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Período Transitório - DENTADURA MISTA

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A dentadura mista é estagio de desenvolvimento dentário no qual dentes decíduos e permanentes estão 
simultaneamente presentes nos arcos dentários, e se inicia com a erupção dos primeiros molares 
permanentes. Nesse momento a oclusão na dentição permanente começa, se tratando de um estagio 
transicional. 
É muito conhecido como o período de troca dos dentes, no entanto nela existe um período de calmaria e é a 
máxima do crescimento facial. Conseguimos perceber a teoria da matriz funcional quando os incisivos estão 
irrompendo visto ficar notório os espaços ali para os incisivos permanentes irromperem. Nesse momento 
ocorrem alterações dimensionais dos arcos dentários. 
▪ Dentes sucessores: incisivos, caninos, pré-molares. 
▪ Dentes Adicionais: Molares 
A erupção responde e respeita os estágios de Nolla: 
 
PERDA DO DENTE DECÍDUO 
• Precoce: se acontecer antes do estágio 6 de Nolla, que é quando o da o start para o dente caminhar 
para erupcção, ai vai se ter um atraso na erupção desse dente permanente 
• Se a perca do dente decíduo ocorrer pós o estágio 6 de Nolla acontece uma erupção de forma mais 
acelerada 
Erupção 
 
DENTADURA MISTA – PERÍODO DE TRANSIÇÃO 
Estágio 6 inicia a erupção é quando os dentes 
começam a caminhar para irromper 
 
Estágio 7 coroa+1/3 da raiz, acelera erupção 
 
Estagio 8 rompe a crista alveolar 
 
Estágio 9 rompimento da margem 
gengival e o dente aparece na boca 
• A literatura é muito divergente nessa sequencia favorável, a UFAL preconiza a 2ª sequência, segunda 
coluna, de erupção favorável. 
• Primeiro molar, incisivo central, incisivo lateral, ai para maxila vem o 1º pré, 2º pré depois canino e 
2ºmolar, e em mandibula vem canino, 1ºpré, 2ºpré, e por ultimo o segundo molar 
• A única diferença entre maxila e mandíbula é a erupção do canino que na maxila vem após o 2ºpré 
molar e na mandibula vem antes dos pre molares 
• Não há qualquer implicação clínica se a sequência de erupção for 1-6 ou 6-1; o incisivo central e o 
primeiro molar irrompem praticamente no mesmo momento, como o primeiro molar é muito 
posterior, muitas vezes ao pais pensam que nasceu primeiro ali o incisivo. 
• Vários são os fatores que podem afetar a erupção dentária, como: condições ambientais, etnia, sexo e 
disfunções de origem endócrina e nutricional e até fatores patológicos como odontoma. 
 
ERUPÇÃO DENTES SUPERIORES DENTES INFERIORES 
1º MOLAR 6-7 ANOS 6-7 ANOS 
INCISIVO CENTRAL 7-8 ANOS 6-7 ANOS 
INCISIVO LATERAL 8-9 ANOS 7-8 ANOS 
1º PRE MOLAR 10-11 ANOS 9-11 ANOS 
CANINO 11-12 ANOS 9-11 ANOS 
2º PRE MOLAR 10-12 ANOS 10-12 ANOS 
2º MOLAR 12-13 ANOS 11-12 ANOS 
 
SEQUÊNCIA DESFAVORÁVEL DE ERUPÇÃO 
• 2º MOLARES PERMANENTES SUPERIORES – Erupcionando antes dos caninos superiores, 
quando acontece a troca os molares permanentes pois ele irrompe mais mesial e empurram os dentes 
mesialmente e acaba fechando o espaço para irromper os caninos 
• 2º MOLARES PERMANENTES INFERIORES -Erupcionando antes do 2º PMs inferiores, por 
irromper de forma mais mesial empurrar os dentes mesialmente fechando o espaço 
Em ambos os casos ocorre o encurtamento do perímetro do arco e falta de espaço. 
FASES DA DENTADURA MISTA 
 
 
 
 
 
PERÍODO TRANSITÓRIO 
• Irrupção dos primeiros molares permanentes 
• Esfoliação dos incisivos decíduos e irrupção dos incisivos 
permanentes. 
 
