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SUS - Redes de Atenção à Saùde

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1. Onde está a maioria das pessoas que acessam os serviços de saúde?Redes de Atenção à Saúde
2. Como a densidade tecnológica é utilizada no cuidado integral em saúde?
3. Como se dá a hierarquização?
4. O que é rede de atenção à saúde?
5. Como o paciente transita entre os níveis de atenção?
6. Como a rede conversa entre si e quem coordena o cuidado?7. Onde está a maioria das pessoas que acessam os serviços de saúde?
Atenção Primária é capaz de resolver 85% das demandas de saúde
Publicado em |27 jun 2019
Conselho Nacional de Secretários da Saúde
Antes de ir ao pronto-socorro, procure uma Unidade Básica de Saúde
 Cerca de 85% dos problemas de saúde podem ser resolvidos sem a necessidade de ir a um serviço de emergência ou pronto-socorro. O dado, do Ministério da Saúde, aponta que as unidades básicas de saúde, ou centros de saúde, como ainda são chamadas, são capazes de dar solução à maioria casos.
 Mas, na prática, a população ainda procura, primeiro, a emergência hospitalar. Não há dados oficiais do Distrito Federal que atestem essa realidade, mas várias pesquisas nacionais mostram que cerca de 80% dos pacientes que buscam um pronto-socorro são classificados como verde e azul, ou seja, sem gravidade.
“Não há como elencar quais queixas devem levar o paciente direto para a emergência ou para uma unidade básica de saúde. Mas a recomendação é que sempre procure a Atenção Primária, onde os profissionais poderão dizer se aquele problema será resolvido ali ou se deverá ser encaminhado a uma emergência”, explica o coordenador da Atenção Primária, Elissandro Noronha.
PRIORIDADE – De acordo com o gestor, ir direto a um pronto-socorro pode deixar o paciente esperando um tempo desnecessário, uma vez que casos mais graves sempre terão prioridade no atendimento.
“Queixas como dores de cabeça, dor de garganta, febre de até três dias e quadro inicial de dengue são alguns dos exemplos que são atendidos na UBS. E, mesmo que a pessoa não seja atendida no dia que procurar o serviço, poderá esperar até o dia seguinte para ser atendido”, observa Elissandro.
Ele diz, ainda, que esperar atendimento em uma emergência por muito tempo pode agravar um problema que seria simples, apenas por estar em ambiente com pessoas com quadros de saúde mais graves.
Pensando nisso, Francisco Ednaldo de Almeida levou a filha Ana Júlia, de 7 anos, à UBS 2 da Asa Norte no dia seguinte a um episódio de febre e muita tosse. “Medicamos à noite e vim direto aqui, que é minha unidade de referência, sem marcar mesmo”, conta ele. Uma hora depois de chegar ao local, a menina foi atendida.
“O pai até quis levar ela para a emergência, de madrugada, mas falei para ele que não ia adiantar, que era melhor esperar o dia amanhecer e vir ao posto”, entrega a mãe da menina, Antônia de Maria Santos Pereira.
ATENDIMENTO – As unidades básicas de saúde funcionam com 50% das vagas para consultas agendadas e a outra metade é destinada às demandas espontâneas.
Por lá também é feita uma classificação de risco um pouco diferente daquela realizada nos hospitais. Na unidade, o paciente é atendido imediatamente ou com consulta agendada para dia e horário que não comprometa a saúde. A prioridade de atendimento é para gestantes, crianças com idade inferior a seis meses e idosos.
Os principais serviços oferecidos são consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicação básica. Quando necessário um atendimento especializado, o paciente é encaminhado para Atenção Secundária, onde estão os ambulatórios das especialidades.
 
A Atenção Primária é constituída pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), pela Equipe de Saúde da Família (ESF) e pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e o atendimento de média e alta complexidade feito nos hospitais. As UBS’s devem estar atentas aos equipamentos essenciais que toda Unidade Básica de Saúde deve ter para o bom atendimento dos cidadãos.
Entre esses equipamentos, está a geladeira exclusiva para vacina, indispensável para o armazenamento correto dos imunobiológicos. A UBS deve ter ao menos uma (1) geladeira exclusiva para vacina, independentemente do número de equipes atuantes dentro da estrutura da unidade.
Caso a Unidade não tenha o equipamento, as equipes que estiverem dentro desta unidade obterão automaticamente um desempenho considerado “ruim” na certificação do PMAQ.
