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Objetivo: entender a fisiologia do parto e suas fases, caracterizando o parto normal e parto cesáreo. · Parto decorre de intensas e inúmeras contrações uterinas · O motivo dessas contrações uterinas pode ser por mudanças/estímulos hormonais ou estímulos mecânicos PARTO: DECORRENTE DE CONTRATILIDADE UTERINA fatores hormonais que aumentam contratilidade uterina PROGESTERONA-ESTROGÊNIO · Um dos fatores pode ser devido o aumento da produção de estrogênio quando comparado com progesterona · Durante grande parte da gravidez ocorre o aumento da produção de progesterona e estrogênio · No 7º mês cai a produção de progesterona ou fica constante e continua a produção de estrogênio ou amenta · A progesterona era a responsável por evitar contrações uterinas · Enquanto que o estrogênio incentiva as contrações uterinas · Começa o processo progressivo de aumento da contratilidade uterina OCITOCINA · Produzida pelo hipotálamo e liberada pela neurohipofise · Causa contração uterina baseado em alguns fatores: · Nos últimos meses de gravidez o útero possui mais receptores para ocitocina e mais sensibilidade de reação aos seus estímulos · Secreção de ocitocina maior na hora do parto · Sem ocitocina o trabalho de parto é mais prolongado · A dilatação do colo uterino que acontece no parto causa reflexo neurogênico via núcleo paraventricular e supraóptico, aumentando a secreção de ocitocina · Ela reduz o medo e promove calma, conexão, cura, crescimento e sociabilidade fatores hormonais do feto · Neurohipófise também libera ocitocina · Membranas fetais liberam prostaglandinas no parto, que também causam contração uterina · Glândulas adrenais do feto liberam cortisol que também causa contração uterina Relaxina Produzida pela placenta ajuda a amolecer as articulações e ligamentos pélvicos para ajudar na passagem do bebê. Ela também permite a distensão do útero conforme o bebê cresce. · fatores mecanicos que aumentam a contratilidade uterina DISTENSÃO DA MUSCULATURA UTERINA · Distensão da musculatura lisa gera contratilidade uterina · Os movimentos fetais geram essa distensão repetidas vezes · Movimentação intermitente · Gêmeos: nascem 19 dias antes de um único bebe. O número de distensões intermitentes bem maior DISTENSÃO DO COLO UTERINO · Distensão ou irritação da região do colo causa a maior contratilidade do corpo uterino trabalho de parto Durante toda a gravidez é possível ter contrações. Mas elas são fracas, são as contrações de Braxton Hicks. · Estímulos hormonais ou estímulos mecânicos geram a contração uterina · Próximo dos partos as contrações aumentam exageradamente e isso força a distensão do colo uterino · Essas contrações são chamadas contrações do trabalho de parto · A distensão do colo uterino vai incentivar a passagem do feto pelo canal vaginal · Todo esse processo determina o trabalho de parto · O trabalho de parto é uma das fases do parto como as contrações mudam de braxton hicks para contrações do trabalho de parto? · Teoria do feedback positivo: o maior perímetro da cabeça do feto no colo do útero gera um mecanismo de contratilidade no corpo do útero, que visa “empurrar” esse feto. Quando o corpo do útero contrai, a cabeça é forçada a passar pela região do colo uterino, assim como o resto do corpo. O colo estando cada vez mais distendido, gera o feedback positivo no corpo do útero, para que continue contraindo. Isso acontece sucessivas vezes. · No geral, toda contração quando ultrapassa um valor crítico gera um feedback positivo de contrações subsequentes fases do parto normal · Composto por várias fases ou chamados períodos clínicos do parto: · Período da dilatação ou primeiro período clínico · Período da expulsão/expulsivo ou segundo período clínico · Período da dequitação ou terceiro período · Período do Greenberg ou quarto período Existe ainda um período premonitório que é um período de pré-trabalho de parto verdadeiro. Entre a 38 e 40semana de gestação. No qual ocorre descida do fundo uterino, aumento da capacidade ventilatória, transtornos circulatórios (varizes e hemorroidas), compressão do baixo ventre. período de dilatação ou1º período clínico · Duração de 6-12h · Transição do período pré-parto para o período do trabalho de parto · Sintomas: dor lombar irradiada para o baixo ventre · Transição entre