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Semiologia e Diagnóstico

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Faculdade de Ilhéus
Semiologia e Diagnóstico – Apostila Primeiro Crédito
PRIMEIRA AULA: 03/08/2017
SEMIOLOGIA E DIAGNÓSTICO I
 “É a ciência que visa a investigação, interpretação e o estudo da origem dos sinais e sintomas das enfermidades, com a finalidade de obter diagnostico, prognostico e plano de tratamento. ”
SEMIOTÉCNICA
 Coleta de Dados;
PROPEDÊUTICA
 
 Identificação da enfermidade;
SEMIOGENIA	 
 Explicação da formação dos sinais e sintomas.
SINAIS: são as manifestações objetivas reconhecidas por meio da inspeção, palpação, percussão, ausculta e outros meios subsidiários.
SINTOMAS: são as sensações subjetivas anormais sentidas pelo paciente, mas não visualizada pelo médico. Às vezes sintomas e sinais se confundem (dispnéia, febre, vômito, tosse).
SÍNDROME - é o conjunto de sinais e sintomas que ocorrem associados, podendo ser ocasionada por causas diferentes.
SINAIS
São aquelas manifestações objetivas que causam modificações estruturais e funcionais. Estas alterações são percebidas pelo examinador, através do exame objetivo.
Vem do latim “signalis”, que significa manifestação, indício ou vestígio.
Os sinais são manifestações clínicas visíveis e perceptíveis pelo profissional, através de seus sentidos naturais.
Ex.: Mobilidade dental, tumefação na face (abcesso, tumor), úlceras na mucosa bucal (aftas), mal hálito.
EXEMPLOS:
Mobilidade dentária;
Alteração de cor e volume (aftas, tumor) 
Consistência de um tecido ou lesão
Ruídos Cardíacos
Mal Hálito
PODEM SER PROVOCADOS PELO EXAMINADOR:
Reflexo patelar
Manobra de Valsalva;
SINTOMAS
São aquelas manifestações subjetivas de uma doença, que passam a ser de conhecimento do examinador, através de informações relatadas pelo paciente.
Origina-se do grego “sympitien”, que significa acontecer.
São manifestações subjetivas percebidas pelo paciente e relatadas ao profissional.
EXEMPLOS:
Dor
Náusea
Cansaço
Prurido
Ardor
Vertigem
PODEM SER PROVOCADOS PELO EXAMINADOR:
Teste de vitalidade pulpar
SINAL OU SINTOMA PATOGNOMÔNIO
É o sinal ou sintoma que é exclusivo ou quase exclusivo de uma doença. 
Exemplo: DENTE DE HUTCHINSON 
EXAME CLÍNICO
O objetivo do exame clínico é a colheita de dados que constituirão a base do diagnóstico. Estes dados farão parte do Prontuário Odontológico do paciente.
Para um bom exame clínico exige-se: apuro dos sentidos, capacidade de observação, bom senso, critério e discernimento, além do conhecimento básico sobre a doença.
Subdivide-se em:
I - Anamnese ou exame subjetivo.
II - Exame físico ou exame objetivo.
I - Anamnese ou exame subjetivo: Queixa Principal, História da Doença Atual (HDA), História Pregressa (HP), História Buco-Dental, História Familial (HF), História Psico-Social e Revisão de Sistemas (RS)
II - Exame físico ou Exame Objetivo:
Exame Físico Geral
Exame Físico Regional: 
 * Exame Regional Extrabucal
 * Exame Regional Intrabucal
Prontuário Odontológico
É obrigatório;
Tem implicações legais;
Deve ser corretamente preenchido e de forma legível, além de devidamente arquivado (Cerca de 10 anos);
Problemas do Prontuário Digital;
 Deve ser constituído por todos os documentos emitidos dentro da clínica e de exames complementares necessários para a realização do diagnóstico pelo Cirurgião-Dentista;
Dentre os documentos do prontuário destaca-se a Ficha Clínica com história médica e odontológica atual, radiografias intra e extra-orais, cópias de atestados e receituários de prescrição de medicamentos, modelos de estudos e fotografias.
FICHA CLÍNICA
Os dados semiológicos (sinais e sintomas) obtidos no exame clínico são anotados de uma maneira lógica.
Registra todas as informações da anamnese e do exame físico. 
OBJETIVOS DA SEMIOLOGIA
Identificar o problema
Esclarecer as circunstâncias do problema
Documentar as condições médicas passadas
Investigar possíveis fatores genéticos, sociais ou ambientais que influenciem no problema
Checar e anotar sintomas adicionais.
OBJETIVOS DAS ÁREAS MÉDICAS
Determinar o diagnóstico
Conhecer as condições médicas pré-existentes
Descobrir doenças concomitantes
Controlar emergências
Tratar o paciente.
DEFINIÇÃO: Documentação composta pela identificação da instituição e do profissional, identificação do paciente, anamnese, exame clínico, plano de tratamento e evolução, e intercorrências no tratamento.
IMPORTÂNCIA:
Organização da clínica ou instituição.
Administrativa (orçamento e plano de tratamento)
Paciente como um todo (Revisão dos Sistemas)
Evitar e tratar emergências
Aspectos legais (identificação humana e processos
judiciais).
Composição: 
 Identificação
 Anamnese
 Exame Objetivo Geral
 Exame Objetivo Especial
 Exames Complementares
 Diagnóstico
 Prognóstico
 Plano de Tratamento
IDENTIFICAÇÃO: Consiste na obtenção dos dados pessoais pelo profissional ou por auxiliar que personalizam o paciente e que também têm valor semiológico. 
NOME (Arquivamento / Relação afetiva)
SEXO (predileção de doenças por determinado sexo; Ex.: Hiperparatireoidismo e aftas no feminino e paracoccidioidomicose no masculino).
 COR DA PELE (por exemplo, maior predileção de carcinomas em pele clara e maior displasia fibrosa em pele escura).
 IDADE (Maior número de lesão cariosa na infância e adolescência e maior doença periodontal nos adultos).
ENDEREÇO COMPLETO / TELEFONES DE CONTATO (Afetividade e dados para remarcação de consulta e contato imediato em alguma necessidade).
NATURALIDADE / PROCEDÊNCIA (Locais de endemias e epidemias) 
PROFISSÃO (Carcinomas mais comuns em profissões relacionadas à exposição ao sol).
ESTADO CIVIL (Atenção à problemática psicológica).
ANAMNESE
A palavra Anamnese origina-se do grego anamnesis; áná – trazer de volta, recordar, e mnesis – memória, “trazer de volta à mente todos os fatos relacionados à doença e à pessoa doente.” Consiste na história clínica do paciente, ou seja, é o conjunto de informações obtidas pelo dentista ou profissional de saúde por meio de entrevista previamente esquematizada.
A anamnese é individual e intransferível, e leva à hipótese diagnóstica em cerca de 70-80% das vezes. É importante ao profissional durante a ANAMNESE:
a) Diálogo franco entre examinador e o paciente; não desvalorizar precocemente informações.
b) Disposição para ouvir, deixando o paciente falar a vontade sem distraí-lo, e interrompa-o o mínimo possível; Evite assuntos irrelevantes.
c) Se interessar não só pelos problemas do paciente, mas por ele, como pessoa; Observar seu comportamento e ansiedade.
d) Possuir motivação, conhecimento científico, controle emocional, bondade, afabilidade e boas maneiras, a fim de obter um relato completo e poder chegar a um diagnóstico.