Além da geladeira, outro equipamento importante é a balança antropométrica de 150 Kg. Para alcançar esse padrão essencial, é necessário que a UBS onde a equipe esteja tenha pelo menos uma (1), não havendo prejuízo na certificação caso ela seja a de 200 kg.
Segundo o manual instrutivo do PMAQ, os demais equipamentos que estão como padrão essencial são: aparelho de pressão adulto; balança infantil; estetoscópio adulto e a régua antropométrica infantil, sendo que a ausência de quaisquer deles levará a equipe a ter um desempenho classificado como “ruim”.
Numa UBS, o cidadão poderá:
· Ter acesso a ações de promoção, prevenção e tratamento relacionadas a saúde da mulher, da criança, saúde mental, planejamento familiar, prevenção a câncer, pré-natal e cuidado de doenças crônicas como diabetes e hipertensão.
· Fazer curativos
· Fazer inalações
· Tomar vacinas
· Coletar exames laboratoriais
· Ter tratamento odontológico
· Receber medicação básica
· Ser encaminhado para atendimentos com especialistas.
A Atenção Secundária é formada pelos serviços especializados em nível ambulatorial e hospitalar, com densidade tecnológica intermediária entre a atenção primária e a terciária, historicamente interpretada como procedimentos de média complexidade. Esse nível compreende serviços médicos especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico e atendimento de urgência e emergência.
A Atenção Terciária ou alta complexidade designa o conjunto de terapias e procedimentos de elevada especialização. Organiza também procedimentos que envolvem alta tecnologia e/ou alto custo, como oncologia, cardiologia, oftalmologia, transplantes, parto de alto risco, traumato-ortopedia, neurocirurgia, diálise (para pacientes com doença renal crônica), otologia (para o tratamento de doenças no aparelho auditivo).
Envolve ainda a assistência em cirurgia reparadora (de mutilações, traumas ou queimaduras graves), cirurgia bariátrica (para os casos de obesidade mórbida), cirurgia reprodutiva, reprodução assistida, genética clínica, terapia nutricional, distrofia muscular progressiva, osteogênese imperfeita (doença genética que provoca a fragilidade dos ossos) e fibrose cística (doença genética que acomete vários órgãos do corpo causando deficiências progressivas).
Entre os procedimentos ambulatoriais de alta complexidade estão a quimioterapia, a radioterapia, a hemoterapia, a ressonância magnética e a medicina nuclear, além do fornecimento de medicamentos excepcionais, tais comopróteses ósseas, marca-passos, stendt cardíaco, etc.
Média e Alta Complexidade:
O Centro Especializado Municipal - CEM presta serviços especializados de assistência ambulatorial, desenvolve ações de prevenção através de programas de atenção especializada; promove assistência especializada por meio de equipe multiprofissional, oferece exames complementares especializados; realizar atividades do programa de ostomizados (aconselhamento, assistência e acompanhamento a pacientes portadores de ostomia); realiza avaliação, assistência e acompanhamento dos pacientes portadores de feridas úlceras vasculogênicas, neuropáticas, e por pressão; realiza acompanhamento multiprofissional de crianças e adolescentes cadastradas no programa “Diabetes Infanto-Juvenil”; presta atendimento multiprofissional a pacientes hansenianos; e presta atendimento multiprofissional especializado a pacientes com tuberculose,crianças com diagnóstico de asma e tabagismo. Dispõe de exames de diagnósticos como: eletrocardiograma, ecocardiograma adulto e infantil, ecocardiograma fetal, holter 24h, teste ergométrico, eletroencefalograma, eletroneuromiografia, endoscopia digestiva alta, laringoscopia, biopsia de mucosa gástrica, audiometria, ultrassonografia e RX.
https://www.saude.mg.gov.br/sus8. Como a densidade tecnológica é utilizada no cuidado integral em saúde?
Primário
Neste estágio, encaixam-se os casos mais simples, ou seja, o grau de complexidade é considerado baixo.
Na etapa primária, o foco está no agendamento de consultas e exames básicos, como curativos, radiografias e eletrocardiogramas. Aqui, encontra-se o trabalho desenvolvido pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Há também neste passo algumas ações para promoção da saúde pública em espaços comunitários. Campanhas para incentivar a vacinação e o combate à dengue, são consideradas parte essencial deste nível.