1º Período transitorio
Periodo 
Intertransitorio
2º Periodo Transitotio
 
Classificação de Van der Linden 
Se os molares são dentes adicionais, sem predecessores, como surge espaço para eles? Surge da 
aposição óssea no túber da maxila, que é o centro primário de ossificação, que no momento de crescimento 
começa a aposicionar osso na região posterior; Já na mandibula ocorre um deslizamento, aposição óssea, na 
região do ramo da mandíbula para posterior, deslocando/empurrando a mandíbula para frente. 
1ºM inf – 1ºM sup – IC inf – IC sup – IL inf – IL sup 
Teoria de Hunter (John Hunter, 1771) 
Se trata da teoria para o crescimento craniofacial, baseando se na capacidade de remodelação óssea que 
explica como se consegue inserir os três molares, sendo dentes tão volumosos na mandibula e maxila. 
Ao avaliar a porção distal dos segundos molares decíduos em uma mandibula infantil, supôs que para que 
houvesse espaço necessário para os dentes permanentes era preciso que a mandibula crescesse na região 
posterior por reabsorção da borda anterior e aposição óssea da borda posterior do ramo ascendente, e 
que isso contribuía para o irrompimento dos dentes posteriores permanentes. 
Desse modo os segundos molares decíduos servem como guia para erupção dos primeiros molares 
permanentes, por isso que quando perdemos esse dente precocemente acontece a migração mesial do molar 
e muitas vezes o segundo pré molar fica impactado 
 
TRAJETO DE IRRUPÇÃO DOS MOLARES PERMANENTES 
• 1ºM sup – trajeto praticamente vertical, ele vem uma suave angulação da coroa 
para distal, seguindo o contorno do túber, mas é uma curva muito discreta. O 
trajeto é mesial e vertical. Ele leva em consideração a posição do segundo molar 
decíduo em sua distal, serve de guia, por isso se fala em plano terminal, é esse 
plano terminal que vai orientar como os molares permanentes vão ocluir 
• 1º M inf – Praticamente Vertical. 
Quando os molares permanentes irrompem ocorre 
• 2º levante da mordida: 
o Estabelecimento da Dimensão vertical: 
o Relação anteroposterior: essa oclusao em topo, é transitoria quando dos 
molares decíduos exfoliam e os pre molares irrompem sobra espaço 
porque os pré molares são menores decíduos essa sobra de espaço provoca 
uma migração mesial dos molares permanentes, tanto dos superiores como inferiores, e essa 
relação vai ser a definitiva, por isso se diz que essa relação anteroposterior é transitória 
Antes de entrar no LEEWAY SPACE vamos tentar entender essa relação terminal. 
▪ Relação oclusal em topo vem de um plano terminal reto da dentição 
decídua 
▪ Relação oclusal do tipo cúspide-fossa e cúspide-sulco vem de um 
antigo degrau mesial ou distal que o paciente tinha na dentição 
decídua 
Então aquela relação oclusal de plano terminal é transitória, e ela só vai se 
tornar definitiva gerando uma nova relação oclusal, quando os pré molares permanentes 
irromperem. 
O primeiro levante de mordida ocorre com a irrupção dos 1molares inferiores e superiores decíduos, 
24-30meses, a partir da i a criança está apta para mastigar é a partir desse momento que a criança passa a se 
alimentar de alimentos mais sólidos 
 O segundo levante de mordida ocorre com a irrupção dos 1molares inferiores e superiores 
permanentes, aos 6-7 anos de idade em média, 
 
