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Ed 5 Cardiocirculatório (1)

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Estudo dirigido 5- Sistema cardiovascular
1. Recordar a anatomia do coração (esquematize).
O coração fetal então ficará com a seguinte conformação anatômica: átrio direito, átrio esquerdo, ventrículo direito e esquerdo, terá 4 valvas cardíacas (aórtica, pulmonar, mitral e tricúspide), receberá 2 veias cavas (superior e inferior) e 4 veias pulmonares, e sairão 2 artérias (aorta e pulmonar).
2. Recordar o trajeto da pequena e grande circulação (esquematize).
A pequena circulação transporta sangue do coração aos pulmões e, destes, novamente ao coração (coração – pulmão – coração). A grande circulação conduz o sangue do coração a todos os órgãos do corpo e é responsável pelo seu retorno ao coração (coração – corpo – coração).
3. Reconhecer o coração como primeiro órgão funcional e saber como apontar esta atividade na linha do tempo do desenvolvimento embrionário.
na 3ª semana de desenvolvimento se canalizam para formar os tubos cardíacos, os quais se fundem no final da 3ª semana para formar o coração tubular primitivo (Figura 2, 4 e 5). Se a fusão das duas estruturas falhar, duas estruturas semelhantes a um tubo se formam ao invés de uma, levando ao coração bífido. O coração começa a bater entre o 22º e 23º dia e o fluxo de sangue começa na 4ª semana do desenvolvimento.
4. Apontar os tecidos que originam o sistema circulatório primitivo
Mesoderma. É o folheto intermediário, ou seja, aquele que se localiza entre a ectoderma e a endoderma. A mesoderme origina a derme, bem como os sistemas circulatório.
5. Compreender a diferenciação dos cardiomiócitos, das células de purkinje e do endocárdio. 
ENDOCÁRDIO: Revestimento interno de todas as quatro câmaras cardíacas • Composto por três camadas – Camada subendocárdica – tecido conjuntivo frouxo com vasos sangüíneos, nervos e fibras de Purkinje – Camada subendotelial: tecido conjuntivo, fibroblastos e fibras musculares lisas – Endotélio: epitélio pavimentoso simples
Fibras de Purkinje: • Ramos do sistema de condução cardíaca • São fibras musculares cardíacas modificadas • As fibras de Purkinje se ramificam no subendocárdio ventrícular • Em seu ponto mais distal, as fibras deixam o subendocárdio e terminam em associação íntima com as células cardíacas • Possuem o citoplasma claro e rico em glicogênio • Têm poucas miofibrilas
CARDIOMIÓCITOS: O músculo estriado cardíaco é encontrado somente no coração, formando o miocárdio. Os músculos do coração têm contrações involuntárias e ritmadas e suas células são compostas apenas de um único núcleo, sendo por isso chamadas de células mononucleadas.
6. Reconhecer o epitélio cardiogênico e sua localização no embrião inicial.
No interior do mesoderma lateral e cardiogênico surgem espaços celômicos que se unem e formam o celoma intra-embrionário, dividindo o mesoderma lateral em duas camadas 
- Camada parietal/ somática que cobre o âmnio;
- Camada visceral/ esplâncnica que cobre o saco vitelino:
• Somatopleura = mesoderma somático + ectoderma sobrejacente
• Esplancnopleura = mesoderma esplacnico + endoderma subjacente
Durante o 2° mês, o celoma está dividido em 3 cavidades:
- Cavidade pericárdica; Cavidades pleurais; Cavidade peritoneal
No inicio da 3°semana começa a angiogênese no mesoderma extra-embrionário do saco vitelino, do pedículo do embrião e do córion. A formação dos vasos sanguíneos inicia-se com a agregação dos angioblastos – ilhotas sanguíneas. Pequenas cavidades vão se formando dentro das ilhotas, os angioblatos se achatam e originam o endotélio primitivo. Essas cavidades se unem formando redes de canais endoteliais .
