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Questões de gastroenterologia e hepatologia com gabarito [fígado e pâncreas]

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
MONITORIA DE GASTROENTEROLOGIA
MONITORES: LOUYSE JERÔNIMO DE MORAIS, KLAUS HELMER KÜNSCH, DIOGO DE
AZEVEDO R. DE ALBUQUERQUE
LISTA DE QUESTÕES - PROVA II
1. Paciente do sexo masculino, com 26 anos de idade, procura ambulatório de Clínica
Médica com queixas, há uma semana, de mal estar, febre de baixa intensidade não
aferida, inapetência, vômitos ocasionais e aversão à fumaça de cigarro, evoluindo com
colúria e acolia fecal há três dias. Relata que costuma alimentar-se em bares com baixo
nível de higiene, próximos à universidade onde estuda; e viagem, há um mês, para
acampamento. Informa manter relações sexuais sem uso de preservativos, com parceiros
e parceiras desconhecidos. Ao exame físico apresenta-se em bom estado geral, corado,
hidratado, ictérico ++/4+, lúcido, orientado, Pressão arterial =120 x 70 mmHg ,
Frequência cardíaca= 64 bpm. Fígado palpável a três centímetros do rebordo costal
direito; baço impalpável. O restante do exame físico não mostrou alterações
significativas. Foram solicitadas dosagens de aminotransferases, que se mostraram
muito elevadas (>1000 UI/ml) e marcadores sorológicos virais das hepatites
determinaram que o paciente era carreador crônico do vírus da hepatite B e
apresentava também hepatite viral aguda pelo vírus da hepatite A. A infecção pelo vírus
da hepatite C foi excluída por sorologia e técnicas moleculares. O perfil sorológico
compatível com o diagnóstico do paciente é:
a. anti-HAV IgG reativo e IgM não reativo; anti-HBc IgM e IgG reativos; HBsAg
reativo.
b. anti-HAV IgG e IgM reativos; anti-HBc IgG e IgM não reativos; HBsAg não reativo.
c. anti-HAV IgG e IgM não reativos; anti-HBc IgG reativo e IgM não reativo; HBsAg
não reativo.
d. anti-HAV IgG não reativo e IgM reativo; anti-HBc IgM e IgG não reativos; HBsAg
não reativo.
e. anti-HAV IgG e IgM reativos; anti-HBc IgM não reativo e IgG reativo; HBsAg
reativo.
2. Paciente de 50 anos vai à Unidade Básica de Saúde (UBS) e o médico faz diagnóstico de
cirrose, sem etiologia definitiva ainda. A ela é dada a orientação para fazer um exame de
ultrassom com doppler de seis em seis meses. O objetivo deste médico é detectar
precocemente:
a. O início da hipertensão portal
b. O aparecimento de icterícia
c. O aparecimento de nódulo hepático
d. O aparecimento de ascite
3. Qual das seguintes afirmações sobre doença hepática alcoólica NÃO é verdadeira?
a. Patologicamente, a cirrose alcoólica é muitas vezes caracterizada por cicatriz fina
difusa com pequenos nódulos regenerativos.
b. A relação entre AST e ALT frequentemente é superior a 2.
c. Os níveis de aspartato aminostransferase sérico são superiores a 1.000/L.
d. A hepatite C concomitante acelera o desenvolvimento da cirrose alcoólica de maneira
significativa.
e. Os tempos de protrombina sérica podem ser prolongados, porém, em geral, os tempos
de tromboplastina parcial ativa não são afetados.
4. Paciente 70 anos, portadora de cirrose hepática pelo vírus C, admitida na enfermaria de
clínica médica por encefalopatia hepática inicial. Na anamnese e exame físico, você
descobre que, apesar de apresentar ascite, ela nunca precisou de paracentese de alívio.
