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Pedagogia 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
LICECIATURA EM PEDAGOGIA 
 
ESTEFANY MOTA DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A PRÁTICA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO 
INFANTIL: Análise sobre a importância da 
ludicidade em centro de Educação Infantil- 
Redenção - Pará 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Redenção-PA 
2017
ESTEFANY MOTA DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A PRÁTICA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: Análise 
sobre a importância da ludicidade em centro de Educação 
Infantil- 
Redenção - Pará 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Ensino apresentado à Universidade 
Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito 
parcial para a obtenção do título de Pedagogo. 
 
Orientador: Prof. Okçana Battini 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Redenção-PA 
2017 
 
 
SOUZA, Estefany Mota de Souza. A PRÁTICA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO 
INFANTIL: Análise sobre a importância da ludicidade em Centro de Educação 
Infantil- Redenção-PA 2017. 28 pg. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) 
– Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, 
Redenção-PA, 2017. 
 
 
RESUMO 
 
 
O presente trabalho objetiva analisar a importância do Lúdico na educação infantil no 
processo de ensino-aprendizagem. Sabendo que, os jogos é divertimento de 
primordial relevância como proposta pedagógica infantil, pois, o mesmo contribui na 
formação de saberes, valores e integração entre as crianças, bem como, o 
desenvolvendo cognitivo, físico-motor, ambiental e social. Mas nota-se que a inserção 
da brincadeira mesmo sendo de fundamental importância no processo de 
desenvolvimento, crescimento e aprendizagem das crianças ainda é mínima e mal ou 
subutilizada. Nesta perspectiva, indagou-se: Até que ponto a escola, tem se utilizado 
da prática da ludicidade no processo de ensino e aprendizagem nos centros de 
Educação Infantil? Assim, o objetivo deste estudo é adotar a brincadeira, ou seja, a 
ludicidade como atividade pedagógica e que a mesma não é, portanto, tarefa fácil, 
como aparentemente pode se supor. Na realidade, a inserção da brincadeira na 
Educação Infantil exige do docente estudo, formação e pesquisa, fundamentos que 
precisam ser assegurados pela formação inicial e continuada, bem como pela auto 
formação em serviço. Nosso intento com este projeto é apresentar fundamentação 
teórico-práticas para que se tenha clareza sobre os princípios e fins presentes na 
utilização da brincadeira como recurso pedagógico na Educação Infantil. 
 
Palavras-chave: Lúdico. Brincar. Educação Infanti.
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
1 Introdução............................................................................ ..................05 
2 Revisão Bibliográfica ................................................................ ..............07 
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino...............................21 
3.1 Tema e linha de pesquisa...........................................................................21 
3.2 Justificativa............................................................................................21 
3.3 Problematização....................................................................................21 
3.4 Objetivos................................................................................................22 
3.5 Conteúdos..............................................................................................22 
3.6 Processo de desenvolvimento...............................................................22 
3.7 Metodologia............................................................................................23 
3.7 Tempo para a realização do projeto.......................................................24 
3.8 Recursos humanos e materiais..............................................................24 
3.9 Avaliação................................................................................................24 
4 Considerações Finais................................................................................25 
5 Referências...............................................................................................27 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente estudo tem como abordagem principal o estudo da 
importância da prática do Lúdico na educação infantil, os RCNEI – Referenciais 
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil reforçam o que norteia a Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9394/96, sobre a oferta e 
atendimento da Educação Infantil, introduziu uma série de inovações em relação 
à Educação Básica dentre as quais, a integração das creches nos sistemas de 
ensino compondo , junto com as pré-escolas, a primeira etapa da Educação 
Básica. Essa lei evidencia o estimulo à autonomia das unidades educacionais 
na organização flexível de seu currículo e a pluralidade de métodos 
pedagógicos, desde que assegurem aprendizagem, e reafirmou os artigos da 
Constituição Federal acerca do atendimento gratuito em creches e pré-escolas. 
Do ponto de vista legal, a educação Infantil é a primeira etapa 
da Educação Básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da 
criança de zero a cinco anos de idade em seus aspectos físico, afetivo, linguístico 
e social, complementando a ação da família e da comunidade (Lei nº 9.394/96, 
art.29). A incorporação das creches e pré-escolas no capítulo da educação na 
Constituição Federal impacta todas as outras responsabilidades do Estado em 
relação à Educação Infantil, ou seja, o direito das crianças de zero a cinco anos 
de idade á matricula em escola pública, gratuita e de qualidade, igualdade de 
condição em relação ás demais crianças para acesso, permanência e pleno 
aproveitamento das oportunidades de aprendizagem propiciadas. 
A escola como lugar essencialmente destinado à apropriação e 
elaboração pela criança de determinadas habilidades e determinados conteúdos 
de saber tem como objetivo possibilitar ao educando o desenvolvimento dos 
processos de pensamento e de sociabilidade, oportunizando os a vivenciar 
brincadeiras criadas por elas mesmas e/ou imaginativas, acionando seus 
pensamentos, pois é assim que a criança aprende como se relacionar com o 
próprio conhecimento e com o outro. 
Por isso a brincadeira não pode ser negada, nem secundarizada 
na escola. Todavia, não pode ser vista só como forma de aprender, privilegiando-
se, assim, a atividade cognitiva implícita na brincadeira em detrimento de seu 
caráter lúdico. 
Com gesto lúdico, a criança constrói um mundo de imaginação 
a partir do mundo real: seu mundo de faz-de-conta. Esse mundo nada mais é do 
que a aprendizagem do modo de ser humano em um essencial estágio de sua 
existência: a infância. Em razão da complexidade em se utilizar 
metodologicamente brinquedos e brincadeiras na formação infantil, maior deve 
ser a preocupação do docente em selecionar procedimentos didático-
pedagógicos que de fato favoreçam o crescimento, o desenvolvimento e a 
aprendizagem das crianças. 
Percebe-se então a importância do lúdico como proposta 
pedagógica no dia-a-dia da criança. Assim, o objetivo deste estudo é apresentar 
uma reflexão sobre a importância dos jogos e brincadeiras para o 
desenvolvimento integral das crianças na Educação Infantil, pois através das 
brincadeiras lúdicas desenvolve se potencialidades; ela aprende a comparar, 
analisar, nomear, medir, associar, calcular, classificar, compor, conceituar e 
criar. Possibilitando a criança a desenvolver a sua inteligência, sensibilidade, 
habilidade e criatividade, além de socializa-la com o meio social. 
Desta forma, este estudo está organizado da seguinte maneira: 
primeiramente ele apresenta uma abordagem teórica sobre a Educação Infantil 
no Brasil, dando ênfase ao processo de ensino-aprendizagem da criança e as 
teorias de desenvolvimento. Logo após aborda-se os tipos de brincadeiras, 
brinquedos, jogose sua devida importância no desenvolvimento intelectual, 
afetivo e cognitivo da criança. Em terceira posição apresenta-se a metodologia 
utilizada para coleta das informações nas escolas campo de estudo. E por último, 
trata-se das análises dos resultados da pesquisa realizada. Em seguida, 
apresentam-se as considerações finais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
A Educação Infantil no Brasil 
 
