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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CAMILA THAINA LACE GOMES 15201516
GABRIELA TEIXEIRA PENEDO 18100879
JORGE JOSÉ NASCIMENTO SILVA 17200005
MAYARA DE BRITO COSTA BARBOSA 16102433
MICHELLE DOS SANTOS CRUZ 17101626
RENNAM BARBOSA 18104152
RAFAEL COELHO CARBONE 16201537
STHELLA FRANCO 18202822
APS1
Tuberculose
RIO DE JANEIRO
2018
CAMILA THAINA LACE GOMES 15201516
GABRIELA TEIXEIRA PENEDO 18100879
JORGE JOSÉ NASCIMENTO SILVA 17200005
MAYARA DE BRITO COSTA BARBOSA 16102433
MICHELLE DOS SANTOS CRUZ 17101626
RENNAM BARBOSA 18104152
RAFAEL COELHO CARBONE 16201537
STHELLA FRANCO 18202822
APS1
Tuberculose
ÍNDICE
MATÉRIA EPIDEMIOLOGIA
Página 4 – Introdução.
Pagina 5– História da doença.
Pagina 6 – Transmissão e Fisiopatologia.
Página 7– Tratamento.
Página 8– Epidemiologia.
Página 9 a 10 - Estudos Epidemiológicos.
Página 10 - Politicas publicas de combate e prevenção 
Página 11- Conclusão.
Página 12– Referências bibliográficas.
INTRODUÇÃO
A Tuberculose (TBC) é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis. O M. tuberculosis é um aeróbio obrigatório e um parasita intracelular facultativo. A capacidade de invadir e disseminar-se pelo corpo humano está, principalmente, ligada à capacidade dos bacilos da TBC de sobreviver e proliferar no interior de fagócitos mononucleares. Neste trabalho iremos falar sobre sua história, fisiopatologia e tratamento, tendo em vista também os estudos epidemiológicos relacionados à doença.
HISTÓRIA DA DOENÇA
Provavelmente a tuberculose vem acometendo a humanidade há mais de 5.000 anos, podendo mesmo o M. tuberculosis ter se originado há cerca de 15.000 anos. Nas múmias do Egito, datadas de 3.400 a.C., foi demonstrado o comprometimento humano com a tuberculose. Nas Américas do período pré-colombiano a tuberculose foi encontrada em múmias do Peru de 900 d.C. No Brasil, não existe nenhuma evidência de que ela ocorresse nas populações indígenas antes da invasão de Portugal em 1.500.
Com a vinda dos colonizadores europeus muitos pacientes com tuberculose vieram atraídos pelas qualidades climáticas que se supunha na época serem importante para o tratamento de doenças. Lourival Ribeiro escreveu: "Ao lado dos colonizadores, chegaram comerciantes inescrupulosos, doentes piratas e aventureiros, muitos trazendo moléstias, entre elas a tuberculose". Muitos jesuítas que vieram para cá eram tuberculosos. Manuel da Nóbrega foi certamente um dos primeiros ilustres que vieram para o Brasil com a doença.
A grande mortalidade decorrente da introdução de novas doenças na população nativa chegou a influir negativamente nas atividades econômicas. Posteriormente, entre os escravos de origem africana a disseminação da doença foi facilitada, pois eles chegavam ao país frequentemente desnutridos e extenuados por longa viagem, levados a uma vida em condições insalubres.
São inúmeros os relatos de morbidade e mortalidade por tuberculose no Rio de Janeiro, da colonização ao Império, especialmente na área urbana. Em meados do século XIX um quinto dos doentes internados em hospitais tinha tuberculose e o coeficiente de mortalidade era em torno de 700 por 100.000 habitantes.
Um marco importante na evolução do conhecimento sobre a tuberculose foi o livro escrito por Girolamo Tracastoro - De Morbis Contagiosis - apontando o caráter infeccioso da doença. Em 1865, Villemin, demonstra o caráter transmissível da doença. A descoberta do agente causal e a confirmação de que ela se transmitia de pessoa a pessoa, por Robert Koch em 1882, muda a perspectiva do controle da tuberculose.
TRANSMISSÃO
A infecção pelo M. tuberculosis processa-se quase que sempre pela inalação de bacilos expelidos pelos pacientes quando falam, tossem ou espirram. O escarro dos pacientes podem conter entre 1 milhão e 100 milhões de bacilos/ml e essas pessoas tossem com freqüência.
