Buscar

QUESTÕES PROVAS PASSADAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNINTA � S5 � BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
1 
Questões provas passadas 
GASTROENTEROLOGIA 
 
LITÍASE BILIAR 
 
EM RELAÇÃO AOS CÁLCULOS BILIARES É CORRETO AFIRMAR: 
 
A. Cálculos de colesterol são mais frequentes e ocorrem com o aumento da concentração de sais biliares na bile. 
 
B. Cálculos marrons são associados a doenças hemolíticas, como anemia falciforme. 
 
C. Cálculos negros são mais frequentes em pacientes com doença hemolítica de base e costumam ser radiopacos. 
 
D. Cálculos de colesterol são os mais frequentes e comumente são visualizados a radiografia de abdome. 
 
 
GABARITO: C 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Os cálculos biliares são uma entidade comum na prática médica. Os mais frequentes 
são os cálculos de colesterol, estes são radiotransparentes (não são vistos a radiografia) e ocorrem por aumento na 
concentração de colesterol e/ou diminuição dos sais biliares na bile. Os cálculos negros são formados por bilirrubina 
indireta, produto da degradação do grupamento HEME da hemácia, sendo frequente nas doenças hemolíticas, 
costumas ser radiopacos. Os cálculos marrons são associados a infecção ou colonização bacteriana da bile, não tem 
relação com doenças hemolíticas. 
 
 
PACIENTE 35 ANOS, PROCURA SERVIÇO DE EMERGÊNCIA COM QUADRO DE ICTERÍCIA, FEBRE, CALAFRIOS E DOR 
NO HIPOCÔNDRIO DIREITO HÁ 4 DIAS. NAS ÚLTIMAS 24H EVOLUI COM TORPOR E HIPOTENSÃO. 
 
EXAMES INICIAIS: Hb 13mg/dL, leuco 28 mil com 13% de bastões, ureia e creatinina normais, TGO e TGP levemente 
aumentados, bilirrubina total 8 (BD 7,2 e BI 0,8), fosfatase alcalina 1240 (VN até 100), gama GT 1090 (VN até 35). 
Amilase e lipase normais. Ultrassom abdominal: vesicular biliar com cálculos, vias biliares intra e extra-hepáticas 
dilatadas, sem identificação de fator obstrutivo. 
 
COM RELAÇÃO AO CASO CLÍNICO EM QUESTÃO, ASSINALE A ASSERTIVA CORRETA: 
 
A. O diagnostico provável de colangite aguda, devendo-se indicar drenagem de urgência da via biliar (cirúrgica ou 
CPRE) 
B. O diagnóstico mais provável é Colecistite aguda, devendo-se indicar cirurgia de urgência. 
C. A icterícia associada a doença hemolítica é a principal hipótese diagnóstica, devendo-se iniciar tratamento clinico 
da doença de base. 
D. A principal hipótese diagnóstica é pancreatite aguda de etiologia biliar, devendo-se indicar tomografia abdominal 
com contraste para melhor avaliação. 
 
 
GABARITO: A 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO:O quadro clínico é típico de colangite aguda com sinais de gravidade. O paciente 
apresenta a clássica tríade de Charcot (icterícia, febre e dor em hipocôndrio direito) e sinais de gravidade como 
sonolência e hipotensão (pentade de Raynald). Os exames revelam infecção (leucocitose com desvio a esquerda) e 
quadro colestático (aumento da bilirrubina direta, fosfatase alcalina e gama gt). O ultrassom revela colelitíase e 
obstrução das vias biliares com dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas (ultrassom tem uma menor 
sensibilidade para visualizar cálculos na via biliar distal). O tratamento consiste na drenagem da via biliar que pode 
ser cirúrgica ou endoscópica (CPRE) e suporte clínico com uso de antibióticos. 
 
 
diminuição 
negros 
São radiotransparentes, não vistos na radiografia 
UNINTA � S5 � BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
2 
COM RELAÇÃO AO TRATAMENTO DA COLELITÍASE, ASSINALE A ASSERTIVA CORRETA: 
A. Nos pacientes com Colelitíase assintomática, o tratamento é sempre cirúrgico. 
 
B. Pacientes provenientes de regiões com elevada prevalência de neoplasia maligna da vesícula biliar, devem ser 
submetidos a cirurgia, mesmo que assintomáticos. 
 
 
C. Em pacientes sintomáticos, deve-se evitar a conduta cirúrgica, pelo risco de lesão iatrogênica das vias biliares. 
 
D. A cirurgia de eleição é a colecistectomia por via aberta (laparotômica). 
 
 
GABARITO: B 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Na colelitíase assintomática, o tratamento é conservador, com algumas exceções: 
como pacientes provenientes de regiões com alta prevalência de neoplasia maligna de vesícula biliar. Em pacientes 
sintomáticos a conduta de eleição é a cirúrgica. A cirurgia de eleição é a colecistectomia laparoscópica. 
 
PACIENTE MASCULINO, 70 ANOS, CHEGA NO PRONTO SOCORRO COM QUADRO DE ICTERÍCIA, FEBRE, CALAFRIOS 
HÁ 2 DIAS. A FAMÍLIA REFERE QUE O MESMO ESTÁ MUITO SONOLENTO NAS ÚLTIMAS 12H. 
 
HPP: HAS, HISTÓRIA DE COLETITÍASE NÃO TRATADA HÁ 10 ANOS. REALIZOU ULTRASSONOGRAFIA QUE REVELOU 
VESÍCULA BILIAR COM CALCULOS E MODERADA DILATAÇÃO DAS VIAS BILIARES, SEM VIZUALIZAR FATOR 
OBSTRUTIVO. 
 
COM RELAÇÃO AO CASO RESPONDA: 
 
A) QUAL O DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO? 
COLECISTITE AGUDA CALCULOSA 
B) B) QUAL EXAME NÃO INVASIVO, PADRÃO-OURO, PARA O DIAGNÓSTICO DO FATOR OBSTRUTIVO BILIAR? 
COLECINTIGRAFIA 
C) QUAL A CONDUTA TERAPÊUTICA NESTE CASO? 
COLECISTECTOMIA NA FASE AGUDA (PREFERENCIALMENTE ATÉ 48H OU ATÉ 72H) + ANTIBIOTICOTERAPIA PARA GRAM-
NEGATIVOS (CIPROFLOXAXINA + METRONIDAZOL) 
 
 
 
COM RELAÇÃO AO TRATAMENTO DA COLELITÍASE, ASSINALE A ASSERTIVA CORRETA: 
A. Nos pacientes com Colelitíase assintomática, o tratamento é expectante. 
 
B. Pacientes provenientes de regiões com elevada prevalência de neoplasia maligna da vesícula biliar, podem ser 
acompanhados sem cirurgia, desde que assintomáticos. 
 
C. A cirurgia de eleição é a colecistectomia por via aberta (laparotômica). 
 
 
D. Pacientes com diagnóstico de Colelitíase assintomáticos, associada a vesícula em porcelana, devem ser tratados 
com colecistectomia, de preferência por laparoscopia. 
 
 
 
 
 
 
Conservador, salvo em algumas exceções 
é minimamente invasiva 
Nesses pacientes o tratamento é sempre, cirúrgico! 
é minimamente invasiva 
Estes pacientes tem maior chance desenvolver neoplasia! 
UNINTA � S5 � BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
3 
EM RELAÇÃO AOS CÁLCULOS BILIARES É CORRETO AFIRMAR: 
 
A. Cálculos de colesterol são mais frequentes e ocorrem com o aumento da concentração de fosfolipídios na bile. 
 
B. Cálculos marrons são associados a presença de colonização bacteriana das vias biliares, tendo como principal 
agente a Klebisiela sp. 
 
C. Cálculos negros são mais frequentes em pacientes com doença hemolítica de base e costumam ser radiopacos. 
 
D. Cálculos de colesterol são os mais frequentes e comumente são visualizados a radiografia de abdome. 
 
PACIENTE 30 ANOS, FEMININA, VEM AO PRONTO ATENDIMENTO COM QUADRO DE DOR INTENSA EM 
HIPOCÔNDRIO DIREITO E VÔMITOS HÁ 24 HORAS. REFERE NUNCA TER TIDO QUADRO SEMELHANTE. NEGA FEBRE 
OU ICTÉRICIA. 
 
AO EXAME: REG, CORADA, DESIDRATADA (+/4+). ABDOME: DOR A PALPAÇÃO PROFUNDA DO HIPOCÔNDRIO 
DIREITO COM SINAL DE MURPHY POSITIVO. USG: VESICULA BILIAR DISTENDIDA, PAREDES ESPESSADAS E COM 
IMAGENS ECORREFRINGENTES EM SEU INTERIOR, FORMADORAS DE SOMBRA ACÚSTICA POSTERIOR. 
 