TRAJETO DE IRRUPÇÃO DOS INCISIVOS INFERIORES PERMAMENTES 
Quando vamos para a região anterior 
acompanhar a irrupção dos incisivos 
inferiores vemos que os permanentes 
irrompem pela lingual do decíduo o que 
conseguimos ver tanto na imagem da 
cavidade oral como na da radiografia 
(retirada por volta dos 7 anos da criança), 
junto a isso conseguimos perceber uma 
situação chamada de APINHAMENTO TRANSITÓRIO/Fisiologico dos germes dentários e sabemos que 
quando esse dente vai caminhando para irruoção ele vai estimular a neoformação óssea que vai aumentar ali 
o tamanho da mandibula, e consequentemente o espaço disponível, para que tenha espaço para abarcar os 
dentes permanentes, junto a isso temos uma forte ação da língua que vai empurrar esses incisivos, que 
irrompem fisiologicamente pela lingual do decíduo, para a linha do perímetro do arco. 
Desse modo, essa irrupção dos incisivos por lingual é denominada apinhamento transitório, e é importante 
se entender se essa posição do incisivo pode virar patológica ou não 
• Irrupção atópica dos incisivos – Se houver espaço na Linha do perímetro do arco, ou seja, ele 
irrompeu ali na lingual dos decíduos mas a língua vai empurrar e ele vai para a posição normal 
• Apinhamento primário – É chamado deprimário porque acontece na região anterior, sendo 
secundário na região posterior e ocorre quando não houver espaço 
Eesse apinhamento pode ser transitório ou não, ele é transitório quando tem espaço para caber todos os 
dentes no perímetro, e passa a ser definitivo quando não tem espaço. É ai que vem a historia de que a 
oclusão transitória, no caso o arco tipo II de Baume, vai dizer o prognostico do apinhamento 
1º M inf – 1ºM suo – IC inf – IC sup – IL inf – IL sup 
 
IRRUPÇÃO DOS INCISIVOS SUPERIORES 
• É importante salientar que quando irrompem os Incisivos superiores o 
diastema entre eles é fisiológico e característico, a criança não precisa 
colocar o aparelho logo para fechar o diastema, é uma característica 
fisiológica que vai ser resolvida ao longo da dentição mista 
• Os incisivos tanto centrais como laterais, irrompem por vestibular, justamente para dar essa 
característica da oclusão de “tampa e caixa” onde a arcada superior sobrepõe a inferior 
Desvantagem Incisiva 
Diferença do somatório dos diâmetros mésio-distais dos incisivos decíduos em relação 
aos incisivos permanentes. É nescessario calcular o diâmetro mesio distal dos dentes, 
somar com o espaço interdental disponível, para saber se vai caber ou não os dentes ali. 
Precisamos de 
• Discrepância superior(maxila): 7,6 mm 
• Discrepância inferior (mandibula): 6,0 mm 
Valores menores que esse indicam apinhamento. 
Espaço para alinhamento dos incisivos 
 Esse espaço vem: 
• Aumento da distância intercanino que ocorre fisiologicamente (irrupção do dente gera 
neoformação óssea) 
• Inclinação vestibular dos incisivos permanentes que gera aumento do perímetro do arco. 
• Espaços primatas 
• Diastemas/ espaço interdental 
 
PERÍODO INTERTRANSITÓRIO (também conhecido como fase do patinho ferio) 
É um período de calmaria em relação a troca de dentes, que não ocorre nesse momento e dura cerca de 1 ano 
e meio. Ele se inicia quando os incisivos laterais encontram o plano oclusal e termina quando um dos 
caninos os molares decíduos esfoliam naturalmente. Apesar de não haver troca de dentes ocorrem vários 
eventos de crescimento e desenvolvimento de forma intra óssea 
Fase do patinho ferio – Broadbent 
 
 
 
