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LIV21298 - RETIDOS

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Retenção de Impostos e ContRIbuIções
manual pRátICo: 
IRRF, Csll, pIs/pasep, CoFIns, Inss, Iss
NOTAS SOBRE OS AUTORES
Osmar Reis Azevedo
Pós-graduado em Contabilidade. Contador. Atualmente exerce assessoria para 
empresas na área tributária e ministra cursos para universidades, entidades de 
classe e empresas de treinamento empresarial.
Autor dos livros: “Obrigações fiscais para Sociedades Cooperativas e Entidades 
Sem Fins Lucrativos”; “Manual de Retenção na Fonte”, “Comentários às Novas 
Regras Contábeis”, “DFC x DVA - Prático”, “Sped” e “Novos Modelos de Contabi-
lidade-Comparada e Síntese” e Comentários da Lei nº 12.973/2014.
Glauco Marchezin
Bacharel em Direito pela PUC/SP.
Técnico Contábil.
Consultor Especialista em Direito do Trabalho e Previdenciário na IOB. 
Lecionou Direito em Cursos Técnicos de Contabilidade e Secretariado.
Ministra palestras e cursos pela IOB.
Autor dos livros “Retenção de Impostos e Contribuições - Manual Prático”, “eSo-
cial - Aspectos Teóricos e Práticos” e “Desoneração da Folha de Pagamento”.
Fernando Henrique Silva Sant’Ana
Advogado, Especialista em Direito Tributário pelo IBET nas legislações de ICMS/
IPI/ISS, atuou por vários anos como consultor tributário nas principais empresas 
do segmento. É palestrante nos cursos de Formação de Analista Fiscal, Substitui-
ção Tributaria, Nota Fiscal Eletrônica, Bloco K, Básico de Tributos entre outros, é 
também sócio proprietário de uma empresa de treinamentos na área Trabalhista, 
Tributária e Contábil.
AGRADECIMENTOS DOS AUTORES
Aos nossos pais, 
Odemar Azevedo, Maria Aparecida V. Azevedo, Antônio Alberto Marchezin, Marli 
Veronezzi Marchezin, Humberto Sant’Ana, Maria Conceição Silva Sant’Ana.
Às esposas,
Cibelê Raposo Resende Azevedo, Luciana Munhoz Marchezin e Viviane Cardim 
Caravieri Sant’Ana.
Aos filhos,
Cliciê Raposo Resende Azevedo, Reinan Raposo Rezende Azevedo, netinha Maria 
Luisa, nora Daniela, Beatriz Munhoz Marchezin, Luísa Munhoz Marchezin, Júlia 
Munhoz Marchezin e Fernando Henrique Caravieri Sant’Ana.
Aos colegas
da Consultoria, do Editorial e da Linotec.
Ao leitor
Eduardo Vieira (Manaus-AM), pelas colaborações expontaneas no enriquecimen-
to do conteúdo dessa obra.
DE MODO PARTICULAR,
Osmar Reis Azevedo agradece a Jesus Cristo e ao seu Anjo da Guarda que, ao con-
fiarem a ele essa missão, proveram-lhe de recursos; agradece a Daniel dos Santos 
Spilla e Denise Amaral dos Santos pela dedicação na pesquisa.
Glauco Marchezin agradece primeiramente a Deus, e depois àqueles que, em to-
dos os momentos, acreditaram no seu potencial e na sua vontade de crescimento 
profissional e, de modo especial, aos pais, à esposa, às filhas e a todos os colegas 
e integrantes da IOB. 
Fernando Henrique Silva Sant’Ana dedica esta obra àqueles que sempre lhe apoia-
ram e lhe posicionaram nessa árdua caminhada profissional. Ao seu pai, Hum-
berto, exemplo de homem e profissional, correto e íntegro, à sua mãe Conceição, 
pelo objetivo em lhe manter no caminho correto, e na dedicação em acompanhar 
suas lições de casa e, aos seus irmãos, Fernanda e Humberto Jr. pela paciência 
com as suas chatices. À sua querida e amada esposa Viviane, que sempre estará ao 
seu lado. Ao seu amado filho Fernando Henrique, que lhe ensina todos os dias. 
Lhes admiro mais que tudo!