COM RELAÇÃO AO CASO CLÍNICO EM QUESTÃO, ASSINALE A ASSERTIVA CORRETA: 
 
A. O quadro é compatível com Colecistite aguda litiásica, devendo indicar cirurgia de urgência (colecistectomia), de 
preferência laparoscópica. 
B. O quadro é compatível com Colecistite aguda litiásica, devendo-se indicar tratamento clinico com analgesia. 
C. O quadro é compatível com Colecistite aguda alitiásica, devendo-se iniciar tratamento com clinico com antibióticos. 
D. O quadro é compatível com cólica biliar por colelitíase, devendo-se iniciar analgésicos e dieta hipolipídica. 
 
 
PACIENTE 28 ANOS, PROCURA SERVIÇO DE EMERGÊNCIA COM QUADRO DE ICTERÍCIA, FEBRE, CALAFRIOS E DOR 
NO HIPOCÔNDRIO DIREITO HÁ 3 DIAS. 
 
EXAMES INICIAIS: Hb 11mg/dL, leuco 38 mil com 17% de bastões, ureia e creatinina normais, TGO 100 (VN até 45), 
TGP 120 (VN até 45), bilirrubina total 7 (BD 6,2 e BI 0,8), fosfatase alcalina 1110 (VN até 100), gama GT 980 (VN até 
35) e lipase 80 (VN até 200). Ultrassom abdominal: vesicular biliar com cálculos, vias biliares intra e extra-
hepáticas dilatadas, sem identificação de fator obstrutivo. 
 
COM RELAÇÃO AO CASO CLÍNICO EM QUESTÃO, ASSINALE A ASSERTIVA CORRETA: 
 
A. O diagnostico provável de colangiteaguda, devendo-se indicar drenagem de urgência da via biliar (cirúrgica ou 
CPRE) 
B. O diagnóstico mais provável é Colecistite aguda, devendo-se indicar cirurgia de urgência. 
C. A icterícia associada a doença hemolítica é a principal hipótese diagnóstica, devendo-se iniciar tratamento clinico 
da doença de base. 
D. A principal hipótese diagnóstica é pancreatite aguda de etiologia biliar, devendo-se indicar tomografia abdominal 
com contraste para melhor avaliação. 
 
 
EM RELAÇÃO AOS CÁLCULOS BILIARES, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: 
 
1. Cálculos biliares de colesterol, são os mais frequentes e podem ocorrer pela diminuição de sais biliares e fosfolipídeos 
na bile. (V) 
2. Cálculos marrons são associados a doenças hemolíticas, como anemia falciforme. (F) 
3. Cálculos negros são os mais frequentes em pacientes com doença hemolítica de base e costumam ser radiopacos. 
(V) 
4. Cálculos de colesterol são os mais frequentes e comumente radiotransparentes. (V) 
 
 
E.Coli 
diminuição 
não 
UNINTA � S5 � BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
4 
COM RELAÇÃO AO TRATAMENTO DA COLELITÍASE, ASSINALE A ASSERTIVA CORRETA: 
I. Nos pacientes com Colelitíase assintomática, o tratamento é expectante. (F) 
 
II. Pacientes provenientes de regiões com elevada prevalência de neoplasia maligna da vesícula biliar, podem ser 
acompanhados sem cirurgia, desde que assintomáticos. (F) 
 
III. Estão entre as complicações pós-operatórias da colecistectomia a lesão da via biliar, sangramento e infecção de 
feriada operatória. 
 
IV. Pacientes com diagnóstico de Colelitíase assintomáticos, associada a vesícula em porcelana, devem ser tratados 
com colecistectomia, de preferência por laparoscopia. (V) 
 
PACIENTE 30 ANOS, PROCURA SERVIÇO DE EMERGÊNCIA COM QUADRO DE ICTERÍCIA, FEBRE, CALAFRIOS E DOR 
NO HIPOCÔNDRIO DIREITO HÁ 3 DIAS. NAS ÚLTIMAS 24H EVOLUIU COM TOPOR E HIPOTENSÃO. 
 
EXAMES INICIAIS: Hb 13mg/dL, leuco 35 mil com 15% de bastões, ureia e creatinina normais, TGO e TGP levemente 
aumentados, bilirrubina total 8 (BD 6,8 e BI 0,9), fosfatase alcalina 1340 (VN até 100), gama GT 960 (VN até 35). 
Amilase e lipase normais. Ultrassom abdominal: vesicular biliar com cálculos, vias biliares intra e extra-hepáticas 
dilatadas, sem identificação de fator obstrutivo. 
 
COM RELAÇÃO AO CASO CLÍNICO EM QUESTÃO, ASSINALE A ASSERTIVA CORRETA: 
 
A. O diagnostico provável de colangite aguda, devendo-se indicar drenagem de urgência da via biliar (cirúrgica ou 
CPRE) 
B. O diagnóstico mais provável é Colecistite aguda, devendo-se indicar cirurgia de urgência. 
C. A icterícia associada a doença hemolítica é a principal hipótese diagnóstica, devendo-se iniciar tratamento clinico 
da doença de base. 
D. A principal hipótese diagnóstica é pancreatite aguda de etiologia biliar, devendo-se indicar tomografia abdominal 
com contraste para melhor avaliação. 
 
COM RELAÇÃO A PANCREATITE AGUDA DE ETIOLOGIA BILIAR, ASSINALE A ASSERTIVA CORRETA: 
I. Níveis de amilase e lipase acima de 3x do valor normal tem alta sensibilidade e especificidade para pancreatite 
aguda. Com valores 10x acima do valor normal, é sinal de pancreatite aguda com pior prognóstico e maior 
possibilidade de evolução para a forma grave da doença. (F) não tem relação com o prognóstico ou forma de 
evolução da doença. 
 
II. Os quadros de obstrução das vias biliares com icterícia colestática se traduzem laboratorialmente com aumento 
das bilirrubinas sem sua fração direta e aumento das enzimas canaliculares (fosfatase alcalina e gama GT) (V) 
 
III. A colangiorressonância das vias biliares tem alta sensibilidade para o diagnóstico de coledocolitíase, exceto para 
microcálculos. (V) 
 
IV. A colangiopancreatografia retrógada endoscópica (CPRE) é utilizada com frequência, na prática clinica, para 
diagnóstico da coledocolitíase. (F) tratamento 
 
 
COM RELAÇÃO AO TRATAMENTO DA LITÍASE BILIAR E SUA COMPLICAÇÕES, ASSINALE A ASSERTIVA CORRETA: 
I. Os pacientes com colelitiase assintomática, associada a em vesicula de porcelana, devem ser submetidos a 
tratamento cirúrgico. (V) 
II. Pacientes com diagnóstico de pancreatite aguda que apresentem necrose infectada, devem ser submetidos a 
tratamento cirúrgico(V) 
III. No manejo clínico da pancreatite aguda um importante fator é a manutenção do estado nutricional do paciente, 
estando a nutrição parenteral total indicada na maioria dos pacientes com esse diagnóstico. (F) NUTRIÇÃO VIA 
ENTERAL, PARENTERAL SÓ EM CASOS SELECIONADOS. 
 
IV. Pacientes com coledocolitíase que evoluem para colangite, devem ter indicação urgente de drenagem das vias 
biliares, de preferência por colangiopancreatografia retrógrada endoscópica. (V) 
Nesses pacientes o tratamento é sempre, cirúrgico! 
Estes pacientes tem maior chance desenvolver neoplasia! 
UNINTA � S5 � BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
5 
 
 
PACIENTE MASCULINO, 30 ANOS, PROCURA SERVIÇO DE EMEGÊNCIA COM QUADRO DE DOR EM HIPOCÔNDRIO 
DIREITO DE FORTE INTENSIDADE, ASSOCIADA A FEBRE ALTA E ICTÉRICIA HÁ 48 HORAS. REFERE AINDA COLÚRIA. 
NA SUA ADMISSÃO FORAM REALIZADOS EXAMES LABORATORIAIS E USG ABDOMINAL. 
 
RESULTADOS: Hb 11,5mg/dL, leuco 250.000 mil com (VN 5000 a 10.000), TGO e TGP levemente aumentados, 
bilirrubina total 8 (BD 6,8 e BI 0,9) com predomínio da direta, fosfatase alcalina 980 (VN até 250), gama GT 630 
(VN até 40). Amilase e lipase normais. Ultrassom abdominal: vesicular biliar com cálculos, hepatocolédoco medindo 
18mm (normal até 6mm), com imagem sugestiva de cálculo em colédoco distal (coledocolitíase). 
 
COM RELAÇÃO AO CASO RESPONDA: 
 
A) QUAL O DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO? 
COLANGITE AGUDA 
B) B) QUAL EXAME NÃO INVASIVO, PADRÃO-OURO, PARA O DIAGNÓSTICO DO FATOR OBSTRUTIVO BILIAR? 
COLANGIORRESSONÂNCIA DAS VIAS BILIARES 
C) QUAL A CONDUTA TERAPÊUTICA NESTE CASO? 
DRENAGEM COM URGÊNCIA DA VIA BILIAR, DE PREFERÊNCIA CPRE (PAPILOTOMIA COM EXTRAÇÃO DO CÁLCULO), 
ASSOCIADA A TRATAMENTO CLÍNICO DE SUPORTE E ANTIBIOTICOTERAPIA. 
 