O acesso à Educação Infantil pelas crianças é muito recente, 
pois a história desse segmento educacional no Brasil está marcada por questões 
como: mudanças na concepção do que seja de fato infância; que tipo de 
atendimento educacional é mais adequado a esta modalidade de educacional; 
quais as suas características; quais suas necessidades. E qual a importância 
desse atendimento para as crianças de 0 a 5 anos. Portanto, 
Infância e Educação infantil carregam história, ideais, representações, 
valores, modificam-se ao longo dos tempos e expressam aquilo que a 
sociedade entende em determinado momento histórico por criança, 
educação, política de infância e instituição de Educação Infantil 
(LOPES e outros, 2005, p.17). 
Para Lopes e outros (2005), é necessário entendermos 
primeiramente o que é Educação Infantil. Embora não exista um sentido único 
para este conceito, aqui ele será compreendido, em seu sentido amplo, como 
aquele que engloba todas as modalidades educativas vivenciadas pelas crianças 
de 0 a 5 anos, tanto na família quanto na comunidade, antes mesmo de atingirem 
a idade escolar. Voltando um pouco na história, até por volta do século XVIII, 
segundo Oliveira (2005), o atendimento à infância no Brasil acontecia de forma 
mais efetiva no meio rural, pois era nesse espaço geográfico que residia a 
grande maioria da população. 
Após a proclamação da República, foram desenvolvidas 
algumas ações isoladas de proteção à infância. Essas ações eram na sua 
maioria, orientadas, principalmente, para combater as altas taxas de mortalidade 
infantil que caracterizavam aquele período. Ainda nesse período, surgem as 
creches, os asilos e os internatos, com o objetivo de cuidar das crianças pobres, 
o que segundo Oliveira (2005 p.92), em vez de solucionar o problema, tornava-
se, na verdade, “uma arte de varrer o problema para debaixo do tapete” 
No final do século XIX, é instituído o jardim-de-infância no Brasil, 
com o objetivo de realizar um atendimento caridoso aos mais pobres. 
Infelizmente os primeiros jardins-de-infância públicos não foram destinados as 
crianças pobres, mas para crianças cujas famílias possuíam boas condições 
financeiras (OLIVEIRA, 2005). No entanto, a criação dessa forma de 
atendimento caridoso aos mais pobres gerou debates entre os políticos da 
época. Oliveira (2005.p.2), enfatiza que muitos deles criticavam os jardins de 
infância, por verem essas instituições funcionando de forma semelhante aos 
asilos da França, que simplesmente guardavam as crianças. 
 Outros, viam com bons olhos e defendiam o jardim de infância, 
por acreditarem que essa instituição infantil poderia contribuir no 
desenvolvimento da criança, já que recebiam a influência dos educadores da 
Escola Novista1. Porém, havia outros pontos de vista polêmicos, principalmente 
por parte da concepção política em relação a oferta e manutenção de jardins de 
infância. 
Nas décadas de 50 a 80, os jogos e as brincadeiras também 
tinham esses objetivos, e eram realizados para ambos os sexos, sendo mais 
comuns como cavalo-de-pau, cata-vento, peteca, boneca, bola, entre outros. 
Brinquedos fabricados no próprio ambiente familiar pelos adultos e pelas 
crianças, que primeiramente eram testados pelos adultos e só depois de 
aprovados eram disponibilizados para que as crianças fizessem o uso do mesmo 
para brincarem. 
Contudo, os brinquedos não eram somente utilizados em casa 
ou nas ruas para divertir as crianças; eles, por muito tempo, fizeram parte das 
festas religiosas, como símbolos representativos. O balanço, por exemplo, era 
utilizado pelas meninas nas festas da igreja para simbolizar a fertilidade da 
mulher, assim como outros brinquedos que também tinham associação com a 
religião. 
No século XIX, por exemplo com a revolução industrial e a 
expansão do capitalismo, os brinquedos e as brincadeiras vão sendo totalmente 
modificados, passando a ser mercadoria de consumo. Todavia, essas mudanças 
 
1 A Escola Nova foi um movimento de renovação do ensino que foi especialmente forte na 
Europa, na América e no Brasil, na primeira metade do século XX. Para saber mais ler HAMZE. 
Amélia. Escola Nova e o movimento de renovação do ensino. 2013 
http://educador.brasilescola.com/gestao-educacional/escola-nova.htm. Acesso em 15 de 
agostot.15 
 : 
com a industrialização acarretaram sérias perdas para as crianças em relação 
ao sonho, à criatividade, o imaginário infantil, pois os brinquedos industrializados 
eram considerados perfeitos e as crianças somente tinham a função de ligar um 
botão e ficar olhando o brinquedo saltar, pular ou rodopiar. Na verdade, com os 
brinquedos industrializados, as crianças passam a ser receptores passivos da 
ludicidade. Essa situação acabou desvinculando o real significado do brinquedo 
e da brincadeira para as crianças. Pois ao mesmo tempo que os brinquedos 
eram considerados perfeitos bloqueavam a imaginação e a criatividade da 
criança. 
Vale destacar, que na atividade lúdica, o que importa não é 
apenas o produto da atividade, ou seja, o que dela resulta, mas à própria ação, 
o movimento vivido. Nesse contexto, o lúdico deve também possibilitar a quem 
o vivencia momentos de encontro consigo e com o outro; vivencias de fantasias 
e da realidade, experiência de autoconhecimento do outro, de cuidar de si e olhar 
para o outro. Uma aula com características lúdicas não precisa ter jogos ou 
brinquedos. O que traz a ludicidade para a sala de aula é muito mais uma 
“atitude” lúdica do educador e dos educandos. Assumir essa postura implica 
sensibilidade, envolvimento, uma mudança interna, e não apenas externa, 
implica não somente uma mudança cognitiva, mas, principalmente, uma 
mudança afetiva. 
Outro marco importante na vida escolar das crianças foi na 
década de 90, com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente-
ECA2, que reafirma os direitos da infância estabelecidos na Constituição Federal 
de 1988. 
Todas essas articulações contribuirão para a promulgação, em 
1996, da Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, que apresenta a educação infantil 
como a primeira etapa da educação básica, sendo este um passo importante 
 