OBJETIVOS DA ANAMNESE
1. Estabelecer a relação profissional da saúde com o paciente;
2. Obter os elementos essenciais da história clínica;
3. Conhecer os fatores pessoais, familiares e ambientais relacionados com o processo saúde/doença;
4. Obter os elementos para guiar o profissional no exame físico;
5. Definir a estratégia de investigação complementar;
6. Direcionar a terapêutica em função do entendimento global a respeito do paciente.
REQUISITOS BÁSICOS
- Objetividade - Interpretação e Observação
- Precisão - Sensibilidade e Especificidade
- Respeito - Reprodutibilidade
- Sinceridade - Empatia
- Entender e ser entendido corretamente
ANAMNESE
Queixa Principal (QP) ou Motivo da Consulta (MC)
História da Doença Atual (HDA)
História Pregressa (HP) (médica e odontológica)
História Buco-Dental
História Familial (HF)
História Psico-social
Revisão de Sistemas (RS)
Queixa Principal (QP) ou Motivo da Consulta (MC): Motivo fundamental que levou o paciente à consulta.A causa pode ser algum indício de anormalidade, insatisfação com atendimento com outro profissional ou consulta de rotina sem sintomatologia presente.
História da Doença Atual (HDA): 
Histórico completo e detalhado da queixa e toda sua evolução temporal e sintomatológica.
Quando se iniciou a sintomatologia/ Como eram os sinais e sintomas no início / Vem melhorando? / Vem piorando?
História Pregressa (HP) Médica e Odontológica:
Está sob tratamento médico? Motivo.
Está sob uso de medicação? Qual? Como?
Qual foi sua última consulta médica? E odontológica?
Quando foi? Motivo?
Foi internado alguma fez? Motivo?
Já Fez uso de anestésicos locais, antibióticos, analgésicos, quimioterapia, radioterapia?
Foi submetido a extrações dentárias?
História Buco-Dental – Realizada uma completa investigação de todo histórico antecedente das ocorrências buco-dentárias:
Freqüência de visitas ao dentista / Escovações e Fio Dental
Experiências passadas, durante e depois da aplicação da anestesia local e de extrações dentais;
Tratamentos restauradores, protéticos, periodontais, endodônticos, etc.;
Hábitos e dores na região da ATM: Bruxismo Briquismo
Sons Articulares Respiração Bucal Mordedura de lábio, mucosa jugal ou língua
Dificuldade em abrir a boca extensamente
História Familial (HF): Têm por objetivo a obtenção de informações sobre o estado de saúde, principalmente, de pais, irmãos, avós, esposa(o) e filhos, na busca de uma eventual doença herdada ou com tendência familiar. Esta fase da anamnese é importante frente à suspeita de diabetes, doença cardiovascular, tuberculose, distúrbios hemorrágicos, doenças alérgicas e nervosas.
História Psico-Social:
Hábitos nocivos como drogas, tabaco e ingestão de bebidas alcoólicas;
-Sucção (chupeta e/ou dedos);
Onicofagia (roer unhas);
Mordedura do lábio;
Mordedura de lápis/caneta;
Goma de mascar;
História Psico-Social (Comportamento): - A depressão em homens e alto nível de stress em mulheres, são apontados com os principais responsáveis por altos níveis de PA. (MacDonald et al., 1999)
Medo do dentista: Emergências médicas freqüentemente causadas por ansiedade (medo de dentista):
- Angina pectoris;
- Infarto agudo do miocárdio;
- Broncoespasmo asmático;
- Insuficiência adrenal aguda;
- Hipertensão grave;
- Crise tireoidiana;
- Choque insulínico;
- Hiperventilação;
- Convulsões;
Revisão de Sistemas (RS):
Cárdio vascular 
Respiratório
Renal
Hepático
Endócrino
Hematopoiético
Outros órgãos 
SEGUNDA AULA: 10/08/2017
Semiologia e Diagnóstico I
Revisão de Sistemas (RS):
CÁRDIO-VASCULAR
RESPIRATÓRIO
RENAL
HEPÁTICO
ENDÓCRINO
HEMATOPOIÉTICO
OUTROS ÓRGÃOS
OBJETIVOS:
- Conhecer os pacientes como um todo
- Evitar emergências
- Atender as emergências
- Evitar complicações futuras
ALTERAÇÕES DOS ÓRGÃOS E SISTEMAS QUE PODEM INFLUENCIAR NOS TRATAMENTOS PROPOSTOS
FICHA CLÍNICA 
REVISÃO DE SISTEMAS
Avaliação clínica por órgãos e sistemas
Possibilidade de revisão da história pregressa
Sequência de perguntas para cada sistema
Classificação do paciente no Sistema ASA
AVALIAÇÃO DE RISCO CIRÚRGICO- American Society of Anestesiology (ASA)
Risco Cirúrgico
- ASA I
- ASA II
- ASA III
- ASA IV
- ASA V
- ASA VI
- E (sit. de emergência)
ESTADO FÍSICO 1 (ASA I)
- Paciente sem alterações orgânicas, fisiológicas, bioquímicas ou psicológicas;
- Paciente sem qualquer alteração sistêmica;
- TRATAMENTO DENTAL DE ROTINA SEM MODIFICAÇÕES.
ESTADO FÍSICO 2 (ASA II)
- Paciente com alteração sistêmica leve que não limita e não incapacita, causada por fenômeno fisiopatológico ou por condição que será tratada cirurgicamente.
- TRATAMENTO DENTAL DE ROTINA COM POSSÍVEL LIMITAÇÃO DO TRATAMENTO OU CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS.
ESTADO FÍSICO 3 (ASA III)
- Paciente com alteração sistêmica moderada que limita mas não incapacita; Alterações orgânicas muito intensas ou transtornos patológicos de qualquer causa, mesmo que não seja possível definir o grau de incapacidade orgânica.
- TRATAMENTO DENTAL DE ROTINA COM LIMITAÇÕES DO TRATAMENTO OU CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS.
ESTADO FÍSICO 4 (ASA IV)
- Paciente com alteração sistêmica grave que limita e incapacita;
- SOMENTE TRATAMENTO DE URGÊNCIA COM LIMITAÇÕES SEVERAS E CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS.
ESTADO FÍSICO 5 (ASA V)
- Paciente com poucas chances de sobreviver, alteração sistêmica severa com RISCO DE ÓBITO nas próximas 24 horas;
- AGUARDAR LIBERAÇÃO DA CLÍNICA MÉDICA / NEUROLOGIA.
ESTADO FÍSICO 6 (ASA VI)
- Morte cerebral. Preparo para doação de órgãos.
AVALIAÇÃO DE RISCO CIRÚRGICO
Tipo de tratamento (SONIS et al, 1985)
Procedimentos Não Cirúrgicos
- Tipo I – Exames/radiografias, IHO, moldagem.
- Tipo II – Restaurações simples, profilaxia (subragengival), ortodontia.
- Tipo III – Restaurações complexas, raspagem e polimento da raiz (subgengival), endodontia.
Procedimentos Cirúrgicos
- Tipo IV – Extração, curetagem / gengivoplastia.
- Tipo V – Extrações múltiplas, cirurgia com retalho ou gengivectomia, dente incluso, apicectomia.
- Tipo VI – Extrações de toda arcada, cirurgia com retalho, múltiplos dentes inclusos, traumatologia, ortognática.