 
COM RELAÇÃO A PANCREATITE AGUDA DE ETIOLOGIA BILIAR, ASSINALE A ASSERTIVA CORRETA: 
I. QUADRO CLINICO SUGESTIVO, ASSOCIADO A ELEVAÇÃO DA AMILASE E LIPASE (3X ACIMA DO LIMITE SUPERIOR), 
FECHA O DIAGNÓSTICO. (V) 
 
V. NA PANCREATITE AGUDA DE ETIOLOGIA BILIAR OCUPA SEGUNDA POSIÇÃO EM FREQUENCIA, PERDENDO APENAS 
PARA ETIOLOGIA ALCOÓLICA. (F) 
 
VI. NÍVEIS MUITO ELEVADOS DE AMILASE E LIPASE (ACIMA 10 VEZES O NORMAL) INDICAM PIOR PROGNÓSTICO, COM 
MAIOR RISCO DE PANCREATITE AGUDA EM SUA FORMA GRAVE. (F) não tem relação com o prognóstico ou forma 
de evolução da doença. 
 
II. A TOMOGRAFIA ABDOMINAL TEM IMPORTANTE PAPEL NA AVALIAÇÃO DA PACREATITE AGUDA, FORNECENDO 
DADOS QUE SÃO USADOS PARA DEFINIR PROGNÓSTICO E TERAPÊUTICA DESSES CASOS. (V) 
 
GASTRITE 
PACIENTE DE 55 ANOS, DIABÉTICO TIPO 1, COM HISTÓRIA DE DOR EPIGÁSTRICA RECORRENTE HÁ 2 ANOS, 
ASSOCIADA A NÁUSEAS E PLENITUDE GÁSTRICA. NEGA OUTRAS QUEIXAS OU SINAIS DE ALARME. A ENDOSCOPIA 
DIGESTIVA ALTA MOSTROU SINAIS DE ATROFIA EM CORPO GÁSTRICO E TESTE DA UREASE POSITIVO. 
 
SOBRE A GASTRITE ATRÓFICA ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: 
 
A) A gastrite atrófica metaplásica auto-imune é rara e está comumente associada a deficiências vitamínicas 
como o vitamina B12. 
(B) A gastrite atrófica metaplásica ambiental é reversível e não demonstra risco de neoplasia. 
(C) Não há tratamento específico para a gastrite atrófica, independente da presença do H. pylori 
(D) Não se justifica realizar acompanhamento endoscópico em pacientes com idade inferior a 40 anos. 
GABARITO: A 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: A gastrite atrófica metaplásica auto-imune é rara e está comumente associada a 
deficiências vitamínicas como o vitamina B12. A gastrite atrófica metaplásica ambiental em geral não é reversível e 
demonstra risco de neoplasia. Não há tratamento específico para gastrite atrófica, porém o h. pylori pode ser o agente 
causador, portanto fazendo necessária à sua erradicação, pois aumenta o risco de para o desenvolvimento de 
metaplasia, displasia e câncergástrico. O acompanhamento endoscópico se faz necessário em qualquer idade em um 
intervalo de 2-3 anos. 
 
 
UNINTA � S5 � BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
6 
DISPEPSIA FUNCIONAL 
SOBRE A DISPEPSIA FUNCIONAL, ASSINALE A RESPOSTA CORRETA. ESCOLHA UMA OPÇÃO: 
 
A. O tipo síndrome do desconforto pós-prandial em geral trata-se inicialmente com o USO de IBP. 
 
B. A fisiopatologia envolve dismotilidade e hipersensibilidade visceral, além de fatores psicossomáticos e dietéticos. 
 
 
C. O tipo dor epigástrica em geral predomina náuseas, eructações e saciedade precoce. 
Tipo dor epigástrica: dor ou queimação epigástrica, dor intermitente, dor não é generalizada ou localizada na região do 
abdômen 
 
D. Para o diagnóstico é preciso que os sintomas estejam presentes há pelo menos 3 meses e que se descarte causas 
orgânicas para os sintomas. 
 
 
PACIENTE DE 47 ANOS, SEXO FEMININO, INFORMA QUE, HÁ CERCA DE 4 ANOS, APRESENTA EPISÓDIOS DE DOR 
EPIGÁSTRICA EM QUEIMAÇÃO, ASSOCIADOS COM EMPACHAMENTO PÓS-PRANDIAL, BOCA AMARGA, FALTA DE 
APETITE E NÁUSEAS. REFERE QUE OS QUADROS SÃO INTERMITENTES, SEM RELAÇÃO COM NENHUM FATOR CAUSAL 
BEM DEFINIDO. PROCUROU VÁRIOS MÉDICOS TENDO REALIZADO VÁRIAS ENDOSCOPIAS DIGESTIVAS ALTAS, 
ALGUMAS NORMAIS OUTRAS COM GASTRITE ANTRAL ENANTEMATOSA LEVE. FEZ TRATAMENTO PARA 
HELICOBACTER PYLORI COM ERRADICAÇÃO, MAS PERSISTÊNCIA DO QUADRO CLÍNICO. FAZ USO DE 
ALPRAZOLAM (BENZODIAZEPÍNICO) PARA DORMIR 
 
Com base no caso, assinale a alternativa CORRETA: 
 
(A) Não há benefício a erradicação do helicobacter pylori em pacientes com dispepsia funcional e endoscopia digestiva 
normal. 
 
(B) Pacientes com dispepsia funcional refratária podem se beneficiar com o uso de ansiolíticos e antidepressivos. 
 
 
 (C) Essa paciente tem dispepsia funcional pois os episódios estão presentes nas últimas 3 semanas e surgiram há pelo 
menos 6 meses. 
 
(D) O esvaziamento gástrico retardado é mais comum em homens do que em mulheres portadoras de dispepsia 
funcional. 
GABARITO: B 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: O comitê ROMA IV sugere que os inibidores da secreção ácida (bloqueadores h2 ou 
inibidores da bomba de prótons) sejam a primeira escolha para os pacientes com dispepsia funcional e predomínio de 
dor epigástrica, e os procinéticos, para aqueles com desconforto pós-prandial. Nos casos refratários optamos por 
medicações ansiolíticos e/ou antidepressivos. 
 
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA EM RELAÇÃO À DISPEPSIA: 
 
A. Endoscopia digestiva é indicada em todo paciente com dispepsia. 
 
B. Colelitíase pode se apresentar com dispepsia crônica. 
 
C. O tratamento anti-Helicobacter Pylori resolve os sintomas em, pelo menos, metade dos pacientes com dispepsia 
funcional. 
 
D. Início de tratamento com inibidores de bomba de prótons em pacientes com dispepsia não é indicado sem avaliação 
prévia por ecografia ou endoscopia. 
 
GABARITO: B 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Pacientes com sintomas dispépticos acima de 40 anos e ou com algum sinal de alarme 
devem realizar avaliação endoscópica. Colelitíase pode se apresentar com dispepsia crônica. O tratamento anti-
Helicobacter pylori resolve os sintomas em uma pequena parcela dos pacientes com dispepsia, no entanto o tratamento 
deve ser ofertado (NNT- número necessário para tratar=14). Início de tratamento com inibidores de bomba de prótons 
em pacientes com dispepsia pode ser indicado sem avaliação prévia por ecografia ou endoscopia, desde que o paciente 
não possua mais de 40 anos ou algum sinal de alarme. 
 
 
 
procinéticos 
Desconforto pós-prandial 
(E que iniciaram 6 meses antes, com ausência de lesões estruturais) 
Mais comum no sexo feminino! 
Pequena parcela dos pacientes! 
pode ser 
Pacientes com sintomas dispépticos, acima de 40 anos e /ou 
com sinais de alarme! 
UNINTA � S5 � BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
7 
H. PYLORI E DOENÇA ULCEROSA PEPTÍCA 
PACIENTE 29 ANOS, PREVIAMENTE HÍGIDO, APRESENTA HÁ 24H DO INTERNAMENTO QUADRO SÚBITO DE DOR 
ABDOMINAL INTENSA INICIALMENTE EM EPIGÁSTRIO, DEPOIS COM IRRADIAÇÃO PARA TODO O ABDOME SEM 
FATORES DE MELHORA. NEGA VÔMITOS, FEBRE OU ALTERAÇÃO DO HÁBITO INTESTINAL. TEM HISTÓRIA DE TER 
TOMADO DICLOFENACO POR 7 DIAS DEVIDO A FRATURA EM BRAÇO ESQUERDO. AO EXAME: PÁLIDO, 
TAQUICARDÍACO, DESIDRATADO E COM ABDOME DIFUSAMENTE DOLOROSO À PALPAÇÃO LEVE COM SINAIS DE 
PERITONITE. 
 
