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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Centro de Tecnologia e Ciências Faculdade de Engenharia Laboratório de Circuitos Elétricos - III Turma 1 Matheus Barros Pereira Nayara Soares Rodrigues Batista Renan Larrieu de Abreu Mourão Circuito Trifásico: Correção do Fator de Potência Trifásico em Instalações em Circuitos Indutivos Experiência 6 Professor: Dr. Sergio Escalante Data da Experiência: 23/09/2021 Data de Envio do Relatório: 12/10/2021 Rio de Janeiro 2021 RESUMO PEREIRA, Matheus Barros, BATISTA, Nayara Soares Rodrigues MOURÃO, Renan Larrieu de Abreu: Circuito Trifásico (55f) – Correção do Fator de Potência em Instalações de Características Indutivas. - Relatório de Circuitos Elétricos - III de Graduação em Engenharia Elétrica – Faculdade de Engenharia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021. Este trabalho apresenta o estudo experimental de Correção do Fator de Potência Trifásico em Circuitos Trifásicos. Palavras-chave: Circuito Trifásico, Correção do Fator de Potência, Fator de Potência, Potência, Desequilibrado, Motores. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 12 Divisão de tarefas: .................................................................................................................. 12 1. INTRODUÇÃO TEÓRICA ................................................................................... 13 2. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................. 16 2.1. Materiais utilizados ................................................................................................. 16 2.2. Esquemas utilizados no laboratório ....................................................................... 17 2.2.1 Esquemático 1 17 2.2.2 Esquemático 2 18 2.2.3 Esquemático 3 19 2.2.4 Esquemático 4 19 2.2.5 Esquemático 5 20 2.3. Métodos e Procedimentos Experimentais ............................................................. 21 2.3.1 Simulação 21 2.3.2 Analítico 21 2.3.3 Programação 21 3. RESULTADOS ....................................................................................................... 22 3.1. Resultados Analíticos .............................................................................................. 22 3.1.1 Item 4.1 22 3.1.2 Item 4.1 Letra A 22 3.1.3 Item 4.1 Letra B 23 3.1.4 Item 4.1 Letra C 23 3.1.5 Item 4.1 Letra D 23 3.1.6 Item 4.1 Letra E 23 3.1.7 Item 4.1 Letra F 23 3.1.8 Item 4.1 Tabela 24 3.1.9 Item 4.2 24 3.1.10 Item 4.2 Letra A 24 3.1.11 Item 4.2 Letra B 25 3.1.12 Item 4.2 Letra C 25 3.1.13 Item 4.2 Letra D 25 3.1.14 Item 4.2 Letra E 25 3.1.15 Item 4.2 Letra F 25 3.1.16 Item 4.2 Letra G 25 3.1.17 Item 4.3 Tabela 26 3.1.18 Item 4.3 26 3.1.19 Item 4.3 Letra A 27 3.1.20 Item 4.3 Letra B 27 3.1.21 Item 4.3 Letra C 27 3.1.22 Item 4.3 Tabela 28 3.1.23 Item 4.4 28 3.1.24 Item 4.4 Letra A 28 3.1.25 Item 4.4 Letra B 29 3.1.26 Item 4.4 Tabela 29 3.1.27 Item 4.5 29 3.1.28 Item 4.5 Letra A 30 3.1.29 Item 4.5 Letra B 30 3.1.30 Item 4.5 Letra C 30 3.1.31 Item 4.5 Letra D 30 3.1.32 Item 4.5 Letra E 30 3.1.33 Item 4.5 Tabela 31 3.2. Resultados de Simulação ......................................................................................... 32 3.2.1 Circuito trifásico equilibrado 32 3.2.2 Circuito com correção de fator de potência 33 3.2.3 Circuito trifásico desequilibrado isolado 34 3.2.4 Circuito trifásico desequilibrado aterrado 36 3.2.5 Circuito trifásico desequilibrado com correção de fator de potência 37 3.3. Resultados de Programação ................................................................................... 