Seus exames evidenciaram: bilirrubinas totais de 2,3 mg/dL, INR de 1,6 e albumina de
2,5 g/dL. Marque a alternativa que fornece a correta classificação de Child-Pugh desta
paciente, e quanto à indicação ou não de transplante hepático.
a. Child-Pugh A, sem indicação de transplante
b. Child-Pugh B, sem indicação de transplante
c. Child-Pugh B, com indicação de transplante
d. Child-Pugh C, sem indicação de transplante
e. Child-Pugh, com indicação de transplante
5. Paciente de 45 anos com esteatohepatite não alcoólica busca orientação quanto ao
tratamento de sua doença, sendo esclarecido que os melhores resultados são obtidos
através de:
a. Perda de peso
b. Uso de metformina
c. Uso de rosiglitazona
d. Reposição de vitamina E
6. Paciente masculino, 56 anos, com queixa de dor do tipo cólica em hipocôndrio direito,
náuseas e mal estar há um dia, febre baixa, apresenta, ao exame físico icterícia 2+/4+,
sinal de Murphy positivo, ausência de aranhas vasculares, ascite ou eritema palmar.
Assinale a opção correspondente ao diagnóstico mais provável nesse caso, com os
respectivos resultados laboratoriais esperados.
a. Colangite aguda - TGO 3 vezes acima do normal, TGP normal, FA normal, GGT
aumentada, bilirrubinas em níveis normais e ultrassonografia de abdome com
esteatose hepática.
b. Colecistite calculosa - TGO e TGP em níveis normais, FA 2 vezes acima do normal,
GGT 3 vezes acima do normal, bilirrubinas discretamente aumentadas, às custas da
fração direta, ultrassonografia de abdome com microcálculos em vesícula biliar.
c. Síndrome de Courvoisier-Terrier - Enzimas hepáticas normais, hemograma com
leucocitose, urina I normal e ultrassonografia de abdome superior normal.
d. Pancreatite crônica - Enzimas hepáticas normais, desidrogenase lática aumentada,
hemograma com leucocitose e amilase discretamente aumentada.
e. Síndrome de Gilbert - TGO e TGP 20 vezes acima do normal, FA e GGT normais,
bilirrubinas totais discretamente aumentadas e ultrassonografia de abdome normal.
7. Os exames laboratoriais de bioquímica hepática são conhecidos há décadas e muito
relevantes, junto à anamnese, na definição do diagnóstico de hepatopatias. Quanto a
doenças do fígado, assinale a opção incorreta.
a. O tempo de atividade de protrombina (TAP) encontra-se alargado em cirróticos com
doença avançada, visto que a maioria dos fatores de coagulação são sintetizados
exclusivamente pelo fígado.
b. As aminotransferases e a desidrogenase lática são indicadores de integridade celular
hepática.
c. A albumina é uma proteína de síntese exclusivamente hepática e seus níveis séricos
baixos podem indicar cirrose hepática avançada.
d. Nas doenças colestáticas, a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltransferase
(GGT) encontram-se em níveis séricos elevados.
e. As bilirrubinas são marcadores de colestase, irrelevantes na determinação da função
hepática.
8. Criança de 5 anos chega ao posto de saúde trazida pela mãe, sendo proveniente da zona
rural de Pelotas, com queixa de “olhos amarelados” e “urina escura” há 3 dias. Ao
exame, encontra-se ictérica e com hepatomegalia. Há mais dois colegas de aula com
quadro semelhante. Você pensa em:
a. Dengue e hospitaliza para investigação.
b. Obstrução biliar por áscaris e pede uma colangiopancreatografia.
c. Hepatite A e pede transaminases, bilirrubinas totais e frações e anti-HAV IgM.
d. Hepatite B e pede HBsAG.
e. Hepatite C e pede anti-HCV + biópsia hepática.
9. Paciente do sexo feminino, 53 anos de idade, costureira, casada. Relatou ter apresentado
cólica renal quando então procurou um serviço de emergência, onde foi atendida e
medicada com imediato alívio dos sintomas. Entre os estudos diagnósticos realizados,
pode se verificar na ultrassonografia de abdômen total a presença, no fígado, de
Esteatose grau III. O médico que a atendeu orientou para que procurasse um
hepatologista. Apresentou-se em consulta especializada muito preocupada com as
informações recebidas, entretanto, nenhuma queixa adicional foi relatada, e os exames
para avaliação hepática estavam dentro dos padrões da normalidade. Anamnese:
diabetes mellitus controlada com hipoglicemiantes orais, dislipidemia controlado com
uso de Clofibrato e hipotiroidismo, medicado com hormônio tireoidiano. Nega etilismo.