QUAL O DIAGNÓSTICO E QUAL CONDUTA CORRETA EM RELAÇÃO AO CASO ACIMA? 
 
A. Perfuração gástrica por úlcera péptica. Hidratação venosa e rotina de RX para abdome agudo. 
B. Hemorragia digestiva alta por úlcera péptica. Hidratação venosa e endoscopia digestiva. 
C. Obstrução intestinal por úlcera péptica. Hidratação venosa e cirurgia de emergência. 
D. Neoplasia gástrica. Internação, endoscopia digestiva e tomografia de abdome. 
 
 
SOBRE A DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA (DUP) RELACIONADA AO USO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS 
(AINES). É CORRETO AFIRMAR. 
 
A. Idade maior que 45 anos, uso de altas doses de AINES e uso de corticóides são considerados fatores de risco para 
DUP. 
B. A gastrina sérica deve ser dosada em pacientes com DUP em que a pesquisa do H. pylori seja negativa e naqueles 
que não tem história de uso de AINES. 
C. Os pacientes que fazem uso ocasional de AINES devem realizar terapia para o Helicobacter pylori. 
D. Os inibidores seletivos da COX 1 são menos agressivos à mucosa quando comparados aos inibidores não seletivos. 
 
 
A INFECÇÃO PELO HELICOBACTER PYLORI É UMA CONDIÇÃO MUITO COMUM, GERALMENTE CRÔNICA E QUE 
PODE TRAZER GRAVES CONSEQUÊNCIAS A QUEM A POSSUI. ALÉM DE SINTOMAS DISPÉPTICOS, ÚLCERAS 
PÉPTICAS E ADENOCARCINOMA GÁSTRICO E LINFOMA GÁSTRICO DE TECIDO LINFÁTICO. ASSOCIADO À MUCOSA 
(LINFOMA MALT) ESTÃO ASSOCIADOS À INFECÇÃO POR ESSA BACTÉRIA. EM 2018 A FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE 
GASTROENTEROLOGIA PUBLICOU O ÚLTIMO CONSENSO SOBRE ESSA INFECÇÃO. DE ACORDO COM O CONSENSO 
RESPONDA À QUESTÃO ABAIXO. EM RELAÇÃO AO DIAGNÓSTICO DO H. PYLORI ASSINALE A ALTERNATIVA 
CORRETA: 
 
A. O teste rápido da urease é um método rápido, barato, com alta precisão para o diagnóstico da infecção, podendo 
ser utilizado para controle de erradicação. 
B. O teste respiratório com ureia 13c é o método padrão-ouro para diagnóstico invasivo da infecção por HP. 
C. O uso de IBPS e antibióticos devem ser suspensos até 21 dias antes da realização dos Testes diagnósticos. 
D. A pesquisa do h.pylori após terapia de erradicação deve ser realizada pelo menos 4 semanas após o termino do 
tratamento 
 
 
ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CONTÉM UMA INDICAÇÃO ABSOLUTA DE REALIZAR ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA 
E UMA INDICAÇÃO ABSOLUTA DE REALIZAR ERRADICAÇÃO DO H. PYLORI, RESPECTIVAMENTE. 
 
A. Mulher 45 anos com pirose há 1 mês. Tia com câncer gástrico. 
B. Homem 50 anos com epigastralgia há 3 meses. Endoscopia com esofagite grau B de Los Angeles 
C. Mulher 30 anos com epigastralgia e anemia inexplicada. Usuário crônico de analgésicos. 
D. Homem 45 anos com pai falecido de câncer gástrico. Linfoma MALT de baixo grau 
 
PACIENTE DE 55 ANOS, DIABÉTICO TIPO 1, COM HISTÓRIA DE DOR EPIGÁSTRICA RECORRENTE HÁ 2 ANOS, 
ASSOCIADA A NÁUSEAS E PLENITUDE GÁSTRICA. NEGA OUTRAS QUEIXAS OU SINAIS DE ALARME. A ENDOSCOPIA 
DIGESTIVA ALTA MOSTROU SINAIS DE ATROFIA EM CORPO GÁSTRICO E TESTE DA UREASE POSITIVO. SOBRE A 
GASTRITE ATRÓFICA ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: 
 
A. Não há tratamento específico para a gastrite atrófica, porém recomenda-se o tratamento da infecção do h. pylori 
se o mesmo for positivo. 
B. Não se justifica realizar acompanhamento endoscópico em pacientes com idade inferior a 40 anos. 
C. A gastrite atrófica metaplásica ambiental é reversível e não demonstra risco de neoplasia. 
 
D. A gastrite atrófica metaplásica auto-imune é rara e está comumente associada a deficiências de vitaminas com o 
ácido fólico. 
UNINTA � S5 � BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
8 
 
EM RELAÇÃO À DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA (DUP), ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: 
 
A) Sangramento intestinal secundário a úlcera duodenal está frequentementelocalizada na sua parede anterior. 
B) À exceção das úlceras pré-pilóricas, as demais úlceras gástricas devem ser biopsiadas durante a endoscopia. 
C) As úlceras duodenais perfuradas são diagnosticadas através de tomografia de abdome e tratadas com procedimento 
cirúrgico. 
D) A obstrução da saída gástrica é a complicação mais comum da DUP, sendo o tratamento inicialmente clínico. 
GABARITO: C 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: A localização mais comum de hemorragia digestiva por DUP é na região duodenal, mais 
precisamente em sua parede posterior. Toda úlcera gástrica deve ser biopsiada. As úlceras perfuradas devem 
inicialmente ser diagnosticadas por radiografia ou tomografia de abdome e são pacientes que nunca realizaram terapia 
para o h. pylori.tratadas cirurgicamente. A hemorragia digestiva é a principal complicação das DUP. 
 
 
PACIENTE, FEMININO, 35 ANOS APRESENTANDO DOR EPIGÁSTRICA RECORRENTE HÁ 2 MESES, QUE PIORA COM A 
INGESTA DE ALIMENTOS GORDUROSOS E BEBIDA ALCÓOLICA. PROCUROU ASSISTÊNCIA MÉDICA PARA 
INVESTIGAÇÃO. REALIZOU ENDOSCOPIA DIGESTIVA QUE EVIDENCIOU GASTRITE DE CORPO ENANTEMATOSA LEVE 
COM TESTE DA UREASE POSITIVO. 
Sobre os testes diagnósticos utilizados para o diagnóstico do H. pylori (HP) 
responda: 
(A) A sorologia é um método não invasivo utilizado para rastreio populacional de pacientes que nunca realizaram o 
tratamento. 
(B) A cultura é um método não invasivo mais utilizado para o diagnóstico e em curto espaço de tempo. 
(C) O teste da urease é um método invasivo com boa sensibilidade principalmente quando o paciente está em uso de 
inibidor de bomba de prótons. 
(D) O teste respiratório é um método invasivo com boa sensibilidade que só permite o diagnóstico de pacientes que 
nunca realizaram terapia para o h. Pylori. 
 
GABARITO: A 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: A sorologia é um método não invasivo utilizado para rastreio populacional de 
pacientes que nunca realizaram o tratamento. A cultura é um método invasivo pouco utilizado para o diagnóstico 
devido ao custo e demora. O teste da urease é um método invasivo com boa sensibilidade principalmente quando o 
paciente não está em uso de inibidor de bomba de prótons. O teste respiratório é um método não invasivo com boa 
sensibilidade que pode ser usado como controle de cura. 
 
 
PACIENTE 60 ANOS APRESENTANDO HÁ 2 ANOS QUADRO DE DOR ABDOMINAL EM PESO, EM REGIÃO 
EPIGÁSTRICA QUE PIORA COM ALIMENTAÇÃO, JEJUM PROLONGADO E ESTRESSE, ASSOCIADO A DISTENSÃO 
ABDOMINAL E FLATULÊNCIA. TABAGISTA DE LONGA DATA E OBESO. FAZ USO DE ANTI-HIPERTENSIVOS E VAI 
INICIAR TRATAMENTO COM MELOXICAN (AINES) PARA ARTRITE REUMATOIDE. O AVÔ FALECEU DE CÂNCER 
GÁSTRICO. JÁ FEZ ENDOSCOPIA HÁ 10 ANOS QUE EVIDENCIOU GASTRITE NODULAR, MAS NUNCA REALIZOU 
NENHUM TRATAMENTO. NOVA ENDOSCOPIA MOSTRA PLACAS AVERMELHADAS ENTREMEADAS POR ÁREAS DE 
MUCOSA NORMAL SUGESTIVA DE TRANSFORMAÇÃO DE EPITÉLIO GÁSTRICO EM INTESTINAL (CORRELACIONAR 
COM HISTOPATOLÓGICO), ALÉM DE TESTE DA UREASE POSITIVO. 
 
