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DIAGNOSTICO - biópsia

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Emily Meireles – Odontologia P4A 
DOI II – AULA 3 
Exames feitos no consultório 
Quando o exame clinico não é suficiente, recorremos 
a alguns exames complementares (biopsia, citologia 
esfoliativa e PAAF) 
A escolha do exame depende do tipo da lesão, tecido 
envolvido, local. Em consultório se faz a coleta dos 
materiais, após isso se faz o exame histopatológico 
para saber o diagnóstico. 
Biópsia 
É um exame complementar (procedimento cirúrgico) 
que tem como finalidade a elucidação de determinada 
patologia após a remoção de um tec. vivo para estudo 
macro e microscópico. 
Ela não está relacionada apenas ao diagnostico de 
câncer, outras patologias podem ser diagnosticas: 
➢ Pigmentações endógenas e exógenas da 
mucosa bucal 
➢ Lesões eritroplasticas (vermelhas) da mb 
➢ Lesões leucoplasicas (brancas) e lesões negras 
(pigmentadas) da mb 
➢ Lesões ulcerativas, erosivas e vesiculobolhosas 
➢ Crescimentos epiteliais de origem traumática 
➢ Lesões ósseas: inflamatórias, fibro-ósseas, 
neoplasias benignas e neoplasias malignas 
➢ Lesões endocrinometabolicas 
➢ Cistos fissurais e odontogênicos 
➢ Câncer bucal 
➢ Doença das glând. Salivares 
Para a realização do exame é necessário instrumentais 
cirúrgicos simples. A discussão de se fazer ou não 
biopsia não é tão importante, mas sim saber quando 
indica-la. 
INDICAÇÕES 
Qualquer alteração do tec. Ósseo ou da mucosa que 
não fizesse parte do normal. 
➢ Lesões e ulceras que não apresentem 
tendencias a cicatrização no período de 2 
semanas 
➢ Lesões cancerizáveis: brancas e vermelhas 
➢ Lesões pigmentadas: negras, azuis, castanhas 
quando não for possível estabelecer o 
diagnostico clinicamente 
➢ Vesículas e bolhas 
➢ Nódulos de crescimento rápido 
➢ Lesões ósseas uniloculares e multiloculares 
com aspecto radiolúcido, radiopaco ou misto 
que não foram passiveis de serem 
diagnosticadas por meio do exame clinico e 
dos de imagem 
➢ Suspeitas de cisto 
➢ Lesões ósseas expansivas dos maxilares 
➢ Lesões com resultado citológico classes III, IV, 
ou V de Papanicolau 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Gerais 
Praticamente não existe, porem há contraindicações 
de origem geral para realização do exame, incluindo 
algumas doenças sistêmicas (diabetes 
descompensada), hematológicas (hemofilia), 
hipertensão arterial, cardiopatas, que fazem uso de 
AAS e cumarínicos, transplantados. 
 Locais 
Apenas lesões vasculares centrais e periféricas 
(hemangiomas intra e extraósseos), áreas de necrose e 
tumores encapsulados (para não provocar difusão para 
tec. vizinhos) podem contraindicar a biópsia. 
 
*hemangioma, biopsia contraindicada pois se trata de 
uma lesão vascular 
TIPOS DE BIOPSIA MAIS USADOS NA CAV. 
BUCAL 
 Em relação ao instrumental 
➢ Bisturi 
➢ Curetagem: utilizada em lesões cavitarias, 
raspando-se o conteúdo da lesão com curetas 
➢ Pinça saca-bocado: lesões na posterior da cav. 
bucal, difícil acesso. 
-Biopsia por punch: o punch é um instrumental que 
consiste em um cilindro, e com movimentos 
rotatórios feitos pelo prof. Promovem a retirada de 
um cilindro extremamente uniforme em que é 
possível analisar todas as camadas teciduais sem 
comprometimento e dilaceração do tec. utilizado para 
 
 Emily Meireles – Odontologia P4A 
incisional, só é usada em excisional quando a lesão é 
bem pequena 
-Biopsia por saca bocado: indicada para lesões na 
região posterior da cav. bucal, de difícil acesso, ela faz 
uma biopsia incisional. 
-Biopsia por punção e aspiração: muito difícil de 
remover fragmentos de tec., está sendo substituída. 
-Biopsia por congelamento: utilizada para lesões de 
difícil acesso nas quais existem dividas no diagnostico 
(lesão benigna ou não). 
É removido e imediatamente congelado, após a 
confirmação de é benigno ou maligno, conclui-se o 
procedimento cirúrgico dando tratamento adequado 
as margens cirúrgicas e fazendo com que o paciente 
não precise retornar para outro procedimento. 
É muito utilizada na transoperatória, no memento em 
que é feita a cirurgia. 
-Biopsia por curetagem: utilizada em lesões cavitarias, 
manobra de raspagem do conteúdo da lesão com 
auxilio de curetas. É excisional 
 Em relação ao volume de material a ser removido 
-Biopsia incisional: apenas parte da lesão é removida, 
uma pequena porção da lesão é retirada para 
avaliação. 
Nesses casos deve-se remover de áreas mais 
representativas da lesão, é indicado para lesões 
extensas ou múltiplas nas quais seria impossível 
remover a lesão como um todo. 
-Técnica: 
➢ Escolha da área mais representativa 
➢ Incluir parte de tec. normal 
➢ Evitar área de necrose 
➢ A incisão deve abranger os tec. mais 
profundamente situados com menor dano 
estrutural 
➢ Incisão em linha única com formato de cunha 
o que fornece profundidade sem danos 
teciduais 
 