Exame físico: IMC = 37. Medida da circunferência abdominal = 188 cm. Pressão arterial
= 160/90 mmHg. Exames laboratoriais: ALT = 29 Ul/mL; AST = 36 Ul/mL, fosfatase
alcalina e Gama Gt normais. Elastografia hepática transitória = 7,3 Kpa. Com relação
ao caso assinale a alternativa verdadeira:
a. Na ultrassonografia realizada no serviço de emergência, é provável que se tenha
observado um fígado acentuadamente hipoecoico.
b. O diagnóstico mais provável é uma esteato-hepatite de origem alcoólica.
c. Se o diagnósticode esteatose estivesse correto, os exames laboratoriais teriam
alterações mais evidentes.
d. Dentre os maiores riscos de mortalidade para essa paciente, se destaca o risco
cardiovascular como infarto e acidente vascular cerebral.
e. Devido ao quadro avançado, já se deve realizar tratamento cirúrgico, com transplante
de fígado e bariátrica.
10. Klaus, masculino, 28 anos, realiza avaliação admissional e é encaminhado à Unidade
Básica de Saúde Mudança de Vida por exame alterado (ALT =60U/L). Solicitado
investigação sorológica: AgHBs: reagente, Anti-HBs: não reagente, Anti-HBc: reagente,
AgHBe: não reagente, AntiHBe: reagente; sorologia Hepatite C: não reagente; sorologia
Hepatite A: IgG reagente, IgM: não reagente. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E
CONDUTA SÃO:
a. Hepatite B crônica ativa, solicitar HBV DNA quantitativo
b. Hepatite B resolvida, seguimento ambulatorial
c. Hepatite B crônica ativa, iniciar tenofovir ou entecavir
d. Hepatite B aguda, seguimento ambulatorial.
11. Mulher, 39a, com queixa de icterícia progressiva há 4 dias, adinamia e sonolência.
Familiares referem períodos de confusão mental. Nega febre. Antecedentes: décimo dia
pós-operatório de artroplastia de quadril esquerdo. Exame físico: Regular estado geral,
ictérica 2+/4, desidratada +/4+, descorada +/4+, PA= 100x78 mmHg, FC= 96 bpm, FR=
24 irmp; Abdome: dor à palpação do epigástrio e hipocôndrio direito, ruídos
hidroaéreos presentes. Neurológico: Sonolenta, confusa, flapping presente.
Ultrassonografia abdominal= sem alterações. Exames laboratoriais: Hb= 10,2 g/dL,
Leucócitos= 11.300/mm3 e Plaquetas= 250.000/mm3; AST= 3.500U/L; ALT= 5.600U/L;
Bilirrubina total=18,5mg/dl; Tempo de Protrombina= 150 segundos; INR= 3,8;
Creatinina sérica= 2,4 mg/dL. A CORRETA É:
a. Há indicação de transplante hepático na dependência do valor do MELD
b. Iniciar hidratação, lactulona, nutrição parenteral e metilprednisolona
c. Iniciar antibioticoterapia endovenosa e infusão continua de furosemida
d. Há indicação de transplante hepático com situação de priorização.
12. Médico residente, 25 anos, sofre acidente perfuro cortante com agulha durante
procedimento invasivo em paciente com infecção por vírus das hepatites B e C, mas HIV
negativo. Exames laboratoriais iniciais: HBsAg negativo; anticorpo anti-HBs positivo e
IgG anti-HBc negativo. O quadro laboratorial sugere:
a. Vacinação prévia para hepatite B.
b. Infecção aguda pelo vírus da hepatite B.
c. Infecção prévia pelo vírus da hepatite B.
d. Suscetibilidade à infecção pelo vírus da hepatite B.
