Material e Esterilização: Práticas Recomendadas SOBECC. 7ª edição. São Paulo (SP):SOBECC; 2017.
GRITTEM L, et al. Visita pré-operatória de enfermagem: percepções dos enfermeiros de um hospital de ensino. Cogitare Enfermagem, 2006; 11(3):245-251.
FONSECA RMP, PENICHE ACG. Enfermagem em centro cirúrgico: trinta anos após criação do Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatória. Acta Paulista de Enfermagem, 2009; 22(4):428-433.
SILVA TM, et al. Cirurgias seguras: instrumento de enfermagem obstétrica perioperatória. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, 2019; 6(1):607-616.
JOST MT, et al. Sistematização da assistência de enfermagem perioperatória na segurança do paciente: revisão integrativa. Revista SOBECC, 2018; 23(4):218-225.
 POSSARI, João Francisco. Centro cirúrgico: planejamento, organização e gestão. 5 ªed. São Paulo: Iátria; 2011.
 SILVA, M.A; GALVÃO, C.M. Aplicação da liderança situacional na enfermagem de centro cirúrgico. Rev. Esc. Enferm. USP, v.41, n.1, 2007.

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