38 3.4. Diagramas Fasoriais ................................................................................................ 41 3.4.1 Item 4.1 41 3.4.2 Item 4.2 42 3.4.3 Item 4.3 43 3.4.4 Item 4.4 44 3.4.5 Item 4.5 45 4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ...................................................................... 46 5. CONCLUSÃO ......................................................................................................... 47 REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 48 APÊNDICE A – CÓDIGO DE CONFIGURAÇÕES INCIAIS ........................................ 49 APÊNDICE B – CÓDIGO DE SOLUÇÃO DOS CIRCUITOS ........................................ 50 52 12 INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo registrar e analisar os diferentes resultados pertinentes às grandezas envolvidas de um sistema monofásico equivalente com diferentes valores de fator de potência. Nesse sentido, objetiva-se comparar os resultados obtidos entre diversos estados a fim de mensurar tensão, corrente, potência complexa, potência ativa e reativa, por diversos métodos que serão descritos ao longo desta experiência, a fim de mensurar o fator de potência e eventualmente corrigi-lo. Divisão de tarefas: Aluno 1: Matheus Barros Pereira • Cálculo teóricos • Analise teórica • Resultados • Discussão dos Resultados • Conclusão • Revisão Aluno 2: Nayara Soares Rodrigues Batista • Introdução Teórica • Simulação • Resultados • Discussão dos Resultados • Conclusão • Revisão Aluno 3: Renan Larrieu de Abreu Mourão • Materiais e métodos • Programação • Resultados • Discussão dos Resultados • Conclusão • Revisão 13 1. INTRODUÇÃO TEÓRICA O fator de potência de um determinado sistema pode ser medido matematicamente a partir da equação (1). 𝐹𝑃 = 𝑃 𝑆 (1) Em que: 𝐹𝑃 – Fator de potência da carga ou do sistema; 𝑃 – Componente da potência ativa, medida em kW, ou seus múltiplos e submúltiplos; S – Potência aparente ou potência total da carga em kVA ou seus múltiplos e submúltiplos; Além disso, a partir do triângulo de potência pode-se também medir o fator de potência [1], de acordo com a equação (2), a partir do ângulo 𝜑 entre o vetor potência aparente 𝑆 e o vetor potência ativa �⃗⃗�, bem como a figura 1 apresenta. Figura 1 - Triângulo de Potências Fonte: João Mamede Filho – Instalações Elétricas Industriais 𝐹𝑃 = 𝑐𝑜𝑠𝜑 (2) Em casos práticos – reais – o SEP (Sistema Elétrico de Potência) tem ligado na rede diversas instalações industriais compostas por cargas predominantemente indutivas, uma vez que essa é a característica das cargas do tipo motor, isto é, cargas que possuem enrolamento e atuam a partir do princípio de conversão eletromecânica de energia. Dessa forma, cargas com esta característica fazem com que o sistema de suprimento passe a transportar um bloco de energia reativa indutiva 𝐸𝑅, que apesar de necessária para funcionamento das cargas, não produz trabalho, além de sobrecarregar o sistema de distribuição [2]. 14 Com isso, a Agência Nacional de Energia Elétrica regulamenta, a partir da Regulação Normativa n. 414 Art. 95, que o fator de potência indutivo ou capacitivo das instalações conectadas ao sistema elétrico tem como limite mínimo permitido para as unidades consumidoras do grupo A, o valor de 0,92 [3]. Por essa razão, para correção do fator de potência de instalações que não estejam de acordo com o exposto, basta instalar um banco de capacitores ou banco de indutores fazendo com que a carga(ou sistema) passe a solicitar à rede uma maior quantidade de energia ativa em relação ao que foi medido antes da correção do fator de potência, evitando sobrecarregamento na distribuição. Tecnicamente, pode-se observar o diagrama unifilar do que ocorre