13. Sobre a transmissão vertical dos vírus das hepatites, pode-se afirmar que:
a. De forma inversa, o risco de cronificação do vírus da hepatite B é maior em recém
nascidos de gestantes sem evidênciade replicação viral.
b. Contrariamente à produção do antígeno de superfície do vírus da hepatite D, a
transmissão vertical independe do vírus da hepatite B.
c. Caracteristicamente o vírus da hepatite E se apresenta de forma fulminante em
gestantes, tornando alto o risco da transmissão vertical.
d. Apesar da transmissão intra-uterina do vírus da hepatite C ser incomum, o risco se
torna maior nas gestantes co-infectadas com HIV.
14. Paciente masculino, 61 anos, refere astenia e plenitude pós-prandial há 3 semanas,
acompanhada por dor em peso e aumento de volume em hipocôndrio direito. Nega
febre, inapetência, tosse, alteração de hábitos intestinal ou alimentar, sangramento
cutâneo ou mucoso, transfusões sanguíneas. Nega doenças crônicas ou uso de
medicamentos, tabagismo ou etilismo. Ao exame, apresenta-se em regular estado geral,
afebril, anictérico, orientado temporo-espacialmente. Ginecomastia, telangiectasias em
tórax e eritema palmar. Abdome: Abaulamento em hipocôndrio direito, fígado palpável
a quatro cm RCD, borda romba, indolor à palpação. TC abdômen superior. Qual a
conduta?
a. Biópsia percutânea
b. Alfa-fetoproteína
c. Endoscopia digestiva alta
d. Dosagem CEA
15. Paciente masculino, 64 anos, cirrose hepática criptogênica, Child-Pugh A. Chegou com
tomografia computadorizada abdominal dinâmica, mostrando dois nódulos hepáticos,
hipervascularizados, medindo 20 mm de diâmetro em lobo direito (S6) e outro de 25 mm
em lobo esquerdo (S2) com trombo vascularizado em veia porta esquerda. Exames
laboratoriais: bilirrubina total de 1,2 mg/dL (VR= 1,0 mg/dL), RNI de 1,2 (VR=1,0),
albumina sérica de 3,6 mg/dL (VR= 3,5 mg/dL), contagem de plaquetas de 80.000/mm3
(VR= 150.000/mm3 ), creatinina sérica normal, alfafetoproteína de 850 ng/mL (VR=10
ng/mL). Endoscopia digestiva alta com varizes de fino calibre, sem sinal da cor
vermelha. A melhor conduta para esse paciente seria:
a. Transplante hepático.
b. Ressecção cirúrgica.
c. Sorafenibe.
d. Quimioembolização.
16. Paciente masculino, 65 anos, aposentado. Refere que está com os olhos amarelados há
três meses, urina escura, coceira no corpo e fezes esbranquiçadas. Emagrecimento
(perda de 4 kg) sem ingerir bebidas alcoólicas há mais de 20 anos. Nega febre, dor
abdominal, náuseas, transfusão sanguínea e drogadição. Exame físico: bom estado geral,
afebril, normocorado, ictérico (4+/4). Abdômen plano, simétrico, levemente doloroso à
palpação profunda. Exames laboratoriais: Sorologia negativa para hepatite B e C,
alanina aminotransferase (ALT) = 20 U/L (VR < 40), aspartatoaminotransferase (AST)
= 30 U/L (VR < 40), bilirrubina total = 22 mg/dL (VR=1,0), fosfatase alcalina (FA) = 400
U/L (VR=40 –129), gamaglutamiltranspeptidase = 380 U/L (VR < 60) e Ca 19.9 de 2000
U/mL (VR=30). Em relação a este caso, podemos classificar a icterícia como:
a. Colestática por obstrução do ducto biliar.
b. Hepática por redução do transporte.
c. Hepática por redução da conjugação.
d. Colestática por redução da secreção canalicular.