2 Estatuto da Criança e do Adolescente — ECA — é um conjunto de normas do ordenamento 
jurídico brasileiro que tem como objetivo a proteção integral da criança e do adolescente, 
aplicando medidas e expedindo encaminhamentos para o juiz. É o marco legal e regulatório dos 
direitos humanos de crianças e adolescentes. Foi instituído pela Lei 8.069 no dia 13 de julho de 
1990.1 Ela regulamenta os direitos das crianças e dos adolescentes inspirada pelas diretrizes 
fornecidas pela Constituição Federal de 1988. BRASIL. Planalto do Governo Federal. Estatuto 
da Criança e do Adolescente 2010 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm. Acesso 
em 15 de agosto.2015 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estatuto_da_Crian%C3%A7a_e_do_Adolescente#cite_note-planalto-1
para o reconhecimento da necessidade de se melhorar a qualidade do trabalho 
pedagógico com as crianças. Oliveira (2002), afirma que: 
 A lei nº 9.394, propõe a reorganização da educação brasileira em 
determinados pontos no que se refere à educação oferecida pelas 
creches e Pré-escolas, ao atribuir flexibilidade em seu funcionamento; 
ao dar liberdade na escola de diferentes maneiras de organização do 
trabalho pedagógico; ao estabelecer responsabilidades sobre o 
funcionamento da educação infantil, no que se refere à 
regulamentação supervisão e avaliaçãoinstitucional. (OLIVEIRA.2002. 
p.19) 
A criança desde cedo, manifesta intensa curiosidade por tudo 
que vê, ouve, sente ou pensa. É a fase geralmente conhecida como “idade do 
porquê? ”. As inúmeras perguntas que as crianças fazem incessantemente 
refletem uma grande necessidade de explorar, conhecer, entender a si própria e 
ao mundo que a cerca. Grande parte das perguntas das crianças, no entanto, é 
de natureza cientifica. Através delas, nota-se que os interesses são muitos e 
diversificados. 
Segundo Friedmann (1998) a atividade lúdica deve ser 
estruturada em cinco aspectos importantes para que realmente seja efetivada. 
São elas: 1 – O tempo e o espaço: a criança necessita de tempo e de espaço 
para desenvolver suas atividades lúdicas (subir em árvores, pular amarelinha, 
soltar pipa, correr, entre outras brincadeiras existentes no universo infantil). 2 – 
Companheiros de brincadeiras: para as crianças brincar sozinho não tem graça. 
É preciso que as brincadeiras oportunizem as interações sociais para que as 
crianças possam assumir diferentes papeis. 3 – Objetos ou brinquedos: os 
objetos com as quais as crianças brincam podem ser desde os mais simples até 
os mais sofisticados. Conforme o direcionamento que for dado pelos adultos, 
eles terão impacto próprio e serão, ao mesmo tempo, veículos lúdicos e 
educativos. 4 – As ações dos sujeitos: O desenvolvimento da atividade lúdica 
depende, da forma significativa, das ações das crianças. Sem as crianças as 
brincadeiras não acontecem. É preciso uma motivação intrínseca por parte da 
mesma para que de fato a atividade lúdica seja realizada. 5 – Relação meio e 
fim: É importante, conhecer os meios e os fins das atividades lúdicas. Podemos 
citar como exemplo jogos propostos com objetivos pedagógicos específicos, e 
jogos pelo simples divertimento das crianças. Pular corda no recreio é uma 
atividade realizada pela criança que tem um fim em si mesma, puro divertimento. 
Agora pular corda na aula de educação física é um meio para que o professor 
trabalhe noções de espaço, tempo, lateralidade, agilidade, habilidade, ritmo e 
coordenação motora global. 
 Os Referenciais Curriculares Nacionais (1998)3, documento que 
norteia o trabalho com a Educação Infantil, conceitua criança da seguinte forma: 
A criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz 
parte de uma organização familiar que está inserida em uma 
sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado 
momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social em que 
se desenvolve, mas também o marca. A criança tem na família, 
biológica ou não, um ponto de referência fundamental, apesar da 
multiplicidade de interações sociais que estabelece com outras 
instituições sociais. (BRASIL.1998.p.21) 
A criança, é um ser social e deve ser respeitada neste contexto, 
ela possui sua individualidade, marcada pelas vivências e características dos 
grupos sociais em que se vive. Atualmente muito vem sendo declarado sobre o 
direito da criança de brincar. Esse direito já ganhou espaços na legislação 
brasileira, quando citado na Constituição Brasileira de 1998, no Estatuto 
Nacional – LDB 9394/96, nas Diretrizes Curriculares nacionais para a Educação 
Infantil de 1998 e no Plano nacional de Educação de 2001. Infelizmente, sabe-
se que há uma grande diferença entre o que é escrito e o que é cumprido, pois, 
ainda temos demonstrações explicitas do não cumprimento da lei. 
Algumas literaturas referentes à Educação Infantil afirmam que 
brincar é movimento executado que tem como prioridade agitar-se alegremente, 
com o objetivo de diversões possíveis de serem experimentadas. De acordo com 
Ferreira (2011), brincar implica diversão, prazer, autonomia e criatividade. 
Pode se dizer que o lúdico faz parte das atividades essências da 
dinâmica humana. Caracterizando-se por ser espontâneo, funcional e 
satisfatório. Esse ser funcional não deve ser confundido com o mero ato 
repetitivo, com a monotonia do comportamento cíclico, aparentemente sem alvo 
ou objetivo. 
 