Apesar de os pacientes com TBC cavitária expectorarem um número impressionante de bacilos, a probabilidade de geração de partículas infecciosas é relativamente baixa. Os contatos domiciliares do paciente com pneumopatias extensa que apresentam tosse produtiva durante meses ou semanas antes do diagnóstico têm, em média, uma probabilidade de 50% de estarem infectados. Entretanto, alguns casos raros apresentam taxas de transmissão excepcionalmente altas. 
FISIOPATOLOGIA
A inoculação pelo bacilo pode resultar em dois processos: infecção latente assintomática ou uma doença ativa. Dependendo da população, entre 10 e 30% dos inoculados progridem diretamente para a doença ativa. Entretanto, mais comumente a inoculação pelo bacilo de Koch resulta em uma infecção latente assintomática. Inicia-se com uma reação inflamatória aguda e inespecífica, formando um pequeno foco de broncopneumonia. Evolui então para uma reação granulo matosa específica (2-4semanas). Evolui para a cura por fibrose e calcificação sendo que nem todos os bacilos são destruídos podendo permanecer viáveis por décadas. O teste cutâneo da tuberculina (PPD) positivo e a identificação dos complexos de Ghon no Rx de tórax são os únicos meios de identificar tais casos.
Os pacientes podem permanecer saudáveis por anos, porém, em alguns poderá haver uma reativação tardia de vestígios de lesões da infecção primária, especialmente nos pacientes que apresentam uma depressão imunológica, como nos idosos enfermos e indivíduos imunocomprometidos (portadores de AIDS/sida, transplantados e em vigência de quimioterapia. 
Cerca de 80% dos casos de TBC evoluem como doença pulmonar, mas a TBC também pode atingir outros órgãos. Nos pacientes severamente imunocomprometidos, a doença extra pulmonar e apresentações atípicas são comuns. 
TRATAMENTO
A tuberculose tem cura e o tratamento, que dura no mínimo seis meses.
No tratamento, é preciso obedecer aos princípios básicos da terapia medicamentosa. A esses princípios, soma-se o Tratamento Diretamente Observado (TDO) da tuberculose, que consiste na ingestão diária dos medicamentos da tuberculose pelo paciente, sob a observação de um profissional da equipe de saúde.  O estabelecimento de vínculo entre profissional de saúde e usuário é fundamental para que haja adesão do paciente ao tratamento e assim as chances de abandono sejam reduzidas. O paciente deve ser orientado, de forma clara, quanto às características da tuberculose e do tratamento a que será submetido:
Medicamentos e duração: O novo remédio para tuberculose é chamado de 4x1 porque cada comprimido tem, na sua composição, 4 antibióticos utilizados no tratamento desta infecção, chamados de Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol. O tratamento pode variar em relação ao tempo e número de medicamentos, de acordo com a gravidade da doença, se já realizou tratamento antes, a idade e as condições de saúde do paciente. 
 Regime de tratamento: A associação da Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol, geralmente, só é necessária nos 2 primeiros meses do tratamento, e nos meses restantes, utiliza-se a combinação de Isoniazida e Rifampicina.
 Logo nas primeiras semanas de tratamento, o paciente se sente melhor e, por isso, precisa ser orientado pelo profissional de saúde a realizar o tratamento até o final, independente da melhora dos sintomas. É importante lembrar que o tratamento irregular pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de cepas resistentes aos medicamentos.
EPIDEMIOLOGIA
A tuberculose é uma doença que tem acompanhado a humanidade desde os tempos mais antigos. Estima-se que, em todo o mundo, cerca de 2 mil milhões de pessoas estejam infetadas com o bacilo da tuberculose, das quais cerca de 10% irão sofrer da doença. As pessoas com o sistema imunitário comprometido, como as infetadas com VIH/SIDA, subnutridas, com diabetes ou alcoólicos, bem como os fumadores, têm um risco maior de ficarem doentes.
Em Portugal, a incidência da tuberculose tem diminuído nos últimos anos, e atingiu em 2014 o valor limiar (20/100.000 habitantes) para que o País seja considerado de baixa incidência. 
As regiões mais afetadas em Portugal são as grandesáreas urbanas de Lisboa, Porto e Setúbal.