Sumário
APRESENTAÇÃO ....................................................................................... 15
CAPÍTULO I - IR FONTE
1. Responsabilidade pela Retenção do IR Fonte ................................... 17
1.1. Responsabilidade pela Retenção e pelo Recolhimento do IR 
Fonte .................................................................................... 17
1.2. Falta de Retenção ou do Pagamento do Imposto Retido na 
Fonte - Conceitos, Responsabilidades e Consequências ......... 19
2. Rendimento do trabalho - recebido por pessoa física ....................... 22
2.1. Rendimentos do Trabalho Assalariado no Brasil .................... 22
2.2. Rendimentos do Trabalho Não Assalariado ............................ 38
2.3. Remuneração Indireta (Fringe Benefits) ................................. 44
2.4. Rendimentos do Trabalho Prestado no Exterior a Serviço do 
Governo Brasileiro ................................................................ 50
2.5. Resgate de Previdência Privada e Fapi – Não Optantes .......... 54
2.6. Benefício ou Resgate de Previdência e Fapi – Optantes .......... 57
2.7. Prêmios - Avaliação de Desempenho ou Incentivo à Produti-
vidade ................................................................................... 59
2.8. Ônus do Imposto Assumido pela Fonte Pagadora ................. 64
2.9. Lucros ou Participações nos Resultados aos Empregados - 
PLR ....................................................................................... 70
2.10. Remuneração pelo Transporte de Passageiros ou de Cargas ... 76
2.11. Carnê-leão - Recolhimento Mensal Obrigatório do IR das 
Pessoas Físicas ...................................................................... 82
2.12. Rescisão de Contrato de Trabalho Assalariado ....................... 87
2.13. Rendimentos Recebidos Acumuladamente (RRA) .................. 91
2.14. Comprovante de Rendimentos - Pessoa Física ....................... 96
2.15. Condomínios (Residencial ou Comercial) .............................. 103
3. Rendimentos de serviços - Recebidos por Pessoa Jurídica .................... 107
3.1. Rendimentos de Serviços Profissionais Prestados por Pessoa 
Jurídica ................................................................................. 107
3.1.1. Simples Nacional ...................................................... 118
3.2. Serviços de Limpeza, Conservação, Segurança e Locação de 
Mão de obra Prestados por Pessoa Jurídica ............................ 119
8 • Retenção de Impostos e Contribuições
3.3. Comissões e Corretagens Pagas à Pessoa Jurídica .................. 126
3.4. Serviços de Propaganda Prestados por Pessoa Jurídica ........... 131
3.5. Serviços Prestados por Associados de Cooperativas de Traba-
lho ........................................................................................ 135
3.6. Serviços de Assessoria Creditícia, Mercadológica, Gestão de 
Crédito, Seleção e Riscos, Administração de Contas a Pagar e 
a Receber .............................................................................. 141
3.7. Locação e Intermediação de Profissionais Pagas à Pessoa Jurí-
dica ....................................................................................... 145
3.8. Perguntas e Respostas IRFonte – Pessoa Jurídica ................... 147
3.9. Tabela de Serviços Sujeitos ao IR Fonte - Pessoa Jurídica ....... 151
4. Rendimentos de Capital - Recebidos por Pessoa Física ou Jurídica ...... 159
4.1. Aluguéis e Royalties Pagos à Pessoa Física .............................. 159
4.2. Aplicações Financeiras de Renda Fixa - Pessoa Física ............ 164
4.3. Aplicações Financeiras de Renda Fixa - Pessoa Jurídica ......... 168
4.4. Aplicações Financeiras em Fundos de Investimento - Renda 
Fixa ....................................................................................... 172
4.5. Aplicações Financeiras em Fundos de Investimento - Ações .. 175
4.6. Juros sobre o Capital Próprio ................................................ 178
4.7. Operações de Swap ............................................................... 182
4.8. Operações Day Trade ............................................................. 185
4.9. Operações nos Mercados “à Vista”, “Opções”, “Futuros” e “a 
Termo” - Retenção na Fonte .................................................. 188
4.10. Fundos de Investimento Imobiliário ...................................... 191
5. Prêmios - Recebidos por Pessoa Física ou Jurídica ............................... 193
5.1. Prêmios em Bens e Serviços (obtidos em sorteios/concursos) 193
5.2. Prêmios e Sorteios em Geral (em dinheiro obtido em loterias, 
concursos desportivose sorteios) .......................................... 197
5.3. Prêmios de Proprietários e Criadores de Cavalos de Corrida . 200
6. Outros Rendimentos ........................................................................... 201
6.1. Seguro de Vida com Cláusula de Cobertura por Sobrevivência 201
6.2. Juros e Indenização por Lucros Cessantes ............................. 203
6.3. Multa e Vantagens ou Indenização por Rescisão de Contrato . 205
6.4. Pagamentos a Beneficiários Não Identificados ....................... 207
6.5. Títulos de Capitalização ........................................................ 212
6.6. Rendimentos Pagos em Cumprimento de Decisão da Justiça 
do Trabalho ........................................................................... 214
6.7. Rendimentos Pagos em Cumprimento de Decisão da Justiça 
Federal .................................................................................. 217
6.7.1. Tributação na Decisão Judicial .................................. 219
6.7.2. Rendimentos Decorrentes de Decisões da Justiça Es-
tadual e do Distrito Federal ....................................... 220
6.8. Pensão Alimentícia ................................................................ 222
6.9. Empréstimos (Mútuo) - IR Fonte e IOF ................................. 225
Sumário • 9
6.10. Jogos de Bingo Permanente ou Eventual - Prêmios em Bens 
ou Serviços............................................................................ 233
6.11. Jogos de Bingo Permanente ou Eventual - Prêmios em Di-
nheiro ................................................................................... 234
6.12. Cooperativa de Credito. Remuneração Anual do Capital aos 