O coração e os grandes vasos provêm de células mesenquimais da área cardiogênica. Durante a 3° semana os tubos endocárdicos se fundem, originando o tubo cardíaco primitivo. No fim da 3° semana o sangue já circula e desenvolve-se o primórdio de uma circulação uteroplacentária.
7. Descrever a diferenciação dos cordões endocárdicos em tubos endocárdicos.
O acúmulo de células mesenquimais esplâncnicas ventrais ao celoma pericárdico leva à formação dos cordões angioblásticos, que se canalizam e formam os dois tubos endocárdicos. Com o dobramento lateral do embrião, esses tubos se fundem para formar um único tubo cardíaco.
 	Estes cordões angioblásticos irão se fundir formando o tubo
endocárdico do coração que irá se fundir para formar o coração
tubular ao final da terceira semana.
Dobramento do embrião - tubos endocárdicos se aproximam e se fundem, formando único tubo endocárdico .
 Fusão tubos, forma- se camada externa do coração o miocárdio primordial que envolve o celoma pericárdico. Estes tubos endocárdicos individuais se fundem com o dobramento do embrião e formam apenas um tubo endocárdico que se diferencia em tronco arterioso e bulbo venoso. Neste momento forma -se a camada externa do coração chamada de miocárdio primordial que envolve o celoma pericárdico. Esta fusão começa pela extremidade cefálica e avança caudalmente. Com as dilatações ocorrendo o coração começa a assumir a sua posição final fazendo uma rotação em S. Neste momento tubo endotelial é tubo delgado separado de um tubo muscular espesso e por um tecido gelatinoso (geléia cardíaca)
8. Localizar a formação das aortas dorsais e dos cordões endocárdicos.
No final da 4ª semana de desenvolvimento as contrações coordenadas do coração levam a um fluxo unidirecional do sangue. Antes, era do tipo fluxo-refluxo.
O caminho a ser percorrido pelo sangue é do seio venoso para o tronco arterial, e quando o sangue chega neste compartimento vai para o saco aórtico, de onde é distribuído para os arcos aórticos, passando então para a aorta dorsal.
Entre a metade da 4ª semana e no final da 5ª semana ocorre a septação do coração primitivo. Isto é, septação do canal atrioventricular .
O início da septação se dá com a formação dos coxins endocárdicos nas paredes ventrais e dorsais do canal atrioventricular. Eles se fusionam e divide o canal AV em canais AV direito e esquerdo. Separando o átrio do ventrículo, primordialmente.
O desenvolvimento correto dos coxins é essencial para a septação completa – que é a geração da porção membranosa (ou fibrosa) dos septos interventricular e atrial e a separação da aorta e da artéria pulmonar.
Após o fechamento do forame interventricular, o tronco pulmonar fica em comunicação com o ventrículo direito e a aorta com o ventrículo esquerdo.
As cristas sofrem espiralização de 180° resultando na formação do septo aorticopulmonar.
Esse septo divide o bulbo cardíaco e o tronco arterial em dois canais: a aorta e o tronco pulmonar.
9. Localizar a cavidade pericárdica e compreender sua importância no dobramento e rotações do tubo endocárdio
A cavidade pericárdica está localizada no pericárdio seroso, entre as 2 lâminas que o compõem. Com o dobramento cefálico o coração e a cavidade pericárdica passam a ficar ventralmente ao intestino anterior e caudalmente a membrana bucofaríngea. Em consequência desse dobramento o coração tubular se alonga e desenvolve dilatações e constrições alternadas: tronco arterial, bulbo cardíaco, ventrículo primitivo, átrio primitivo e seio venoso.
