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Fisiopatologia do Transtorno Bipolar

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Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
6° fase Medicina 
Fisiopatologia 
UCXVI 
Fisiopatologia do Transtorno Bipolar 
Transtorno bipolar 
 Transtorno caracterizado pela alternância entre 
episódios de mania e de depressão, separados por 
períodos de humor normal. 
 Os episódios maníacos e depressivos não se 
alternam regularmente, podendo haver sequência 
de episódios maníacos, depois um depressivo e 
assim por diante. 
 Os episódios duram entre algumas semanas até 3 
a 6 meses: episódios depressivos têm maior 
duração do que episódios maníacos. 
 Ambas as fases somente podem ocorrer 
alternadamente porém em alguns pacientes só 
uma das fases se manifesta com mais frequência. 
 Menos comumente, alguns pacientes apresentam 
uma mistura de sintomas maníacos e depressivos 
durante o mesmo episódio de doença → chamado 
de episódio misto. 
o Preenche critérios para um episódio 
depressivo maior ou hipomania/mania além 
de apresentar ao menos 3 sintomas do polo 
oposto 
 
Sintomas: 
 Depressão: tristeza sem motivo, perda ou aumento 
de apetite, irritabilidade, dificuldade de 
concentração, pensamento de morte ou suicídio, 
falta de motivação 
 Mania: hiperatividade, euforia, pensamentos 
acelerados, aumento do desejo sexual, atitudes 
inconsequentes, insônia, delírios, humor irritado 
o Prejuízo pessoal e social 
 Hipomania: é uma forma mais atenuada do quadro 
maníaco; 
o Não se apresenta com sintomas psicóticos 
 Alucinação: sintomas sensoriais 
 Delírio: crença 
o Não precisa de internação 
o E o prejuízo ao paciente não é tão intenso 
quanto no episódio de mania. 
Critérios diagnósticos do episódio 
maníaco pelo DSM-V 
A. Período com duração mínima de uma semana e 
presente na maior parte do dia, quase todos os dias 
(ou qualquer duração, se a hospitalização se fizer 
necessária). 
B. Três (ou mais) dos seguintes sintomas (quatro se 
o humor é apenas irritável) estão presentes em 
grau significativo e representam uma mudança 
notável do comportamento habitual: 
a. Autoestima inflada ou grandiosidade. 
b. Redução da necessidade de sono (ex., sente-
se descansado com apenas 3 horas de sono). 
c. Mais loquaz que o habitual ou pressão para 
continuar falando. 
d. Fuga de ideias (mudança de assunto rápido 
sem conclusão do anterior) ou experiências 
subjetivas de que os pensamentos estão 
acelerados. 
e. Distratibilidade (atenção é desviada muito 
facilmente por estímulos externos 
irrelevantes). 
f. Aumento da atividade dirigida a objetivos ou 
agitação psicomotora 
g. Envolvimento excessivo em atividades com 
elevado potencial para consequências 
negativas (surtos desenfreados de compras, 
indiscrições sexuais ou investimentos 
financeiros insensatos). 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
6° fase Medicina 
C. A perturbação do humor é suficientemente grave a 
ponto de causar prejuízo acentuado no 
funcionamento social ou profissional ou para 
necessitar de hospitalização a fim de prevenir 
dano a si mesmo ou a outras pessoas, ou existem 
características psicóticas 
 
Mania com sintomas psicóticos: todos os sintomas 
anteriores + presença de alucinações ou delírios de 
auto referência, grandioso, erótico, persecutório 
 Delírios de auto referência: A pessoa tem a 
convicção de que algum evento ou objeto, mesmo 
que insignificante, apresenta significado especial 
(pensa que foi ESPECIALMENTE para a pessoa com 
transtorno bipolar) 
 Este se sente o centro de observação e atenção e 
mesmo o mais insignificante dos acontecimentos é 
dotado de significado muito importante 
 
 
Critérios diagnósticos do episódio 
hipomaníaco pelo DSM-V 
1. Um período distinto de humor anormal e 
persistentemente elevado, expansivo ou irritável e 
– aumento anormal e persistente da atividade ou 
energia, com duração mínima de quatro dias 
consecutivos e presente na maior parte do dia, 
quase todos os dias. 
