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Aula -08-VÍDEO CIRURGIA (1)

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VÍDEO 
CIRÚRGIA 
Prof.ª.: ROSANGELA S. ANDRADE
Rosa.angelasoares@gmail.com 
VÍDEO CIRURGIA
 A vídeo cirurgia é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo que tem como objetivo investigar e tratar doenças através de incisões pequenas e pinça especiais .
 Graças a evolução tecnológica , pode-se acessar praticamente todos os órgão do corpo. 
 Isso só é possível com o auxílio de portais denominados trocateres, no qual é inserido uma ótica (Scopia) acoplada a uma câmera para visualizar as estruturas desejadas, e por meio de instrumentos delicados . 
VÍDEO CIRURGIAS 
VANTAGENS:
Minimamente invasiva;
Melhor visão do campo operatório para a maioria dos órgãos abdominais;
Menor dor no pós operatório;
Menor tempo de hospitalização;
Melhor efeito estético;
Menor risco de infecção.
VÍDEO CIRURGIA
DESVANTAGENS:
Alto custo;
Equipamento dependente (qualidade);
Curva de aprendizado longa ;
Necessidade de anestesia geral na sua maioria.
VÍDEO CIRURGIAS 
PRINCÍPIOS TÉCNICOS DA CIRURGIA:
Usar a mesmas técnicas das cirurgias convencionais;
usar a anestesia conforme o procedimento ;
posicionamento do paciente à mesa cirúrgica de acordo com o procedimento a ser realizada;
protegendo áreas de contato e fixando-o na mesa operatória com cinta apropriada; 
 antissepsia;
distribuição dos campos cirúrgicos; 
 conexão dos cabos aos aparelhos do rack ou torre de vídeo.
Ligando de baixo para cima e desligando de cima para baixo , mas deve-se baixa a luz primeiro antes de desligar .
TORRE 
O armário de laparoscopia deve ser colocado em frente ao cirurgião, distante cerca de 60 cm da mesa operatória e abrigar essencialmente:
Monitor, 
 insuflador;
 Fonte de luz;
 Câmera; 
 sistema de gravação ;
Sistema de documentação do procedimento.
ARMÁRIO/ RACK
TORRE
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS
 As vídeo cirurgia são realizado basicamente através da captação das imagens por um sistema óptico que, por sua vez, é conectado a uma fonte de luz e a uma microcâmara que reproduz as imagens com fidelidade em um monitor de vídeo pelo qual o cirurgião e a equipe se guiam para a realização do ato cirúrgico.
PRIMEIRO PORTAL
 A primeira etapa é a realização por meio da punção do primeiro trocater ou agulha de Veress, no caso de cirurgias que necessitam de gases ou líquidos para poder ter uma visão da cavidade a ser operada , iniciam-se as punções auxiliares, geralmente mais dois ou três portais são utilizados. 
AGULHA DE VERESS
TROCATER
TROCATER
TROCATER
PRIMEIRO PORTAL
 A primeira etapa é a realização por meio da punção do primeiro trocater ou agulha de Veress
INSUFLADOR
 São aparelhos usados para a injeção de gás na cavidade e consequente produção do pneumoperitônio;
 são todos dotados de mecanismo pressórico com válvula de segurança e alarme sonoro, permitindo se adequar a pressão ideal de trabalho dentro da cavidade peritoneal.
 Os modelos diferenciam entre si basicamente por terem sistemas de manutenção da pressão intracavitária e insuflação diferentes, variando desde o mecânico/automático até o eletrônico sendo capaz de injetar de 30 a 40 litros de gás por minuto na cavidade, o que facilita muito algumas manobras de aspiração de secreções e lavagem da cavidade sem haver perda do pneumoperitônio.
SISTEMA DE GÁS CO2
gases ou líquidos para poder ter uma visão da cavidade a ser operada.
GÁS CARBONICO 
ADAPTADOR DO GÁS
INSUFLADOR
INSUFLADOR
SISTEMA DE LÍQUIDO 
IRRIGADOR PUNP
SISTEMA DE LÍQUIDO 
VIDEOCÂMARAS
  a evolução da videotecnologia aplicada à laparoscopia permitiu que o cirurgião acompanhe o campo operatório por um monitor de vídeo, os auxiliares tenham a possibilidade de participar ativamente do procedimento, e as imagens possam ser arquivadas em vídeo para documentação. 
 Quase todas as videocâmaras existentes na atualidade baseiam-se no sistema CCD (charge-coupled device: mecanismo de carga acoplado) ou chip. 
 Normalmente estas unidades contêm de 150.000 a 400.000 pixels e, quanto maior a quantidade, maior é a definição da imagem. 
SISTEMA ÓPTICO
ÓTICA: 
 é o primeiro instrumento de captação da imagem e é constituído de um sistema de lentes cilíndricas separados por câmaras de ar que transmitem a imagem até a ocular. 
SISTEMA DE REPRODUÇÃO DA IMAGEM
 Existem óticas de 5 mm e de 10 mm, podendo a extremidade de captação da imagem ter angulações diversas (de 0 a 120 graus) sendo as mais usadas em laparoscopia as de 0 e de 30 graus.
CÂMERA
SISTEMA DE CONEXÃO ÓTICA/CÂMERA 
é composto de um sistema de lentes que, em alguns equipamentos permite alterar a distância focal e permite recursos como o "zoom".
VÍDEO CAMERA
 VÍDEO CÂMERA 
FONTE DE LUZ
usada para iluminar a cavidade por meio da conexão com o laparoscópio por cabo que pode ser de fibra ótica ou de cristais líquidos. 
A fonte ideal deve ter:
Potência adequada para permitir uma boa qualidade de imagem;
Regulagem automática da intensidade de luz quando conectada à câmera;
Possibilidade de conexão de uma segunda lâmpada para uso em casos de falha ou "queima" da lâmpada principal.
Existem três tipos principais de fontes de luz para este fim:
Halógenas; 
Hti;
 Xenônio.
FONTE DE TRANSMISSÃO DE LUZ
 serve para conduzir a luz da fonte até a ótica e pode ser de fibra ótica, que tem menor diâmetro, é mais frágil e retém mais luz com consequente perda parcial durante a transmissão; ou ainda de cristal líquido, que tem um diâmetro um pouco maior, transmite melhor a luz com menor perda e é menos frágil, sendo assim considerado o mais adequado para uso com as fontes de Xênon.
CABO DE FIBRA ÓTICA 
MODO DE GRAVAÇÃO
 existem ainda outros equipamentos que compõem o sistema:
 registrar as imagens, seja por vídeo ou por fotografia; 
 gravar em CD e pendrive;
 Estes equipamentos, equipamentos reavaliar, estudar, transmitir as imagens no caso de procedimentos menos comuns a profissionais com menos experiência e para aspectos legais .
MODO DE GRAVAÇÃO
MODO DE GRAVAÇÃO
INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
INSTRUMENTAL BÁSICO:
instrumental básico para pequena cirurgia para o início e fim do procedimento;
Deve-se deixar na sala operatória instrumental para laparotomia; 
 instrumental de vídeo cirurgia sob a forma resterelizavel ( material permanente ) ou na forma descartável.
MESA DE VÍDEO 
REDUTOR
PINÇA MERYLAM
PINÇA BABCOCK
PINÇAS GRASPING
TESOURAS
PINÇAS 
PINÇAS ATRAUMÁTICAS
45
PINÇAS ATRAUMÁTICAS 
PORTA AGULHA 
 