10. Descrever o processo de fusão dos tubos endocárdicos
O primórdio do coração é observado no 18º dia de desenvolvimento na área cardiogênica. O acúmulo de células mesenquimais esplâncnicas ventrais ao celoma pericárdico leva à formação dos cordões angioblásticos, que se canalizam e formam os dois tubos endocárdicos. Com o dobramento lateral do embrião, esses tubos se fundem para formar um único tubo cardíaco. Essa fusão começa na extremidade cranial e se estender caudalmente, entre o 22º e 28º dia de desenvolvimento.
11. Descrever o posicionamento do tubo endocárdico e a sua movimentação durante o dobramento do embrião na 4 semana de desenvolvimento.
No 23º dia, o tubo cardíaco primário começa, simultaneamente, a se alongar e a se curvar em uma estrutura com formato de C, e a curvatura se estende na direção do lado direito. A formação dessacurvatura não tem a finalidade de simplesmente formar uma torção no tubo, com o lado direito do coração tubular tornando‑se a curvatura externa e o lado esquerdo formando a curvatura interna. Na verdade, parece que a superfície ventral do tubo cardíaco primário forma a curvatura externa direita do coração em formato de C, uma vez que essa superfície ventral é deslocada para a direita por forças de torção exercidas ao longo do eixo craniocaudal. Com a ruptura do mesocárdio dorsal, uma grande parte do lado dorsal do tubo cardíaco primário linear fica situada na curvatura interna do coração em formato de C. À medida que o tubo cardíaco continua a se alongar nos pólos arterial e venoso, ele assume uma configuração em formato de S. Até o 28º dia, o alongamento do tubo cardíaco está concluído, mas continua a haver remodelação adicional, de modo que o trato de saída fique situado entre os futuros átrios e o canal atrioventricular se alinhe com ambos os ventrículos.
12. Explicar a formação do endocardio, miocárdio, epicardio e pericárdio.
O pericárdio é uma camada de tecido conectivo (conjuntivo) fibroso dobrado que envolve todo o coração e as raízes dos grandes vasos. Ele possui uma camada interna e uma externa, que são contínuas, e criam um espaço conhecido como saco pericárdico.
O epicárdio é a camada de músculo que recobre as superfícies externas do coração. Encontra-se diretamente fundida ao miocárdio, internamente, e está em contato com a camada serosa do pericárdio. Algumas vezes ela é considerada uma divisão da camada interna do pericárdio. É constituída principalmente de tecido conectivo (conjuntivo), envolvendo e protegendo o coração.
O miocárdio é a camada muscular média da parede do coração, e funciona ao fornecer sustentação às câmaras cardíacas. Ele auxilia na contração e no relaxamento das paredes do coração, de forma que o sangue possa passar entre as câmaras, bem como na condução da eletroestimulação, através de seus próprios tecidos e do epicárdio. Esta camada se encontra entre o endocárdio mais internamente e o epicárdio mais externamente.
O endocárdio é a camada mais interna do coração. Ele forma a camada interna de todas as quatro câmaras cardíacas, e está diretamente ligado a todos os apêndices cardíacos internos, como a valva bicúspide, a valva tricúspide, a valva semilunar, a valva aórtica, as cordas tendíneas e os músculos papilares. Sua composição primária consiste de células endoteliais e acredita-se que ela controle a si mesma e o miocárdio, através da distribuição de potenciais de ação pelas fibras de purkinje no interior do músculo cardíaco.
13. Visualizar a sinética de formação do coração primitivo e sua fusão com os vasos para formação do bulbo arterioso e o seio venoso durante o posicionamento do coração na região ventral do embrião durante o dobramento (esquematize).
O primórdio do coração é observado no 18º dia de desenvolvimento na área cardiogênica. O acúmulo de células mesenquimais esplâncnicas ventrais ao celoma pericárdico leva à formação dos cordões angioblásticos, que se canalizam e formam os dois tubos endocárdicos. Com o dobramento lateral do embrião, esses tubos se fundem para formar um único tubo cardíaco.
