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NÓDULO REUMATOIDE Infiltrado inflamatório Necrose coagulativa Macrófagos Infiltrado inflamatório crônico -linfócitos e fibroblastos Muito infiltrado inflamatório Linfócito As células tendem a formar uma camada mais nítida, em que os núcleos estão arranjados perpendicularmente à superfície do agrupamento (disposição em paliçada) TOFO GOTOSO • O tofo é uma manifestação da gota úrica crônica. • É um depósito de cristais de urato de sódio no tecido conjuntivo subcutâneo, em articulações distais ou na cartilagem auricular, na vigência de hiperuricemia • Os cristais têm forma de pequenas agulhas e depositam-se em meio a uma matriz proteica (originada basicamente de proteínas do plasma • O nódulo é delimitado por cápsula fibrosa. • Os macrófagos e os gigantócitos 'tentam' isolar e fagocitar os cristais. Além disso, nota-se tecido fibroso denso entre as massas de cristais e a reação inflamatória. Sem cartilagem Inflamação CÓRTEX Área perdida Sequestro LESÃO MALIGNA DA CARTILAGEM CONDROSSARCOMA No interior, observam-se massas de cor rósea clara, que correspondem à matriz proteica onde os cristais eram encontrados. Com a fixação formólica (o formol é um fixador aquoso), os cristais se dissolvem, deixando finos espaços vazios na forma de espículas. Exuberante reação inflamatória de corpo estranho Área de tecido ósseo → infiltração da neoplasia cartilaginosa − Atipia celular − Núcleos diferentes − Hipercelularidade (maligno) − Crescimento infiltrativo − Tecido cartilaginoso normal (basofilia) MASSA PARATESTICULAR • Existem três características histológicas a serem procuradas: atipias, figuras mitóticas e necrose coagulativa. • Atipia inclui pleomorfismo ou hipercromasia nuclear. • A atipia em geral é subjetivamente estratificada nos graus leve, moderado e grave. LEIOMIOSSARCOMA UTERINO • Leiomiossarcoma - neoplasia maligna originada em tecidos de linhagem mesenquimal. • Histologicamente, o tumor varia de aspecto conforme a área. Há regiões bem diferenciadas, que lembram muito o miométrio normal, mas a celularidade é maior e os núcleos maiores e mais hipercromáticos que os dos miócitos normais. • A distribuição em fascículos é mais irregular. imuno-histoquímica positiva para miogenina Maior aumento - mostra células neoplásicas com atipia celular acentuada e alta relação N:C. Menor aumento - massa tumoral com áreas celulares e mixoides adjacentes a uma vesícula seminal (parte superior da imagem) ESSES ACHADOS SÃO COMPATÍVEIS COM RABDOMIOSSARCOMA EMBRIONÁRIO • As células adquirem feições anaplásicas: núcleos volumosos, pleomórficos, multinucleação e numerosas mitoses, típicas e atípicas. Algumas são tripolares, em outras é possível ver cromossomos desalinhados em relação à placa metafásica, ou atrasados durante a migração para os polos na anáfase. • Leiomiossarcomas originam-se no miométrio não miomatoso. • O diagnóstico diferencial entre leiomiomas e leiomiossarcomas bem diferenciados pode ser difícil. Usam- se como critérios o índice mitótico e atipias: quando o tumor não tem atipias nucleares, mas contam-se mais que 10 mitoses em 10 campos de grande aumento (objetiva 40x) (ou seja, a média de uma mitose por campo), considera-se maligno. Se há atipias nucleares, 5 mitoses em 10 campos são consideradas suficientes para o diagnóstico de malignidade. Na periferia do nódulo ainda é possível observar-se miométrio normal, um pouco estirado pela neoplasia. Normal hipercelularidade Rabdomiossarcoma alveolar: ninhos de pequenas células redondas e azuis, frouxamente coesas, parecem se aglomerar em septos na borda dos ninhos, conferindo aparência “alveolar”. malignidade Mitose acelerada VARIANTES DE RABDOMIOSSARCOMA Rabdomiossarcoma pleomórfico: células malignas grandes, de