3 Serve como um guia de reflexão de cunho educacional sobre objetivos, conteúdos e 
orientações didáticas para os profissionais que atuam diretamente com crianças de zero a seis 
anos, respeitando seus estilos pedagógicos e a diversidade cultural brasileira. (BRASIL. 
Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – RCNEI – Vol 1 1998. p.7) 
Segundo Marcellino a brincadeira, na escola, revela-se muito 
mais complexa e mútua do que na rua ou na comunidade, pois deve levar em 
conta o brincar e o aprender. O brincar é sem dúvida, uma forma de aprender, 
mais vai além desse aprender, pois é muito mais que isso. É prática social, 
desejo, emoção e ação voluntaria dos indivíduos. 
É preciso que os professores saibam que a aprendizagem e a 
diversão, por si só não se realizam. É necessário a sistematização de conteúdos 
para que as brincadeiras aconteçam, como processo para a inclusão de ação e 
de reflexão. Por isso o professor deve prever em seu plano de ação 
procedimentos para que as atividades lúdicas sejam concretizadas e inter-
relacionadas no cotidiano escolar, para não acabarem sem sentido para o aluno. 
Isso acontece se o professor não souber utilizar o lúdico de 
forma correta e acabar se limitando a explorar somente o lado moral que traz a 
visão preconceituosa de que brincar é coisa de desocupado, é inutilidade, ou o 
lado utilitarista onde o lúdico passa a ser visto como mercadorias que 
alavancaram o consumo de serviços e de compras de bens materiais e 
simbólicos. O lúdico também pode ser visto com fins utilitaristas, nessa 
perspectiva, o mesmo passa a ser visto como mercadorias que alavancam o 
consumo de serviços e de compras de bens materiais e simbólicos. 
Também pode existir o uso do lúdico com fins compensatórios, 
essa perspectiva é vivida com o objetivo de descansar, recuperar forças para 
voltar ao trabalho e estudos com maiores condições de produtividade por parte 
do aluno. Diante do exposto, podemos dizer que, infelizmente, o lúdico ainda 
continua sendo visto de maneira errada nas nossas escolas, pelos nossos 
profissionais, e isso acaba passando uma visão errada do mesmo para a 
comunidade. Desta forma o lúdico não é reconhecido como recurso pedagógico 
que deve ser utilizado de forma séria no seu sentido real, verdadeiro e funcional. 
A psicologia do desenvolvimento estuda como nasce e como se 
desenvolvem as funções psicológicas, que distinguem o homem de outras 
espécies; estuda a evolução da capacidade perceptual e motora, das funções 
intelectuais, da sociabilidade e da afetividade do humano. Descreve como as 
capacidades se modificam e busca explicar tais modificações. E a psicologia da 
aprendizagem é o estudo dos processos através do qual a criança apropria-se, 
ativamente, do conteúdo da experiência humana, daquilo que o seu grupo social 
conhece. Para que ela aprenda, necessitará interagir com outros seres 
humanos, especialmente com adultos e com outras crianças mais experientes. 
Nas inúmeras interações, em que se evolve desde o nascimento, a criança vai, 
gradativamente, ampliando suas formas de lidar com o mundo, construindo 
significados para as suas ações e para as experiências que vive. 
 Para Piaget (1975), o desenvolvimento da criança é uma 
construção que se dá por etapas, resultando do amadurecimento do sistema 
nervoso da criança e do contato com o mundo físico social. Podemos dizer então 
que quando uma criança dá seus primeiros passos ou compartilha com outras 
pessoas suas atividades, seus desenhos, quando conta algum acontecimento, 
canta algum trecho de uma certa música ou até mesmo imita alguém com gestos 
ou palavras essa criança está aprendendo. 
Já Bueno (2010) enfatiza que o desenvolvimento é a busca do 
equilíbrio superior, como processo de equilíbrio constante. Através desse 
processo surgem novas estruturas de pensamento, novas formasde 
conhecimento, mas mesmo assim, as funções do desenvolvimento serão as 
mesmas. 
Vygotsky (1988) afirma que toda conduta do ser humano 
incluindo suas brincadeiras, é construída como resultado de processos sociais. 
Para ele, as primeiras brincadeiras das crianças surgem da necessidade de 
dominar o mundo dos objetos humanos. Ao brincar, a criança tenta agir sobre os 
objetos, como adultos. É por isso que as brincadeiras das crianças pequenas se 
caracterizam pela reprodução de ações humanas realizadas em torno de 
objetos. 
Na pesquisa em como a criança vem a conhecer o mundo e 
desenvolver-se, Jean Piaget pretendia compreender como ela chega a pensar 
de modo adulto, lógico e racional. Para Piaget (1975), 
Um importante fator que indica a natureza biológica da inteligência é a 
existência de estágios em seu desenvolvimento. O conceito de estágio 
afirma que o pensamento da criança e o do adulto são qualitativamente 
diferentes e que o processo de desenvolvimento cognitivo é feito por 
etapas que são caracterizadas por mudanças na forma de raciocínio. 
Segundo a teoria construtivista de Piaget, o conhecimento surge 
como a construção do sujeito, na sua relação ativa com o mundo. O 
conhecimento é um processo interativo que envolve o sujeito e o meio, e que 
decorre em etapas que Piaget designa por “Estágios do Desenvolvimento”. 
Ainda de acordo com ele, o desenvolvimento cognitivo faz se por etapas 
sucessivas, em que as estruturas intelectuais se constroem progressivamente. 
Piaget dividiu o desenvolvimento em quatro estágios. Cada estágio é diferente 
do outro, do ponto de vista qualitativo, tendo as suas próprias formas de 
adaptação ao meio. 
• Estágio-sensório-motor: 
Compreende, aproximadamente, o período do nascimento aos 2 anos. A 
ausência da função semiótica é a principal característica deste período. A 
inteligência trabalha através das percepções (simbólico) e das ações 
(motor), por intermédio dos deslocamentos do próprio corpo. É uma 
inteligência eminentemente prática. 
De 0 – 1 mês: neste período a conduta da criança está inteiramente 
sujeita a ação dos reflexos – sucção e apreensão – e ainda a uma 
preensão involuntária. 