 
-Biopsia excisional: remove-se a lesão como um todo, 
devido as pequenas dimensões que apresenta, ou 
ainda, no transoperatório, a lesão mostra 
características próprias ou sinais patognomônico que 
justifiquem sua remoção por completo. 
 
 
-Indicações: 
➢ Lesões clinicamente benignas 
➢ Lesões pediculadas 
➢ Lesões sésseis com menos de 1cm. 
*na duvida se faz a incisional 
SEQUENCIA DA BIOPSIA 
➢ Assepsia 
➢ Antissepsia intra e extrabucal: feita com sol. 
De clorexidina a 4% para antissepsia 
extrabucal e a 0,12% para intrabucal, com a 
qual pede-se ao paciente que realiza 
bochechos por 30s. 
➢ Anestesia: na maioria das lesoes de tec. 
Molem utiliza-se a tec. Infiltrativa regional. 
Para as lesoes de tec. ósseo são empregadas as 
tecnicas infiltrativas regionais na ma. E de 
bloqueio no nervo alveolar inferior para as 
lesoes mand. NUNCA anestesie a lesoa em si, 
mas sim ao redor, porque se colocar no 
interior pode dificultar o diagnostico do 
histopatologico 
➢ Diérese: é a incisao e o afastamento dos tec. 
Para que se tenha acesso a lesão 
➢ Exérese: ato da remoção da lesão ou de um 
fragmento da lesão. Por divulsão 
➢ Hemostasia: controle do sangramente que é 
realizado por meio da compressão da ferida. 
Com gaze 
 
 Emily Meireles – Odontologia P4A 
➢ Sintese: aproximar as bordas da ferida 
cirurgica, proporcionando uma cicatrização 
por primeira intenção, mais rapida e tamvbem 
para evitar que corpos estranhos entre no 
interior 
DEPOIS DA COLETA 
Material deve ser enviado ao laboratorio para exames 
histopatologicos. O envio de um relatorio contendo 
todos os dados (do paciente, da peça e do operador) 
➢ Da peça: tipo de biosia realizada, local, 
fixados, data, aspecto clinicos, hisstoia clinica 
da lesão, presença de outras lesoes ou ganglio,s 
diagnostico clinico ou hipotese. 
Em caos de lesões intra-ósseas ou adjacentes a osso 
enviar uma radiografia. O material deve ser fixado em 
formaol a 10% imediatamente após a remoção. 
ERROS 
➢ Falhas de represetnatividade do material 
colhido 
➢ Manipulação inadequada da peça 
➢ Fixação inadequada 
➢ Introdução de anestésicos sobre a lesão 
➢ Informações deficientes 
Citologia esfoliativa 
Uma análise dos aspectos microscópicos individuais 
das cel. coletadas a partir de descamação natural ou de 
um raspado da mucosa ou pele, além de conteúdos 
líquidos ou semissólidos de lesões. 
A aplicabilidade do citodiagnóstico sempre esteve 
diretamente relacionada com o desenvolvimento do 
método para o diagnóstico de carcinoma epidermoide 
(papa Nicolau). 
Geralmente as cel. coletadas no exame de mucosa oral 
correspondem a cel. descamadas pelo turnover 
fisiológico ou removidas dos estratos mais superficiais 
do epitélio – córneo ou granuloso. 
 