Associados ............................................................................ 235
6.13. Isenção do IR na Venda de Imóvel pela Pessoa Física ............ 236
7. Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior ................ 240
7.1. Aluguel/Arredamento de Móvel ou Imóvel - Residente no Ex-
terior ..................................................................................... 240
7.2. Aplicação Financeira em Renda Fixa e Variável - Residente no 
Exterior ................................................................................. 242
7.3. Juros e Comissões em Geral - Residente no Exterior .............. 246
7.4. Juros sobre Capital Próprio - Residente no Exterior ............... 248
7.5. Rendimento de Obras Audiovisuais, Cinematográficas e Vi-
deofônicas ............................................................................. 250
7.6. Benefício e Resgate de Plano de Previdência Privada e Fapi - 
Residente no Exterior ............................................................ 251
7.7. Remuneração dos Direitos - Residente no Exterior ................ 252
7.8. Renda e Proventos de Qualquer Natureza - Residente no Ex-
terior ..................................................................................... 255
7.9. Royalties e Pagamento de Assistência Técnica - Residente no 
Exterior ................................................................................. 257
7.10. Saída do Brasil em Caráter Permanente ou Temporário ......... 259
7.11. Ganhos de Capital - Beneficiário Residente ou Domiciliado 
no Exterior ............................................................................ 263
7.12. Transporte Rodoviário Internacional de Carga - Autônomo 
Pessoa Física, Residente no Paraguai ..................................... 265
8. Tabela de Retenção na Fonte: INSS - FGTS - IR Fonte ..................... 266
9. Atraso no Recolhimento do IRFonte - Acréscimos Legais................. 277
10. Imposto Retido na Fonte pelos Estados, Distrito Federal e Municí-
pios ................................................................................................. 279
11. Consórcio de Empresas ................................................................... 281
12. Copa do Mundo FIFA 2014 e Copa das Confederações 2013 .......... 282
12.1. Voluntários - Pessoas físicas - Isenção .................................... 282
12.2. Pessoas físicas não residentes - Isenção .................................. 282
12.3. Pessoas jurídicas - Isenções ................................................... 283
CAPÍTULO II - RETENÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES (COFINS, PIS/PASEP 
E CSLL)
1. Introdução ...................................................................................... 285
2. Responsável pelo Desconto da Cofins, do PIS/Pasep e da CSLL ....... 286
3. Serviços Sujeitos ou Não ao Desconto das Contribuições ................ 287
3.1. Serviços Sujeitos ao Desconto das Contribuições ................... 287
10 • Retenção de Impostos e Contribuições
3.2. Serviços Não Sujeitos ao Desconto das Contribuições ........... 296
3.3. Locação e Intermediação de Profissionais Pagas à Pessoa Jurí-
dica (Código/Darf 5952) ...................................................... 301
4. Base de Cálculo e Percentual das Contribuições .............................. 302
5. Momento em que ocorre o desconto das Contribuições .................. 305
6. Data da Compensação das Contribuições ........................................ 306
7. Atividades Sujeitas ao Desconto Somente da CSLL .......................... 309
8. Casos de Isenção de algumas das Contribuições .............................. 310
9. Empresas Dispensadas do Desconto das Contribuições ................... 311
10. Pessoa Jurídica Amparada por Medida Judicial ................................ 312
11. Desconto do IR Fonte - INSS - ISS .................................................. 313
12. Prazo e Local de Recolhimento das Contribuições ........................... 313
13. Código e Documento de Arrecadação .............................................. 314
14. Valor Igual ou Inferior a R$ 10,00 - Limite Dispensa de Retenção ... 315
15. Nota ou Documento Fiscal - Informação Obrigatória ...................... 315
16. Operações com Cartão de Crédito, Débito e Código de Barras ........ 316
17. Contabilização das Retenções na Fonte Pagadora e na Prestadora de 
Serviço ............................................................................................ 317
18. Dirf - DCTF - Informe de Rendimentos ........................................... 320
19. Retenção na Fonte por Entidades da Administração Pública - Des-
conto do IR e das Contribuições ...................................................... 320
19.1. Administração Pública Federal .............................................. 320
19.2. Administração Pública Estadual, do Distrito Federal e Muni-
cipal ...................................................................................... 337
20. Simples nacional ............................................................................. 340
21. Solução de Consulta e Solução de Divergência ................................ 342
22. Nota Fiscal de Serviço - Exemplo de Preenchimento ....................... 344
23. Fabricante de Máquinas/Veículos e Fornecedora de Autopeças ........ 347
24. Sociedade Cooperativa .................................................................... 350
24.1. Como Fonte Pagadora do Rendimento (Tomadora do Serviço) 350
24.2. Como Prestadora de Serviço .................................................. 351
24.3. Órgão Público Federal que Efetua Pagamento a Cooperativas 353
25. Tabela de Retenção na Fonte das Contribuições .............................. 358
26. Perguntas e Respostas ...................................................................... 367
27. Darf - Modelo e Regras para Preenchimento e Retificação ................ 385
28. Atraso no Recolhimento das Contribuições - Acréscimos Legais ...... 388
29. Restituição e Compensação das Contribuições ................................ 389
30. Parcelamento das Contribuições Retidas na Fonte - Vedação ........... 392
CAPÍTULO III - RETENÇÃO DO INSS
1. Introdução ......................................................................................393