De 1 – 4 meses: profundamente egocêntrico. O interesse está mais 
concentrado no resultado exterior da ação e não na ação propriamente 
dita. 
De 4 – 8 meses: primeiros indícios de intencionalidade do ato - o 
aparecimento de uma finalidade - o objeto exterior. 
De 8 – 12 meses: intencionalidade - supera os obstáculos com o propósito 
de obtenção do desejado - atitude dirigida por um fim. 
 De 12 – 18 meses: por volta de um ano a criança começa a pensar. Para 
Piaget, o pensamento está ligado a esquemas motores, ao conceito de 
objeto e das suas características. Imita também, acontecimentos que vêm 
desenrolarem-se à sua volta. Estágio da elaboração do objeto-exploração 
e descoberta de novos usos para os objetos - “é experienciar para viver”. 
Próxima aos dezoito meses, já é capaz de reconhecer relações de 
casualidade, na medida em que se serve de meios apropriados para 
alcançar os seus fins. No final do estágio sensório motor desenvolvem-se 
outras estruturas cognitivas. A criança começa a distinguir o eu dos 
demais que estão a sua volta e adquire as noções de espaço e de tempo. 
É também neste período que a criança começa a falar. 
• Pré-operatório – 2 aos 7 anos: 
Prolonga-se, aproximadamente, de dois aos sete anos. 
A – Simbólico – 2 aos 4 anos, aproximadamente: caracteriza-se pelo 
rápido desenvolvimento da linguagem e da função simbólica. Quando 
brinca, a criança pode, por exemplo, usar duas peças de um jogo para 
representar duas pessoas. É nesse estágio que começa a classificar e a 
ordenar os objetos, bem como a contar. É o momento em que a criança 
substitui a ação pela sua representação, isto é, em que serve de símbolos, 
marca o início do pensamento. 
O pensamento incipiente é nitidamente egocêntrico, dado que assimila o 
mundo exterior aos seus desejos, ao seu próprio mundo interior. É 
incapaz de se colocar no lugar do outro. Esse egocentrismo manifesta-se, 
marcadamente, no jogo simbólico, no qual um tijolo ou uma caixa perdem 
o seu significado objetivo para simbolizarem aquilo que a criança desejar, 
ou seja, um carrinho. Dado o egocentrismo por parte da criança o diálogo 
é praticamente inexistente. Mesmo quando brinca em conjunto com 
outras crianças, verifica-se, que uma fala para si, sem se interessar com 
as respostas dos outros. A este propósito, devemos falar de monologo 
coletivo, em vez de conversa ou diálogo. Os trabalhos de Piaget revelam, 
claramente, que a representação do mundo, feita por uma criança, 
diferente da do adulto. 
B – Intuitivo – 4 aos 7 anos aproximadamente: Neste período já existe 
um desejo de explicação dos fenômenos. Como já falado antes é a “idade 
dos porquês”, pois o indivíduo pergunta o tempo todo. Nesta fase a 
criança manifesta viva curiosidade por aquilo que a rodeia. A todo o 
momento pergunta, o que é?, porquê?. Este “porquê” não exige apenas 
uma reposta casual, mas também final, na medida em que ela entenda 
que tudo é orientado para um fim. Mesmo para as coisas que acontecem 
por acaso, como por exemplo haver rios num lugar e não haver noutro ele 
pretende uma justificação final. 
Distingue a fantasia do real, podendo dramatizar a fantasia sem que 
acredite nela. Seu pensamento continua centrado no seu próprio ponto 
de vista. Já é capaz de organizar coleções e conjuntos, se, no entanto, 
incluir conjuntos menores em conjuntos maiores (rosas no conjunto de 
flores, por exemplo). Quando à linguagem não mantém uma conversação 
longa, mas já é capaz de adaptar sua resposta ás palavras do 
companheiro. 
• Operatório Concreto – 7 aos 11 anos, aproximadamente: É o período 
em que o indivíduo consolida as noções de conservação de número, 
substancia, volume e peso. Já é capaz de ordenar elementos por seu 
tamanho (grandeza), incluindo conjuntos, organizando o mundo de forma 
lógica ou operatória. Sua organização social é a de bando, podendo 
participar de grupos maiores, chefiando e admitindo a chefia. Já pode 
compreender regras, sendo fiel a elas, e estabelecer compromissos. A 
conversação torna-se possível (já é uma linguagem socializada), sem 
que, no entanto, possam discutir diferentes pontos de vista, para que 
cheguem a uma conclusão comum. 
No início do estágio das operações concretas, a criança já é capaz de 
compreender a propriedade transitiva, desde que implicada a objetos 
concretos que tenha visto: o objeto A (um cavalo), ou o objeto B (um cão). 
No entanto não é capaz ainda de compreender a propriedade transitiva, 
quando aplicada a objetos hipotéticos. Por exemplo, se colocar o 
problema da seguinte forma: A é maior que B e B é maior que C, qual é o 
maior A ou C? A criança não será capaz de responder. Ao longo do 
estágio, a criança irá perceber a conservação de volume, de massa e de 
comprimento. 
• Operatório Abstrato: inicia por volta dos 12 (doze) anos de idade. É a 
partir de agora que se desenvolvem as capacidades lógicas e de 
representação simbólica, tal como são usadas pelos adultos. O 
adolescente aprende a raciocinar por meio de uma lógica intuitiva e a 
considerar, na resolução de um problema, várias alternativas possíveis, 
decidindo, então, qual a mais apropriada. É o ápice do desenvolvimento 
da inteligência, correspondente ao nível de pensamento hipotético-
dedutivo ou lógico-matemático. 
Diante do exposto, é de fundamental importância que 
todos os profissionais, mas principalmente o profissional da Educação 
Infantil conheça todas essas etapas (estágios) já ditas, pois elas 
contribuem de forma gigantesca no processo do planejamento de 
atividades que favoreçam o crescimento infantil, onde os aspectos 
lúdicos, devem ser considerados e utilizados como recursos de 
aprendizagem. 
Ainda dentro do contexto entre a criança e a brincadeirade acordo com sua idade e as atividades realizadas, Antunes (2003, p. 
22), apresenta em sua obra “o jogo e a educação infantil”, brincadeiras 
relacionadas à idade na infância, que podem facilitar ao educador o seu 
planejamento em como usá-los para estímulos ao desenvolvimento 
infantil enquanto se brinca: 
 Tabela 5 - brincadeiras relacionadas à idade na infância 
 