AVALIAÇÃO DE RISCO CIRÚRGICO - American Society of Anestesiology
 Risco Cirúrgico Tipo de Tratamento
- ASA I - Tipo I
- ASA II - Tipo II
- ASA III - Tipo III
- ASA IV - Tipo IV
- ASA V - Tipo V
- ASA VI - Tipo VI
- E (sit. de emergência)
REVISÃO DE SISTEMAS
CÁRDIO-VASCULAR
Hipertensão Arterial;
Angina Péctoris;
Infarto do Miocárdio;
Insuficiência Cardíaca;
Arritmias;
1. HIPERTENSÃO ARTERIAL
DEFINIÇÃO: É a elevação anormal da pressão sanguínea sistólica arterial, em repouso, acima de 140mmHg e/ou a elevação da pressão sanguínea diastólica acima de 90 mmHg. Aproximadamente 10 a 20% da população adulta que frequenta o consultório odontológico, são afetados pela doença. Esta doença implica no endurecimento das paredes vasculares o que dificulta a passagem do fluxo sanguíneo.
CLASSIFICAÇÃO: MÁX MÍN
- ASA I (Normal): <130 <80
-ASA I (Normal Limite) 130 a 140 80 a 90
- ASA II (leve): 140 a 160 90 a 105
- ASA III (moderada): 160 a 170 105 a 115
- ASA IV(grave): 170 a 190 115 a 125
* HIPERTENSÃO MALÍGNA => Maior que 190 de máxima e/ou 125 mm de HG de mínima: RISCO DE VIDA EMINENTE.
ETIOLOGIA: Hipertensão Essencial ou Hipertensão Primária: É aquela que surge sem causa esclarecida (cerca de 90% dos casos).
Hipertensão Secundária: É aquela que ocorre devido a uma doença identificável, problemas renais, gravidez, apnéia do sono, hipotireoidismo, etc (cerca de 10%).
COMPLICAÇÕES: DOENÇAS CARDÍACAS, RENAIS, CEREBRAIS, PULMONARES, etc.
FICHA CLÍNICA
Cardiovascular
REVISÃO DE SISTEMAS
“Há alguns fatores de risco para doenças cardíacas, incluindo sexo, idade, história familiar, cigarro, hipertensão e diabetes mellittus.”(MOSKOWITZ, 1999).
Cardiovascular 
Causas do aumento do risco de ataques cardíacos: 
Infarto do miocárdio, doença cardíaca isquêmica, HIPERTENSÃO, doenças vasculares, desordens eletrolíticas, alterações metabólicas e uso de drogas. 
Afeta 25 a 30% da população. 
Todos os pacientes devem ser questionados sobre a história de sua pressão arterial.
Se eles têm história de hipertensão, quanto tempo a tem, complicações orgânicas, para que possamos medicar e proceder o tratamento odontológico sem problemas (ROGER e ALEXANDER, 1999).Segundo RIBAS E ARMONIA (1997), 
Pacientes hipertensos, controlados ou não, são mais sensíveis às alterações cardiovasculares quando submetidos à tratamento odontológico. 
Podem apresentar problemas durante os procedimentos clínicos odontológicos, dentre estes a hipertensão arterial e a insuficiência cardíaca.
Entendendo a Pressão Alta
O sangue sai com força do coração, percorre “quilômetros” de artérias e volta ao coração trazido pelas veias.
Para que o sangue possa circular pelo corpo é necessário que uma bomba (o coração) faça força (pressão) para empurrar este sangue por dentro das artérias.
Ao passar dentro das artérias o sangue encontra uma resistência (pressão), provocada pelo atrito.
Quanto mais estreita é a artéria, maior a resistência (pressão) à passagem do sangue.
A força do coração para bombear o sangue é chamada de pressão máxima, ou sistólica.
A resistência que a artéria oferece à passagem do sangue é chamada de pressão mínima, ou diastólica.
Quando o médico diz que sua pressão é 12 por 8, ele está informando que a pressão (força) exercida pelo seu coração para empurrar o sangue pelas artérias é igual a 120 milímetros de mercúrio (mmHg) e que a pressão (resistência) que suas artérias estão oferecendo à passagem do sangue é de 80 mmHg.
A pressão máxima tem que ser sempre maior do que a mínima, para que o sangue possa circular. Não existe pressão de 8 por 12, nem 6 por 10, porque se a mínima for maior do que a máxima, o sangue não circula.
A pressão arterial depende da largura (calibre) da artéria. Artérias com calibre normal, permitem que as pressões máxima e mínima sejam também normais. Se o calibre da artéria se estreitar, aumenta o atrito do sangue e a pressão mínima; O coração terá que fazer mais força para empurrar o sangue dentro da artéria, aumentando a pressão máxima.
Pressão normal /artéria normal
Pressão aumentada / artéria estreitada
Não se conhece, até hoje, o motivo pelo qual as artérias ficam mais finas. Enquanto não se descobrir este motivo, não haverá cura para a pressão alta.
Os remédios para pressão alta têm a finalidade de dilatar a artéria, fazendo com que ela volte para seu calibre normal. Quem tem pressão alta deve tomar regularmente seus remédios. Não adianta tomar medicamentos durante um certo tempo e achar que está curado. NÃO ESTÁ!
Aspectos de interesse ao tratamento em Odontologia
A hipertensão é muitas vezes assintomática
Pode causar tonteiras, turvações visuais, epistaxes, dores de cabeça, edemas maleolares. 
Em 90% das vezes é idiopática também chamada essencial ou primária 
Pode ser secundária a doenças renais, endocrinopatias, doenças cerebrais, gravidez e uso de anticoncepcionais orais. 
Cerca de 32% desses pacientes, não estão sabendo de sua hipertensão
Menos de 50% fazem o controle correto 
De todos hipertensos diagnosticados: 
 Em torno de 1/3 nunca tomaram a sua medicação 
Em torno de 1/3 tomam a medicação as vezes 
Apenas 1/3 tomam corretamente a sua medicação
50% dos hipertensos não tratados vão ter danos em órgãos alvos:
Cardiomegalia 
Falência cardíaca congestiva 
Retinopatias 
Acidentes vasculares cerebrais 
Insuficiência renal
AVALIAÇÃO ODONTOLÓGICA:
CLASSIFICAR O PACIENTE; 
DETERMINAR A GRAVIDADE; 
DETERMINAR O TEMPO; 
REGISTRO DA PA; 
AVALIAÇÃO DE RISCO CIRÚRGICO Tipo de tratamento (SONIS et al, 1985) Procedimentos Não Cirúrgicos 
- Tipo I – Exames/radiografias, IHO, moldagem. 
- Tipo II – Restaurações simples, profilaxia (subragengival), ortodontia. 
- Tipo III – Restaurações complexas, raspagem e polimento da raiz (subgengival), endodontia. 
Procedimentos Cirúrgicos 
- Tipo IV – Extração, curetagem / gengivoplastia. 
- Tipo V – Extrações múltiplas, cirurgia com retalho ou gengivectomia, dente incluso, apicectomia.
- Tipo VI – Extrações de toda arcada, cirurgia com retalho, múltiplos dentes inclusos, traumatologia, ortognática.
HIPERTENSÃO ARTERIAL:
CONDUTA PARA O ATENDIMENTO:
 - ASA II: - I AO IV - NORMAL; 
- ASA V E VI - AVALIAÇÃO DE RC;
 - ASA III: - I AO IV- AVALIAÇÃO DE RC;
 - ASA V E VI - HOSPITALIZAÇÃO; 
- ASA IV: - SOMENTE I; 
1. B- ANGINA PÉCTORIS 
DEFINIÇÃO: É o termo dado para dor ou desconforto ocasionado pelo estreitamento das artérias (aterosclerose) que conduzem sangue ao coração. O músculo cardíaco recebe menos sangue do que precisa. Geralmente também chamado de isquemia.