-Classe I: cel. poligonais com relação 
nucleo/citoplasma conservado 
 
-Classe II: citoplasma mais sujo, inclusoes nucleares e 
vascularizaçãoperinuclear, relação nucleo citoplasma 
conservada 
 
-Classe III: nucleo maior e mais corado 
(hipercromatismo nuclear). Cel. multinucleadas e 
nucleos grandes em relação ao citoplasma 
 
-Classe IV: polimorfismo nuclear muito grande, 
muitas mitoses. Nucleo picnotico 
 
-Classe V: diagnostico de malignidade. Nucleo ocupa 
todo o citoplasma 
 
VANTAGENS 
➢ Menos invasivo, menos compilações, 
infecções perfurações e disseminação da lesão 
➢ Não precisa de anestesia local 
➢ Fácil execução 
➢ Baixo custo 
➢ Rapidez e simplicidade no diagnóstico 
➢ Pode ser repetido várias vezes 
➢ Podem ser aplicados em grandes populações 
com finalidade de exame de triagem 
 
 Emily Meireles – Odontologia P4A 
➢ Permitir alcançar lesões de difícil acesso por 
biopsia pelas diferentes técnicas de coleta 
citológica 
DESVANTAGENS 
➢ Grande número de falso-negativo 
➢ Ser utilizado apenas como adjuvante no 
diagnostico, em caso de malignidade sempre 
indica a necessidade de uma biopsia 
➢ Dificuldade de analise morfológica das cel. 
coletadas, devido a alterações estruturais 
decorrentes da perda de adesão das cel. entre 
si 
➢ Dificuldade de diagnostico preciso, pois o 
material analisado não possibilita a avaliação 
estrutural do tec, e sua relação com os tec. 
Adjacente, ou seja, ela analisa apenas as cel. 
mais superficiais, sem contato com as 
adjacentes 
➢ Impossibilidade de avaliar infiltração 
epitelial, pois os queratinócitos observados no 
exame são superficiais 
➢ Lesões com necrose superficial 
➢ Lesões ceratóticas (alteração de queratina) 
INDICAÇÕES 
➢ Detecção de tumores malignos 
➢ Auxilio diagnostico em infecções fúngicas, 
virais e bacterianas 
➢ Alterações epiteliais por mudanças hormonais 
➢ Ulceras persistentes 
➢ Diagnostico de lesões com indicação de 
biopsia 
➢ Lesões extensas ou múltiplas a fim de 
selecionar o local ideal para a biopsia 
➢ Controle de áreas submetidas a radioterapia 
(exame de ‘’rotina’’ para saber como está a 
lesão de um paciente que já teve câncer, ao 
invés de fazer a biopsia) 
➢ Controle de lesões cancerizáveis ou áreas com 
regressão tumoral 
➢ Áreas onde o teste azul de toluidina for 
positivo 
 Processos não tumorais 
➢ Leucoplasias, por ser uma lesão cancerizavel 
necessita de acompanhamento medico 
➢ Pênfigo vulgar, aparecimento de cel. de Tzank 
➢ Herpes, comum aparecimento de cel. em 
degeneração balonizante 
➢ Paracoccidioidomicose, cel. em formato de 
Mickey (fungo) 
➢ Sífilis, no microscópio de campo escuro 
evidencia o treponema pallidum por sua 
movimentação típica (bactéria) 
➢ Candidíase, presença de filamentos da 
cândida (fungos) 
COLETA DO MATERIAL 
Existem duas formas de coleta, ambas são feitas por 
raspagem, ou por escova ou espátula (basta raspar a 
área). 
Esse material raspado é colocado na lâmina de vidro, 
onde ocorre a fixação e depois a coração, após isso 
avalia o material coletado no microscópio. 
 
OBS.: quando um queratinocito esta sendo liberado, 
seu nucleo é pequeno. O que chama a atneção nessa 
laminas são esses filamentos (hifas de candida). Logo 
tem uma alteração fungica. 
Punção aspirativa por agulha fina 
(PAAF) 
Método utilizado para analise de material obtido 
através de aspiração por agulha fina. Exige preparação 
para a realização do procedimento e principalmente 
para a interpretação do material colhido. 
É um proc. cirúrgico para obtenção de material de 
uma lesão para avaliação histopatológica. O material é 
mais profundo, ao contrario da citologia 
INDICAÇÕES 
Todas as lesões que contenham fluidos (saliva, sangue, 
liquido citrino, conteúdo pastoso, pus, ar) em seu 
interior, massa de tec. Mole em cabeça e pescoço 
➢ Glând. Salivares 
➢ Glând. Tireoide 
➢ Nódulos linfáticos 
➢ Cav. oral 
➢ Lesões ósseas 
VANTAGENS 
➢ Técnica rápida 
➢ Fácil execução 
 
 Emily Meireles – Odontologia P4A 
➢ Indolor 
➢ Sem complicações, aceita pelos pacientes 
➢ Pode diagnosticar lesões malignas em estado 
precoce. 
COLETA DO MATERIAL 
É uma coleta mais severa, com força. Após a coleta 
identifica-se o material (a olho nu) depois coloca na 
lâmina de vidro. 
Ademais, é corado e colocado para ser avaliado no 
microscópio. 
DESVANTAGEM 
➢ O tec. não é bem organizado, não se tem a 
junção do epitélio com o conjuntivo, cel. 
espalhadas

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