IDADE BRINCADEIRAS E 
BRINQUEDOS 
PREFERIDOS 
CONTRIBUIÇÕES 
 1 ano de 
idade 
• Brinquedos sonoros, 
bonecos e objetos 
coloridos. 
• Desenvolve a 
coordenação motora e 
os reflexos. 
 
2 anos de 
idade 
 
• Brincadeiras de 
Esconde-esconde; 
triciclos; cavalinhos 
de pau; carrinhos de 
mão; bonecas; bolas, 
imitar adultos, 
pinturas etc. 
 
• Estimula a capacidade 
de andar, correr, a 
linguagem, o 
movimento, a 
percepção da 
existência das coisas, 
pinturas, desenhos e 
outras. 
 
3 anos de 
idade 
• Corre-corre; bonecas; 
blocos de encaixe; 
blocos lógicos; 
carrinhos; quebra-
cabeça; massa de 
modelar e outros. 
• Desenvolve os 
movimentos; a 
imitação, a fantasia, a 
imaginação; o faz-de-
conta; dá vida aos 
bonecos como se 
estivessem vivos; a 
criatividade. 
 
4 anos de 
idade 
• Brinca de casinha; de 
escolinha; jogos de 
competições como 
futebol; andam de 
bicicleta; subir em 
árvores; cantam e 
dançam imitando 
artistas... 
• Desenvolve os 
movimentos; 
coordenação e o 
movimento; a imitação, 
a fantasia, a 
imaginação; o faz-de-
conta; dá vida aos 
bonecos como se 
estivessem vivos; a 
criatividade. 
 
5 anos de 
idade 
• Começam a brincar 
de jogos em 
conjuntos, em grupos 
de duas a cinco 
crianças. Adoram 
brincadeiras 
barulhentas; pega-
pega, esconde-
esconde. Atividades 
de colorir e desenhar. 
 
• Desenvolve o 
sentimento de 
convivência de grupos, 
e potencializam as 
habilidades motoras. 
 
 
 
 
6 anos de 
idade. 
• Surge o interesse por 
jogos e passatempos 
(acampamentos, 
caça-palavras, forca; 
jogo da velha etc.). 
• Começam a estreitar 
as relações e convívio 
com outros e dão valor 
à turma e desafios. 
7 a 12 anos de 
idade 
• Gostam de jogos 
esportivos como 
futebol, voleibol, 
basquete ou jogos de 
tabuleiros: xadrez, 
damas. Colecionam 
figurinhas, carrinhos, 
selos com 
personagem que 
admiram. 
• Possibilitam o 
interesse em 
compartilhar as 
experiências e superar 
desafios, tanto físicos 
como intelectuais. 
 Fonte: ANTUNES, 2003.p.22 
O docente da Educação Infantil deve tomar por primeira 
providencia, o planejamento de atividades lúdicas, e inteirar-se, mediante 
estudos e pesquisas, sobre o que é o brinquedo, a brincadeira e o jogo: 
sua história, as teorias que se ocupam dessas temáticas, as 
potencialidades metodológicas que eles apresentam e suas novas facetas 
na contemporaneidade .Outra importante preocupação é sensibilizar os 
familiares para a importância das atividades lúdicas no crescimento, 
desenvolvimento e aprendizagem das crianças. 
De acordo com Bueno (2010) em décadas passadas, 
as crianças brincavam a partir dos saberes que eram passados por avós, 
tios e tias e vizinhos. Mas o tempo trouxe mudanças nas formas de 
brincadeiras, bem como nos próprios objetos de divertimento. Em relação 
à importância do brincar na educação infantil, é oportuno citar o que 
referenda os Referenciais da Educação Infantil (1998) 
A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo 
essencial com aquilo que é o “não brincar”. Se a brincadeira é uma 
ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que 
brinca tenha o domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é 
preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e 
a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. Nesse 
sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade 
imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Essa 
peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a 
imaginação e a imitação da realidade. Toda brincadeira é uma imitação 
transformada, no plano das emoções e das ideias, de uma realidade 
anteriormente vivenciada. (BRASIL.1998, p.27) 
Vygotsky (1988) pressupõe que as atividades lúdicas são pré-
requisitos importantes para que as crianças se tornem conscientes da existência 
de regras nas brincadeiras. Podemos afirmar que, na concepção de Vygotsky a 
brincadeira se desenvolve passando de uma situação claramente imaginária, 
com regras implícitas, para uma situação implicitamente imaginária, com regras 
e objetos claros. Segundo ele, por meio da brincadeira a criança se comporta de 
forma diferente de seu comportamento diário. A criança utiliza as brincadeiras 
como uma ponte capaz de ligar suas necessidades para aproxima-la do mundo 
adulto. 
Vygotsky (1988) ainda afirma que, por meio do lúdico, a criança 
mobiliza toda sua esfera cognitiva, independente dos incentivos fornecidos pelos 
objetos externos.É nesse sentido que a brincadeira para Vygotsky (1998), tem 
um papel fundamental na formação da criança, pois valoriza o fator social 
mostrando que, nas brincadeiras, a criança cria situações imaginarias, 
incorporando elementos do contexto cultural adquiridos por meio da interação e 
da comunicação 
Em suma para Vygotsky, a questão fundamental do jogo é que 
ele propicia a ZDP – Zona de Desenvolvimento Proximal, ou seja, no jogo ou na 
brincadeira, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de 
sua idade, além de seu comportamento diário; na brincadeira, é como se ela 
fosse maior que é na realidade. Essa formulação segundo ele parte de suas 
pesquisas empíricas, em que pode verificar que a criança apresenta um nível de 
desempenho quando realiza algo sozinha, mas que esse nível passa a ser outro, 
de maior complexidade, se ela passa a trabalhar com um adulto ou com outras 
crianças, mais experientes. Esse fato, além de revelar a importância do papel do 
professor e das interações entre as crianças, significa que é por meio da 
colaboração que a criança pode ampliar conceitos, o que ela não teria condições 
de realizar sozinha em determinado momento do seu desenvolvimento. 
Dentre os diversos benefícios e contribuições que a brincadeira 
potencializa as crianças o RCNEI (1998), considera a mesma como um recurso 
que eleva a autoestima e demais fatores como se observa na citação abaixo: 
A brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a 
superar progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar 
contribui, assim, para a interiorização de determinados modelos de 
adulto, no âmbito de grupos sociais diversos. Essas significações 
atribuídas ao brincar transformam-no em um espaço singular de 
constituição infantil. (BRASIL.1998.p.28) 
 