Inicia por volta dos 7 anos de idade quando os incisivos centrais superiores irrompem, pois há diastemas na 
linha média, divergência coronária, e convergência das raízes, os lateriais irrompem do mesmo modo; Nesse 
momento que o incisivo lateral irrompe para a troca dentaria mas o canino continua caminhando no caminho 
da oclusão, essa fase demora porque o germe do canino é formado muito alto na maxila tendo um grande 
caminho para chegar em seu devido lugar. Quando esse canino vem se aproximando ele toca na raiz do 
lateral e ele empurra tanto lateral como o central em direção a linha media fechando o diastema, ocorre por 
volta dos 9 anos de idade, nesse momento há um aumento do perímetro do arco, por neoformação óssea, e as 
raizes que estavam muito convergentes sofrem uma redução dessa convergência. Então a convergência ainda 
exite mas há uma redução do diastema até que se tenha um aumento suficiente do perímetro do arco, as 
raizes ficam mais verticais e esse diastema é fechado aos 14 anos de idade mais o menos 
Intervenção Ortodontica precoce 
• CANINO pode tocar a raiz do lateral, mas ele não pode avançar, se ele cruzar a raiz do lateral existe 
a ectopia do canino e é preciso uma INTERVENÇÃO ORTODONTICA o mais rápido possível 
para criar espaço para assim o canino irromper, pois a tendencia desse canino é de desviar da rota e 
ficar cada vez mais horizontal ficando por cima “deitado” em cima do incisivo lateral e ate do 
central. Quando detectamos isso o quanto antes, por isso é importante fazer essa intervenção de 
forma precoce levando a criança aos 5 anos, se usa de aparelhos no palato que aumentam a disjunção 
da maxila para que se aumente o perímetro do arco. 
• Quando a criança para de sorrir, não é obrigado a fechar, mas deve ser levado em consideração a 
situação que a criança esta, mas a gente cola o aparelho de forma passiva, para manter a angulação 
do dente, reduzindo o diastema com muito cuidado para que a raiz do lateral não impeça o canino de 
vir. 
Causas de Existir a Fase do Patinho Feio 
 
Diastemas na LM e 
convergência das raizes 
 
Aumento do perímetro, 
raizes convergentes e 
redução do diastema 
Aumento suficiente do 
perímetro e raizes 
verticais 
 
• Face da criança ainda não está totalmente definida, mas os dentes sim. 
• Os caninos superiores se formam muito alto, perto da abertura piriforme (quanto maior o dente, mais 
alto ele se forma) e irrompem deslizando sobre a face distal dos incisivos laterais. 
Características Clínicas 
• Incisivos superiores ficam com inclinação axial vestibular exagerada 
• Diastemas inter-incisais 
• Inclinações axiais distais 
• Sobremordida exagerada 
• Auto- correção 
 
2º PERÍODO TRANSITÓRIO 
• Esfoliação dos caninos e dos Molares decíduos 
• Irrupção dos Caninos permanentes e dos pré-molares 
• Irrupção dos segundos molares permanentes 
Nesse momento onde acontece a esfoliação dos molares decíduos para 
irromper caninos permanentes e pre-molares vai sobrar um espaço, esse 
espaço sobra porque os prè molares, tanto superiores são menores que os molares. Esse espaço é chamado 
de LEEWAY SPACE 
ESPAÇO LIVRE DE NANCE Leeway Space 
É a diferença do somatório dao diâmetro mesio-distais de canino e molares 
decíduos e subtrai em relação ao somatório de canino permanente e pré-molares, e 
a diferença gera um valor que é o espaço que sobra tanto no arco superior como 
inferior 
Quando sobra esse espaço o primeiro molar permanente sobre um deslize, uma 
migração, mais para mesial de forma fisiologica para pode ser encaixar em oclusão 
e esse deslize no arco inferior precisa ser maior no arco inferior que no superior 
Esse Leeway Space – pode haver variação a depender do livro 
• Arco Superior: 
o 0,9mm (Silva Filho)/1,5mm (Proffit) 
• Arco Inferior: 
o 1,7mm (Silva Filho)/2,6mm (Proffit) 
Migração Diferencial: O espaço que sobra, o 1º molar migra para mesial, porém o inferior migra 0,8mm a 
mais que o superior 
Terceiro levante de mordida ocorre como a erupção dos segundos molares permanentes e leva a um ajuste 
de oclusão por 4 formas 
1. Fechamento dos espaços primatas 
2. Leeway Space 
3. Crescimento diferencial da mandíbula e maxila 
4. Vestibularização dos incisivos inferiores

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