Secundário
Unidades de Pronto Atendimento (UPA) integram o estágio secundário. Neste momento, surgem os especialistas, como cardiologistas, oftalmologistas, endocrinologistas e etc.
Com um fluxo bem definido, após a fase inicial -nível primário- os pacientes são encaminhados para a segunda parte do processo, recebendo aqui a atenção devida para a especificidade do seu caso.
Vale lembrar que, neste estágio, os equipamentos e a infraestrutura são compatíveis com a demanda. Desta forma, os profissionais possuem o suporte adequado para realizar intervenções em doenças agudas ou crônicas, além de atendimentos emergenciais.
Terciário
Os grandes hospitais correspondem ao nível terciário. O objetivo deste estágio é garantir que procedimentos para a manutenção dos sinais vitais do paciente sejam priorizados.
Aqui, a tecnologia torna-se a principal aliada dos médicos e dos outros profissionais que são responsáveis pelo socorro aos usuários. Apesar da divisão em três níveis de atenção à saúde, os recursos tecnológicos podem ser aplicados para beneficiar todos os estágios. Conheça alguns:
Prontuário eletrônico - Para aumentar a qualidade hospitalar o prontuário eletrônico é imprescindível. A ferramenta registra, armazena e disponibiliza as principais informações sobre um paciente. Outro benefício agregado à utilização da ferramenta é a possibilidade de visualizar em um único espaço, o histórico completo do usuário.
Sistema de agendamento - Para proporcionar conforto e tranquilidade aos usuários o ideal é possuir um sistema de agendamento on-line. Ao implantar um software como esse a diminuição na taxa de não comparecimento à consulta é significativa. O sistema envia, automaticamente, um SMS ou e-mail para lembrar o paciente do procedimento marcado.
Tecnologia beira-leito - A checagem beira-leito foi criada com o intuito de diminuir ao máximo o número de falhas hospitalares. Esse dispositivo é responsável pela gestão dos medicamentos, sendo de grande ajuda para os profissionais da enfermaria. Algumas melhorias agregadas a esse sistema de checagem são: maior segurança na aplicação de remédios;
otimização de processos; aumento do desempenho financeiro das entidades.
9. Como se dá a hierarquização?
TRANSPORTE 
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) tem como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido alguma situação de urgência ou emergência, podendo esta ser de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, dentre outras, a qual possa causar ao usuário sofrimento, sequelas ou até mesmo a morte. Trata-se de um serviço pré-hospitalar que visa conectar as vítimas aos recursos que elas necessitam e com a maior brevidade possível.
Os atendimentos são realizados em qualquer localidade, tanto em residências e locais de trabalho quanto em vias públicas. Dispondo de equipes que reúnem médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e condutores socorristas.
As Unidades Móveis estão localizadas em base centralizada na área meio oeste, com 4 viaturas:
 1 Suporte Avançado, 1 Suporte Básico e 2 MOTOLÂNCIAS, as quais são disparadas para qualquer local do município conforme a complexidade da ocorrência.
10. Como a rede conversa entre si e quem coordena o cuidado?
Lei sobre transporte de pacientes.
O que a Legislação diz:
Por conta da forte solicitação da classe de enfermagem, o governo homologou a Lei 7.498/86 e o Decreto Regulamentador nº 94.406/87 discorrendo sobre esta categoria, assim como as suas competências legais. Por isso, destacamos o transporte de pacientes no âmbito pré e inter-hospitalar. 
Transporte pré-hospitalar e Transporte inter-hospitalar
O transporte pré-hospitalar consiste em uma transferência de urgência, sendo que o atendimento procura chegar o mais rápido possível até à vítima. Dessa forma, se faz necessário o rápido atendimento e a remoção do paciente até o pronto-socorro, de acordo com a gravidade do problema. Já o transporte inter-hospitalar consiste na transferência de um paciente entre unidades de serviços hospitalares de urgência e emergência.
Quem é o responsável pelo transporte de pacientes?
A responsabilidade pela remoção e transferência de um paciente entre hospitais segue as Diretrizes Técnicas para o Transporte Inter-Hospitalar. Ou seja, o médico (seja ele plantonista, assistente ou diarista) é quem deve solicitar o transporte da pessoa. Na sequência, a Central de Regulação realiza um primeiro contato com o hospital destino. Além disso, vale ressaltar que em casos graves, a decisão de transferência ou não é também do médico responsável. Enquanto o paciente não chega ao novo hospital, a assistência deve ser feita pelo médico que indicou a transferência.