2. Três (ou mais) dos seguintes sintomas (quatro se o 
humor é apenas irritável) estão presentes em grau 
significativo e representam uma mudança notável 
do comportamento habitual: 
a. Autoestima inflada ou grandiosidade; 
b. Redução da necessidade de sono; 
c. Mais loquaz que o habitual; 
d. Fuga de ideias, Distratibilidade; 
e. Aumento da atividade dirigida a objetivos ou 
agitação psicomotora; 
f. Envolvimento excessivo em atividades com 
elevado potencial para consequências 
negativas 
3. O episódio está associado a uma mudança clara no 
funcionamento que não é característica do 
indivíduo quando assintomático. 
4. A perturbação do humor e a mudança no 
funcionamento são observáveis por outras 
pessoas. 
5. O episódio não é suficientemente grave a ponto de 
causar prejuízo acentuado no funcionamento 
social ou profissional ou para necessitar de 
hospitalização. 
Existindo características psicóticas, por definição, o 
episódio é maníaco. 
Indivíduos com hipomania com características mistas 
podem não caracterizar seus sintomas como 
hipomania, experimentando-os como depressão com 
aumento de energia ou irritabilidade. 
Critérios diagnósticos do episódio 
depressivo maior pelo DSM-V 
 O episódio deve incluir ≥ 5 dos sintomas citados 
no DSM-V, durante o mesmo período de 2 
semanas, e um deles deve ser humor deprimido 
ou perda de interesse ou prazer. 
o Sintomas psíquicos: humor depressivo, 
redução da capacidade de sentir prazer, 
fadiga, sensação de perda de energia, 
diminuição da capacidade de pensar 
o Sintomas fisiológicos: alteração do sono, 
alteração do apetite, redução do interesse 
sexual, dor 
o Sintomas de comportamento: retraimento 
social, ideação suicida, agitação psicomotora, 
retardo psicomotor, crises de choro, sensação 
de “manto de chumbo” 
 As características psicóticas são mais comuns na 
depressão bipolar do que na depressão unipolar. 
 Algumas vezes, o paciente pode não apresentar 
sentimento de tristeza e concentrar suas queixas 
em dores e outras queixas físicas, tais como 
cefaleia, dor de estômago, dor no peito. 
 O humor irritável é uma das manifestações 
depressivas mais comuns em crianças e 
adolescentes. 
Episódios mistos 
 Os Episódios Mistos podem evoluir a partir de um 
Episódio Maníaco ou de um Episódio Depressivo 
Maior ou podem surgir como algo novo. 
 Um Episódio Misto caracteriza-se por um período 
de tempo (no mínimo 1 semana) durante o qual 
são satisfeitos os critérios tanto para Episódio 
Maníaco quanto para Episódio Depressivo Maior, 
quase todos os dias. 
 O paciente pode sentir-se muito agitado, fazer 
gastos exagerados e, ao mesmo tempo queixar-se 
de angústia, desesperança, pessimismo e ter 
pensamento suicida. 
 Os Episódios Mistos parecem ser mais comuns em 
indivíduos mais jovens e naqueles com mais de 60 
anos com Transtorno Bipolar, e talvez sejam mais 
comuns em homens do que em mulheres. 
Gatilhos na doença bipolar: quantidade insuficiente de 
sono, antidepressivos e outros medicamentos, 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
6° fase Medicina 
gravidez, confronto com entes queridos, abuso de 
álcool e drogas, mudança sazonal 
O reconhecimento de que muitos indivíduos, 
especialmente crianças e, em menor grau, 
adolescentes, vivenciam fenômenos semelhantes ao 
transtorno bipolar que não atendem aos critérios para 
transtorno bipolar tipo I, tipo II ou transtorno 
ciclotimico reflete-se na disponibilidade da categoria 
outro transtorno bipolar e transtorno relacionado 
especificado. 
Transtorno bipolar do tipo I 
Pelo menos um episódio maníaco na vida é necessário 
para o diagnóstico de transtorno bipolar tipo I. O 
episódio maníaco (com duração de pelo menos 7 dias) 
pode ter sido antecedido ou seguido por episódios 
hipomaníacos ou depressivos maiores (que duram pelo 
menos 2 semanas). 
Os critérios de diagnóstico diferem da descrição 
clássica (transtorno maníaco-depressivo ou psicose 
afetiva) somente no que se refere ao fato de não haver 
exigência de psicose ou de experiência na vida de um 
episódio depressivo maior. 
 A média de idade deinício do primeiro episódio 
maníaco, hipomaníaco ou depressivo maior é de 
cerca de 18 anos, mas os sintoma também podem 
iniciar na infância ou senescência. 