2. Linhas Gerais sobre os Recolhimentos Efetuados pelas Empresas 
(Contribuições Patronais) ................................................................ 395
Sumário • 11
2.1. Empresas em Geral ............................................................... 395
2.2. Empresas Optantes pelo Simples ........................................... 396
2.3. Breve Comentário sobre o Plano Brasil Maior: Desoneração 
da Folha de Pagamento - Leis nos 12.546/2011, e alterações 
posteriores; Decreto nº 7.828/2012; Instrução Normativa 
RFB nº 1.436/2013 ............................................................... 398
3. INSS Retido do Segurado Empregado .............................................. 402
3.1. Salário de contribuição .......................................................... 402
3.2. Sujeito Passivo ...................................................................... 402
3.3. Empresas Optantes pelo Simples Nacional ............................ 404
3.4. Plano Brasil Maior: Desoneração da Folha de Pagamento - 
Leis nos 12.546/2011, e alterações posteriores; Decreto nº 
7.828/2012; Instrução Normativa RFB nº 1.436/2013 .......... 404
3.5. Base de Cálculo e Alíquota .................................................... 404
3.6. Momento da Retenção do INSS (Fato Gerador da Obrigação 
Previdenciária) ...................................................................... 404
3.7. Cálculo do INSS a Recolher ................................................... 405
3.8. Responsável pelo Recolhimento ............................................ 405
3.9. Prazo de Recolhimento .......................................................... 405
3.10. Forma de Recolhimento do INSS .......................................... 406
3.10.1. Plano Brasil Maior: Desoneração da Folha de Paga-
mento - Lei nº 12.546/2011, e alterações posteriores; 
Decreto nº 7.828/2012; Instrução Normativa RFB nº 
1.436/2013 ............................................................... 406
3.11. Recolhimento a Menor, a Maior ou Indevido ......................... 407
3.12. Recolhimento Fora do Prazo ................................................. 407
3.13. GFIP ..................................................................................... 408
3.13.1. Plano Brasil Maior: Desoneração da Folha de Paga-
mento - Leis nº 12.546/2011e alterações posteriores; 
Decreto nº 7.828/2012, Instrução Normativa RFB nº 
1.436/2013 ............................................................... 408
3.14. Parcelas Não Integrantes da Base de Cálculo para Incidência 
de Contribuições ao INSS ..................................................... 408
4. INSS Retido do Contribuinte Individual (Autônomos e Empresá-
rios) ................................................................................................ 411
4.1. Salário de contribuição .......................................................... 411
4.2. Contribuinte do INSS - Sujeito Passivo - Contribuinte Indivi-
dual ...................................................................................... 412
4.3. O Microempreendedor Individual (MEI) ............................... 413
4.4. Empresas Optantes pelo Simples Nacional ............................ 416
4.4.1. Plano Brasil Maior: Desoneração da Folha de Paga-
mento - Leis nº 12.546/2011 e alterações posteriores; 
Decreto nº 7.828/2012; Instrução Normativa RFB nº 
1.436/2013 ............................................................... 416
12 • Retenção de Impostos e Contribuições
4.5. Cooperativa de Trabalho ....................................................... 416
4.6. Base de Cálculo e Alíquota .................................................... 416
4.7. Entidade Beneficente de Assistência Social ............................ 417
4.8. Transportador Autônomo ...................................................... 417
4.9. Fato Gerador da Obrigação Previdenciária ............................ 417
4.10. Cálculo do INSS a Recolher ................................................... 418
4.11. Responsável pelo Recolhimento ............................................ 418
4.12. Prazo de Recolhimento .......................................................... 418
4.13. Forma de Recolhimento do INSS .......................................... 418
4.14. Comprovante de Pagamento ................................................. 419
4.15. Contribuinte Individual que Presta Serviços a Mais de uma 
Empresa no Mesmo Mês ....................................................... 419
4.16. Recolhimento a Menor, a Maior ou Indevido ......................... 419
4.17. Recolhimento Fora do Prazo ................................................. 420
4.18. GFIP ..................................................................................... 421
4.19. Parcelas Não Integrantes da Base de Cálculo para Incidência 
de Contribuições ao INSS ..................................................... 421
5. Retenção de 11%, entre pessoas jurídicas, na prestação de serviços 
mediante cessão ou empreitada de mão de obra .............................. 421
5.1. Vigência e Introdução ........................................................... 421
5.2. Serviços Sujeitos à Retenção .................................................. 422
5.3. Alíquota, Base de Cálculo e Deduções Permitidas .................. 423
5.4. Responsável pela Retenção e pelo Recolhimento ................... 426
5.5. Retenção na Prestação de Serviços em Condições Especiais ... 426
5.6. Cálculo do INSS a Recolher ................................................... 426
5.7. Prazo de Recolhimento e Documento de Arrecadação ........... 427
5.8. Empresas Optantes pelo Simples Nacional ............................ 427
5.8.1. Plano Brasil Maior: Desoneração da Folha de Paga-
mento - Leis nº 12.546/2011, e alterações posterio-
res; Decreto nº 7.828/2012; Instrução Normativa 
RFB nº 1.436/2013 ................................................... 428
5.9. Dispensa de Retenção do INSS .............................................. 429
5.10. Nota Fiscal/Documento Fiscal - Destaque ............................. 430
5.11. Obrigações Acessórias (Empresa Contratada e Contratante) .. 431
5.12. Construção Civil ................................................................... 434