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
Diversos estudos 6-9 comprovam que as dificuldades para controlar a tuberculose aumentaram com o advento da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), por meio da com - infecção M. tuberculose/HIV, tanto nos países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento. A infecção pelo HIV, o vírus da imunodeficiência humana, constitui o maior fator de risco para adoecer por tuberculose em indivíduos previamente infectados pelo bacilo. Por outro lado, a tuberculose é uma das primeiras complicações entre os infectados pelo HIV, surgindo antes de outras infecções frequentes, em razão da maior virulência do bacilo. 3 Entre os países com maior número de casos de tuberculose, o Brasil ocupa o 15o lugar, apresentando, a cada ano, cerca de 90.000 novos infectados pelo bacilo de Koch.10,11 De acordo com os resultados da última avaliação do Programa de Controle da Tuberculose, do Ministério da Saúde, a incidência da doença vem se mantendo elevada no país (48 casos por 100.000 habitantes, em 1999). A Região Nordeste ocupa o segundo lugar em número de casos no Brasil, com cerca de 20 notificações para o ano de 2002, perdendo apenas para a Região Sudeste, que, no mesmo ano, apresentava 36.227 casos notificados. Entre os Estados nordestinos, o Piauí aparece em sexto lugar, com 1.263 casos registrados da doença. Com a finalidade de corrigir ou, pelo menos, minorar essa situação, foi lançado, em 1999, o Plano Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), definindo a doença como questão de prioridade entre as políticas governamentais de Saúde Pública. Um conjunto de ações descentralizadas, sob responsabilidade de diferentes setores do Ministério da Saúde e das Secretarias de Estado e Municipais de Saúde, estabeleceu diretrizes e fixou metas para o alcance dos objetivos do Plano: a) Programar a cobertura do PNCT em 100% dos Municípios. b) Diagnosticar pelo menos 92% dos casos esperados e tratar, com sucesso, ao menos 85% deles. c) Reduzir a incidência da doença em 50% e a sua mortalidade em dois terços. 15,16 Para conhecer melhor a situação geral da tuberculose no Município de Piripiri, Estado do Piauí, decidiu-se realizar o presente estudo com o objetivo de caracterizar, clínica e epidemiologicamente, os casos de tuberculose notificados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da sua Divisão de Vigilância Epidemiológica, no período de junho de 1997 a outubro de 2000.
Politicas publicas de combate e prevenção
	As políticas de combate e prenvenção podem ser divididas em 8 partes sendo elas:
1. Apoiar a programação de vacinação BCG do Programa Nacional de Imunização (PNI) nos municípios; 2. Reforçar em conjunto com os técnicos do PNI a implantação da vacina BCG nas Maternidades; 3. Avaliar os dados da vacina BCG disponibilizados pelo SI-API, para tomada de decisões; 4. Realizar análise da incidência das formas graves de TB em relação às coberturas de vacinação para avaliação de impacto; 5. Monitorar os eventos adversos temporalmente associados à vacina BCG, em conjunto com os técnicos do PNI municipal/estadual/regional; C:Meus doc: relatório da tuberculose/CGDEN 9; 6. Monitorar a administração, o acompanhamento e a avaliação operacional da quimioprofilaxia; 7. Aplicar quimioprofilaxia segundo as Normas vigentes realizando seu acompanhamento e avaliando seus resultados; 8. Implantar normatização referente a definição de medidas de Biossegurança - administrativa, ambientais e de proteção respiratória - visando a proteção de profissionais de saúde e usuários de unidades de saúde de maior risco de transmissão da TB. 
Conclusão
A tuberculose é uma doença infecciosa, transmissível, no entanto curável em mais de 95% dos casos se o diagnóstico for atempado. 
Atinge, sobretudo os pulmões, sendo os sintomas mais comuns o cansaço, o emagrecimento, a febre baixa, a tosse persistente e a expectoração com ou sem sangue. 
Dada à natureza infecciosa da tuberculose pulmonar, o diagnóstico rápido e preciso é um elemento importante para o tratamento e controlo da infecção.
REFERÊNCIAS:
· Allison, M.J.; Mendoza, D.; Pezzia, A. Documentation of a case of tuberculosis in pre-Columbian America. Am Rev Resp Dis, v.107, p.985-91,1973.
· https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20061130091802AABSvW
· http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/tuberculose
· https://www.tuasaude.com/remedio-4x1-para-tuberculose/
· Programa Nacional de Controle da Tuberculose (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ProgramaTB.pdf)
10

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