 Durante um episódio maníaco, é comum os 
indivíduos não perceberem que estão doentes ou 
necessitando de tratamento, resistindo, às 
tentativas de tratamento. Podem mudar a forma 
de se vestir, a maquiagem ou a aparência pessoal 
para um estilo com maior apelo sexual ou 
extravagante. 
 Os episódio duram em média 13 semanas. 
 O humor pode mudar rapidamente para raiva ou 
depressão, nos episódios mistos. Podem ocorrer 
sintomas depressivos durante um episódio 
maníaco e, quando presentes, durar momentos, 
horas ou, mais raramente, dias. 
 História familiar de transtorno bipolar é um dos 
fatores de risco mais fortes e mais consistentes 
para transtornos dessa categoria. Há, em média, 
risco 10 vezes maior entre parentes adultos de 
indivíduos com transtornos bipolar tipo I. 
 O risco de suicídio ao longo da vida em pessoas 
com transtorno bipolar é estimado em pelo menos 
15 vezes o da população em geral. Na verdade, o 
transtorno bipolar pode responder por um quarto 
de todos os suicídios. 
 
Transtorno bipolar do tipo II 
O diagnóstico do transtorno bipolar tipo II requer um 
ou mais episódios depressivos maiores e pelo menos 
um episódio hipomaníaco (de no mínimo 4 dias) 
durante o curso da vida, mas jamais um episódio 
maníaco. 
Os sintomas de depressão ou a imprevisibilidade 
causada por alternância frequente entre períodos de 
depressão e hipomania causam sofrimento 
clinicamente significativo ou prejuízo no 
funcionamento social e profissional do individuo 
 Pode começar no fim da adolescência e durante a 
fase adulta, mas a idade média de início situa-se 
por volta dos 25 anos, ou seja, mais tarde em 
comparação ao transtorno bipolar tipo I e mais 
cedo em comparação ao transtorno depressivo 
maior. 
 O intervalo entre episódios de humor, no curso de 
um transtorno bipolar tipo II, tende a diminuir com 
o envelhecimento. 
 Enquanto o episódio hipomaníaco é a 
característica que define o transtorno bipolar tipo 
II, os episódios depressivos são mais duradouros e 
incapacitantes ao longo do tempo. 
 O risco de transtorno bipolar tipo II tende a ser 
mais elevado entre parentes de pessoas com essa 
condição, quando comparado com transtorno 
bipolar tipo I ou transtorno depressivo maior. 
 Uma característica comum do transtorno bipolar 
tipo II é a impulsividade, que pode contribuir com 
tentativas de suicídio e uso de drogas de abuso. 
Transtorno bipolar ciclotímico 
Caracteriza-se por períodos hipomaníacos e períodos 
de “minidepressão” que duram poucos dias, seguem 
um curso irregular e são menos graves que os 
apresentados no transtorno bipolar. 
 Costuma ter início na adolescência ou no início da 
vida adulta. 
 Os períodos desses sintomas devem ocorrer por 
mais da metade dos dias durante um período de 
≥ 2 anos 
Critérios diagnósticos pelo DSM-V: 
 Por pelo menos dois anos (um ano em crianças e 
adolescentes), presença de vários períodos com 
sintomas hipomaníacos que não satisfazem os 
critérios para episódio hipomaníaco e vários 
períodos com sintomas depressivos que não 
satisfazem os critérios para episódio depressivo 
maior. 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
6° fase Medicina 
 Durante o período de dois anos (um ano em 
crianças e adolescentes), os períodos hipomaníaco 
e depressivo estiveram presentes por pelo menos 
metade do tempo, e o indivíduo não permaneceu 
sem os sintomas por mais que dois meses 
consecutivos. 
 Os critérios para um episódio depressivo maior, 
maníaco ou hipomaníaco nunca foram satisfeitos. 
 Os sintomas do 1° critério não são mais bem 
explicados por transtorno esquizoafetivo, 
esquizofrenia ou outro 
 O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos 
de uma substância (droga de abuso, medicamento, 
outro tratamento) ou a outra condição médica. 
Transtorno bipolar induzido por 
substância/medicamento 
Substancias de abuso e alguns medicamentos 
prescritos podem estar associados a um fenômeno 
semelhante ao episódio maníaco. 