na situação descrita a partir da figura 2. Figura 2 - Carga consumindo potência ativa e reativa indutiva com capacitor conectado Fonte: João Mamede Filho – Instalações Elétricas Industriais A medição de potência ativa pode ser realizada através de wattímetros por diversos métodos de medição. Entre eles, destaca-se o método dos dois wattímetros como apresenta a figura 3. Fonte: Eng Cesar Emanuelli - Blog Figura 3 - Método dos dois wattímetros 15 Além do exposto, sabe-se que para correção do fator de potência, pode-se conectar nas cargas indutivas, em que há o problema em questão, bancos de capacitores em estrela ou em delta, bem como mostra a figura 4. Fonte: Os autores A impedância do capacitor é dada pela equação (3) 𝑋𝑐 = 1 2𝜋𝑓𝐶 (3) Dessa forma, têm-se que a relação impedância capacitiva delta-estrela, conforme visto no esquema da figura 4 é dada pela equação (4), e que a capacitância, por sua vez, é dada pela equação (5) 𝑋𝑐∆ = 3𝑋𝑐𝑌 (4) 𝐶𝑐∆ = 𝐶𝑐𝑌 3 (5) Figura 4 - Banco de capacitores em delta e estrela 16 2. MATERIAIS E MÉTODOS Os materiais e métodos serão apresentados ao longo desta seção. 2.1. Materiais utilizados Entre os materiais utilizados foram: • Fontes ideais de tensão; • Resistores ideais; • Capacitores ideais; • Indutores ideais; • Amperímetros ideais; • Voltímetros ideais. • Wattímetros ideais 17 2.2. Esquemas utilizados no laboratório Os esquemáticos montados no software MULTISIM [4] foram divididos em 5 partes de acordo com as figuras 5, 6, 7, 8 e 9, que são os circuitos equilibrados e desequilibrados para observar como a potência é distribuída. 2.2.1 Esquemático 1 As impedâncias utilizadas no circuito são equivalestes a z=40+j19,59 Ω, como mostra a figura 5. Por se tratar de um circuito indutivo, há uma potência reativa influenciando no circuito. O método para medir a potência ativa foi o Teorema de Blondel. E a disposição dos wattímetros está esquematizadas na figura 5. Figura 5 – Circuito trifásico equilibrado Fonte: Roteiro da experiencia 6 adaptado 18 2.2.2 Esquemático 2 As impedâncias utilizadas no circuito são equivalestes a z=40+j19,59 Ω, como mostra a figura 6. Foi utilizado um banco de capacitor conectado em Y com C=25uF, para corrigir o fator de potência. Figura 6-Circuito equilibrado com banco de capacitor Fonte: Roteiro da experiencia 6 adaptado 19 2.2.3 Esquemático 3 As impedâncias utilizadas no circuito da figura 7 são desequilibradas com Z1 = 80Ω, Z2=40+j19,59 Ω e Z3=40 –j75,83 Ω. E o circuito é isolado, ou seja, sem o neutro. Figura 7 – Circuito trifásico desequilibrado isolado Fonte: Roteiro da experiencia 6 adaptado 2.2.4 Esquemático 4 As impedâncias utilizadas no circuito da figura 8 são desequilibradas com Z1 = 80Ω, Z2=40+j19,59 Ω e Z3=40 –j75,83 Ω. E o circuito é aterrado, ou seja, com o neutro. Figura 8 – Circuito trifásico desequilibrado aterrado Fonte: Roteiro da experiencia 6 adaptado 20 2.2.5 Esquemático 5 As impedâncias utilizadas no circuito da figura 9 são desequilibradas com Z1 = 80Ω, Z2=40+j19,59 Ω e Z3=40 –j75,83 Ω. E o circuito é aterrado, ou seja, com o neutro. Foi utilizado um banco de capacitor conectado em Y aterrado com C=25uF, para corrigir o fator de potência. Figura 9 – Circuito trifásico desequilibrado aterrado Fonte: Roteiro da experiencia 6 adaptado 21 2.3. Métodos e Procedimentos Experimentais A metodologia utilizada foi de acordo com cada seção de experiência, isto é, de acordo com os métodos de: 2.3.1 Simulação Os métodos de simulação estão de acordo com o uso do MULTISIM [4], o qual é uma ferramenta computacional, um software de simulação, que oferece um pacote de simulação de circuitos elétricos e eletrônicos na versão estudante. A partir desta, foi possível montar o circuito de acordo com a topologia do software e inserir voltímetros e amperímetros ideais para captar dados de tensão e corrente. 