Com o dobramento cefálico o coração e a cavidade pericárdica passam a ficar ventralmente ao intestino anterior e caudalmente a membrana bucofaríngea. Em conseqüência desse dobramento o coração tubular se alonga e desenvolve dilatações e constrições alternadas: tronco arterial, bulbo cardíaco, ventrículo primitivo, átrio primitivo e seio venoso.
14. Reconhecer e apontar cada uma das regiões do coração primitivo.
• O desenvolvimento dos vasos sanguíneos primitivos e das primeiras células do sangue começa aos 18-19 dias na mesoderme extraembrionária do saco vitelino e do alantoide. A primeira mudança observada consiste na formação de acúmulos de células mesenquimais (angioblastos), chamados ilhotas sanguíneas.
 • Os vasos sanguíneos primitivos, no princípio, estão isolados entre si e logo se fundem para formar redes vasculares. Enquanto isso, o mesênquima circundante se diferencia em células dos tecidos muscular e conjuntivo, que formarão as diferentes túnicas da parede vascular. De uma forma semelhante, são formados os tubos cardíacos primitivos na área cardiogênica.
• Formam-se dois cordões cardíacos, maciços e paralelos, que posteriormente formam cavidades e se transformam nos tubos cardíacos primitivos direito e esquerdo 
• Ao ser produzido o dobramento lateral do embrião, ambos os tubos cardíacos se aproximam entre si e suas paredes se fundem para formar o tubo cardíaco único ou coração primitivo
• Em uma etapa mais avançada, o coração primitivo, de forma tubular, sofre duas constrições primárias e fica dividido em três cavidades. Estas são, em sentido craniocaudal, o bulbo cardíaco, o ventrículo e o átrio. Imediatamente se desenvolve o tronco arterioso, em conexão com o bulbo cardíaco, e o seio venoso, como uma quarta cavidade em seguida ao átrio.
 
15. Compreender o processo de rotação e dobramento cardíaco.
Com o dobramento cefálico o coração e a cavidade pericárdica passam a ficar ventralmente ao intestino anterior e caudalmente a membrana bucofaríngea . Em consequência desse dobramento o coração tubular se alonga e desenvolve dilatações e constrições alternadas: tronco arterial, bulbo cardíaco, ventrículo primitivo, átrio primitivo e seio venoso.
É importante notar que antes do dobramento cardíaco as estruturas do coração encontravam-se em série, ou seja, conectadas desde a extremidade venosa até a extremidade arterial por um tubo reto. O estabelecimento da alça ventricular é importante para a transformação da disposição em série para a em paralelo.
O resultado final do dobramento cardíaco é colocar as quatro futuras câmaras do coração nas suas relações especiais exatas uma com a outra. Assim, quando o tubo cardíaco se alonga em ambos os polos arterial e venoso, ele toma uma configuração em forma de S: o bulbo cardíaco é deslocado caudalmente, ventralmente e para a direita; o ventrículo primitivo é deslocado para a esquerda e o átrio primitivo é deslocado dorsalmente e cranialmente.
16. Apontar os principais vasos observados na 4 semana de desenvolvimento.
No início da 3°semana começa a angiogênese no mesoderma extra-embrionário do saco vitelino, do pedículo do embrião e do córion. A formação dos vasos sanguíneos inicia-se com a agregação dos angioblastos – ilhotas sanguíneas. Pequenas cavidades vão se formando dentro das ilhotas, os angioblastos se achatam e originam o endotélio primitivo. Essas cavidades se unem formando redes de canais endoteliais.
O coração e os grandes vasos provêm de células mesenquimais da área cardiogênica. Durante a 3° semana os tubos endocárdicos se fundem, originando o tubo cardíaco primitivo. No fim da 3° semana o sangue já circula e desenvolve-se o primórdio de uma circulação uteroplacentária.
17. Reconhecer o aparelho cardiovascular primitivo e todos os seus componentes na 4 semana de desenvolvimento
Na quarta semana, a partir do mesoderma que envolve a porção mais anterior do celoma, surge um tubo endotelial onde irão se diferenciar elementos musculares com contratilidade própria, é o tubo cardíaco primitivo.