COM RELAÇÃO AO CASO CLÍNICO RESPONDA A ALTERNATIVA QUE CONTEMPLA O DIAGNÓSTICO CORRETO E A 
INDICAÇÃO DA ERRADICAÇÃO DO HELICOBACTER PYLORI NESTE PACIENTE, RESPECTIVAMENTE: 
 
(A) Gastrite hiperplásica e história família de câncer gástrico 
(B) Gastrite crônica metaplásica ambiental e início de tratamento com AINES 
(C) Gastrite atrófica autoimune e atrofia gástrica na biópsia 
(D) Dispepsia funcional e idade maior que 50 anos 
 
GABARITO: B 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Paciente obeso, tabagista apresentando sintomas dispépticos de longa data, com 
endoscopia mostrando placas avermelhadas entremeadas por áreas de mucosa normal sugestiva de transformação de 
epitélio gástrico em intestinal, sugerindo metaplasia intestinal. O diagnóstico provável é Gastrite crônica metaplásica 
ambiental. Deve ser realizado a terapia de erradicação do h.pylori devido a metaplasia e também devido ao início de 
terapia com AINES. 
 
 
 
 
UNINTA � S5 � BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
9 
Sobre a doença ulcerosa péptica (DUP) relacionada ao uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), é CORRETO 
afirmar: 
 
A) Idade maior que 40 anos, uso de altas doses de AINES e uso de corticóides são considerados fatores de risco para 
DUP. 
B) Os inibidores seletivos da COX 1 são menos agressivos à mucosa quando comparados aos inibidores não seletivos. 
C) Os pacientes que fazem uso ocasional de AINES devem realizar terapia para o Helicobacter pylori. 
D) A gastrina sérica deve ser dosada em pacientes que se apresentam com úlcera H. pylori negativa e sem uso de AINES. 
 
GABARITO: D 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Idade maior que 70 anos, uso de altas doses de AINES e uso de 
corticóides são considerados fatores de risco para DUP. Os inibidores seletivos da COX 2 são menos 
agressivos à mucosa quando comparados aos inibidores não seletivos COX 1 e COX 2. Os pacientes que 
fazem uso ocasional de AINES não tem benefício em realizar a terapia para o Helicobacter pylori. A gastrina 
sérica deve ser dosada em pacientes que se apresentam com úlcera H. pylori negativa e sem uso de AINES a 
fim de investigar o gastrinoma. 
 
 
TUMORES PERIAMPULARES 
COM RELAÇÃO AOS TUMORES PERIAMPULARES, ASSINALE A ASSERTIVA CORRETA: 
 
São um grupo heterogêneo de tumores que envolvem corpo pancreático, papila, duodeno periampular e colédoco distal. 
(F) 
Podem situar-se até 5cm da ampola de Vater. (F) 1 a 2 cm 
Tumores de papila duodenal são os de melhor prognóstico dentre esses tumores. (V) 
Os tumores da cabeça pancreática têm um prognóstico pior em comparação aos demais tumores periampulares. (V) 
 
COM RELAÇÃO AOS TUMORES PERIAMPULARES, ASSINALE A ASSERTIVA CORRETA: 
(A) São um grupo heterogêneo de tumores que envolvem pâncreas, estômago, duodeno e fígado. 
(B) Tumores de duodeno são os mais comuns e geralmente são diagnosticados em pacientes idosos. 
(C) Adenocarcinoma ductal da cabeça pancreática é o mais comum, tendo este tumor um prognóstico ruim. 
(D) Icterícia é um sinal infrequente em paciente com tumor periampular. 
GABARITO: C 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Tumores periampulares são um grupo heterogêneo de tumores que se localizam até 
2cm da papila duodenal. Podem ser primários da cabeça do pâncreas, papila duodenal, duodeno e via biliar distal. O 
tumor da cabeça do pâncreas é o mais comum, sendo o adenocarcinoma ductal o tipo histológico mais frequente, 
tendo este um prognóstico ruim. O sinal mais característico e que nos leva a pensar nessas lesões é a icterícia. Tumores 
de duodeno são raros. 
 
PACIENTE 70 ANOS, MASCULINO, VEM ENCAMINHADO AO AMBULATÓRIO DE GASTROENTEROLOGIA COM 
QUADRO DE ICTERÍCIA PROGRESSIVA, COLÚRIA, ACOLIA FECAL E PRURIDO INTENSO HÁ 4 MESES. AO EXAME: REG, 
ICTERÍCIA (4+/4+), PALIDEZ (+/4+), EUPNÉICO, AFEBRIL. ABDOME: FLÁCIDO, INDOLOR, VESICULAR DISTENDIDA E 
PALPÁVEL NO HIPOCÔNDRIO DIREITO, DISCRETA HEPATOMEGALIA. 
EXAMES: HB 7,9; LEUCÓCITOS 8000, TGO 180, TGP 160, AMILASE E LÍPASE NORMAIS, BILIRRUBINA TOTAL 37 (BD 
33, BI 4), FOSFATASE ALCALINA 2550, GAMA GT 1700. TOMOGRAFIA DE ABDOME: IMAGEM HETEROGENIA NA 
CABEÇA PANCREÁTICA, MEDINDO 6,5CM, COM INVASÃO DOS VASOS MESENTÉRICOS SUPERIORES, ACENTUADA 
DILATAÇÃO DA VESÍCULA BILIAR E DAS VIAS BILIARES INTRA E EXTRAHEPÁTICAS, AUSÊNCIA DE METÁSTASES PARA 
ÓRGÃOS A DISTÂNCIA. 
A PARTIR DO CASO ACIMA, ASSINALE A ASSERTIVA CORRETA: 
(A) Devemos indicar cirurgia de duodenopancreatectomia (cirurgia de Whipple). 
(B) Com o devido tratamento, a chance de cura é maior que 80%. 
(C) Esse tumor tem uma boa resposta a quimio e radioterapia. 
(D) Devemos indicar tratamento paliativo com desobstrução da via biliar (endoscópica ou cirúrgica – 
hepaticojejunostomia). 
 
UNINTA � S5 � BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
10 
GABARITO: D 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Tumores periampulares são um grupo heterogêneo de tumores que se localizam até 
2cm da papila duodenal. O tumor da cabeça do pâncreas é o mais comum, sendo o adenocarcinoma ductal o tipo 
histológico mais freqüente, tendo este um prognóstico ruim. O quadro em questão setrata de um paciente com 
neoplasia avançada da cabeça do pâncreas com sinais de irressecabilidade cirúrgica (invasão dos vasos 
mesentéricos e metástase hepática). Nesse caso, não temos possibilidade de terapêutica curativa, devendo-se indicar 
tratamento paliativo para alívio da icterícia e prurido através da drenagem da via biliar através de próteses 
endoscópicas ou cirúrgicas (drenagem externas ou derivação biliodigestivas – hepaticojejunostomia). 
 
CIRROSE HEPÁTICA 
 
PACIENTE FEMININO, 54 ANOS, CIRRÓTICA PELO VÍRUS DA HEPATITE C, ARESENTA ASCITE, SENDO 
ACOMPANHADA NO AMBULATÓRIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO. PACIENTE COMPARECE A CONSULTA DE 
ROTINA, COM QUEIXA DE DESCONFORTO ABDOMINAL NOS ÚLTIMOS DIAS, APESAR DO USO DE DUIRÉTICOS. AO 
EXAME FÍSICO: REC, ICTÉRICA +/4+, TAQUIPNEICA, HIPOCORADA +/4+. ABDOME GLOBOSO POR ASCITE, RHA+, 
FÍGADO NÃO PALPÁVEL, TRAUBE OCUPADO, PIPAROTE POSTIVO. EXTREMIDADES: EDEMA 2+/4+, FLAPPING 
AUSENTE. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: 
 
A. O tratamento ideal para essa paciente é paracentese de alivio. 
B. O paciente apresenta provavelmente, menos de 5 litros de líquido ascítico, de acordo com exame físico. 
C. A redução da produção de albumina pelo fígado fibrótico é a principal causa de ascite no paciente com cirrose 
hepática. 
D. O efeito esperado para o uso de diuréticos nesse paciente, seria a perda de peso, de pelo menos 500g/dia. 
 
 
PACIENTE FEMININO, 64 ANOS, CIRRÓTICA PELO VÍRUS DA HEPATITE C, AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL E 
ICTERICIA HÁ 5 DIAS. NEGA FEBRE OU DIARREIA. REFERE TAMBÉM QUE SEUS FAMILIARES PERCERBERAM QUE ELA 
ESTÁ MAIS LENTIFICADA E TROCANDO O DIA PELA NOITE. AO EXAME FÍSICO: REC, ICTÉRICA +/4+, TAQUIPNEICA, 
HIPOCORADA +/4+, ACV: RCR 2T, BNF, S/S. AP: MVU+ SRA. ABDOME GLOBOSO POR ASCITE, RHA+, FÍGADO NÃO 
PALPÁVEL, TRAUBE OCUPADO, PIPAROTE POSTIVO. EXTREMIDADES: EDEMA 2+/4+, FLAPPING PRESENTE. ASSINALE 
A ALTERNATIVA CORRETA: 
 
A. A paciente apresenta Encefalopatia Hepática (EH) grau III, de acordo com os critérios de West Haven. 
B. Os TIPS (shunt portossitêmico transjugular intra-hepático) seria uma opção de tratamento. 
C. A paciente deve fazer uso de laxativos osmóticos para reduzir substâncias aminogênicas na luz do intestino. 
D. A restrição proteica deve ser a base para essa paciente. 
 