SINAIS E SINTOMAS: Grande desconforto, pressão no peito. Dor pode ocorrer mesmo a pessoa estando em repouso. Pode irradiar-se pela mandíbula e pelos ombros ou braços (mais comumente pelo lado esquerdo do corpo).
CAUSAS: Aterosclerose, Diabetes, Hipertensão não controlada, Estresse e emoções fortes, grandes esforços e impossibilidade de receber mais sangue.
CONSEQUÊNCIAS: Infarto do miocárdio, Insuficiência cardíaca e Arritmias
FATORES DESENCADEANTES: 
- Esforço físico 
- Stress emocional 
- Ar frio - Obesidade 
- Excesso de alimentação 
- Excitação sexual
1. B- ANGINA PÉCTORIS 
CLASSIFICAÇÃO: 
- ASA II => Angina estável com ataques esporádicos, com causa bem definida 
-ASA III => Angina estável somente com medicação, com ataques mais frequentes - ASA IV => Angina instável inclusive c/ medicação, com necessidade de medicação constante
PLANO DE TRATAMENTO - ASA II - ASA III - ASA IV
INFARTO DO MIOCÁRDIO
DEFINIÇÃO: É a oclusão da artéria responsável pela irrigação desta porção do músculo cardíaco, e consequente morte das células cardíacas, devido a diminuição do fluxo sanguíneo na mesma. (Smeltzeret Bare, 2005)
SINAIS E SINTOMAS: * Mesmos sintomas da Angina, porém com maiores intensidade e duração (Dor no peito, desconforto, falta de ar, pressão e aperto sobre o tórax, dor irradiando para braço, costas e mandíbula, sudorese, arritmias e palidez). * Risco de morte eminente
1. C- INFARTO DO MIOCÁRDIO
CAUSAS: 
* Redução do fluxo sanguíneo das artérias coronárias(isquemia e necrose do miocárdio); 
* Ruptura de uma placa aterosclerótica e à subsequente oclusão da artéria por um trombo; 
* Estreitamento ou constrição súbita de uma artéria coronária;
* Tabagismo * Suprimento de oxigênio diminuído (ex: perda sanguínea aguda); * Demanda aumentada para o oxigênio ex: ingestão de cocaína);
FUMO X INFARTO DO MIOCÁRDIO
O tabagismo contribui para o desenvolvimento e gravidade do infarto agudo do miocárdio, especialmente, de três maneiras: 
1. A hemoglobina se combina mais imediatamente com o monóxido de carbono que com o oxigênio, devido ao aumento de monóxido. Isso diminui a capacidade de bombeamento do coração. 
2. A nicotina detona a liberação de catecolaminas, o que aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial. 
3. O tabagismo causa resposta vascular deletéria e aumenta a aderência plaquetária, levando a uma maior probabilidade de formação de trombo.
FATORES DESENCADEANTES: 
- Tabagismo 
- Esforço físico 
- Stress emocional 
- Obesidade 
- Excesso de alimentação
- Ar frio 
- Excitação sexual
 CLASSIFICAÇÃO: - ASA II: História de IM há mais de um ano 
- ASA III: História de IM entre 6 meses e um ano 
- ASA IV: História de IM há menos de seis meses
ODONTOLOGIA => INFARTO DO MIOCÁRDIO
Procedimentos eletivos devem aguardar um período de 06 meses pós-infarto; 
Avaliação com Cardiologista se antes de 06 meses; 
 Investigar uso de anticoagulantes; 
Reduzir ansiedade com Benzodiazepínicos; 
Lançar mão de vasodilatadores coronarianos (emergência) 
Restrição no uso de anestésico com adrenalina;
D- INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA 
DEFINIÇÃO: Incapacidade do coração em bombear o sangue, ocorrendo o congestionamento de sangue nos órgãos localizados antes dessa alteração; - ICE = Dificuldade do ventrículo esquerdo de bombear sangue para o organismo 
- ICD = Dificuldade do ventrículo direito de bombear sangue para os pulmões
SINAIS E SINTOMAS 
- ICD => Edema maleolar, Ascite, Congestão hepática, Cansaço, prostração. 
- ICE => Edema pulmonar, dispneia de esforço, dispneiade repouso, convergência da PA
CAUSAS: 
* Função Cardíaca Diminuída => Infarto, medicamentos, Distúrbios Metabólicos; * Aumento da Resist. Vasc. Periférica; 
* Aumento do volume sanguíneo;
 * Demanda metabólica excessiva;
CONSEQUÊNCIAS: Edema Pulmonar (geralmente fatal), Infarto e insuficiência de órgãos vitais como rins e cérebro.
CLASSIFICAÇÃO EM ASA: - Não existe uma padronização 
ODONTOLOGIA => INSUF. CARD. CONGESTIVA
Pedir risco cirúrgico e planejar juntamente com o cardiologista. 
Adiar procedimentos invasivos até estabilizar ICC; 
Investigar se há hipertensão e ENC para controle; 
Reduzir ansiedade com Benzodiazepínicos; 
Uso de oxigênio suplementar;
ARRITMIAS
DEFINIÇÃO: Qualquer distúrbio do ritmo ou desvio da normalidade do ritmo das contrações cardíacas.
TIPOS: - Bradicardia (<60bpm) 
- Taquicardia (>120bpm) 
- Fibrilação atrial e ventricular
 - Flutter atrial e ventricular
SINAIS E SINTOMAS (Característicos de cada alteração) - Palpitações, ritmo acelerado ou lento, sensação de desmaio, tonteiras, ausências.
E- ARRITMIAS 
CAUSAS : 
Anemia; Ansiedade e stress; 
Efeito colateral de medicamentos; Uso de drogas ilícitas; 
 Exercício físico extenuante; 
 Hipotireoidismo grave; 
Falha das células do próprio coração; Doença coronariana; 
Insuficiência cardíaca; Doença cardíaca congênita. 
Doenças das válvulas cardíacas; 
Doenças infecciosas como a doença de Chagas; 
Alterações nas concentrações de sódio, potássio e cálcio no organismo;
Complicação pós-cirurgia cardíaca;
1. E- ARRITMIAS
COMPLICAÇÕES: 
 - CARDIOPATIA ISQUÊMICA; 
 - ISQUEMIAS PASSAGEIRAS CEREBRAIS; 
 - AVC; 
- COMA E MORTE;
CLASSIFICAÇÃO: - Depende de cada tipo, de suas causas e consequências
ODONTOLOGIA => ARRITMIAS
Pedir risco cirúrgico e planejar juntamente com o cardiologista. 
Adiar procedimentos invasivos até estabilizar ICC; 
Investigar se há hipertensão e ENC para controle; 
Reduzir o stress e ansiedade com Benzodiazepínicos; 
 Uso de oxigênio suplementar;
TERCEIRA AULA: DÉBORA – Exame Clínico – 17/08/2017
Exame Clínico
	Anamnese Ex. físico Geral	 Extra Bucal 
Exame clínico 
 	 Ex. Físico Ex. físico Regional Intra Bucal 
Recursos Semiotécnicos 
Inspeção
Palpação 
Auscultação 
Olfação 
Inspeção 
Baseia-se no sentido da visão. 