17. Mulher de 60 anos, obesa (IMC= 30), hipertensa, portadora de dislipidemia, intolerância
à glicose e hiperuricemia. Queixa-se, há dois anos, de boca amarga e de dor no
hipocôndrio direito de caráter recorrente, de intensidade leve e sem fatores
desencadeantes. Nega etilismo e uso de medicamentos. Sua ultrassonografia abdominal
evidencia pequeno aumento do fígado, esteatose hepática e ausência de colelitiase. São
afirmações pertinentes sobre o caso descrito acima, EXCETO:
a. A doença hepática gordurosa não-alcoólica é condição benigna sem possibilidade de
evoluir para cirrose hepática e carcinoma hepatocelular.
b. A paciente apresenta elementos da síndrome metabólica e o diagnóstico de doença
hepática gordurosa não-alcoólica deve ser considerado.
c. Dor no hipocôndrio direito usualmente não faz parte das manifestações clínicas das
hepatopatias crônicas.
d. Hepatite crônica viral, doenças hepáticas metabólicas ou auto-imunes fazem parte do
diagnóstico diferencial, podendo apresentar aspecto ultrassonográfico semelhante
18. Mulher, 45 anos, com hepatite crônica por vírus C, sem cirrose hepática, trouxe à
consulta tomografia computadorizada abdominal, mostrando nódulo hepático de 3,5 cm
de diâmetro, sem invasão vascular ou metástase extra-hepática. A biópsia do nódulo
indicou carcinoma hepatocelular bem diferenciado (grau I de Edmondson Steiner). Ao
exame físico: bom estado geral, mucosas normocoradas, sem edema de MMII e sem
ascite. Endoscopia digestiva alta não demonstrou varizes esofágicas. Exames
laboratoriais: bilirrubina total de 1,0 mg/dL, RNI de 1,2, albumina de 4,2 mg/dL,
contagem de plaquetas de 158.000/mm3, creatinina 0,8 mg/dL. EM RELAÇÃO A ESSE
CASO, QUAL O MELHOR TRATAMENTO?
a. Indicar transplante hepático.
b. Indicar ressecção hepática.
c. Indicar quimioembolização arterial.
d. Indicar alcoolização intratumoral.
19. Sobre a peritonite bacteriana secundária, é correto afirmar que:
a. Apenas uma bactéria é isolada na cultura frequentemente.
b. A presença de flora mista no líquido ascítico sugere seu diagnóstico fortemente.
c. O antígeno carcinoembrionário no líquido ascítico encontra-se baixo.
d. A fosfatase alcalina baixa no líquido ascítico favoreceo diagnóstico.
e. Nenhuma das afirmativas.
20. Utilizando o GASA como diagnóstico diferencial da ascite, é verdadeiro afirmar:
a. GASA > ou = 1,1 é compatível com hipertensão portal.
b. GASA > ou = a 1,1 é compatível com síndrome nefrótica.
c. GASA < ou = a 1,1 é compatível com carcinomatose.
d. GASA < ou = 1,1 é compatível com pancreatite crônica.
e. Todas as alternativas estão corretas.
21. Quais exames realizados em líquidos ascíticos são essenciais na suspeita de peritonite
bacteriana espontânea?
a. pH e cultura
b. Gradiente de albumina soro-ascite e citológico.
c. Amilase, pH, citológico e cultura.
d. Exame citológico e cultura.
22. Um paciente cirrótico por vírus B, de 56 anos, está internado na enfermaria de
gastroenterologia com descompensação da ascite e edema de membros inferiores. Não há
sinais de encefalopatia hepática e, à análise do líquido ascítico na admissão, há 3 dias,
mostrou 56 polimorfonucleares/mL. O GASA é de 1,8 g/dL. O paciente está em uso de
furosemida 80 mg/d e espironolactona 100 mg/d. Na visita de hoje, está orientado e sem
desconforto respiratório. Desde a internação, o paciente perdeu 200 g de peso.
Laboratório da manhã de hoje mostrou: Ureia = 32 mg/dL; Creatinina = 0,9 mg/dL;
Sódio = 135 mEq/L; Potássio = 3,2 mEq/L. Com relação ao manejo da ascite, a melhor
conduta hoje para esse paciente é:
a. Paracentese de alívio
b. Aumentar espironolactona
c. Aumentar furosemida
d. Reduzir furosemida
23. Um paciente apresentando icterícia, febre, calafrios, hipotensão arterial e alterações
sensoriais fazem sugerir o diagnóstico de:
a. Hepatite fulminante.
b. Colecistite enfisematosa.
c. Pancreatite aguda biliar.
d. Colangite supurativa aguda.
e. Colecistite aguda alitiásica.