5.13. Compensação/Restituição ...................................................... 435
5.14. Tabela de Alguns Serviços Prestados mediante Cessão ou 
Empreitada de Mão de Obra Sujeitos ou Não à Retenção de 
11% ...................................................................................... 437
6. INSS na Atividade Rural .................................................................. 442
6.1. Contribuição sobre a Produção Rural .................................... 442
6.2. Responsabilidade pelo Recolhimento das Contribuições Inci-
dentes sobre a Comercialização da Produção Rural ............... 442
6.3. Retenção do INSS na Fonte ................................................... 444
Sumário • 13
6.4. Fato Gerador ......................................................................... 444
6.5. Importação e Exportação ....................................................... 445
6.6. Base de Cálculo ..................................................................... 446
6.7. Parcelas Não Integrantes da Base de Cálculo ......................... 447
6.8. Alíquota ................................................................................ 448
6.9. Prazo para Recolhimento ....................................................... 448
7. Perguntas e Respostas ...................................................................... 449
8. Contabilização da Retenção de 11% entre Pessoas Jurídicas na Pres-
tação de Serviços mediante Cessão ou Empreitada de Mão de obra . 457
CAPÍTULO IV - CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS MÓDULO RETENÇÃO 
DO ISS
1. O ISS no Ordenamento Jurídico Tributário ..................................... 459
1.1Breve histórico ...................................................................... 459
1.2 Legislação aplicável ............................................................... 460
2. Fatos Geradores .............................................................................. 461
2.1 Lista de Serviços Sujeitos ao ISS, Conforme LC nº 116/2003 461
3. Base de Cálculo ............................................................................... 472
3.1 Previsão Legal ....................................................................... 472
3.2 Relação com o ICMS ............................................................. 473
4. Alíquotas ......................................................................................... 474
4.1 Alíquotas Máximas e Mínimas ............................................... 474
5. Local do Pagamento ........................................................................ 475
6. Sujeito Passivo ................................................................................ 477
6.1. Contribuintes ........................................................................ 477
6.2. Responsáveis ......................................................................... 477
6.3. Hipóteses de Retenção do ISS na Fonte ................................. 478
7. Município de São Paulo - Regramento Específico ............................ 479
7.1 Base de Cálculo ..................................................................... 479
7.1.1 Inclusões e exclusões ................................................ 480
7.2 Alíquotas - Regra Geral e Serviços com Alíquotas Diferencia-
das ........................................................................................ 481
7.3 Retenções de ISS no Município de São Paulo ........................ 481
7.3.1 Ref.: Contratação de não inscritos ou contribuintes 
irregulares ................................................................. 481
7.3.2 Ref.: Regramento específico em conformidade com o 
disposto no art. 9º da Lei nº 13.701/2003................. 482
7.3.3 Ref.: Contratação de prestadores de outros municí-
pios ........................................................................... 485
7.3.4 Ref.: Normas gerais s/retenção .................................. 486
8. Legislação ........................................................................................ 487
 Observação: atualizada até a Lei nº 15.406/2011. ............................ 487
 Portaria SF nº 101/2005 .................................................................. 513
 Anexo ............................................................................................. 517
14 • Retenção de Impostos e Contribuições
Modelo de Procuração ..................................................................... 517
Portaria SF nº 118/2005 .................................................................. 517
Ato Declaratório nº 1/2007 - Surem/SF .......................................... 523
CAPÍTULO V - RETENÇÃO DO ISS POR EMPRESAS OPTANTES PELO 
SIMPLES NACIONAL
1. Incidência do ISS................................................................................. 525
2. Prestador de Serviço Optante pelo Simples Nacional ........................... 525
3. Retenção do ISS na Fonte pelo Tomador.............................................. 525
4. Microempreendedor Individual (MEI) ................................................. 526
5. Responsabilidade Tributária................................................................. 527
6. Retenção do ISS na fonte ..................................................................... 527
7. Hipóteses de retenção na fonte - Art. 9º da Lei nº 13.701/2003........... 528
8. Cadastramento de Prestadores Estabelecidos Fora do Município de 
São Paulo (CPOM) .......................................................................... 531
CAPÍTULO VI - LEGISLAÇÃO
Lei Complementar nº 116, de 31.07.2003 - DOU de 1º.08.2003 ............ 534
Lei nº 10.833, de 29.12.2003 - DOU de 30.12.2003 .............................. 538
Instrução Normativa SRF nº 459, de 18.10.2004 - DOU de 29.10.2004 . 542
Instrução Normativa RFB nº 1.234, de 11 de janeiro de 2012 - DOU de 
12.1.2012 (alterada pela IN RFB nº 1.540/2015) ............................ 551
ApreSentAção
Caro profissional, voce está de posse de uma obra atualizada que consolida e 
sintetiza os pontos principais da sistemática de “Retenção/Desconto do Imposto de 
Renda, PIS, Cofins, Contribuições, INSS e ISS”, habitualmente praticada no dia a dia 
da pessoa jurídica.
Nela você vai encontrar comentários práticos, facilidade de estudo e de pes-
quisa, numa linguagem simples e objetiva.
