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Aula 01 · Formatos Familiares contemporâneos · União Homoafetiva · A união homoafetiva não foi legalizada, mas sim judicializada pela ADI 4277/11 e ADPF 132/11 – Reconheceram a união homoafetiva como entidade familiar. · Resolução 175 /2013 CNJ – Autorização do casamento homoafetivo. · Provimento 63/2017 CJN - Regulamentação reprodução assistida · Filiação socioafetiva - (Ação declaratória de filiação socioafetiva) · Embasamento jurídico – Art. 1593 CC Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consangüinidade ou outra origem. · Surge com teses jurisprudenciais. · 2016 – Recurso com efeito erga omnes – Filiação socioafetiva vale como biológica. · Padrasto e enteado se reconhecem como pai e filho. · Relevância do afeto ao invés da biologia. · Provimento 63/2017 CJN – Regulamenta paternidade e maternidade socioafetiva. · Se o requerente já tiver alcançado a maioridade, pode optar entre o pai biológico ou o socioafetivo. No caso do requerente ser menor de idade, precisa manter os nomes dos pais biológicos e do socioafetivo. · Se retirar o nome do pai biológico, não tem direito a sucessão. · Filho socioafetivo tem direito a herança. · Se reconhece pela fama e pelo trato (depoimento, testemunhas, etc) · Multiparentalidade – · Primeiro caso – São Paulo em Itu. Mãe faleceu no parto, o pai casou novamente e madrasta ingressou com processo para incluir o nome dela na certidão de nascimento mantendo o nome da mãe biológica. · Cidade de Cascavel – Padrasto fez pedido de adoção unilateral. Decidiram manter o pai biológico e incluir do padrasto. · Santos - Casal de mulheres homoafetivas desejam ter filhos. Um amigo doou o sêmen e uma doou o óvulo e inseminou na terceira. Pediram o nome dos três na certidão. · União Poliafetiva: CNJ proibiu tirando o efeito dos contratos e declarações de uniões poliafetivas. Não pode fazer escritura pública. · Provimento 63/2017 CJN Para inclusão do nome do pai adotivo e retirada do pai biológico – entre com pedido de adoção. · Ação declaratória de filiação socioafetiva – pós mortem (Pedido de anulação/ rompimento de testamento e redução de quinhão) · Rompimento: Testador não sabia que existia um descendente. Filho foi reconhecido depois da morte – Testamento perde a validade. · Revogação: Volta 50% para o herdeiro necessário · Competência: · Pós morte: Foro do inventário · Entre vivos: domicílio do Réu · Menor: Autor for menor, domicílio do réu. · Partes: Se o inventário estiver em andamento, o réu será o espólio. Se já tiver finalizado, são os herdeiros. (Se tiver legatários tem que elencar todos). · Fundamentação doutrinária, jurisprudencial e jurídica Aula 2 · União Estável · Concubinato ≠ União Estável: Concubinato pessoas que vivam como se casados fossem – Art. 1727 CC União estável: Pessoas que vivem como se casados fossem. – Art. 1723 CC Diferença está no aspecto patrimonial · Antes da CF de 88 – Tinha que ser reconhecido na vara cível: -Concubinato puro: Entre as pessoas desimpedidas de casarem (Hoje é a união estável) -Concubinato impuro: Entre as pessoas impedidas de casarem Amante é sinônimo de concubinato: Relação não eventual, continua e constante. (Pessoalidade, subordinação e onerosidade) Para que concubino tenha direito a patrimônio deve provar esforço comum. · União estável: Art. 226. §3 CF; Lei 8971/94; lei 9278/96; artigos 1723 e ss do CC/02 Relação duradoura entre o homem e uma mulher, desimpedidos de casar, incluindo os separados de fato e judicialmente, com o objetivo de constituir família. - Não tem prazo mínimo 27:05 ·
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