formato poligonal, propensas a terem citoplasma acentuadamente eosinofílico. Núcleos atípicos são proeminentes e vesiculares. Rabdomiossarcoma alveolar É atravessado por uma rede de septos fibrosos que dividem as células em aglomerados ou agregados, criando uma semelhança grosseira com os alvéolos pulmonares. As células no centro dos agregados são descoesivas, enquanto aquelas na periferia se aderem ao septo. As células tumorais são redondas, uniformes, com pouco citoplasma — estrias transversais não são uma característica comum Rabdomiossarcoma pleomórfico É caracterizado por numerosas células tumorais eosinfolílicas e grandes, algumas vezes multinucleadas e bizarras, e pode assemelhar-se histologicamente a outros sarcomas pleomórficos. Marcadores imuno- histoquímicos (p. ex., miogenina) são normalmente necessários para confirmar a diferenciação rabdomioblástica. 1. QUAIS SÃO OS ASPECTOS HISTOMORFOLÓGICOS DA OSTEOARTRITE? (CONCENTRE SUA RESPOSTA NO ASPECTO MORFOLÓGICO QUE ENVOLVEM OS CONDRÓCITOS). Nos estágios iniciais da osteoartrite, os condrócitos proliferam, formando agrupamentos (a chamada clonagem). Ao mesmo tempo, o conteúdo aquoso da matriz aumenta e a concentração de proteoglicanas diminui. As fibras de colágeno tipo II normalmente dispostas horizontalmente na zona superficial são clivadas, dando origem a fissuras e fendas na superfície articular. Isso se manifesta como uma superfície articular granular e macia. Finalmente, os condrócitos morrem e porções de cartilagem em toda a sua espessura são esmagadas. Os pedaços deslocados de cartilagem e osso subcondral flutuam no interior da articulação, formando corpos livres (“ratos articulares” — joint mice). A placa exposta do osso subcondral torna-se a nova superfície articular, e o atrito com a superfície oposta suaviza e alisa o osso exposto, dando-lhe a aparência de marfim polido (eburnação óssea). Ocorrem refortalecimento e esclerose do osso esponjoso subjacente. Pequenas fraturas através do osso articular são comuns, e as lacunas de fratura permitem que o líquido sinovial seja forçado para as regiões subcondrais em um mecanismo de válvula unidirecional. A coleção loculada de líquido aumenta em tamanho, formando cistos de parede fibrosa. Os osteófitos com formato de cogumelo (projeções ósseas) se desenvolvem nas margens da superfície articular e são envolvidos por fibrocartilagem e cartilagem hialina que gradualmente ossificam. A membrana sinovial em geral é levemente congesta e fibrótica, podendo apresentar células inflamatórias dispersas. 2. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS DA ARTRITITE REUMATOIDE NAS ARTICULAÇÕES? AR normalmente se manifesta como uma artrite simétrica que afeta principalmente as articulações pequenas das mãos e dos pés. A sinóvia torna-se visivelmente edematosa, espessada e hiperplásica, fazendo com que seu contorno liso fique coberto de vilosidades delicadas e bulbosas. As características histológicas incluem: − Proliferação e hiperplasia de células sinoviais − Denso infiltrado inflamatório (frequentemente formando folículos linfoides) de células T auxiliares CD4 +, células B, plasmócitos, células dendríticas e macrófagos − Aumento da vascularização devido a angiogênese − Exsudato fibrinopurulento na superfície sinovial articular − Atividade osteoclástica no osso subjacente, permitindo que a sinóvia penetre no osso e cause erosões periarticulares e cistos subcondrais. Em conjunto, essas alterações produzem o pannus: uma massa de sinóvia edematosa, células inflamatórias, tecido de granulação e fibroblastos, que cresce ao longo da cartilagem articular e causa sua erosão. Com o tempo, após a cartilagem ter sido destruída, o pannus liga os ossos opostos para formar uma anquilose fibrosa, que finalmente