 
PACIENTE 46 ANOS, PORTADOR DE CIRROSE HEPÁTICA DE ORIGEM ALCOÓLICA, CHILD-PUGH C11, RELATA QUE HÁ 
24 HORAS APRESENTA REDUÇÃO DO VOLUME URINÁRIO E DISPNEIA ASSOCIADOS AO AUMENTO DO VOLUME 
ABDOMINAL E EDEMA DE MEMBROS INFERIORES. AO EXAME FISICO: ICTÉRICO2+/4+ ABDOME: GLOBOSO POR 
ASCITE TENSA, RHA+, FÍGADO NÃO PALPÁVEL, TRAUBE OCUPADO. EXTREMIDADES: EDEMA 2+/4+, FLAPPING 
PRESENTE. REALIZOU MEDIDA DE CREATININA, TENDO SIDO VISTO AUMENTO DE 100% EM MENOS DE 2 SEMANAS, 
EM COMPARAÇÃO DO EXAME PRÉVIO. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA. 
 
A. O paciente deve apresentar o diagnóstico de síndrome hepatorrenal, causada pelo uso de diuréticos. 
B. O tratamento ideal para síndrome hepatorrenal é albumina 1g/kg por 48horas. 
C. A presença de marcadores específicos para síndrome hepatorrenal auxilia no diagnóstico. 
D. O paciente apresenta síndrome hepatorrenal tipo 1. 
 
 
PACIENTE DO SEXO FEMININO, 23 ANOS, CIRRÓTICA POR HEPATITE AUTOIMUNE, RELATA QUE VEM 
APRESENTANDO AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL, NÁUSEAS, VÔMITOS, FEBRE E DIARREIA HÁ 3 DIAS. AO 
EXAME FÍSICO: REG, ICTÉRICA+/4+, TAQUIPNEICA, HIPOCORADA +/4+. ABDOME: GLOBOSO POR ASCITE, RHA+, 
FIGADO NÃO PALPÁVEL, TRAUBE OCUPADO, MACICEZ MÓVEL PRESENTE, DOR À DESCOMPRESSÃO BRUSCA. 
EXTREMIDADES: EDEMA 2+/4+, FLAPPING PRESENTE. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA. 
 
A. A paciente deve iniciar tratamento para PBE, caso confirme, com cobertura para Gram positivos entéricos 
B. A paciente deve ser submetida à paracentese diagnóstica, sendo diagnosticada PBE, caso haja presença de menos 
de 250 polimorfonucleares e cultura positiva. 
UNINTA � S5 � BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
11 
C. A paciente deverá realizar tratamento para peritonite bacteriana espontânea, em caso de ascite neutrocitica cultura 
negativa. 
D. A peritonite bacteriana espontânea (PBE) é caracterizada pela infecção do líquido ascítico na presença de foco 
primário de infecção intra-abdominal. 
 
PACIENTE FEMININO, 60 ANOS, ETILISTA DE 8 A 10 DOSES DE CACHAÇA POR DIA, PROCUROU O AMBULATÓRIO 
DE GASTROENTEROLOGIA COM ICTERÍCIA, AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL E EDEMA DE MEMBROS 
INFERIORES. AO EXAME FISICO: REGULAR ESTADO GERAL, ICTÉRICA 2+/4+, AFEBRIL, HIDRATADA, TAQUICÁRDICA. 
AUSCULTAS CARDÍACA E PULMONAR SEM ALTERAÇÕES. TELANGIECTASIAS EM TÓRAX. ABDOME GLOBOSO POR 
ASCITE VOLUMOSO, FIGADO NÃO PALPÁVEL, RHA+, BAÇO PALPÁVEL 4 CM DO REBORDO COSTAL ESQUERDO. 
EXTREMIDADES: ERITEMA PALMAR, EDEMA 2+/4+ DE MEMBROS INFERIORES, FLAPPING PRESENTE. ENDOSCOPIA 
DIGESTIVA ALTA EVIDENCIAVA VARIZES ESOFÁGICAS DE MÉDIO CALIBRE COM SINAIS DE SANGRAMENTO 
RECENTE. ULTRASSOM DE ABDOME COM FIGADO DE DIMENSÕES REDUZIDAS, COM CONTORNOS IRREGULARES E 
SUPERFÍCIE SERRILHADA, ALÉM DE ASCITE VOLUMOSA. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA. 
 
A. Paciente com quadro clínico compatível com Cirrose hepática por álcool, com necessidade de confirmação com a 
realização de Elastografia hepática. 
B. Paciente com esplenomegalia, com necessidade de investigação etiológica pelo quadro clínico. 
C. Paciente não pode ser classificado em compensado ou descompensado, de acordo com a classificação de Child 
Pugh por falta de dados laboratoriais no caso clínico. 
D. Paciente apresenta indicação de transplante hepático pelo cálculo do MELD com os dados apresentados. 
PACIENTE COM 53 ANOS, CIRROSE HEPÁTICA POR ÁLCOOL, CHILD-PUGH B9, HÁ UMA SEMANA VEM 
APRESENTANDO EDEMA DE MEMBROS INFERIORES E ASCITE VOLUMOSA. RELATA DESCONFORTO RESPIRATÓRIO 
E EMPACHAMENTO. AO EXAME FÍSICO: REG, ICTÉRICO+/4+, TAQUIPNEICO, HIPOCORADO +/4+. ACV: RCR 2T, BNF, 
S/S. AP: MVU+ S/RA. ABDOME: GLOBOSO POR ASCITE, RHA+, FÍGADO NÃO PALPÁVEL, TRAUBE OCUPADO, 
PIPAROTE POSITIVO. EXTREMIDADES: EDEMA 2+/4+, FLAPPING AUSENTE. MEDIDA SÉRICA DE SÓDIO DE 125 MEQ. 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
(A) Paciente apresenta ascite com menos de 1,5 litro de volume, de acordo com o exame físico. 
(B) O estudo do líquido ascítico é necessário para a realização do GASA (Gradiente Albumina Soro-Ascite) para 
confirmar hipertensão portal, sendo <= 1,1, o valor confirmatório. 
(C) Paciente apresenta indicação de uso de diurético com a meta de perda de 800-1000g/dia de peso. 
(D) Na ascite refratária, o principal tratamento é o uso de diuréticos, principalmente espironolactona e furosemida. 
 
GABARITO: C 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: 
A- Paciente apresenta ascite com MAIS de 1,5 litro de volume, de acordo com o exame físico. PIPAROTE POSITIVO. 
B- O estudo do líquido ascítico é necessário para a realização do GASA (Gradiente Albumina Soro-Ascite) para confirmar 
hipertensão portal, sendo >= 1,1, o valor confirmatório. 
C- CORRETA. Presença de EDEMA DE MMII 
D- Na ascite refratária, o paciente é resistente ao uso de diuréticos. Realizar paracentese. 
 
PACIENTE DO SEXO MASCULINO, 64 ANOS, CIRRÓTICO POR ÁLCOOL, APRESENTA ASCITE, SENDO 
ACOMPANHADA NO AMBULATÓRIO DO TRANSPLANTE HEPÁTICO. PACIENTE COMPARECE À CONSULTA DE 
ROTINA, COM QUEIXA DE DESCONFORTO RESPIRATÓRIO PELO AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL NOS ÚLTIMOS 
DIAS, APESAR DO USO DE DIURÉTICOS. AO EXAME FÍSICO: REG, ICTÉRICO+/4+, TAQUIPNEICO, HIPOCORADO +/4+. 
ABDOME: GLOBOSO POR ASCITE, RHA+, FÍGADO NÃO PALPÁVEL, TRAUBE OCUPADO, PIPAROTE POSITIVO. 
EXTREMIDADES: EDEMA 2+/4+, FLAPPING PRESENTE. 
 
Assinale a alternativa correta. 
(A) A restrição de sódio na dieta (2g/dia) deve ser realizada, dependendo do Na sérico. Geralmente se Na >= 130 mEq/l. 
(B) A paracentese de alívio deve ser realizada nesse paciente com reposição de albumina, caso ocorra retirada acima 
de 5litros. 
(C)Cirrose hepática, ascite cardíaca e carcinomatose peritoneal são exemplos de GASA (gradiente de albumina soro-
ascite) >=1,1g/dl. 
(D) O TIPS (shunt portossistêmico intra-hepático por via transjugular)pode piorar a ascite. 
 
