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Legislação do SUS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE BRASIL COLÔNIA 1500 - 1822 • Modelo Mágico-Religioso • Doença vista como castigo/provação • Curandeirismo, Padres Jesuítas, Pajés e Físicos/Cirugiões Barbeiros • Criação das Santas Casas de Misericórdia Santos 1543 Salvador 1549 1808 – Vinda da Família Real • Maior preocupação com o controle e vigilância das epidemias • Momento de alerta sobre o comportamento da saúde e criação de ações voltadas para a prevenção de doenças (VIGIAR E CONTROLAR EPIDEMIAS) • Preocupação com a elite portuguesa e família Real – exclusão da população • Alvará Sanitário de 22 de janeiro de 1810 (estabelecia quarentena para qualquer pessoa que desembarcasse nos portos brasileiros • Teoria Miasmática (ar como grande propagador de doenças) BRASIL IMPÉRIO 1822 - 1889 • Era Bacteriológica (descoberto a existência de microrganismos) • Criação de Ações de combate às doenças transmissíveis (infectocontagiosas) • TEORIA DA UNICAUSALIDADE (os microrganismos eram tidos como únicos causadores de doenças) – controle limitado REPÚBLICA VELHA 1889 – 1930 • Avanço da bacteriologia contra doenças como: cólera, peste, varíola, febre amarela, febre tifoide e hanseníase MEDICINA HIGIENISTA (planejamento urbano das cidade – saneamento – mas esse planejamento era mais concentrado nas áreas de maior concentração econômica). 1903 – Osvaldo Cruz assume cargo de diretor geral de Saúde Pública Em 1904 mediante ao Surto de varíola Osvaldo estabeleceu MEDIDAS JURIDICAS IMPOSITIVAS ✓ Notificação ✓ Vacinação Obrigatória (era realizada pela brigada sanitária) ✓ Vigilância Sanitária O ato de vacinação obrigatório levou a Revolta da Vacina 1920 – Carlos Chagas assume o cargo de diretor geral de Saúde Pública ✓ Reestruturação do Departamento Nacional de Saúde Pública (implantação de medidas de propagandas educacionais e educação sanitária) ✓ Propaganda ✓ Educação sanitária Carlos criou os Órgãos Especializados de Tuberculose, Hanseníase, Doenças Venéreas etc. E promoveu a expansão do Saneamento 1923 – LEI DE ELÓI CHAVES (instituía as Caixas de Aposentadorias e Pensões CAPS ) • Modelo de Assistência Médico-Previdenciária ERAS VARGAS 1930 - 1964 1930 – Criação do Ministério da Educação e Saúde 1933- IAPS (Institutos de Aposentadorias e Pensões) • CAPS X IAPS CAPS: financiamento bipartite se dava por empresas, empregados e eram organizados/dirigidos pelas empresas IAPS: financiamento bipartite se dava por empresas, empregados e governo e eram agrupamentos dos CAPS. 1953- Ministério da Saúde (MS) AUTORITARISMO 1964 - 1985 Nesse período houve um grande investimento na saúde privada 1966 – Fusão IAPS – INPS (Instituto Nacional de Previdência Social) 1977 – IAMPS 1970 – REFORMA SANITÁRIA (indignação por parte da população, pois quem só tinha direito eram aquelas pessoas que contribuíam para a previdência social e seus dependentes . 1978 – CONFERÊNCIA DE ALMA-MATA (discussão internacional sobre a atenção primária a saúde, impulsionou mais ainda a Reforma Sanitária) 1981 – CONASP 1983 – AIS (Ações Integradas a Saúde) NOVA REPÚBLICA 1985 - 1988 1986 – 8ª CONFEÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE (impulsionou a criação do SUS) 1987 – SUDS (Sistema Unificado Descentralizado de Saúde) 1988 – Assembleia Constituinte CF/88 – INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SUS (criação) 1990 – LEIS ORGÂNICAS DO SUS 8080/90 e 8142/90 – regulamentação do SUS SUS é uma nova formulação política e organizacional • SISTEMA: conjunto de unidas, serviços e ações • ÚNICO: segue a mesma doutrina e os mesmos princípios em todo território nacional PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS DO SUS UNIVERSALIDADE : todo e qualquer cidadão. EQUIDADE : todo cidadão será atendido conforme suas necessidades. Tratar de forma desigual os desiguais. INTEGRALIDADE: homem ser bio psico-social PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO: organização das ações e serviços de saúde • Hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade (serviço primário, secundário e terciário) • Regionalização: divisão do território em regiões de saúde. DESCENTRALIZAÇÃO: gestão do SUS, redistribuição das responsabilidade em vários níveis de governo, os estados e municípios tem