Exemplos: Álcool, Fenciclidina (anestésico), Sedativo, hipnótico ou 
ansiolítico, Anfetamina (ou outro estimulante), Cocaína, Outro alucinógeno 
Causas do transtorno bipolar 
Fatores genéticos: 
 A maioria dos estudos realizados com gêmeos, até 
o momento, permite estimar a hereditariedade no 
transtorno afetivo bipolar de aproximadamente 
70% a 80% 
 O risco de desenvolver TB em parentes de primeiro 
grau de um portador de TB situa-se entre 2% e 
15%. 
 Alguns genes são considerados candidatos a 
fatores de risco para o desenvolvimento do 
transtorno bipolar como, por exemplo, os genes 
CACNA1C, ODZ4, NCAN, FTO, TNF-A, IL-10, IL-6, 
BDNF e SERP1 que desempenham papéis 
importantes no desenvolvimento e na regulação 
neuronal, conectividade sináptica, mielinização, 
orientação axonal, mediação da resposta 
inflamatória, controle da resposta imune e na 
proteção contra a morte neuronal. 
Alterações neuroquímicas: 
 Sistemas de neurotransmissão 
o Noradrenérgico: aumento dos níveis de 
noradrenalina (identificado nos pacientes 
maníacos) 
o Serotonérgico: anormalidades em genes do 
sistema serotonérgico, assim como elevação 
de cálcio intracelular induzido por serotonina 
(5-HT) (mania) 
o Dopaminérgico: disfunções no metabolismo 
da dopamina (aumento dos níveis) (mania) 
 Aminas distribuídas no sistema límbico, 
envolvidas na modulação do sono-vigília, 
do apetite, de funções endócrinas e de 
estados comportamentais, como 
irritabilidade e medo. 
o Gabaérgico: diminuição dos níveis de GABA 
 Principal neurotransmissor inibitório do 
SNC. O GABA modula a atividade de 
vários neurotransmissores, incluindo 
serotonina, dopamina e noradrenalina 
 Vias de segundos-mensageiros intracelulares 
o Proteínas G: diversos sistemas de receptores 
do SNC são modulados pelas proteínas G, 
incluindo os receptores noradrenérgico, 
serotoninérgicos e dopaminérgicos. 
o AMPc (monofosfato cíclico de adenosina): 
envolvido regulação exercida na liberação de 
neurotransmissores e expressão genica no 
cérebro 
o PKC (proteína quinase C): gera aumento na 
excitabilidade neuronal e na liberação de 
neurotransmissores 
o IP3 (inosotol-trifosfato): age liberando os 
estoques de Ca+2 intracelular, necessários 
para a modulação neuronal. 
 Se não tenho cálcio, não tenho exocitose 
de vesículas 
 A hipovitaminose D também diminui a 
absorção de cálcio no intestino 
↓↓↓ 
 O Lítio atua: 
o Como moderador das concentrações de AMP 
cíclico 
o Causaria depleção do inositol fosfato da 
membrana e acúmulo intracelular, resultando 
na inibição da formação de inositol trifosfato 
 Os maiores déficits foram encontrados na região 
frontal e temporal do cérebro, ou seja, em partes 
que controlam a inibição e as emoções. 
 Ainda, pacientes com histórico de psicose 
mostraram maiores déficits na massa cinzenta do 
cérebro. 
 Pessoas em tratamentos mostraram menor 
redução da perda de massa cinzenta 
Fatores ambientais/Fatores estressores 
Diagnóstico 
 Critério clínico (DMS-5) 
 Níveis de tiroxina (T4) e TSH para excluir 
hipertireoidismo 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
6° fase Medicina 
 Exclusão de uso de fármacos estimulantes 
clinicamente ou por teste de sangue ou urina 
Tratamento 
Farmacológico: 
 Estabilizadores de humor (lítio) 
 Anticonvulsivantes (valproato, e carbamazepina): 
diminuem a frequência e intensidade dos episódios 
maníaco. 
 Antipsicótico de 2ª geração (ex: lurasidona, 
olanzapina, quetiapina 
Psicoterapia: 
 O tratamento do transtorno bipolar geralmente 
tem 3 fases: 
o Aguda: para estabilizar e controlar as 
manifestações iniciais algumas vezes graves 
o Continuação: para alcançar a remissão 
completa 
o Manutenção ou prevenção: para manter os 
pacientes em remissão 
 A mania ou a depressão grave geralmente requer 
internação.

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