Diante disto, concorda-se que, este referencial destaca ser por 
meio das brincadeiras e jogos, que os professores, podem observar e constituir 
uma visão dos processos e desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada 
uma em particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim 
como de suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que 
dispõem. 
 
3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO 
 
3.1 Tema e Linha de pesquisa 
Este trabalho de pesquisa tem uma proposta que vise levar em 
conta a diversidade de interesse e responsabilidades de exploração do mundo 
pela criança, respeitando a sua própria identidade sociocultural, e 
proporcionando-lhe um ambiente interativo, rico em materiais e situações a 
serem experienciadas, o professor, deve ter um olhar abrangente, não somente 
direcionado para a criança mas para as interações da criança no espaço da 
instituição infantil. 
O trabalho deverá acontecer em conjunto, com o empenho de 
todos os envolvidos, visando a essa relação dialógica entre a instituição de 
Educação Infantil e as famílias das crianças, procurando envolve-los em 
atividades lúdicas, solicitadas pelos professores a serem desenvolvidastanto nas 
escolas quanto em casa. 
 
3.2. Justificativa 
A ampliação do conhecimento da criança começa com sua 
inserção na instituição de Educação Infantil, portanto esse espaço não pode ser 
um ambiente de isolamento, pois o trabalho a ser desenvolvido nele deve ser 
colaborativo, entre professores, crianças, famílias e comunidade. Dentro da 
instituição infantil, o trabalho abrange uma rede de interações ao se pensar em 
interação social na Educação Infantil, logo imaginamos o desenvolvimento do 
trabalho de educar e cuidar de crianças de 0 a 5 anos de idade. O 
desenvolvimento do indivíduo também se estabelece por meio das relações. 
Podemos afirmar que é por meio das interações sociais em especial no lúdico 
que a criança desenvolve os seus processos psicológicos, podendo construir seu 
mundo de perceber e representar. 
 
3.3 Problematização 
- Como vem acontecendo o processo de criações lúdicas e desenvolvimento dos 
mesmos no contexto educacional infantil da Escola Municipal Infantil de 
Redenção – Pará para uma formação de aprendizado? 
- Como tais atividades colabora para o desenvolvimento e formação intelectual 
dos educandos? 
- Observar se está havendo colaboração de ambas as partes, fazendo 
adequação das atividades lúdicas. 
 
3.4 Objetivos 
Esta pesquisa tem como objetivo conscientizar os educadores 
sobre quais as contribuições que cada um desses agentes pode oferecer para 
que a Educação Infantil assegure o lúdico de forma qualitativa. Proporcionando 
atividades que envolvam as famílias e as comunidades. Conhecer o brinquedo e 
a brincadeira como ferramentas que possibilitam à criança a realização e a 
apropriação dos conhecimentos das mais diversas ordens. 
 
3.5 Conteúdos 
Língua Portuguesa, brincar com os sons da língua, brincar com 
os sentidos e significados, brincar com os sons das palavras, brincar com as 
palavras escritas , Brincar com a literatura contada e escrita, cantigas, 
quadrinhas, parlendas, manusear livros com leituras de imagens, jogos com 
palavras orais dentro da historia infantil. 
Matemática, jogo de bolas ao alvo, pegar uma bacia ou caixa e 
10 (dez) bolinhas de papel colorido uma cor para cada grupo de jogador, jogo 
da amarelinha as crianças desenham quadrados no chão fazendo o uso das 
figuras geometricas e esses quadrados ssão numerados de 1 (um) a 10 (dez) e 
chamados de casa depois jogam uma pedrinnha e pulam num pé só nas casas 
até o fim. Ninguem pode pizar na casa qua a pedrinha está, ganha o jogo quem 
pipzar acertar a pedra em toas as casas e não pizar no chão. Trabalhar 
medidas através de receitas simples 
 
3.6 Processo de desenvolvimento 
O projeto poderá ser desenvolvido das seguintes formas: 
mostrando que os jogos auxiliam no crescimento e no desenvolvimento das 
crianças e deem ter sempre objetivos educacionais, já que eles não podem ser 
considerados apenas como uma simples brincadeira para ocupar o tempo ocioso 
dos infantis quando estão na instituição educacional. Os educadores precisam 
ter consciência de que os jogos possibilitam uma ampliação da percepção, da 
compreensão e da representação da realidade que circunda as crianças, 
contribuindo decisivamente para o seu desenvolvimento intelectual. 
É essencial, portanto, que os profissionais da educação infantil 
reconheçam a importância do jogo para a criança pequena. O professor precisa 
desenvolver um trabalho resgatando as brincadeiras antigas, como esconde-
esconde, formar círculos para executar danças, jogos das cadeiras. O jogo das 
cadeiras consiste em enfileirar garrafas pets com águas coloridas, as garrafas 
terão que estar numeradas e as crianças são divididas em duplas, jogando os 
boliches para ver quem acerta a cor certa. A lista acima relata apenas alguns 
métodos lúdicos que trabalha o tema dessa pesquisa e o que tem a oferecer os 
educadores poderão ficar à vontade para desenvolver inúmeros métodos e 
brincadeiras a serem inseridos no plano de aula. 
. 
METODOLOGIA DA PESQUISA 
 