Este pequeno tubo cardíaco resulta da fusão de dois tubos cardíacos endocárdicos.
Composto de seio venoso, válvula sinoatrial, átrio primitivo, ventrículo primitivo, bulbo cardíaco e tronco arteria. No final da 4ª semana de desenvolvimento as contrações coordenadas do coração levam a um fluxo unidirecional do sangue.
18. Descrever a circulação embrionária primitiva e suas conexões com o sistema respiratório. 
O crescimento e o desenvolvimento embrionário se processam de maneira tão impressionantemente rápida, durante a terceira semana, que o suprimento nutricional proveniente do saco vitelino e por meio de difusão não suportam mais o processo. Surge, então, a necessidade da estruturação de um sistema cardio- circulatório e sanguíneo. Enquanto a morfogênese docoração e dos grandes vasos provém , no 19° dia, do mesoderma intraembrionário, o sangue e os pequenos vasos se desenvolvem, no 17° dia, do mesoderma extraembrionário, por isso o último será apresentado primeiro. A formação dos vasos sangüíneos e do sangue se inicia por agregação de células do mesoderma extraembrionário do, envolvente do saco vitelino, chamadas ilhotas sanguíneas. As células periféricas das ilhotas se diferenciam em células endoteliais (formadoras de vasos) e as células centrais, em hemoblastos (formadoras de sangue). As ilhotas se interconectam criando uma rede vascular que invade o saco vitelino, o pedículo conectivo e as vilosidades coriônicas e que se agrupa em vasos maiores (canais vasculares primitivos). Após dois dias (19° dia) a vasculogênese se processa dentro do embrião, no mesoderma esplâncnico, sem a hematopoiese associada. As células deste mesoderma intraembrionário, os angioblastos, se unem para formar os angiocistos que por sua vez se reúnem para originar os cordões angioblásticos. Os cordões angioblásticos formam redes de plexos angioblásticos que se desenvolvem em três direções: vasculogênese contínua, angiogênese (neoformação vascular) e troca de células mesodérmicas das paredes vasculares.
A cardiogênese corresponde a uma vasculogênese (induzida pelo endoderma do intestino anterior) que se processa no mesoderma esplâncnico na área cardiogênica (em forma de arco de ferradura, cranial e lateral à membrana bucofaríngea e à placa neural). Nesta região forma-se o primórdium cardíaco, em realidade sinônimo dos tubos endocárdicos laterais. Ainda na região cefálica, os tubos endocárdicos se conectam, através de sua extremidade cranial , com os arcos aórticos-tratos de saída do coração primitivo
19. Entender o processo de septação cardíaca.
É o processo de torção, é esse processo que permite a separação entre os átrios e os ventrículos com a formação dos orifícios atrioventriculares. A separação entre os átrios com a permanência de um forame de comunicação entre ele fundamental para circulação fetal, o forame oval.
20. Compreender a circulação cardíaca do embrião/feto.
Circulação fetal : o sangue oxigenado chega da placenta através da veia umbilical. Ao se aproximar do fígado o sangue passa diretamente para o ducto venoso, um vaso fetal que comunica a veia umbilical com a veia cava inferior. Percorrendo a veia cava inferior, o sangue chega no átrio direito e é direcionado através do forame oval para o átrio esquerdo. Assim, neste compartimento o sangue com alto teor de oxigênio vindo da veia cava se mistura com o sangue pouco oxigenado vindo das veias pulmonares, já que os pulmões extraem oxigênio e não o fornece. O ducto arterial, ao desviar o sangue da artéria pulmonar para a artéria aorta, protege os pulmões da sobrecarga e permite que o ventrículo direito se fortaleça para a sua total capacidade funcional ao nascimento.