DIRETA
INDIRETA (ESPELHO) 
O Posicionamento do paciente é importante para uma boa inspeção. 
É facilitada pela aspiração intermitente da saliva, secagem com ar ou gaze e pelo uso de espelho clínico, afastadores, boa iluminação e lupas. 
As gazes também são usadas para tracionar a língua para sua melhor visualização. 
As próteses removíveis e totais devem ser removidas: 
Toda alteração da normalidade – minuciosamente descrita no prontuário: Localização precisa, dimensão, forma, cor, relações estruturais normais, aspectos da superfície, etc. 
“ Não basta olhar, há que se ver, não basta ver, há que se analisar, não basta analisar, há que se compreender, não só uma parte, mas o todo”. (Autor desconhecido)
A Inspeção é tão importante que pode causar um dos principais defeitos do exame físico: o de restringir-se somente a ela, esquecendo-se de usar outro recurso igualmente importante: a palpação. 
Palpação 
Baseia-se no sentido do tato. Permite se obter o que não se tem pela simples inspeção. 
Consistência (endurecimento ou amadurecimento)
Textura (lisa, rugosa e áspera) 
Tamanho 
Aderência a planos profundos
Sensibilidade a palpação 
Elevação de temperatura 
Delimitação e mobilidade 
Direta – direto com os dedos. 
Indireta – Instrumento para intermediar a palpação, ex.: sonda exploradora. 
Forma particular da palpação PERCUSSÃO. 
Percussão vertical valor decisivo – Descobrir um dente responsável pela dor. 
Contato físico e audição apreciação de sons produzidos em vários segmentos do corpo humano através do impacto dos dedos, mãos ou instrumentos. 
Diagnostico – pulpite – p. vertical 
Diagnostico – periodontites – p. horizontal 
Fraturas radiculares 
Anquilose 
Auscultação 
Uso da audição educada, detectar sons normais ou anormais produzidos pelo desempenho fisiológico dos vários órgãos.
ATM
Fraturas 
Sopro cardíacos 
Olfação 
O sentido do olfato é pouco usado, mas tem suas contribuições. 
Halitose 
Cheiro de álcool e cigarro
Odor cetônico dos diabéticos descompensados 
Tecido necrosado
Pus 
Profilaxia Odontológica
Dentre os problemas de saúde bucal, a carie dentária ainda constitui um dos maiores desafios da odontologia e o seu entendimento com um processo multifatorial levou os pesquisadores à busca do desenvolvimento de inúmeros métodos para a sua prevenção. 
“ A carie dentaria é uma doença multifatorial, mas a placa dental é a única causa.” Fejershow, 1997
O controle de placa é indispensável na elaboração de qualquer estratégia de prevenção: meio químico e mecânico. 
A placa bacteriana ou biofilme dental é um fator etiológico da carie e doença periodontal. 
Sua formação não pode ser impedida por irregularidades de superfície como nas fissuras oclusais, nichos gengivais ou proximais. 
As lesões de carie se formam como resultado de eventos metabólicos na placa bacteriana e, portanto um bom controle da placa deve ser o ponto fundamental do tratamento preventivo não- invasivo. 
Para definir o tipo de periodicidade da profilaxia o clínico deve-se basear na avaliação individual do risco de carie e doença periodontal do paciente. 
Higiene bucal / presença de placa bacteriana 
Presença de gengivite
Presença de calculo 
Presença de mancha extrínseca 
Fatores locais que poderiam influenciar o acumulo e a retenção de placa 
Materiais: 
Pinça + espelho + sonda 
EPIs
Caneta baixa rotação 
Pote dappen 
Escova Robinson/ taça de borracha 
Fio dental 
Evidenciador de placa 
Pedra pomes 
Pasta profilática
Removedor de mancha 
Flúor (pote dappen de plástico)
O vidro contém o elemento silício, que é altamente relativo com flúor. 
História medica/ saúde sistêmica atual incluindo medicamentos;
Idade e cooperação do paciente;
Colaboração do paciente e família;
Experiência de crie pregressa e atual/ histórico familiar de carie. 
Saúde periodontal atual e passada/ histórico familiar de doença periodontal.
Profilaxia profissional periódica deve ser realizada para:
Instruir quanto as técnicas apropriadas para higiene bucal, formando a base para a educação do paciente.
Remover placa bacteriana e manchas extrínsecas 
Polir as superfícies rugosas para minimizar a acumulo e a retenção de placa
Introduzir as crianças de baixa idade e os pacientes apreensivos aos procedimentos odontológicos. 
QUARTA AULA – 24/08/2017
SISTEMA RESPIRATÓRIO
ASMA
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
BRONQUITE CRÔNICA
ENFIZEMA PULMONAR
OUTRAS ALTERAÇÕES
1. ASMA
DEFINIÇÃO:
Processo inflamatório crônico, com períodos de agudização, das vias aéreas com grau variável de obstrução ao fluxo de ar.
Hiperresponsividade brônquica reversível.
Episódios recorrentes de sibilância,
SINAIS E SINTOMAS:
Tosse produtiva, sibilos, dispneia, aperto no peito com piora à noite e pela manhã.
FISIOPATOLOGIA: A redução do calibre das vias aéreas é o principal fator responsável pelo quadro clínico da doença. Ela se dá por:
Contração do músculo liso da parede dos brônquios;
Edema da mucosa brônquica;
Hipersecreção mucóide e exsudato inflamatório;
Alterações estruturais das vias aéreas (“remodelamento”).
ODONTOLOGIA X ASMA
Consultas mais curtas;
Atuar apenas com condição asmática sob controle e sem sinal de infecção respiratória;
Manter medicamento inalatório próximo em caso de crise aguda;
Redução da ansiedade necessária;
Não prescrever AINES para estes pacientes.
2. DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVACRÔNICA (DPOC): Patologia respiratória previsível e tratável se caracteriza pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, parcialmente reversível.
Geralmente progressiva. Associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos, sendo causada primariamente pelo tabagismo.
Características de Bronquite Crônica e Enfisema Pulmonar. 
 SINAIS E SINTOMAS: 
Tosse produtiva e persistente;
 Encurtamento da respiração;
Chiado no peito;
Dispneia.
CAUSAS:
Fumo e agentes irritantes crônicos;
Deficiência de antitripsina alfa 1 (enzima protetora).
CONSEQUÊNCIAS
Perda progressiva da função pulmonar;
Cianose e acidose respiratória;
“Cor pulmonale”;
Coma e morte.
CLASSIFICAÇÃO
- ASA II: Dispneia com esforço significativo.
- ASA III: 
Dispneia de esforço.
Uso e broncodilatadores e/ou corticóides
Hipoxemia sem retenção de CO2
- ASA IV:
Dispneia em repouso
Exarcebação aguda
“Cor pulmonale”
Hipoxemia com retenção de CO2.
ODONTOLOGIA X Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC):
Atuar apenas com função pulmonar estável sobcontrole e sem sinal de infecção respiratória;
Manter medicamento inalatório próximo em caso de crise aguda;
Redução da ansiedade;
Evitar posição supina nesses pacientes;
Verificar PA durante atendimento
RENAL
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
FUNÇÕES RENAIS: HOMEOSTASE
Equilíbrio Eletrolítico
Equilíbrio ácido- base
Excreção de compostos nitrogenados, drogas e toxinas.
Metabolismo da vitamina “D”, renina, eritropoietina, prostaglandinas
Determinação da composição final da urina. 