O serviço de Remoção de Pacientes busca oferecer de forma segura, eficaz e humana o transportes para pacientes portadores das mais diversas patologias, desde situações onde não podem se mover, como por exemplo em casos pós operatório de cirurgias, até casos de maiores complexidades como pacientes vítimas de AVC, infartos e demais casos graves, onde os cuidados dispensados são imensamente maiores.
Esse serviço que é conhecido como AMD ou APH , que significam atendimento médico domiciliar ou atendimento pré hospitalar, visa oferecer ao paciente um atendimento de excelência em sua residência com equipamentos portáteis e uma gama de materiais e medicações acondicionados em mochilas de resgate, o profissional examina e desenvolve qualquer procedimento necessário a estabilização em seu lar ou remoção para uma unidade hospitalar.
As chamadas poderão ocorrer em três níveis, que são classificadas em códigos:
· Verde;
· Amarelo;
· Vermelho.
O que é a remoção de pacientes legislação?
A remoção de pacientes legislação é o ato de promover traslado de enfermos, em caso de emergência médica. Sendo assim, podemos entender essa atividade como de competência da área da saúde. É, em suma, composta por um corpo clínico responsável e especializado no transporte de pacientes. Inclusive, eles possuem formação técnica e teórica para interferir, caso o enfermo passe mal durante o translado pré-hospitalar ou intra-hospitalar.
Em quais casos de emergência médica a remoção é indicada?
Sempre que o paciente estiver apresentando complicações físicas por causa de falhas na saúde, não sendo possível transportá-lo através de veículos comuns. Para se efetivar a remoção de pacientes, é fundamental fazê-la através de ambulância e com corpo de atendimento especializado no translado e no resgate de enfermos.
Tipos de remoção de pacientes legislação
Há dois tipos de remoção de pacientes legislação, onde será necessária a utilização de equipe para socorrer a emergência médica. São elas:
· Remoção pré-hospitalar
· Remoção inter-hospitalar.
Vamos falar um pouco mais sobre as duas formas de remover pacientes debilitados.
Pré-hospitalar
Transporte pré-hospitalar é o que atende pacientes em caso graves de urgência e emergência, onde o primeiro contato dele com a equipe especializada pode ser crucial para a manutenção da vida. É fundamentalque o atendimento pré-hospitalar chegue rápido até o paciente, a fim de evitar complicações. Após a estabilização inicial, o indivíduo é removido até a Unidade Básica de Saúde mais próxima, de acordo com a orientação dada pelo SUS.
Inter-hospitalar
O transporte inter-hospitalar envolve a remoção de pacientes entre unidades de saúde, podendo ser hospitais, clínicas e outras unidades terapêuticas (inclusive não hospitalares). Esse tipo de transporte se caracteriza pela remoção de pacientes que estão em suporte de vida e também conta com equipe especializada no translado de enfermos nessa condição.
Remoção de pacientes legislação
De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1.672/2003, ficou acordado que toda remoção de paciente deve ser feita com o acompanhamento de responsáveis médicos, treinados para o atendimento emergencial. Também, que os hospitais não devem negar o recebimento do enfermo. Além disso, que todo transporte deve ser devidamente autorizado pelo paciente ou por um representante legal, caso ele não tenha condições.
Essa Resolução também indicou as peculiaridades que envolvem o translado via ambulâncias aquáticas, aéreas e neonatal. A intenção é regularizar todo o procedimento de translado, de modo a garantir os direitos dos pacientes e dos médicos que os acompanham nas ambulâncias de emergência médica.
Em relação aos planos de saúde
O caso dos planos de saúde já foi mais complexo. No entanto, com a Resolução Normativa nº 347/2014, tornou-se exigível que todos os planos façam a remoção de seus pacientes que estejam fora da carência. Sendo assim, se esse é o seu caso, saiba que:
· Caso esteja dentro da área de cobertura do plano, a remoção é garantida caso o paciente esteja no SUS ou hospital privado;
· Mesmo que o paciente esteja fora da área de cobertura do plano, a remoção é garantida caso o incidente que o levou ao hospital tenha acontecido na área coberta;
· A remoção é garantida caso o hospital do plano não apresente capacitação para o tratamento, levando o paciente até outro local;
· A remoção é garantida caso o paciente não esteja em hospital, mas sim em locais onde não há a totalidade de recursos necessários.