A porção intra-abdominal da veia umbilical se torna o ligamento redondo do fígado.O ducto venoso se transforma no ligamento venoso.O forame oval normalmente se fecha ao nascimento. O fechamento anatômico ocorre no 3º mês e resulta da adesão do septum primum na margem esquerda do septum secundum, assim, o septum primum forma o assoalho da fossa oval
21. Compreender o processo de angiogenese e vasculogenese desde o inicio da 3 semana até a formação do aperelho circulatório primitivo.
Vasos sanguíneos surgem por dois mecanismos principais: vasculogênese e angiogênese. Angiogênese é o processo de formação de vasos sangüíneos a partir de vasos preexistentes, que ocorre em condições fisiológicas e patológicas. É fenômeno complexo no qual participam inúmeras moléculas que estimulam e inibem a formação dos neovasos.
 A vasculogênese é o desenvolvimento de novos vasos a partir de vasos sanguíneos pré-existentes.
A vasculogênese é a formação de novos canais vasculares pela reunião de precursores celulares individuais chamados angioblastos. 
22. Descrever a circulação embrio/fetal e diferencia-la do neonato.
Circulação neonatal de transição : após o nascimento o ducto arterial, o ducto venoso, o forame oval e os vasos umbilicais não são mais necessários. Dessa forma, ocorre o fechamento do forame oval e o ducto venoso e arterial se contraem. O fechamento do forame oval ocorre pelo aumento de pressão no átrio esquerdo que pressiona a sua válvula contra o septum secundum. O fechamento do ducto arterial parece ser mediado pela bradicinina, uma substância liberada pelos pulmões durante a sua distensão inicial. Essa substância tem potentes efeitos contráteis na musculatura lisa, atuando na dependência do alto teor de oxigênio do sangue aórtico. Assim, quando a pressão de oxigênio for maior que 50 mmhg no sangue que passa através do ducto arterial promove a sua contração. O fechamento do ducto venoso ocorre pela contração do seu esfíncter, possibilitando que o sangue que entra no fígado percorra os sinusóides hepáticos. Porém, vale ressaltar que a mudança do padrão circulatório fetal para o padrão adulto não ocorre repentinamente. Algumas alterações ocorrem com a primeira respiração e outras após horas e dias
23. Compreender as alterações necessárias no sistema circulatório para a adaptação cardio/repiratória no pós-parto. 
 
No coração do feto existem dois desvios que são essenciais para a circulação: o forame oval e o ducto arterioso. Ambos desviam o sangue oxigenado dos pulmões do feto até o cérebro, além de outros órgãos vitais. A existência do forame oval permite que o sangue seja bombeado diretamente do ventrículo direito para o esquerdo. Já o ducto arterioso conecta a artéria pulmonar e a aorta descendente; isso faz com que a maior parte do sangue desvie dos pulmões do feto.
A resistência ao fluxo de sangue é diferente nos vasos sanguíneos pulmonares do feto, de modo que o sangue flui mais facilmente das áreas de alta pressão para uma de pressão mais baixa. A circulação do feto funciona de modo que a resistência vascular pulmonar (RVP) elevada nos pulmões estimule o sangue a ultrapassá-los, desviando do lado direito do coração para o esquerdo. O sangue passa pelos canais de comunicação (forame oval e ducto arterioso) fluindo até a aorta do feto e retorna à placenta de baixa pressão para que ocorra a troca de gases.
24. Descrever algumas das principais teratologias do aparelho circulatório e suas consequências para o feto e neonato.
As principais causas de mortalidade neonatal são asfixia intrauterina e intraparto, prematuridade extrema e malformação congênita. Dentre as malformações congênitas, as do aparelho circulatório apresentam maior impacto sobre a mortalidade, por serem classificadas como causas de óbito evitáveis, pois poderiam ser reduzidas por intervenções precoces . As elevadas taxas de mortalidade por malformações do aparelho circulatório (MAC) decorrem da escassez diagnóstica pré-natal, resultando em tratamento inefetivo, com óbito consequente.

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