INSUF. RENAL AGUDA
DEFINIÇÃO: É causada por uma agressão repentina ao rim, por falta de sangue ou pressão para formar urina ou obstrução aguda da via urinária. A principal característica é a total ou parcial ausência de urina.
INS. RENAL CRÔNICA
DEFINIÇÃO: Patologia que surge quando o rim sofre a ação de uma doença que deteriora irreversivelmente a função renal, apresentando-se com retenção de uréia,anemia, hipertensão arterial, entre outros.
SINAIS E SINTOMAS: Anorexia, prostração, toxidez, cansaço, náuseas, vômitos, edema periférico.
CAUSAS: Hipertensão arterial, diabetes mellitus, pielonefrites, medicamentosa, litíase.
CONSEQUÊNCIAS: Hipertensão arterial, acidose metabólica, anemia, raquitismo, intoxicação generalizada.
CLASSIFICAÇÃO: 
TODOS OS PACIENTES COM IRC SÃO CONSIDERADOS ASA IV.
PLANO DE TRATAMENTO:
Não atender nos dias de hemodiálise
Tentar descobrir a causa da IRC
Antibioticoterapia profilática nos procedimentos cruentos
Evitar possibilidades de infecções dentais e periodontais
 DROGAS INDICADAS: Prilocaína, dipirona, paracetamol, eritromicina e clindamicina.
DROGAS CONTRA- INDICADAS: 
Lidocaína, derivados do AAS e antinflamatórios não esteróides, penicilinas e tetraciclinas e aminoglicosídeos.
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
DEFINIÇÃO: É uma grave patologia relacionada com a perda da função do fígado.
CAUSAS: 
Doenças Virais (Hepatites)
Cirrose
Lesões produzidas por álcool ou por fármaco (ex.:Paracetamol).
 SINAIS E SINTOMAS: Fadiga, Icterícia, debilidade, aumento do volume do fígado, ascite, urina escurecida.
 ODONTOLOGIA X INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
Pesquisa sorológica de hepatite viral (ANTIHBC) e perfil de coagulação;
Solicitar hemograma e exames de função hepática;
 Evitar fármacos metabolizados no fígado e ainda fármacos sedativos, AAS e outros AINES.
SISTEMA ENDOCRINO 
A - DIABETES MELLITUS
B - HIPERTIREOIDISMO 
C – HIPOTIREOIDISMO
A- DIABETES MELLITUS
DEFINIÇÃO: É uma doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de açucar (glicose) no sangue.
TIPOS: 
Tipo I - Juvenil => 10 % dos casos
Tipo II - Do adulto => 90 % dos casos
 SINAIS E SINTOMAS:
Polifagia - Polidpsia
Poliúria - Perda de peso
AVALIAÇÃO LABORATORIAL:
Glicose em jejum
Curva de Glicose
Glicosúria
A- DIABETES MELLITUS
 CLASSIFICAÇÃO: - ASA II: Glicemia até 200 mg % :Glicosúria- 1 +
- ASA III: Glicemia entre 200 e 250 mg %
: Glicemia- 2 ou 3 +
- ASA IV: Glicemia acima de 250 mg %
: Glicosúria- 4 + ou mais
 PLANO DE TRATAMENTO:
- ASA II: Normal
- ASA III: Ajuste da Glicemia
- ASA IV: Ajuste da Glicemia e controle de infecções
MANIFESTAÇÕES BUCAIS DIABETES
Doença periodontal (Maior prevalência) 
Fluxo salivar diminuído 
Sensação de queimação ( Ardência Bucal)
Alargamento das glândulas parótidas 
Xerostomia 
Candidíase 
Líquen plano
HIPERTIREOIDISMO
DEFINIÇÃO: Condição hipermetabólica caracterizada por quantidades excessivas de homônimo tireoidiano na corrente sanguínea. 
SINAIS E SINTOMAS: Irritabilidade, polifagia com emagrecimento, diarreia, intolerância ao calor, hipertensão arterial, puberdade precoce.
 ETIOLOGIA: Doença de Graves, Bócio uni ou multinodular, tireoidite, medicamentoso.
- HIPOTIREOIDISMO
DEFINIÇÃO: Doença causada pela ausência ou diminuição da produção de horm. tireoidiano na corrente sanguínea.
SINAIS E SINTOMAS: Menor resposta aos estímulos externos, falta de apetite com obesidade, constipação intestinal, intolerância ao frio, hipotensão arterial, amenorreia e infertilidade (Mulheres4 vezes mais afetadas).
ETIOLOGIA: Doença Hashimoto, tireoidectomia, tireoidite crônica, falta da medicação, tratamento com radioterapia ou iodoradioativo
SISTEMA HEMATOPOIÉTICO
DOENÇAS DO SANGUE: 
ANEMIAS
HEMOFILIAS
A-ANEMIAS
DEFINIÇÃO: Diminuição da volemia, queda da concentração de hemoglobina, diminuição na formação ou aumento na destruição de hemácias. 
SINAIS E SINTOMAS: Fraqueza, cansaço, queda de PA, dispneia, glossite atrófica, queilite angular. 
ETIOLOGIA: Grandes perdas sanguíneas, deficiências nutricionais, IRC, esplenomegalia congênita. 
TIPOS: - Não hemolíticas – Hemolíticas
B - HEMOFILIAS
1- CONGÊNITAS: - Hemofilia A - Hemofilia B - Pseudohemofilia ou tipo C
2- ADQUIRIDAS: - Def. de fatores que dependem da Vitamina K - Induzidas por drogas (Warfarin, Heparina ) - Insuficiência hepática - Antibioticoterapia crônica.
B.1- HEMOFILIAS A B e C
A- DEFINIÇÃO: - Deficiência de fator VIII - Recessiva ligada ao sexo
B- DEFINIÇÃO: - Deficiência de fator IX - Recessiva ligada ao sexo
C- DEFINIÇÃO: - Deficiência de fator IX e da função plaquetária - Diversas variantes genéticas.
B.1- HEMOFILIAS A, B e C
AVALIAÇÃO LABORATORIAL: - TP, TTP, TC e TS
CLASSIFICAÇÃO: - Todos os pacientes são considerados ASA IV
PREPARO DOS PACIENTES: - Administração do fator deficiente - Transfusão de plaquetas
FICHA CLÍNICA
- Identificação - Anamnese - Exame Físico Geral - Exame Físico Especial
- Exames Complementares - Diagnóstico - Prognóstico - Plano de Tratamento
- EXAME FÍSICO GERAL 
INSPECÇÃO
PALPAÇÃO
PERCUSSÃO
AUSCULTAÇÃO
EXAME FÍSICO GERAL 
INSPEÇÃO GERAL: Expressão fisionômica (cor, tamanho, desenvolvimento dos ossos, expressão dos olhos).
FÁCIES TEMPERATURA 
PELE PRESSÃO ARTERIAL
ESTADO EMOCIONAL PULSO - FREQUÊNCIA CARDÍACA
EXAME FÍSICO ESPECIAL
Subdivide-se em: - Exame Extrabucal - Exame Intrabucal
EXTRABUCAL: Dirigida especialmente à cabeça e pescoço (ossos maxilares, ATM, glândulas salivares e cadeias linfáticas).
INTRABUCAL: lábios, mucosa jugal e alveolar, língua, assoalho de boca, palato, dentes, periodonto, etc.