ossifica e resulta na fusão dos ossos, chamada de anquilose óssea 3. EXPLIQUE AFISIOPATOLOGIA DA ARTRITE GOTOSA A hiperuricemia (nível de urato no plasma acima de 6,8 mg/ dL) é necessária, mas não suficiente para o desenvolvimento de gota. Níveis elevados de ácido úrico podem resultar de superprodução ou excreção reduzida ou ambas A hiperuricemia pode resultar tanto da superprodução como da excreção reduzida. A grande maioria dos casos de gota primária é causada por um aumento da biossíntese de ácido úrico por razões desconhecidas. Uma minoria de pacientes tem superprodução por causa de defeitos enzimáticos identificáveis. Por exemplo, a deficiência parcial de hipoxantina-guanina fosforibosil transferase (HGPRT) interrompe a via de recuperação, e assim metabólitos de purina não podem ser recuperados e são degradados em ácido úrico. A ausência completa de HGPRT também resulta em hiperuricemia, mas as manifestações neurológicas significativas dessa condição (síndrome de Lesch-Nyhan) dominam o quadro clínico, de modo que a gota é classificada como secundária. Gota secundária também pode ser causada pelo aumento da produção (p. ex., lise celular rápida durante a quimioterapia para a leucemia) ou diminuição da excreção (doença renal crônica). A inflamação na gota é desencadeada pela precipitação de cristais de urato monossódico (UMS) nas articulações, o que resulta na produção de citocinas que recrutam leucócitos. Os macrófagos fagocitam o UMS, e o sensor intracelular, o inflamassomo, reconhece os cristais. O inflamassomo ativa a caspase-1, a qual está envolvida na produção de algumas citocinas biologicamente ativas, mais notavelmente a IL-1. A IL-1 é pró-inflamatória e promove o acúmulo de neutrófilos e macrófagos na articulação. Essas células, por sua vez, liberam outras citocinas, radicais livres, proteases e metabólitos de ácido araquidônico, que recrutam mais leucócitos e lesam a articulação. Cristais de urato podem também ativar o sistema complemento, que conduz à geração de subprodutos de complemento quimiotáticos. Essas cascatas desencadeiam uma artrite aguda, que, tipicamente, remite espontaneamente em dias ou semanas. 4. DIFERENCIE AS ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS DA GOTA A PARTIR DA ARTRITE AGUDA, ARTRITE TOFÁCEA CRÔNICA, TOFOS E NEFROPATIA GOTOSA. ARTRITE AGUDA – caracteriza-se por um denso infiltrado neutrofílico que permeia a sinóvia e o fluido sinovial. Cristais de urato monossódico-mono-hidratado (UMS) são frequentemente encontrados no citoplasma dos neutrófilos e são organizados em pequenos agregados na membrana sinovial. Eles são longos, finos, e em forma de agulha, e são negativamente birrefringentes. A sinóvia é edemaciada e congesta, além de conter linfócitos, plasmócitos e macrófagos dispersos. Quando o episódio de cristalização regride e os cristais são ressolubilizados, há remissão do ataque agudo. ARTRITE TOFÁCEA CRÔNICA - evolui da precipitação repetitiva de cristais de urato durante os ataques agudos. O UMS é incrustado na superfície articular, formando depósitos visíveis na membrana sinovial. A membrana sinovial torna-se hiperplásica, fibrótica e espessada por células inflamatórias, e forma um pannus que destrói a cartilagem subjacente e conduz a erosões ósseas justa-articulares. Em casos graves, ocorre a anquilose fibrosa ou óssea, resultando em perda da função da articulação TOFOS SÃO AS MARCAS PATOGNOMÔNICAS DA GOTA - Eles são formados por grandes agregados de cristais de urato cercados por uma reação inflamatória intensa, com células gigantes do tipo corpo estranho. Os tofos podem aparecer na cartilagem articular, ligamentos, tendões e bursas. Menos frequentemente podem ocorrer nos tecidos moles (lóbulos das orelhas, dedos) ou rins. Os tofos superficiais