Obrigatoriedade de veículo específico - Entenda que, caso você esteja com um familiar passando mal e seja possível levá-lo até a emergência mais próxima, isso não pode ser classificado como remoção. Indiscutivelmente, a remoção envolve corpo clínico capacitado, bem como veículos especialmente equipados para o transporte: as ambulâncias. De acordo com a Portaria GM/MS nº 2.048 de 5 de novembro de 2002, ficou especificado que as ambulâncias são os veículos destinados exclusivamente ao transporte de enfermos. Para tanto, existem seis tipos de ambulância para remoção de pacientes. São elas, no Brasil:
Ambulância tipo A - destinada ao transporte de pacientes sem risco de vida, remoções simples e caráter eletivo. Tripulação mínima: 01 motorista e 01 Técnico/Auxiliar de Enfermagem; Nesta modalidade são itens obrigatórios:
· Sinalizador ótico e acústico;
· Maca com rodas;
· Suporte para soro;
· Cilindro de oxigênio com válvula e manômetro;
Ambulância Tipo B - destinada ao suporte básico, transporte inter-hospitalar de pacientes com risco de vida, sem necessidade de intervenção médica local. 
Tripulação mínima: 01 motorista e 01 Técnico/Auxiliar de Enfermagem; Interior de Ambulância Tipo B produzida pela Tecform Veículos Especiais.
São itens obrigatórios nesta modalidade:
· Sinalizador ótico e acústico;
· Maca com rodas e articulada;
· Suporte para soro;
· Instalação de rede de oxigênio com cilindro, válvula, manômetro em local de fácil
visualização e régua com dupla saída (a primeira portando fluxômetro e
umidificador de oxigênio e a segunda portando aspirador tipo venturi);
· Maleta de emergência ( contendo: estetoscópio adulto e infantil, ressuscitador manual
adulto/infantil, cânulas oro-faríngeas de tamanhos variados, pares de luvas
descartáveis, tesoura reta com ponta romba, rolo de esparadrapo,
esfigmomanômetro aneróide adulto/infantil, rolos de ataduras de 15 cm,
compressas cirúrgicas estéreis, pacotes de gaze estéril, cateteres para
oxigenação e aspiração de vários tamanhos, talas para imobilização e conjunto
de colar cervical);
· Kit de parto (contendo: luvas cirúrgicas, clamps umbilicais, estilete estéril para
corte do cordão, saco plástico para placenta, absorvente higiênico grande,
cobertor ou similar para envolver recém-nascido, compressas cirúrgicas
estéreis, pacotes de gaze estéril e um bracelete de identificação);
· Rádio-comunicação;
Unidade SAMU – Produzida pela Tecform Veículos Especiais.
Ambulância Tipo C: destinada ao Resgate, atendimento de vítimas de acidentes, com equipamentos de salvamento onde for necessário. São itens obrigatórios nesta modalidade:
· Sinalizador ótico e acústico;
· Maca com rodas e articulada;
· Suporte para soro;
· Instalação de rede de oxigênio como a descrita no item anterior;
· Prancha longa para imobilização de coluna;
· Prancha curta ou colete imobilizador; colares cervicais de vários tamanhos;
· Cilindro de oxigênio portátil com válvula, manômetro e fluxômetro com máscara e chicote para oxigenação;
· Suporte de soro; 
· Kit de parto como descrito no item anterior; 
· Maleta de emergência como no item anterior, acrescida de protetores para queimadura e eviscerado, frascos de soro fisiológico, bandagens triangulares e lanterna pequena;
· Talas para imobilização de membros;
· Cobertores;
· Coletes refletivos para a tripulação;
· Lanterna de mão;
· Óculos de proteção, máscaras e aventais de proteção;
· Rádio-comunicação, estação móvel e portátil para operacionalização e supervisão médica;
· Torres de sinalização traseira no veículo;
· Material de salvamento (contendo: moto abrasivo, martelete pneumático, máscara autônoma, almofadas pneumáticas, bola tipo life-bolt, ferramentas auxiliares para desencarceração);
· Cordas, capacetes, croque articulável, luvas isolantes elétricas, cabo guia, cabos da vida, mosquetões, nadadeiras, luvas de raspa, pisca-alerta portátil, lanternas, alargados e tesoura hidráulicas com seus complementos, corta-a-frio pequeno a alavanca longa, pá de escota, maleta de ferramentas e extintor de pó químico seco de 08 kg.