GABARITO: B 
UNINTA � S5 � BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
12 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: A- A restrição de sódio na dieta (2g/dia) deve ser realizada em todos os pctes com ascite 
B- correta 
C- Cirrose hepática, ascite cardíaca são exemplos de GASA (gradiente de albumina soro-ascite) >=1,1g/dl. A 
carcinomatose peritoneal é exemplo de GASA <1,1mg/dl. 
D- TIPS é uma forma de tratamento. 
 
PACIENTE DO SEXO MASCULINO, 20 ANOS, CIRRÓTICO POR HEPATITE AUTOIMUNE, RELATA QUE VEM 
APRESENTANDO AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL, FEBRE E DIARREIA HÁ 3 DIAS, ALÉM DE ALTERAÇÃO DO 
CICLO SONO-VIGÍLIA. AO EXAME FÍSICO: REG, ICTÉRICO+/4+, TAQUIPNEICO, HIPOCORADO +/4+. ACV: RCR 2T, BNF, 
S/S. AP: MVU+ S/RA. ABDOME: GLOBOSO POR ASCITE, RHA+, FÍGADO NÃO PALPÁVEL, TRAUBE OCUPADO. 
EXTREMIDADES: EDEMA 2+/4+, FLAPPING PRESENTE. 
 
(A)O paciente apesenta Encefalopatia hepática pelo acúmulo de amônia de origem intestinal e por inibição dos 
receptores gabaérgicos no Sistema Nervoso Central. 
(B)O paciente apresenta Encefalopatia hepática e deverá realizar exames, incluindo paracentese diagnóstica para 
afastar infecções. 
(C) Os benzodiazepínicos são drogas utilizadas para o tratamento de Encefalopatia hepática persistente. 
(D) O uso de antibióticos endovenosos (Rifaximina, Metronidazol e Neomicina) reduzem a produção de amônia pela 
diminuição das bactérias produtoras de urease. 
GABARITO: B 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: A- O paciente apesenta Encefalopatia hepática pelo acúmulo de amônia de origem 
intestinal e por ativação dos receptores gabaérgicos (efeito inibidor do SNC). 
B- Correta 
C – Os benzodiazepínicos são drogas que precipitam a Encefalopatia hepática pelo seu efeito inibitório do SNC. 
D – O uso de antibióticos orais (Rifaximina, Metronidazol e Neomicina) reduzem a produção de amônia pela diminuição 
das bactérias produtoras de urease. 
 
PACIENTE DO SEXO FEMININO, 28 ANOS, CIRRÓTICA POR HEPATITE AUTOIMUNE, RELATA QUE VEM 
APRESENTANDO AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL, FEBRE E DIARREIA HÁ 3 DIAS. AO EXAME FÍSICO: REG, 
ICTÉRICA+/4+, TAQUIPNEICA, HIPOCORADA +/4+. ACV: RCR 2T, BNF, S/S. AP: MVU+ S/RA. ABDOME: GLOBOSO POR 
ASCITE, RHA+, FÍGADO NÃO PALPÁVEL, TRAUBE OCUPADO, EXTREMIDADES: EDEMA 2+/4+, FLAPPING PRESENTE. 
 
Assinale a alternativa correta. 
(A)A paciente deve ser submetida à paracentese diagnóstica com contagem de polimorfonucleares e realização de 
cultura. Em caso de Bacterascite, deverá realizar o tratamento para Peritonite bacteriana espontânea. 
(B) A paciente não deverá realizar tratamento para peritonite bacteriana espontânea em caso de ascite neutrocitica 
cultura negativa. Deverá realizar nova paracentese diagnóstica com 48horas, para decisão terapêutica. 
(C) A paciente deve ser submetida à paracentese diagnóstica e realizar tratamento com cobertura antibiótica para 
Gram positivos. 
(D)A peritonite bacteriana espontânea é caracterizada pela infecção do líquido ascítico na presença de foco primário de 
infecção intra-abdominal. 
 
GABARITO: A 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: A- Correta. Bacterascite (PMN <250 + cultura positiva) com sintomas, deve ser tratada 
peritonite bacteriana espontânea. 
B- Ascite neutrocítica ( PMN >= 250+ cultura negativa) apresenta evolução clínica similar à PBE, devendo ser aplicada a 
mesma conduta terapêutica. 
C – A paciente deve ser submetida à paracentese diagnóstica e realizar tratamento com cobertura antibiótica para 
Gram negativos. 
D – A peritonite bacteriana espontânea é caracterizada pela infecção do líquido ascítico na ausência de foco primário 
de infecção intra-abdominal. 
 
PACIENTE 36 ANOS, PORTADOR DE CIRROSE HEPÁTICA DE ORIGEM ALCOÓLICA-CHILD-PUGH C12, RELATA QUE 
HÁ 72 HORAS APRESENTA REDUÇÃO DO VOLUME URINÁRIO ASSOCIADO AO AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL 
E EDEMA DE MEMBROS INFERIORES. AO EXAME FÍSICO: REG, ICTÉRICO2+/4+, TAQUIPNEICO, HIPOCORADO +/4+. 
ACV: RCR 2T, BNF, S/S. AP: MVU+ S/RA. ABDOME: GLOBOSO POR ASCITE TENSA, RHA+, FÍGADO NÃO PALPÁVEL, 
UNINTA � S5 � BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
13 
TRAUBE OCUPADO. EXTREMIDADES: EDEMA 2+/4+, FLAPPING PRESENTE. REALIZOU MEDIDA DE CREATININA, 
TENDO SIDO VISTO AUMENTO DE 100% EM MENOS DE 2 SEMANAS, EM COMPARAÇÃO AO EXAME PRÉVIO. 
 
Assinale a alternativa correta. 
(A) O paciente deve apresentar o diagnóstico de síndrome hepatorrenal, doença renal funcional, que leva à ativação do 
sistema renina-angiotensina-aldosterona e do cortisol. 
(B) O paciente apresenta síndrome hepatorrenal tipo 1. 
(C) O uso de albumina com diurético melhora o prognóstico dos doentes. 
(D) A presença de alfafetoproteína, marcador da síndrome hepatorrenal, auxilia no prognóstico. 
 
GABARITO: B 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: A- síndrome hepatorrenal, doença renal funcional, leva à ativação do sistema renina-
angiotensina-aldosterona, sistema nervoso simpático e mais tardiamente, liberação do hormônio antidiurético 
B- Correta (Insuficiência renal grave e rapidamente progressiva) 
C- O uso de albumina com análogo da vasopressina melhora o prognóstico dos doentes. 
D- Não há marcadores específicos da síndrome hepatorrenal, doença funcional. 
Alfafetoproteína é marcador para carcinoma hepatocelular. 
 
PACIENTE MASCULINO, 54 ANOS, PORTADOR DE CIRROSE HEPÁTICA DE ORIGEM ALCOÓLICA, CHILD-PUGH C10, 
É TRAZIDO POR FAMILIARES PARA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL REGIONAL NORTE. ESPOSA RELATA QUE HÁ TRÊS 
DIAS, INICIOU QUADRO DE DIARREIA, DOR ABDOMINAL E FEBRE DE 38ºC. RELATA TAMBÉM QUE ELE NÃO DORME 
À NOITE, NÃO RECONHECE OS CÔMODOS DA CASA, �NÃO FALA COISA COM COISA�. AO EXAME FÍSICO: REG, 
ICTÉRICO+/4+, EUPNEICO, HIPOCORADO 2+/4+. ABDOME: GLOBOSO POR ASCITE TENSA, RHA+, FÍGADO NÃO 
PALPÁVEL, DOLOROSO À PALPAÇÃO, TRAUBE OCUPADO. EXTREMIDADES: EDEMA 2+/4+, FLAPPING PRESENTE. 
 
A) CITE DUAS COMPLICAÇÕES DA CIRROSE HEPÁTICA EVIDENCIADAS NO CASO CLÍNICO? 
Peritonite bacteriana espontânea (PBE)ou Ascite ou Encefalopatia hepática 
B) CITE PELO MENOS DUAS OPÇÕES DE TRATAMENTO PARA CADA COMPLICAÇÃO DO ITEM A. 
Antibioticoterapia com Cefalosporina de 3ªgeração (Cefotaxima ou Ceftriaxona ou Norfloxacino) 
Ascite: diurético/paracentese/TIPS/ Transplante hepático 
Encefalopatia Hepática: Lactulona/Clister glicerinado/ transplante hepático/LOLA/ antibióticos orais Metronidazol ou 
Rifaximina ou Neomicina 
 
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO 
 
EM PACIENTE COM SINTOMAS TÍPICOS DE DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE), DE INÍCIO RECENTE, 
SEM SINTOMAS PREOCUPANTES (COMO EMAGRECIMENTO, DISFAGIA, SANGRAMENTO GASTROINTESTINAL), 
QUE NUNCA FOI INVESTIGADO OU TRATADO PARA ESSA CONDIÇÃO, A ENDOSCOPIA NÃO É OBRIGATÓRIA PARA 
INÍCIO DE TERAPIA. NESSES CASOS DE TRATAMENTO NÃO PRECEDIDO DA 
ENDOSCOPIA, RECOMENDA-SE: 
 
A. Obter a endoscopia ao final do tratamento, mesmo que os sintomas tenham desaparecido, para documentar a 
resolução endoscópica da esofagite, diminuindo risco de recidiva. 
B. Utilizar o mesmo tratamento preconizado para pacientes que realizaram endoscopia e não revelaram esofagite 
erosiva. 
C. Modificar estilo de vida e não instituir tratamento medicamentoso para não mascarar uma condição de base mais 
grave. 
D. Iniciar tratamento padrão, inclusive medicamentoso e, havendo resolução dos sintomas, mantê-lo por tempo 
indefinido. 
 