Natureza e Tipo da Pesquisa 
O presente trabalho tem como foco analisar o processo de 
aprendizagem tendo brincadeiras como elementos primordiais, visando ampliar 
o nível cognitivo com que desenvolve um conjunto de realidades vividas pela 
criança num âmbito lúdico-matemático. 
Assim essa pesquisa é de cunho bibliográfico, descritivo-
explorativo. Partirá da identificação dos modelos de qualidade, que uma vez 
contextualizada, deverá ser integrada ao projeto pedagógico e colocado em 
pratica dentro dos espaços que circulam as crianças pequenas. A formação de 
profissionais deve se estabelecer no âmbito da formação inicial, no âmbito da 
formação em especialização e por último no âmbito da formação continuada. 
Para o desenvolvimento da metodologia ora apresenta, tais 
referenciais foram exploradas dando sustentação ao trabalho. Além desses 
referenciais também foram analisados os conceitos de interação e de 
colaboração. Para Piaget a educação é lugar de interação social. 
Lócus da pesquisa: 
Para esta pesquisa, selecionou-se a Escola Pública de Educação 
Infantil Maria Bonita, localizada no Setor Norte da cidade de Redenção e, a algum 
tempo contribui com a oferta de ensino no município. Atendendo cerca de 250 
crianças. 
Sujeitos da pesquisa: Os sujeitos desta pesquisa, foram dez (15) 
professores e, gestores (02) da Escola de Educação Infantil campo de estudo. 
Coletas de dados: Fez-se o levantamento de literaturas 
necessária para servir de base para as discussões e a pesquisa de campo, que 
é um elemento primordial para a efetivação deste estudo. 
Procedimentos: No primeiro momento, fez-se uma apresentação 
do objetivo da pesquisa e orientações sobre a coleta de dados, em seguida, os 
questionários foram destribuidos, para serem devolvidos em outro momento. 
 
3.7 Tempo para a realização do projeto 
O projeto de ensino que tem por linha de pesquisa o uso da 
ludicidade na Educação Infantil não é um projeto que deva durar uma semana, 
um mês ou mesmo um bimestre, ele deve ser utilizado durante todo o ano letivo, 
no dia-a-dia, na relação com as crianças, na construção do conhecimento e no 
seu desenvolvimento como pessoa social. 
 
3.8 Recursos humanos e materiais 
Para a realização das atividades lúdicas é fundamental utilizar-
se de materiais que aguçam a criatividade e a curiosidade dos pequenos dentre 
tais materiais estão os CDs com músicas infantis, papel chamex, papel colorido, 
tesoura sem ponta, lápis de cor, lápis de cera, tinta guache, massa de 
modelagem, livros de historinhas, jornais, revistas, quebra-cabeças dentre 
outros e como recursos humanos utiliza-se como peça principal o professor que 
é um mediador nesse processo de ensino aprendizagem e a criança que é o 
receptor de tais recursos, como também a comunidade e a família. 
 
3.9 Avaliação 
Ao utilizar-se das brincadeiras lúdicas, será observado a 
motivação que o aluno mantém durante as aulas, o seu desenvolvimento de 
criatividade, e o raciocínio lógico, observar ainda a atenção, a cooperação e a 
dedução. O professor deve conhecer a cada aluno na sua individualidade, como 
as crianças se organizam, como agem e como se comportam. Se essas crianças 
se mantem em grupos ou fica separada e ainda quais os brinquedos que mais se 
utilizam se artesanais ou industrializados. Será uma avaliação individual e em 
grupos. 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Concluímos que o lúdico aplicado a pratica pedagógica não 
apenas contribui para a aprendizagem da criança, como possibilita ao educador 
tornar suas aulas mais dinâmicas e prazerosas. Pois é papel da escola e do 
professor formar pessoas críticas e criativas, que inventem, descubram e sejam 
capazes de construir e reconstruir saberes com prazer e também com 
conhecimento. Por isso, torna-se fundamental que o professor conheça o uso do 
lúdico com fins moralista, utilitarista, compensatórios e como expressão e 
comunicação parapoder planejar suas atividades lúdicas 
Os jogos e as brincadeiras contribuem educativamente para a 
saúde mental e física da criança em idade pré-escolar. Portanto é importante que 
se conheça os diferentes tipos de jogos e os preceitos que traz cada um, em 
particular, para que possam ser utilizados como recursos pedagógicos no 
desenvolvimento de conhecimentos e habilidades, necessárias a aprendizagem 
das crianças. 
Para o referido trabalho foram consideradas teorias de leis que 
norteiam a educação de um modo geral, outras que protegem as crianças 
assegurando lhes direitos, ainda se acatou ideias de grandes filósofos de nomes 
e renomes dentro do contexto filosófico e pedagógico como Vygotsky e Peaget. 
O projeto teve como objetivo principal instigar a criança ao saber e querer de 
forma prazerosa, estimulando o seu desenvolvimento e raciocínio de forma 
espontânea ao ensino aprendizagem. 
Percebeu-se que o brincar é importante não por ser coisa de 
criança, mas por ser a melhor forma de aproximar o mundo imaginário que a 
criança cria ao mundo real que ela vive. É notório que brincando, cantando ou 
jogando a criança aprende não só valores como também a lidar com seus 
próprios sentimentos e frustações. 
Que enquanto brinca a criança é ela mesma em toda a sua 
intensidade de imaginação. Desta forma ela aprende de maneira mais profunda 
e significativa, tanto o brinquedo quanto os jogos e todas as descobertas que 
giram em torno do lúdico, só tem a acrescentar para o desenvolvimento da 
criança. E todos os profissionais que se dispuserem a trabalhar com o ensino de 
Educação Infantil, deverão saber o verdadeiro sentido da brincadeira no contexto 
escolar e o bem que ela proporciona aos pequenos. Enfatizando que deve haver 
uma verdadeira doação de envolvimento, afetividade e sensibilidade para 
trabalhar o lúdico aliando-o ao processo de ensino-aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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