o período premonitório e o período expulsivo; · Contração que gera cervicodilatação: aumento do diâmetro do colo uterino até a dilatação completa (10 cm) · Causado por contrações uterinas e suas consequências como aumento da pressão na bolsa amniótica · Aproximadamente 15% dos partos começam quando a bolsa estoura de maneira espontânea. Nas seguintes 24 horas acontecerão as contrações, a dilatação e o desprendimento do tampão mucoso; sinais de que é hora do parto · Mas as contrações podem vir só dpeois da ruptura também · a bolsa é outra forma de chamar a placenta, por isso quando “estoura” é momento de dar à luz, pois o seu bebê já não tem como se alimentar dentro de você. · A placenta, também chamada de “bolsa”, é a via através da qual o seu bebê se nutre e elimina os seus dejetos e, quando “estoura”, libera o líquido amniótico como se fosse uma fonte de água. O normal é que ele seja inodoro e incolor · O mais comum é que se rompa ou estoure de maneira espontânea, mas há ocasiões nas quais ocorre manipulação externa, para que o líquido amniótico saia e continue o processo de dar à luz por via vaginal. O processo no qual o médico rompe a bolsa se chama amniotomia e, quando ocorre de forma espontânea, se chama ruptura prematura de membranas (RPM). · · Período marcado por exame vaginal que vai avaliar: · Dilatação cervical · Esvaecimento do colo: é o quando o colo foi incorporado para dentro do útero · Avaliar a bolsa amniótica · Avaliar posição · Centralização/anteriorização do colo uterino · Classificação da bolsa aminótica · Pode ocorrer o sangramento do colo · Parturiente agitada, náuseas e vomito · Rompimento da membrana da bolsa amniótica (amniorrexe) período expulsivo ou 2º período clinico · Dilatação cervical total de 10cm · Contraçõe uterinas máximas e frequência máxima · Efeito das contrações direciona o feto para o canal do parto · Distensão das fibras musculares da vagina · Vulva entreaberta, períneo distendido, ânus entreaberto: feto é expulso período de dequitação ou 3º período clínico · Pós expulsão fetal · Dura até a saída da placenta pela vagina (30 minutos) · Contrações: indolores e rítmicas · Mecanismo de descolamento placentário · Útero: lateralizado, globular, fundo acima da cicatriz umbilical · Pequeno sangramento vaginal contínuo · Tração controlada do cordão umbilical · Manobra de fabre/pescador: palpar fundo do útero e fazer leve tração PERÍODO DE GREENBERG OU 4º PERÍODO · Primeira hora depois da dequitação · Pode ocorrer quadro de hemorragia · Hemostasia pós parto: miotamponamento (defesa contra hemorragias com a ligadura de vasos uterinos por retração das fibras musculares) e trombotamponamento (formação de trombos nos vasos uteroplacentários) fases do parto cesáreo · Pré-operatório: anamnese, exame físico, repetir toque vaginal, hemograma, avaliação pré-anestésica, jejum, anestesia, antissepsia e assepsia · Intra-opertório: técnica cirúrgica, incisão na parede abdominal (transversa), pele, aponeurose, peritoneo, histerotomia, extração do concepto, clampeamento do cordão, extração da placenta, limpeza uterina, revisão da cavidade abdominal, fechamento da aponeurose e sutura da pele Pós-operatório: repouso, dieta liquida inicial, hidratação, ocitocina venosa, analgesia (dipirona, paracetamol), curativo da ferida operatória, alta hospitalar Parto Normal x Cesárea Parto normal: Recuperação rápida no pós-parto; Minimização das dores após o nascimento do bebê; Cicatriz apenas quando é necessária a episiotomia, que é o corte entre a vagina e o ânus para facilitar o nascimento; Menor risco de prematuridade; O leite materno nasce de forma mais rápida; Minimização dos riscos do desenvolvimento de doenças respiratórias do bebê; Dor e desconforto no trabalho de parto;Trabalho de parto pode ser superior a 24 horas. Parto cesárea: O parto é agendado conforme a evolução gestacional, após a 38º semana; Trabalho de parto mais curto e sem dor; Recuperação mais lenta, pois é uma cirurgia; Cicatriz tem tamanho razoável e requer cuidados; Anestesia; Muitas mulheres apresentam dores durante o pós-parto; O leite materno demora um pouco mais para nascer, sendo esse tempo de até 72 horas; Pode ter complicações para mamãe e bebê; Aumenta as chances do desenvolvimento de doenças respiratórios no bebê.
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