24. Paciente com litíase biliar assintomática tem indicação absoluta de cirurgia na seguinte
situação:
a. Vesícula em porcelana
b. Diabético
c. Mais de 2 cálculos
d. Idade superior a 65 anos
e. Nenhuma das alternativas acima.
25. A colangiorressonância é um exame muito utilizado para diagnóstico das patologias das
vias biliares intra e extra-hepáticas. Este exame utiliza como contraste:
a. Fezes
b. Gadolínio
c. Bile
d. Iodado intravenoso
e. Verde de indocianina
26. A colelitíase, patologia muito comum em nosso meio, tem as seguintes alternativas
corretas, EXCETO:
a. Tem que ser realizada a colangiorressonância na maioria dos casos.
b. A cirurgia laparoscópica é padrão-ouro para o tratamento.
c. A cirurgia convencional ainda é realizada com muita frequência.
d. Os cálculos de colesterol são mais frequentes.
e. A ultrassonografia continua sendo o principal exame para o diagnóstico.
27. Paciente submetida à colecistectomia há quatro meses, apresenta episódios de dor em
hipocôndrio direito, febre, calafrios e icterícia flutuante. O diagnóstico mais provável é:
a. Tumor de Klatskin.
b. Litíase residual de colédoco.
c. Estenose cicatricial de colédoco.
d. Hepatite pelo vírus “B”.
28. Paciente masculino, 42 anos, apresenta-se no pronto atendimento com quadro de dor em
hipocôndrio direito, associado à náuseas e vômitos, com cerca de 12 horas de evolução.
Ao exame, encontra-se anictérico e hipocorado +/IV. Abdome com sensibilidade e defesa
abdominal no quadrante superior direito. Em relação a este quadro, assinale a
alternativa que contenha o provável diagnóstico, o melhor exame complementar e
tratamento:
a. Colecistite aguda acalculosa; tomografia computadorizada de abdome; jejum,
hidratação e antibioticoterapia.
b. Colangite piogênica; ecografia abdominal; colangiopancreatografia endoscópica
retrógrada.
c. Pancreatite biliar aguda; tomografia computadorizada de abdome; jejum e hidratação.
d. Colecistite calculosa crônica; ecografia abdominal; colecistostomia.
e. Colecistite aguda calculosa; ecografia abdominal; colecistectomia.
29. Ao visitar uma família pela primeira vez, o médico encontra uma senhora de 50 anos,
multípara, 3 cesáreas prévias e um parto normal, Iaqueada com uma ultrassonografia
mostrando cálculos biliares. É CORRETO afirmar que:
a. Há indicação de cirurgia se a paciente apresentar cólicas biliares.
b. Se o cálculo for maior que 3 cm não é necessário operar, já que não há risco de
pancreatite biliar.
c. A colelitíase com múltiplos cálculos é fator de risco para o câncer da vesícula.
d. A colecistectomia videolaparoscópica não deve ser realizada por se tratar de abdome
com várias cirurgias prévias.
e. A colangiografia endoscópica retrógrada é exame obrigatório antes da realização da
colecistectomia.
30. Associe as apresentações clínicas das patologias de via biliar aos respectivos
tratamentos.
1 - Cólica biliar;
2 - Colecistite aguda;
3 - Estenose cicatricial do colédoco;
4 - Síndrome de Mirizzi tipo I;
5 - Pancreatite aguda.
( ) Hepaticojejunoanastomose em y de Roux;
( ) Colecistectomia em até 72 horas;
( ) Colecistectomia com colangiografia intraoperatória.
A sequência numérica CORRETA, de cima para baixo, da segunda coluna, é:
a. 3 - 1 - 5.
b. 3 - 2 - 5.
c. 4 - 1 - 2.
d. 4 - 5 - 1
e. 5 - 2 - 4
GABARITO
1. B
2. C
3. C
4. E
5. A
6. B
7. E
8. C
9. D
10. A
11. D
12. A
13. D
14. B
15. C
16. A
17. A
18. B
19. B
20. E
21. D
22. B
23. D
24. A
25. C
26. A
27. B
28. E
29. A
30. B

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