 
EM RELAÇÃO À DRGE, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: 
 
A. Pacientes que apresentam na endoscopia digestiva alta uma ou mais erosões, menores que 5 mm e não confluentes, 
são classificados como Los Angeles A 
B. A falta de resposta ao tratamento clínico com inibidor de bomba de próton é uma indicação ao tratamento cirúrgico 
da DRGE 
C. A maioria dos pacientes com sinais e/ou sintomas extraesofágicos também apresentam sintomas típicos de DRGE 
concomitantes. 
UNINTA � S5 � BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
14 
D. Os antagonistas dos receptores H2, assim como os inibidores de bomba de prótons, apresentam eficácia semelhante, 
sendo assim drogas de escolha para tratamento das complicações da DRGE. 
 
A DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO É UMA AFECÇÃO CRÔNICA SECUNDÁRIAAO REFLUXO 
PATOLÓGICO DE PARTE DO CONTEÚDO GÁSTRICO PARA O ESÔFAGO E/OU ÓRGÃOS ADJACENTES. EXISTEM 
ALGUMAS ANORMALIDADES ENVOLVIDAS NA SUA PATOGÊNESE. ASSINALE QUAL O PRINCIPAL MECANISMO 
FISIOPATOLÓGICO DA DOENÇA DO REFLUXO: 
 
A. Desestruturação anatômica da junção esofagogástrica 
B. Relaxamentos transitórios do EEl não relacionados á deglutição 
C. Hipertonia do esfíncter esofagiano inferior 
D. Hipotonia verdadeira do esfíncter esofagiano inferior (EEI) 
 
O ESÔFAGO DE BARRETT RESULTA DA EXPOSIÇÃO RECORRENTE AO ÁCIDO ESTOMACAL. COSTUMA SER 
DIAGNOSTICADO EM PESSOAS QUE APRESENTAM A DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE) DE 
LONGA DATA. SOBRE ESSA COMPLICAÇÃO DA DRGE, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: 
 
A. Ocorre devido a substituição do epitélio escamoso do esôfago distal por epitélio colunar, sem metaplasia intestinal. 
B. O diagnóstico de esôfago de Barrett é realizado apenas pelo exame endoscópico, sem necessidade de estudo 
histopatológico. 
C. O esôfago de Barrett é fator de risco para o desenvolvimento de carcinoma de células escamosas. 
D. Pacientes com esôfago de Barrett devem ser supervisionados periodicamente com endoscopia digestiva alta, com 
necessidade de biópsias esofágicas. 
 
GABARITO: D 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: 
a) ERRADA. Ocorre devido a substituição do epitélio escamoso do esôfago distal por epitélio escamoso, processo esse 
que recebe o nome de metaplasia intestinal. 
b) ERRADA. O diagnóstico é sugerido pela endoscopia e confirmado por biópsia. 
c) ERRADA. É fator de risco para o desenvolvimento de adenocarcinoma e não carcinoma de células escamosas. 
d) CORRETA. 
 
 
 
 
 
 
 
A DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE) É O DISTÚRBIO MAIS COMUM DO TRATO GASTROINTESTINAL 
ALTO NO MUNDO OCIDENTAL, RESPONDENDO POR CERCA DE 75% DAS ESOFAGOPATIAS. PIROSE E 
REGURGITAÇÃO SÃO CONSIDERADAS OS SINTOMAS TÍPICOS DA DOENÇA. EM RELAÇÃO À DRGE, ASSINALE A 
ALTERNATIVA CORRETA: 
 
A. Entre os mecanismos facilitadores do refluxo, o relaxamento transitório do esfíncter inferior do esôfago é o menos 
relevante. 
B. Presença de pirose/ regurgitação com frequência mínima de 1 vez/ semana, por período de 4 a 8 semanas, sugere o 
diagnóstico de DRGE. 
C. A ausência de pirose exclui a possibilidade da DRGE. 
D. A duração da DRGE não está associada ao risco de desenvolvimento de esôfago de Barrett. 
 
GABARITO: B 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: 
a) ERRADA. Pelo contrário, é o mecanismo fisiopatológico mais comum. 
b) CORRETA. 
c) ERRADA. Tem pacientes que apresentam apenas sintomas atípicos da doença 
d) ERRADA. Quanto maior o tempo de duração da doença, maior a exposição do esôfago ao refluxato e, 
consequentemente, aumenta o risco de esôfago de Barrett 
 
EM PACIENTE COM SINTOMAS TÍPICOS DE DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE), DE INÍCIO RECENTE, 
SEM SINTOMAS PREOCUPANTES (COMO EMAGRECIMENTO, DISFAGIA, SANGRAMENTO GASTROINTESTINAL), 
QUE NUNCA FOI INVESTIGADO OU TRATADO PARA ESSA CONDIÇÃO, A ENDOSCOPIA NÃO É OBRIGATÓRIA PARA 
INÍCIO DE TERAPIA. QUANTO AO TRATAMENTO DA DRGE, RECOMENDA-SE: 
 
A. Medidas comportamentais para DRGE e uso de IBP 
UNINTA � S5 � BRENDA AMANDA REINALDO DE SOUZA 
 
 
15 
B. Medidas comportamentais para DRGE e uso de prócinéticos 
C. Medidas comportamentais para DRGE e IBP por 12 semanas com manutenção em baixas doses 
D. Medidas comportamentais para DRGE e IBP + procinéticos por 4-8 semanas 
 
GABARITO: A 
JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Independentemente de o paciente ter realizado ou não a EDA, o tratamento da DRGE é o 
mesmo: modificações do estilo de vida + terapia medicamentosa com IBP. A terapia medicamentosa deve ser realizada 
após o diagnóstico CLÍNICO da DRGE. O tratamento deve ser feito por 4-8 semanas e, na melhora, ele pode ser 
interrompido. Não devemos manter o tratamento indefinidamente em todos os pacientes. Os procinéticos não fazem 
parte do arsenal terapêutico da DRGE. Eles podem ser associados se o pacientes apresentarem sintomas de dispepsia 
por dismotilidade (saciedade precoce, empachamento pós-prandial, distensão) junto ao quadro. 
 
 
J. A. P., FEMININO, 18 ANOS, NATURAL E PROCEDENTE DE SOBRAL. PACIENTE VAI AO PSF PELA PRIMEIRA VEZ COM 
HISTÓRIA DE PIROSE RETROESTERNAL HÁ 3 MESES. ANTERIORMENTE O SINTOMA SE APRESENTAVA DE FORMA 
OCASIONAL, MAS NOS ÚLTIMOS 2 MESES, A FREQUÊNCIA E A INTENSIDADE DOS EPISÓDIOS AUMENTARAM. 
ATUALMENTE APRESENTA EPISÓDIOS CERCA DE QUATRO VEZES NA SEMANA COM PIORA APÓS REFEIÇÕES 
VOLUMOSAS E APÓS DEITAR-SE, ACOMPANHADA DE REGURGITAÇÃO, SEM FATOR DE MELHORA. REFERE QUE 
ASSOCIADO A ESSES SINTOMAS, APRESENTA TOSSE SECA E ROUQUIDÃO. NEGA SINAIS DE ALARME. NEGA USO 
DE MEDICAMENTOS CONTÍNUOS E ALERGIAS. NEGA TABAGISMO E ETILISMO. REFERE QUE POSSUI UMA 
ALIMENTAÇÃO INADEQUADA, COM EXCESSO DE INDUSTRIALIZADOS. DIANTE DO CASO CLÍNICO APRESENTADO, 
RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES: 
 
A) QUAL A CONDUTA NO CASO ACIMA? 
Paciente jovem, sem sinais de alarme, com quadro clínico típico de DRGE não tem indicação de EDA inicialmente. 
Nesse caso, realizaria tratamento empírico com IBP por 4 a 8 semanas e, na melhora dos sintomas, interromperia a 
medicação. 
B) QUAIS ORIENTAÇÕES VOCÊ DEVE FAZER AO PACIENTE? 
Mudanças comportamentais, como: A diminuição do consumo de fast-foods, açúcares e alimentos processados, 
atividade física, fracionar as refeições, evitar deitar logo após as refeições, evitar se alimentar com líquidos, indicar 
ao paciente que durma em decúbito lateral esquerdo, etc..

Outros materiais