podem causar ulcerações na pele sobrejacente. NEFROPATIA GOTOSA - se refere a complicações renais causadas por cristais de UMS ou tofos no interstício medular renal ou nos túbulos. As complicações incluem nefrolitíase de ácido úrico e pielonefrite, especialmente quando os uratos induzem à obstrução urinária 5. DIFERENCIE HISTOLOGICAMENTE ENCRONDROMA, CONDROSSARCOMA ECONDROBLASTOMA ENCONDROMAS são geralmente menores do que 3 cm e são cinza-azulados e translúcidos. Eles são compostos de nódulos bem circunscritos de cartilagem hialina contendo condrócitos citomorfologicamente benignos A porção periférica dos nódulos pode sofrer ossificação endocondral, e o centro pode calcificar e infartar. Os encondromas na doença de Ollier e na síndrome de Maffucci são às vezes mais celulares do que o encondroma esporádico e apresentam atipia citológica, tornando-os mais difíceis de distinguir do condrossarcoma. CONDROSSARCOMAS − Convencionais são grandes tumores volumosos, constituídos por nódulos de cartilagem branco- acinzentada, brilhante e translúcida, e a matriz é muitas vezes gelatinosa ou mixoide. A matriz mixoide pode escorrer da superfície de corte. Calcificações pontuais são tipicamente presentes e a necrose central pode criar espaços císticos. O tumor se estende através do córtex até o músculo ou gordura adjacentes. Histologicamente, a cartilagem infiltra o espaço medular e envolve as trabéculas ósseas preexistentes. Os tumores variam em celularidade, atipia citológica e atividade mitótica, sendo atribuído um grau de 1 a 3. Tumores grau 1 têm celularidade relativamente baixa, e os condrócitos têm núcleos vesiculares tumefeitos com pequeno nucléolo. Por outro lado, condrossarcomas grau 3 são caracterizados pela alta celularidade, pleomorfismo extremo com células tumorais gigantes e bizarras, e mitoses − Desdiferenciado é definido como um condrossarcoma de baixo grau com um segundo componente de alto grau que não produz cartilagem. O condrossarcoma de células claras exibe lençóis de grandes condrócitos malignos, com abundante citoplasma claro, numerosas células gigantes tipo osteoclastos e formação intralesional de osso reativo, o que muitas vezes causa confusão com osteossarcoma. O condrossarcoma mesenquimal é composto por ilhas de cartilagem hialina bem diferenciada, envoltas por lençóis de pequenas células arredondadas, que podem simular um sarcoma de Ewing. 6. OS TUMORES DE CÉLULAS GIGANTES TENOSSIONOVIAIS PODEM SER INTRA OU EXTRA- ARTICULARES, DIFERENCIE-OS 7. O QUE É A CONDROMATOSE SINOVIAL? A condromatose sinovial é uma metaplasia benigna rara da membrana sinovial, originando a formação de corpos livres cartilaginosos no espaço articular. Geralmente monoarticular, caracterizada pela formação metaplásica de múltiplos nódulos de tecido cartilaginoso dentro do tecido conectivo da membrana das articulações, bainhas e bursas. Alguns ou numerosos nódulos tornam-se pediculados e são liberados para o interior da articulação, permanecendo como corpos livres nutridos pelo líquido sinovial, podendo aumentar seu tamanho. A condromatose sinovial diferencia-se da osteocondromatose por não apresentar sempre a calcificação seguida de ossificação e, portanto, nem sempre todos os casos são visíveis radiograficamente. https://docplayer.com.br/156052248-Artrite-reumatoide-terapeutica-atual-e-perspetivas- futuras.html http://anatpat.unicamp.br/lamdegn11.html http://anatpat.unicamp.br/lamneo20.html https://docplayer.com.br/156052248-Artrite-reumatoide-terapeutica-atual-e-perspetivas-futuras.html https://docplayer.com.br/156052248-Artrite-reumatoide-terapeutica-atual-e-perspetivas-futuras.html http://anatpat.unicamp.br/lamdegn11.html http://anatpat.unicamp.br/lamneo20.html
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