Tripulação mínima: 01 motorista e 02 militares com capacitação para salvamento e suporte básico de vida;
Ambulância Tipo D: destinada ao suporte avançado, atendimento e transporte de pacientes de alto risco de vida
(tipo UTI). São itens obrigatórios nesta modalidade:
· Sinalizador ótico e acústico;
· Maca com rodas e articulada;
· Dois suportes de soro;
· Cadeira de rodas dobrável;
· Instalação de rede de oxigênio com régua tripla para permitir a alimentação de respirador; cilindro portátil de oxigênio.
· Respirador ciclado a pressão ou volume não eletrônico (em caso de frota é obrigatório que exista pelo menos um respirador a volume disponível e no caso de veículo único, deverá conter um respirador a volume);
· Monitor cardioversor com bateria e instalação elétrica disponível (em caso de frota deverá haver disponibilidade de um monitor cardioversor com marcapasso externo não invasivo);
· Bomba de infusão com bateria e equipo; 
· Kit vias aéreas (contendo: cânulas endo-traqueais de vários tamanhos, cateteres de aspiração, adaptadores
para cânulas, cateteres nasais tipo óculos, seringa de 20 ml para sonda duboff, ressuscitador manual adulto e infantil, sondas para aspiração traqueal de vários tamanhos, pares de luvas de procedimentos, máscara para ressuscitador adulto e infantil, frasco de xylocaína geléia;
· Cadarços para fixação de cânula, laringoscópio infantil com lâminas retas 0 e 1;
· Laringoscópio adulto com lâmina curvas 1, 2, 3 e 4;
· Estetoscópio, esfigmomanômetro aneróide adulto e infantil, cânulas oro-faríngeas adulto e infantil, fios-guia para entubação, pinça de magyl, bisturi descartável nº 22, cânulas para traqueostomia; drenos para tórax); 
· Kit acesso venoso (contendo: tala para fixação de braço, pares de luvas de procedimentos, recipiente dealgodão com anti-séptico, pacotes de gaze estéril, rolo de esparadrapo, material para punção de vários tamanhos, garrote, equipos de macro e micro gotas, intracaths adulto e infantil, tesoura, pinça de kocher, cortadores de
soro, lâminas de vários tamanhos, seringas de vários tamanhos, torneiras de 3 vias, polifix de 4 vias, frascos de ringer lactato, frascos de cloreto de sódio e frascos de soro glicosado a 5%);
· Duas caixas de pequenas cirurgias; 
· Kit de parto como descrito nos itens anteriores;
· Outros frascos de drenagem de tórax, coletores de urina, sondas vesicais, extensão para dreno torácico, protetores para eviscerado e queimaduras, espátulas de madeira, sondas naso-gástricas, eletrodos descartáveis, equipo para drogas fotossensíveis, equipos para bombas de infusão e circuito de respirador estéril de reserva;
· Equipamentos de proteção à equipe médica: óculos, máscaras e aventais; cobertor ou filme metálico para conservação de calor do corpo; Campo cirúrgico fenestrado; Almotolias com anti-séptico; colares cervicais de diversos
tamanhos; prancha longa para imobilização de coluna; Medicamentos necessários ao atendimento de urgência;
· Rádio-comunicação. 
Em caso de transporte neonatal, a Ambulância Tipo D deverá contar com:
· Incubadora de transporte de recém-nascido com bateria e ligação à tomada do veículo (12 Volts), suporte em seu próprio pedestal para cilindro de oxigênio e ar comprimido, controle de temperatura com alarme. A incubadora deve estar apoiada sobre carro com rodas devidamente fixadas quando dentro da ambulância;
· Respirador ciclado a pressão, com “blender” para mistura gasosa e controle de pressão expiratória final, possibilidade de
respiração controlada e assistida, de preferência não eletrônico;
· Nos demais itens deve constar a mesma aparelhagem e medicamentos de suporte avançado, com os tamanhos e especificações adequadas ao uso infantil, exceto kit de parto;
Tripulação mínima: 01 motorista, 01 Médico e 01 Enfermeiro;

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