2.3.2 Analítico Os métodos analíticos utilizados para obtenção de resultados foram feitos a partir da teoria de circuitos elétricos trifásicos em configuração estrela. Dessa forma, aplicou-se a lei de ohm e o conceito de fasores para chegar nos resultados que serão apresentados ao longo deste relatório 2.3.3 Programação Os métodos de programação se basearam na utilização da linguagem de programação interpretada Python [5], na versão 3.9 a partir da IDE Jupyter-Notebook, oferecida pelo pacote gratuito do Anaconda. Nesse sentido, declarou-se variáveis de acordo com as informações dadas pelo documento de experiência e criou-se funções para introduzir os cálculos de circuitos elétricos utilizando fasores. Para isto, importou-se bibliotecas que permitissem o uso de números complexos, e então fez-se os cálculos de modo a exibir os resultados em módulo e fase de cada grandeza. 22 3. RESULTADOS 3.1. Resultados Analíticos 3.1.1 Item 4.1 Primeiramente define-se as fontes de tensão, seguindo a sequência positiva, como mostram as equações (6), (7) e (8). VAN = 127,00 ∠0,00° V (6) VBN = 127,00 ∠ − 120,00° V (7) VCN = 127,00 ∠120,00° V (8) A partir das tensões das fontes, calcula-se a tensões de linha através das equações (9), (10) e (11). VAB = VAN − VBN = 220,00 ∠30,00° V (9) VBC = VBN − VCN = 220,00 ∠ − 90,00° V (10) VAC = VCN − VAN = 220,00 ∠150,00° V (11) Em seguida calcula-se a impedância das cargas, que pode ser vista na equação (12). Z1 = Z2 = Z3 = R + jXL (12) Onde define-se o valor de R e calcula-se XL de acordo com as equações (13) e (14). XL = jωL = 2πfL = j19,60 Ω (13) R = 40 Ω (14) Calcula-se as correntes de fase dividindo as tensões de fase encontradas pela impedância das cargas, como visto nas equações (15), (16) e (17). IA = VAN Z1 = 2,85 ∠ − 26,10° A(15) IB = VBN Z2 = 2,85 ∠ − 146,10° A (16) IC = VCN Z3 = 2,85 ∠93,89° A (17) 3.1.2 Item 4.1 Letra A Para calcular a potência ativa total do circuito trifásico através do Teorema de Blondel é necessário a leitura de 2 wattímetros, uma vez que o teorema postula que em um sistema polifásico com m fases e n fios, a potência ativa total pode ser obtida pela soma da leitura de n- 1 wattímetros, que podem ser vistos nas equações (18) e (19) W1 =∣ VAB ∣∙∣ IA ∣∙ cos(∠VAB − ∠IA) = 349,70 W (18) W2 =∣ VCB ∣∙∣ IC ∣∙ cos(∠VBC − 180° − ∠IC) = 652,69 W (19) 23 É possível obter a potência ativa total através do Teorema de Blondel, de acordo com a equação (20). P3φ(Blondel) = W1 + W2 = 975,39 W (20) 3.1.3 Item 4.1 Letra B É possível calcular a potência ativa de cada fase através da equação (21). P1φ = Re(Z) ∗∣ IA ∣ 2= 325,13 W (21) 3.1.4 Item 4.1 Letra C Como Z1 = Z2 = Z3 e o módulos das três correntes de fase são iguais, calcula-se a potência trifásica pela equação (22). P3φ = 3Re(Z) ∗∣ IA ∣ 2 = 975,39 W (22) 3.1.5 Item 4.1 Letra D Para calcular a potência reativa trifásica utilizando varímetros, utiliza-se as equações (23) e (24). VAR1 =∣ VAB ∣∙∣ IA ∣∙ sin (∠ VAB − ∠IA) (23) VAR2 =∣ VCB ∣∙∣ IC ∣∙ sin (∠ VBC − ∠IC) (24) Assim a potência reativa trifásica é a soma das leituras dos varímetros, como visto na equação (25). Q3φ = VAR1 + VAR2 = 478,03 VAr (25) 3.1.6 Item 4.1 Letra E Ao analisar as potencias ativas totais encontradas, nota-se que todas são iguais, assim validando os métodos utilizados para obtê-la. 3.1.7 Item 4.1 Letra F Por fim, obtém-se o valor do fator de potência através da equação (26). fp = cos(∠IA) = 0,89 (26) 24 3.1.8 Item 4.1 Tabela Com os valores calculados elabora-se a tabela 1. Tabela 1- Item 