Esta edição vem trazendo ao leitor, entre outras alterações, os seguintes 
destaques:
a) nova Tabela Progressiva Mensal para calcular o valor do Imposto de Ren-
da na fonte, aplicável a partir de ABRIL/2015 (Lei nº 13.149/2015);
b) atualização pela IN RFB nº 1.500/2014 (Dispõe sobre normas gerais de 
tributação relativas ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas);
c) IN RFB nº 1.540/2015 (alterou a IN RFB nº 1.234/2012, que dispõe sobre 
a retenção de tributos nos pagamentos efetuados pelos órgãos da admi-
nistração pública federal direta, autarquias e fundações federais, empresas 
públicas, sociedades de economia mista);
d) Fundos de Investimento Imobiliário, aspectos da tributação do IRFonte;
e) IN RFB nº 1.455/2014 apresentou informações sobre a incidência do Impos-
to sobre a Renda na fonte sobre rendimentos pagos, creditados, empregados, 
entregues ou remetidos para pessoas jurídicas domiciliadas no exterior;
f) em relação à retenção na fonte do PCC (4,65% - PIS/Cofins/CSLL), a Lei 
nº 13.137/2015 modificou o “período de apuração”, o “prazo de recolhi-
mento” e o “limite de dispensa de retenção”;
g) tratamento produzido pela IN RFB nº 1.585/2015 sobre o imposto sobre 
a renda incidente sobre os rendimentos e ganhos líquidos auferidos nos 
mercados financeiro e de capitais.
CApítulo i
ir Fonte
1. RESPONSABILIDADE PELA RETENÇÃO DO IR FONTE
1.1 Responsabilidade pela Retenção e pelo Recolhimento do IR Fonte
A Constituição Federal deu autorização para a União criar imposto sobre a 
renda e proventos de qualquer natureza. Os Estados e os Municípios estão impe-
didos de instituir imposto sobre a renda (art. 153 da CF).
Por Renda entendem-se o produto do capital (ex.: juros, aluguel) e o produto 
do trabalho (ex.: salário), ou o produto da combinação de ambos (capital + traba-
lho) (inciso I do art. 43 do CTN).
Por Provento entendem-se os acréscimos patrimoniais não compreendidos 
no conceito de renda (inciso II do art. 43 do CTN).
A legislação permite ao Governo Federal a possibilidade de criar o instituto 
de Imposto de Renda na Fonte, ou seja, obrigar as pessoas jurídicas a efetuarem 
o desconto do imposto sobre a renda e repassar ao governo.
Assim, a lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou proventos tributáveis 
a condição de responsável pelo desconto e pelo recolhimento do imposto.
18 • Retenção de Impostos e Contribuições
Nesse sentido, ultimamente, estamos observando que o governo vem, cada 
vez mais, se valendo desse instituto para criar novas modalidades de retenção 
de impostos e contribuições (Cofins, PIS/Pasep, CSLL, INSS e ISS), isso porque 
assim agiliza a arrecadação e o controle de impostos e contribuições.
Existem duas espécies de Imposto de Renda Retido na Fonte:
a) IR Fonte por antecipação: é o imposto descontado que pode ser deduzido 
daquele apurado na Declaração de Ajuste Anual (pessoa física) ou na De-
claração da Pessoa Jurídica (DIPJ) (ex.: salários, honorários, pró-labore, 
férias, serviços profissionais prestados por pessoas jurídicas etc.); e
b) IR Fonte conhecido como “exclusivo na fonte” ou por “tributação definitiva”, 
em que o beneficiário do rendimento não pode compensar o imposto que foi 
descontado na Declaração de Ajuste Anual ou na DIPJ(ex.: 13º salário, loteria, 
aplicação financeira-beneficiária pessoa física, venda de bens-beneficiária 
pessoa física etc.)
Em geral, o imposto retido na fonte sobre os rendimentos pagos, a qualquer 
título, será recolhido aos cofres do Governo Federal, exceto o Imposto de Renda 
que vier a ser retido pelos Estados, Distrito Federal, Municípios e suas autarquias 
e fundações, o qual deverá ser incorporado aos respectivos patrimônios (art. 868 
do RIR/1999).
• Imposto sobre a Renda Retido na Fonte. Competência Legislativa
É inconstitucional qualquer legislação publicada por Estados, Distrito Fede-
ral e Municípios para permitir que esses entes promovam retenções sobre paga-
mentos feitos a pessoas jurídicas por prestação de serviço ou venda de mercado-
rias, por tratar-se de usurpação da competência exclusiva da União para legislar 
sobre os tributos sobre a renda prevista no inciso III do art. 153 da Constituição 
Federal de 1988, portanto:
a) a competência atribuída à União para instituir o Imposto sobre a Renda, 
nos termos do inciso III do art. 153 da Constituição Federal, confere a 
essa pessoa política, em caráter exclusivo, o poder para legislar sobre o 
referido imposto;
b) embora a Constituição Federal, nos termos do inciso I do art. 157 e do 
inciso I do art. 158, destine aos Estados, Distrito Federal e Municípios o 
produto da arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte sobre ren-
dimentos pagos a qualquer título, esses entes não têm competência para 
legislar sobre hipóteses de incidência, devendo apenas aplicar a legislação 
federal que disciplina o referido imposto.