autonomia para tomar algumas medidas, decisões dentro dos eu contexto de saúde. PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS: a comunidade pode participar no processo de formulação e controle de execução em todos os níveis RESOLUBIDADE: resolver os problemas do cidadãos COMPLEMENTARIEDADE DO SETOR PRIVADO OUTROS PRINCÍPIOS (LEI 8080/90- ART 7) PRESERVAÇÃO DA AUTONOMIA DAS PESSOAS na defesa de sua integralidade física e moral IGUALDADE de assistência à saúde DIREITO À INFORMAÇÃO, ÀS PESSOAS ASSISTIDAS SOBRE SUA SAÚDE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES quanto ao serviço de saúde e sua utilização INTEGRAÇÃO DE SAÚDE, MEIO AMBIENTE E SANEAMENTO BÁSICO UTILIZAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA para estabelecer prioridades, recursos e orientação CONJUNÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS, TECNOLÓGICOS, MATERIAIS E HUMANOS DE UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MINUCÍPIOS RESOLUÇÃO DOS SERVIÇOS ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS ORGANIZAÇÃO DE ATENDIMENTO PÚBLICO ESPECIFICO E ESPECIALIZADO PARA MULHERES E VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA que garantem atendimento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras A SAÚDE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 ART 194 – Seguridade Social (conjunto de ações integradas que visam assegurar o direito a: Assistência Social, Previdência Social e Saúde). Competência do Poder Público. Objetivos: • I - universalidade da cobertura e do atendimento; • II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; • III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; • IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; • V - eqüidade na forma de participação no custeio; • VI - diversidade da base de financiamento; • VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados. --------------------------------------------------------------------------------------- ART 195 – Financiamento da Seguridade Social ( a seguridade social vai ser financiada por toda a sociedade). Os recursos da Seguridade Social vem da União, Estados, Munícipios e DF, Contribuições Sociais e Lei que poderá instituir outras fontes. As Contribuições sociais incidem sobre os: Empregadores, Trabalhadores, Receitas de Concurso de prognóstico e Importador de bens e serviços do exterior • As contribuições Sociais incidem sobre os empregador, da empresa e da entidade sobre folha de salários, lucro, e receita ou faturamento • Não incidindo contribuição sobre aposentadoria/pensão e entidades beneficentes de assistência social ----------------------------------------------------------------------------------- ART 196 – Universalidade, conceito ampliado a saúde • A saúde é um direito de todos e dever do Estado (União, Estados e Municípios) Ou seja, todos nós temos direito a saúde e este direito é assegurado pelo estado, garantidas através de políticas públicas sociais e econômicas (políticas de saúde) que visem a redução de riscos de doenças e agravos (prevenção) através da promoção, proteção e recuperação. Acesso universal e igualitário. • Conceito ampliado a Saúde --------------------------------------------------------------------------------------- ART 197 – Saúde pelo Estado e Iniciativa Privada São de relevância pública as ações e serviços de saúde (público ou privado),cabendo ao poder público regulamentar, fiscalizar, controlar e executar o público e o privado. --------------------------------------------------------------------------------------- ART 198 – Diretrizes do SUS • Participação Social • Atendimento Integral (pessoa como toda, e essa pessoa passará pelos diversos níveis de saúde). O foco é a prevenção, mas também os serviços assistenciais. • Descentralização ( a gestão será descentralizada com direção única em cada esfera de governo). No âmbito de União Federal – Ministério da Saúde / Estados – Secretaria Estadual/ Municipal – Secretaria Municipal. FINANCIAMENTO DO SUS – União, Estado e Municípios, Seguridade Social e outras fontes (não dita as outras fontes). Somente estabelece o percentual que a União vai aplicar 15%. LEI COMPLEMENTAR (5 ANOS): percentuais mínimos. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE: LEI FEDERAL
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