 ENPUNHADURA 
INRRIGADOR E ASPIRADOR
CLIPADOR
CLIPADOR 
PINÇA MIXTER
CAUTERIO HUKE 
CABO DO CAUTÉRIO 
AFASTADOR 
PINÇAS DE VÍDEO 
PINÇAS PARA CIRURGIA LAPAROSCOPICAS
PINÇAS PARA CIRURGIA ORTOPEDICAS 
PINÇAS PARA CIRURGIA GINECOLÓGICAS 
PINÇAS PARA CIRURGIA HISTEROSCOPIA
PINÇAS PARA CIRURGIA RESECTOSCOPIO
PINÇAS PARA CIRURGIA NEFROSCOPIA 
PINÇAS PARA CIRURGIA UROLOGIA 
PINÇAS PARA CIRURGIA ENDOSCOPIA NASOSSINUSAL
ENFERMAGEM/INSTRUMENTADOR
Rotina do profissional :
Vídeo cirurgia exige treinamento específico da equipe;
material adequado ;
 ambiente tecnológico preciso; 
 conhecimento do equipamento;
 organização da sala operatória;
revisar atentamente os instrumentais em particular sistema de insuflação;
 reservatório de CO2 ;
 eletrocoagulação;
 aspiração;
 irrigação;
 equipamento de vídeo/gravação;
 fonte luminosa. 
ENFERMAGEM/INSTRUMENTADOR 
 A equipe de enfermagem é encarregada ainda da limpeza, esterilização e manutenção dos materiais e devem ser treinadas de modo especial, considerando o custo e a delicadeza dos instrumentais.
 Os instrumentais esterilizáveisdevem ser desmontados, lavados manualmente ou em lavadora ultrassônica para canulados, cada pequeno espaço deve ser enxaguado com jato de água e secado com ar comprimido. 
 Após a limpeza são acondicionados em caixas ou graus cirúrgico para esterilização.
MATÉRIAIS DESCARTÁVEIS
Clips Hemostáticos
Micropore
 ESTERILIZAÇÃO
O sistema mais usado e mais barato é a esterilização em autoclave. 
lentes e instrumentos com partes em plástico não podem ser esterilizados em autoclave a não ser que sejam autoclaváveis.
 No caso de instrumentais expressamente fabricados e comercializáveis como autoclaváveis usa-se ciclos de 121ºC por 20 min ou 134ºC por 7 min.
REFERÊNCIAS
Escola técnica de saúde Apostila da escola .
DALRI, C. C.; ROSSI, L. A.; DALRI, M. C. B. Diagnósticos de Enfermagem de pacientes em período pós-operatório imediato de colecistectomia laparoscópica. Revista MARQUES, A. Curso Básico de cirurgia videoendoscópica. Disponível 
SORBELLO, A.A. Princípios da videolaparoscopia – 2007 - Disponível em: www.cbcsp.org.br/aulas/videolaparoscopia_principios.pdf.

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