IR Fonte - Responsabilidade pela Retenção • 19
1.2 Falta de Retenção ou do Pagamento do Imposto Retido na Fonte 
- Conceitos, Responsabilidades e Consequências
O contribuinte do imposto é o beneficiário do rendimento, ficando, portanto, 
obrigado ao pagamento do imposto (PN SRF nº 01/2002).
Todavia, o contribuinte poderá ser substituído, por determinação de lei, em 
relação ao pagamento desse imposto, pela fonte pagadora do rendimento (toma-
dora do serviço), conforme arts. 43, 45 e 121 do CTN, isto é, a fonte pagadora do 
rendimento (tomadora do serviço) fica responsável pelo desconto do imposto e 
pelo efetivo pagamento, dentro dos prazos legais, todas as vezes que a lei deter-
minar a obrigatoriedade da retenção na fonte, qualquer que seja o seu regime de 
retenção: exclusivo na fonte ou como antecipação do devido.
Há de ser feita a distinção entre os dois regimes de retenção na fonte atual-
mente existentes: de retenção exclusiva na fonte e de retenção por antecipação.
• Retenção Exclusiva na Fonte
- Significado de exclusivo na fonte
A fonte pagadora do rendimento efetua a retenção e o pagamento do imposto. 
Esse rendimento não será novamente tributado por ocasião do encerramento do 
período de apuração, seja trimestral, seja anual.
- Responsabilidade pelo pagamento do imposto
A responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto é exclusiva da 
fonte pagadora do rendimento (tomadora do serviço), que entrega o valor já lí-
quido ao beneficiário do rendimento (prestador do serviço). A responsabilidade 
exclusiva da fonte pagadora subsiste ainda que ela não tenha retido o imposto 
(PN SRF nº 01/2002).
- Retenção do imposto sem o respectivo pagamento
Ocorrendo a retenção do imposto sem o respectivo pagamento aos cofres pú-
blicos, a fonte pagadora, responsável pelo imposto, será enquadrada no crime de 
apropriação indébita, previsto no art. 11 da Lei nº 4.357/1964, e caracterizada 
como depositária infiel de valor pertencente à Fazenda Pública, conforme a Lei 
nº 8.866/1994. 
- Não retenção do imposto - Penalidade 
Se constatada pelo Fisco a não retenção do imposto pela fonte pagadora do 
rendimento (PN SRF nº 01/2002):
20 • Retenção de Impostos e Contribuições
a) antes do encerramento do período de apuração (seja trimestral, seja 
anual), ficará a fonte pagadora sujeita ao pagamento do valor principal 
do imposto, dos juros de mora e da multa de ofício estabelecida nos inci-
sos I e II do art. 44 da Lei nº 9.430/1996 (art. 957 do RIR/1999), confor-
me previsto no art. 9º da Lei nº 10.426/2002;
b) após o encerramento do período de apuração (seja trimestral, seja anual), 
no caso de pessoa jurídica, a responsabilidade pelo pagamento do valor 
principal do imposto passará a ser do contribuinte. Da fonte pagadora 
serão exigidos somente a multa de ofício e os juros de mora (art. 957 do 
RIR/1999 e art. 9º da Lei nº 10.426/2002).
• Retenção por Antecipação do Devido
- Significado de antecipação do devido
Além de sofrer a retenção do imposto na fonte pagadora, o rendimento 
deverá também ser tributado pelo contribuinte por ocasião do encerramento do 
período de apuração, seja trimestral, seja anual, o qual poderá deduzir o valor 
do imposto retido na fonte.
No regime de retenção do imposto por antecipação, além da responsabilidade 
atribuída à fonte pagadora pela retenção e recolhimento do Imposto de Renda na 
Fonte, a legislação determina que a apuração definitiva do Imposto de Renda seja 
efetuada pelo contribuinte, pessoa jurídica, na data prevista para o encerramento 
do período de apuração em que o rendimento for tributado, seja trimestral, seja 
anual.
- Responsabilidade pelo pagamento do imposto
No regime de retenção do imposto por antecipação, a responsabilidade é 
atribuída à fonte pagadora pela retenção e recolhimento do Imposto de Renda na 
Fonte (PN SRF nº 01/2002).
- Retenção do imposto sem o respectivo pagamento
Ocorrendo a retenção do imposto sem o respectivo pagamento aos cofres pú-
blicos, a fonte pagadora, responsável pelo imposto, será enquadrada no crime de 
apropriação indébita, previsto no art. 11 da Lei nº 4.357/1964, e caracteriza-
da como depositária infiel de valor pertencente à Fazenda Pública, conforme 
a Lei nº 8.866/1994. Ressalte-se que a obrigação do contribuinte de oferecer o 
rendimento à tributação permanece, podendo, nesse caso, compensar o imposto 
retido.
IR Fonte - Responsabilidade pela Retenção • 21
- Extinção da responsabilidade pelo pagamento do imposto
A responsabilidade da fonte pagadora pela retenção e recolhimento do im-
posto extingue-se, no caso de pessoa jurídica, na data prevista para o encerramen-
to do período de apuração em que o rendimento for tributado, seja trimestral, 
seja anual. 