FÁCIES
 É a manifestação de uma doença na fisionomia do indivíduo, através do olhar, tonicidade muscular, desenvolvimento dos ossos, textura e coloração da pele; assim os demais componentes que constituem a expressão fisionômica do indivíduo.
 PELE
Deve-se observar as alteraçõesde 
Coloração 
Textura
Forma 
 Como a presença de:
Erupções
Ulcerações 
TEMPERATURA
Deve-se evitar o atendimento de pacientes em estado febril. Salvo, em casos de urgência. 
A Febre é um sinal inespecífico.
PRESSÃO ARTERIAL
SISTÓLICA
DIASTÓLICA
FISIOLÓGICA
PATOLÓGICA
PULSO
RADIAL 
CAROTÍDEO 
FEMURAL
FREQÜÊNCIA
RITMO
INTENSIDADE
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Contagem de respirações do indivíduo por 60 segundos. 
Avaliado sem avisar ao paciente. 
Observar dificuldade de respirar e chiados 
Média de 16 a 18 respirações / minuto.
QUINTA AULA - Aula extra- Oral e Exames Complementares
EXAME OBJETIVO ESPECIAL
✓ Inspeção 
✓ Palpação
✓ Percussão 
✓ Auscultação 
✓ ATM
✓ Cadeias Linfáticas 
✓ Glândulas Salivares 
ATM
✓ DOR
✓ EDEMA
✓ RUÍDOS
✓ LIMITAÇÕES DEMOVIMENTO
Articulação Temporo-Mandibular
Constituintes:
Côndilo da mandíbula; 
Eminência articular 
Fossa mandibular do temporal. 
Cartilagem e disco articular; 
Cápsula articular; 
Membrana sinovial; 
Ligamento temporo-mandibular e ligamentos acessórios.
Oclusão 
Relações de mordida entre a arcada dentária superior e inferior. 
Relação dinâmica, morfológica e funcional entre todos os componentes do órgão mastigatório 
dentes, 
estruturas de suporte dos dentes, 
sistema neuromuscular, 
ATM 
esqueleto crâniofacial
INTERRELAÇÃO
 Oclusão
Periodonto Sistema Estomagnático ATM
 
 
 Componentes neuromusculares 
Importante...
Como exemplo da interrelação, podemos observar que os movimentos mastigatórios da mandíbula são possibilitados por músculos e pela ATM.
Alterações de um dos componentes pode desarmonizar todo o Sistema.
Desordens Temporomandibulares (DTM)
LINFA
✓ É o excesso de líquido intersticial que é drenado ao nível dos capilares sanguíneos. É o líquido intersticial que circula dentro dos vasos linfáticos.
✓ Difunde-se pelos espaçosintersticiais das células
✓ Sua composição é semelhante ao plasma sanguíneo, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos.
NÓDULOS LINFÁTICOS (Linfonodos)
Formações ovais no trajeto dos vasos linfáticos 
Constituídos por cápsula fibrosa
Filtram a linfa em seu caminho para o sangue destruindo, por ex.: bactériase células cancerígenas. 
Produzem linfócitos
Sistema Linfático
Sistema de drenagem auxiliar, onde os capilares linfáticos, presentes em quase todos os tecidos do corpo, vão se unindo em vasos linfáticos maiores. A linfa (a ser filtrada nos nódulos linfáticos) percorre os vasos linfáticos terminando em dois grandes ductos principais que desembocam em veias próximas ao coração: Ducto torácico e o Ducto linfático direito. 
❖ A linfa proveniente da parte superior esquerda (lado esquerdo da cabeça, braço esquerdo e partes do tórax) e toda parte inferior do corpo ducto torácico ou ducto linfático esquerdo
❖ Linfa da parte superior direita do corpo (lado direito da cabeça, braço direito e parte do tórax) ducto linfático direito.
Órgãos Linfoides 
Órgãos que de forma primária ou secundária participam da produção de linfócitos, e assim, do sistema de defesa do organismo:
➢ Amígdalas (tonsilas); 
➢ Baço; 
➢ Linfonodos (nódulos linfáticos) 
➢ Timo (tecido conjuntivo reticular linfóide: rico em linfócitos); 
➢ Medula óssea
LINFONODOS + VASOS LINFÁTICOS 
Servem como barreira à disseminação de:
Processos inflamatórios 
Processos infecciosos 
Neoplasias malignas
CADEIA SUBMENTONIANA
❖ Dentes inferiores anteriores 
❖ Linha média do lábio inferior 
❖ Porção anterior do assoalho da boca 
❖ Ponta da língua 
❖ Todos os dentes e seus anexos 
❖ Todo lábio superior e porção lateral do inferior 
❖ Asa do nariz / Pálpebras 
❖ Assoalho da boca / Bordas da língua
❖ Mucosa jugal / Seios maxilares 
❖ Parte do palato duro e mole 
CADEIA CERVICAL SUPERFICIAL
LOCALIZADA JUNTO AO BORDO ANTERIOR DO MÚSCULO ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO
❖ Região Parotídea
❖ Pavilhão Auricular
CADEIA CERVICAL PROFUNDA
LOCALIZADA JUNTO AO BORDO POSTERIOR DO MÚSCULO ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO
❖ Base da língua 
❖ Partes do assoalho da boca 
❖ Partes do palato mole 
❖ Laringe e faringe 
❖ Região Occipital 
LINFADENOPATIAS
LINFADENITE
❖ Dor
❖ Mobilidade 
❖ Consistência Mole
LINFADENOPATIAS
Metastático 
❖ Sem dor 
❖ Fixo com a evolução 
❖ Consistência dura 
❖ Tumor infiltra a capsula 
LINFANGIOMA 
Neoplasia benigna dos vãos linfáticos que ocorre pincipalmente na língua. 
Características: 
❖Etiologia desconhecida 
❖Mais comum em crianças 
❖Geralmente aparece desde o nascimento
❖Remoção cirúrgica 
❖Recidivas frequentes 
❖Resistentes a agentes esclerosantes. 
Glândulas Salivares 
Glândulas exócrinas produtoras de saliva
Média de 800 a 1500 ml/dia.
Glândulas salivares menores
Dispersas na cavidade oral 
5% do volume de saliva. 
Secretam muco (umedecer a mucosa oral)
Glândulas salivares maiores 
Parótidas, submandibulares sublinguais. 
95% do volume de saliva.
Glândulas Salivares Parótidas 25%* serosa (saliva aquosa com enzimas)
Submandibulares 65%* e Sublinguais 5%*
Mistas 
Mucosa (rica em muco, anticorpos, antígenos) 
Serosa 
* Percentual do total de saliva produzida
Saliva – Funções:
Umidificar e lubrificar os dentes, a mucosa oral e os alimentos. 
Lubrificação que permite deglutir e falar
Gustação
Propriedades antibacterianas e neutralizantes
Anticorpos e hormônios (parotina) 
Digestão de carboidratos e lipídios – amilase e lipase. 
Proteção dos dentes – película protetora.
Glândula Parótida 
Maior glândula salivar
Produz cerca de 25% da produção total de saliva
Produção serosa – acinos serosos
Secreta saliva através do ducto de Stenon, que surge na cavidade oral ao nível da vestibular do 2º Molar superior. 
Atua na digestão - Ptialina (amilase salivar).
Após os 40 anos é invadida por tecido adiposo.
Glândula Submandibular 
Produz 65% da saliva
Secreção mista
90% ácinos ou semiluas serosos – ptialina
10% ácinos mucosos – mucina
Secreção, predomínio seromucosa, se dá através do ducto de Wharton, em forma de duas papilas visíveis facilmente ao lado do freio lingual.