Se, somente após a data prevista para o encerramento do período de apuração 
em que o rendimento for tributado, seja trimestral, seja anual, no caso de pessoa 
jurídica, for constatado que não houve retenção do imposto, o destinatário da 
exigência passa a ser o contribuinte. Com efeito, se a lei exige que o contribuinte 
submeta os rendimentos à tributação e apure o imposto efetivo, considerando 
todos os rendimentos, a partir da data referida não se pode mais exigir da fonte 
pagadora o imposto, mas somente a multa de ofício e os juros de mora.
- Não retenção do imposto - Penalidade
Se constatada pelo Fisco a não retenção do imposto pela fonte pagadora do 
rendimento (PN SRF nº 01/2002):
a) antes do encerramento do período de apuração (seja trimestral, seja 
anual), ficará a fonte pagadora sujeita ao pagamento do valor principal 
do imposto, dos juros de mora e da multa de ofício estabelecida nos inci-
sos I e II do art. 44 da Lei nº 9.430/1996 (art. 957 do RIR/1999), confor-
me previsto no art. 9º da Lei nº 10.426/2002 (em torno de 75% ou 150% 
sobre o tributo);
b) após o encerramento do período de apuração (seja trimestral, seja anual), 
no caso de pessoa jurídica, a responsabilidade pelo pagamento do valor 
principal do imposto passará a ser do contribuinte. Da fonte pagadora 
serão exigidos somente a multa de ofício e os juros de mora (art. 957 do 
RIR/1999 e no art. 9º da Lei nº 10.426/2002).
22 • Retenção de Impostos e Contribuições
2. RENDIMENTO DO TRABALHO - RECEBIDO POR PESSOA FÍSICA
Rendimentos do Trabalho Assalariado no Brasil
(Salário, Férias, 13º Salário, Participação nos Lucros, 
Pró-Labore e Outros)
2.1 Código/Darf0561• Tipos de Rendimento
Pagamento de salário, inclusive adiantamento de salário a qualquer título, 
indenização sujeita à tributação, ordenado, vencimento, provento de aposenta-
doria, reserva ou reforma, pensão civil ou militar, soldo, pró-labore, remune-
ração indireta, retirada, vantagem, subsídio, comissão, corretagem, benefício 
(remuneração mensal ou prestação única) da previdência social, privada, do 
Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e de Fundo de Aposentadoria Progra-
mada Individual (Fapi), remuneração de conselheiro fiscal e de administração, de 
diretor e de administrador de pessoa jurídica, de titular de empresa individual, 
gratificação e participação dos dirigentes no lucro e demais remunerações decor-
rentes de vínculo empregatício, recebidos por pessoa física residente no Brasil. 
Participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa. Rendimento 
efetivamente pago ao sócio ou titular de pessoa jurídica optante pelo Simples, a 
título de pró-labore, aluguel e serviço prestado. Férias e 13º salário. (Art. 620 
RIR/1999) (IN RFB nº 1.500/2014).
• Condomínio de Edifícios
Embora o condomínio não se caracterize como pessoa jurídica, será respon-
sável pela retenção e pelo recolhimento do Imposto de Renda na Fonte quando se 
enquadrar como empregador em face da legislação trabalhista e/ou previdenciá-
ria, devendo, nesse caso, reter o imposto apenas sobre rendimentos pagos aos em-
pregados com vínculo empregatício (PNs CST nos 37/1972, 114/1972 e 15/1985).
Quando efetuar o pagamento para autônomo, esse rendimento não estará su-
jeito ao desconto do Imposto de Renda na Fonte, contudo esse rendimento estará 
sujeito ao recolhimento do IR na forma do carnê-leão.
• Beneficiário do Rendimento
O beneficiário do rendimento é a pessoa física que prestar o serviço.
• Base de Cálculo e Alíquota
A base de cálculo é a diferença entre o rendimento bruto e as deduções per-
mitidas que estão apresentadas a seguir:
IR Fonte - Rendimentos Trabalho/PF • 23
1) Limite mensal por Dependente, dentro dos respectivos períodos:
2014 
meses de Janeiro a Março/2015
R$ 179,71
partir do mês de Abril/2015 R$ 189,59
Fonte: Lei nº 13.149/2015
a) o cônjuge;
b) o companheiro ou a companheira, desde que haja vida em comum por 
mais de cinco anos, ou por período menor, se da união resultou filho;
c) a filha, o filho, a enteada, o enteado:
- até 21 anos; ou
- maior, até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensi-
no superior ou escola técnica de segundo grau; ou
- de qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o 
trabalho;
Nota:
Lei nº 9.394/1996, que estabelece atualmente as diretrizes e bases da educação nacio-
nal determina a abrangência da “educação superior” em seu art. 44:
I - cursos sequenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, aber-
tos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino;
II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou 
equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo;
III - de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos 
de especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de 
graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino;
IV - de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em 
cada caso pelas instituições de ensino.
d) o menor pobre, até 21 anos, que o contribuinte crie e eduque e do qual 
detenha guarda judicial;
e) o irmão, o neto ou o bisneto, sem arrimo dos pais, do qual o contribuinte 
detenha a guarda judicial:
- até 21 anos; ou
- maior, até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensi-
no superior ou escola técnica de segundo grau; ou de qualquer idade, 
quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;

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