Lisozima – hidrólise da parede bacteriana / Lactoferrina – liga ao ferro, não dispondo as bactérias. 
Glândula Sublingual 
São as menores dos 3 pares de glândulas. Produz 5% do volume da saliva . Saliva mista
omponente mucoso (predomina) com capuz seroso
Secreta lisozima.
Não forma ducto terminal – múltiplas aberturas ductais que podem vir unidos formando a carúncula sublingual.
Glândulas Salivares
✓CISTOS: * MUCOCELE * RÂNULA 
Glândulas Salivares
✓ TUMORES 
✓ SIALORRÉIA 
✓ XEROSTOMIA
✓ SIALOLITÍASE - desordem mais comum das glândulas salivares acometendo por cálculos de diversos tamanhos, principalmente, a glândula submandibular e o seu ducto.
 EXAME OBJETIVO INTRAORAL
SOALHO BUCAL
LÍNGUA
GENGIVA
DENTES
LÁBIOS E MUCOSA LABIAL
MUCOSA JUGAL
PALATO DURO E MOLE
OROFARINGE
LÁBIOS
MUCOSA BUCAL
Mucosa Jugal
Ducto Parotídeo ou de Stenon 
Linha de Oclusão
MUCOSA BUCAL / LÁBIOS
GRÂNULOS DE FORDYCE
SOALHO BUCAL
LIMITES
Externo = Arco mandibular
Interno = Inserção da língua
CARACTERÍSTICAS:
Carúncula lingual 
Ductos 
Inserção do freio lingual
 Tórus mandibular
LÍNGUA 
SUPERFÍCIE: 
Ventre
Dorso
Borda
DIVISÃO
Terço Anterior 
Terço Médio 
Terço Posterior
LÍNGUA
Papilas circunvaladas / Papilas Fungiformes - Filiformes / Papilas Foliadas
Forame cego
Freio lingual
PALATO
Palato duro e palato mole
Rafe palatina
Papila incisiva
Rugosidades
Tórus palatino
LIMITES POSTERIORES
Arco palatoglosso
Arco palatofaríngeo
Amígdalas
POSIÇÃO DOS DENTES NO ARCO DENTAL
Mésio-versão 
Disto-versão 
Vestíbulo-versão 
Línguo-versão 
Giro-versão
Ectópico
Intrusão 
Extrusão
DENTES- ALTERAÇÃO DE COR
Pigmentação endógena: 
 ✓ Medicamentosa 
 ✓ Doenças Sistêmicas 
 ✓ Fatores odontológicos 
Pigmentação exógena:
 ✓ Medicamentosa
 ✓ AlimentaresEXAME DAS SUPERFÍCIES
Pesquisa de cárie
Abrasão
Hipoplasia
EXAMES COMPLEMENTARES
TESTE DE VITALIDADE PULPAR
TESTE DE ANESTESIA
EXAME RADIOGRÁFICO
BIÓPSIA
EXAME DE SANGUE
TESTE DE VITALIDADE PULPAR
É usado para verificar o grau de resposta pulpar frente a um estimulo:
MECÂNICO
TÉRMICO
ELÉTRICO
✓ Aplicação adequada => Indícios importantes para o diagnóstico correto.
 * Dentes anteriores Superfície vestibular 
 * Dentes posteriores Superfície oclusal
✓ Informar ao paciente sobre o teste, tipo de resposta e como deve proceder.
TESTE TÉRMICO PELO FRIO
BASTÃO DE GELO GASES REFRIGERANTES
TESTE TÉRMICO PELO CALOR
BASTÃO DE GUTTA PERCHA TAÇA DE BORRACHA
✓ Fornecem dados sobre a sensibilidade pulpar e condição inflamatória de reversibilidade ou irreversibilidade.
✓ A resposta intensa e prolongada ao estímulo sugere pulpite irreversível. Ausência de dor sugere necrose pulpar.
✓ Quanto maior a duração da dor maior o comprometimento da circulação de retorno mais grave a inflamação pulpar. 
TESTE DE ANESTESIA
Bloqueio anestésico sistemático
• Maxila Mandíbula
• Dentes individuais 
❖ Dor é interrompida ou cessa quando dente algógeno é anestesiado. Indicada para dor intensa e referida
EXAME RADIOGRÁFICO
PERIAPICAL
BITE-WING
OCLUSAL
EXTRA-ORAL
✓ Auxilia no diagnóstico fornecendo informações essenciais quanto à morfologia pulpar, osso alveolar, lâmina dura e região periapical.
✓ Atenção na colocação do filme, exposição e processamento adequados. Máximo de nitidez, grau médio de contraste e mínimo de distorção.
✓ Radiografia inicial de diagnóstico é essencial para confirmação do diagnóstico.
BIÓPSIA
Consiste no exame anátomo- patológico de uma lesão, ou parte dela, a fim de esclarecer o diagnóstico e orientar o plano de tratamento. Retirada de tecido de um ser vivo para exame de diagnóstico. 
APLICAÇÕES DAS BIÓPSIAS
Diagnóstico das lesões patológicas 
Avaliação da malignidade dos tumores 
Determinar se a exérese da lesão foi adequada
Reconhecimento das metástases tumorais 
Observar o resultado de certas formas terapêuticas 
PRECAUÇÕES DAS BIÓPSIAS
Áreas necróticas 
Lesões pigmentadas 
Acesso aos linfonodos 
Lesões vasculares proliferativas 
BIÓPSIA 
DEFINIÇÃO: Retirada de tecido de um ser vivo para exame de diagnóstico. 
 TIPOS DE BIÓPSIA: 
Citologia
Biópsia por aspiração 
Biópsia incisional
Biópsia excisional
INDICAÇÕES / CONTRA-INDICAÇÕES: 
Citologia: Indicações: 
Alterações de mucosa para avaliar displasias;
Áreas extensas de lesões de mucosa; 
Infecções fúngicas
 Menos invasivo 
Contra-indicações: 
Pouco seguro
Conclusivo?????
INDICAÇÕES / CONTRA-INDICAÇÕES: 
Biópsia por aspiração: Indicações: 
Deve ser realizada em todas as lesões com suspeita de conteúdo liquido, exceto mucocele; 
Em todas as lesões intra-ósseas antes da exploração cirúrgica; 
 Contra-indicações: 
Lesões sólidas;
INDICAÇÕES / CONTRA-INDICAÇÕES: 
Biópsia incisional: Indicações:
Áreas grandes de difícil incisão 
Localização dificutada/perigosa 
Suspeita de malignidade 
Contra-indicações:
 Lesões pequenas;
INDICAÇÕES / CONTRA-INDICAÇÕES: 
Biópsia excisional: Indicações: 
Lesões Menores 
Suspeita de lesão benigna; 
Contra-indicações:
Lesões maiores
BIÓPSIA - CUIDADOS COM A AMOSTRA:
Formol 10% 
20 x o volume da amostra
Ficha do laboratório correta;
CONDIÇÕES ADEQUADAS
Tamanho adequado 
Boa profundidade 
Colocado em solução fixadora 
Área mais representativa 
Recipiente adequado 
Quantidade de solução fixadora adequada. 
COMPLICAÇÕES DAS BIÓPSIAS 
Infecção
Hemorragia 
Propagação de células tumorais 
EXAME DE SANGUE
Hemograma completo 
Coagulograma completo 
Bioquímica

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