4.1 Grandeza Valor medido/calculado P3φ(Blondel) (W) 975,39 P1φ (W) 325,13 IA (A) 2,85 ∠ − 26,11° IB (A) 2,85 ∠ − 146,11° IC (A) 2,85 ∠93,89° P3φ(3RI 2) (W) 975,39 Q3φ(varímetro) (VAr) 478,03 Q3φ(√S2 − P2) (VAr) 478,03 Q3φ(3XI 2) (VAr) 478,03 Fator de Potencia 0,90 Fonte: Os Autores 3.1.9 Item 4.2 Primeiramente calcula-se a impedância do capacitor, vista na equação (27). XC = − j 2πfC = − j 2π(60)(25μ) = −j106,10Ω (27) Com isso, torna-se possível obter a impedância equivalente das cargas, através da equação (28). Z1 = Z2 = Z3 = (R + XL) ∥ XC = 49.57 + 1.11j Ω (28) Calcula-se as correntes de fase dividindo as tensões de fase encontradas pela impedância equivalente das cargas, como visto nas equações (29), (30) e (31). IA = Van Z1 = 2,56 ∠ − 1,29° A (29) IB = Vbn Z2 = 2,56 ∠ − 121,29° A (30) IC = Vcn Z3 = 2,56 ∠118,70° A (31) 3.1.10 Item 4.2 Letra A Calcula-se as potencias ativas observadas pelos wattímetros, através das equações (32) e (33). W1 =∣ VAB ∣∙∣ IA ∣∙ cos(∠ VAB − ∠IA) = 481,34 W (32) W2 =∣ VCB ∣∙∣ IC ∣∙ cos(∠ VBC − 180° − ∠IC) = 494,05 W (33) 25 É possível obter a potência ativa total através do Teorema de Blondel, de acordo com a equação (34). P3φ(Blondel) = W1 + W2 = 975,39 W (34) 3.1.11 Item 4.2 Letra B Para calcular a potência monofásica, utiliza-se a equação (35). P1φ =∣ VAN ∣∙∣ IA ∣∙ cos(∠ VAN − ∠IA) = 325,13 W (35) 3.1.12 Item 4.2 Letra C Como Z1 = Z2 = Z3 e o módulos das três correntes de fase são iguais, calcula-se a potência trifásica pela equação (36). P3φ = 3Re(Z) ∗∣ IA ∣ 2 = 975,39 W (36) 3.1.13 Item 4.2 Letra D Para calcular a potência reativa trifásica utilizando varímetros, utiliza-se as equações (37) e (38). VAR1 =∣ VAB ∣∙∣ IA ∣∙ sin (∠ VAB − ∠IA) (37) VAR2 =∣ VCB ∣∙∣ IC ∣∙ sin (∠ VBC − ∠IC) (38) Assim a potência reativa trifásica é a soma das leituras dos varímetros, como visto na equação (39). Q3φ = VAR1 + VAR2 = 21,99 VAr (39) 3.1.14 Item 4.2 Letra E Ao analisar as potencias ativas totais encontradas, nota-se que todas são iguais, assim validando os métodos utilizados para obtê-la, inclusive o Teorema de Blondel. 3.1.15 Item 4.2 Letra F Por fim, obtém-se o valor do fator de potência através da equação (40). fp = cos(−∠IA) = 0,9997 (40) 3.1.16 Item 4.2 Letra G Para analisar qual valor de capacitância, geraria um fator de potência unitário, primeiramente calcula-se a potência reativa gerada pelo indutor, através da equação (41). QL = |XL| ∗∣ IA ∣ 2 = 128,55 VAr (41) Sabe-se que a potência gerada pelo indutor tem que ser igual em modulo e oposta em sinal a potência gerada pelo capacitor, como mostra na equação (42). Após isso, obtém-se o valor de capacitância atreves da equação (43). QC = −QL (42) 26 C = − 1 2πfQC = 20,63 μF (43) 3.1.17 Item 4.3 Tabela Com os valores calculados elabora-se a tabela 2. Tabela 2- Item 4.2 Grandeza Valor medido/calculado P3φ(Blondel) (W) 975,39 P1φ (W) 325,13 IA (A) 2,56 ∠ − 1,29° IB (A) 2,56 ∠ − 121,29° IC (A) 2,56 ∠118,71° Q3φ(varímetro) (VAr) 21,99 Fator de Potencia 0,9997 Capacitância (μF) 20,63 Fonte: Os Autores 3.1.18 Item 4.3 Primeiramente, é necessário avaliar as novas impedâncias nas cargas, como visto nas equações (44), (45) e (46). Z1 = 2R = 80,00 Ω (44) Z2 = R + jXL = 40 + j2π ∗ 60 ∗ 0,052 = 40,00 + j19,60 Ω (45) Z3 = R + XC = 40 − j 2π∗60∗35∗10−6 = 40,00 − j75,79 Ω(46) Com isso, utiliza-se o método das malhas, para obter as equações (47) e (48). Respeitando o sentido das correntes na figura 10. Figura 10 - Circuito Item 4.3 Fonte: Roteiro da experiencia 6 adaptado 27 I1(Z1 + Z2) − I2(Z2) = Van − Vbn (47) −I1(Z2) + I2(Z2 + Z3) = Vbn − Vcn (48) Ao resolver o sistema formado pelas equações (49) e (50), obtém-se as correntes I1 e I2, vistas nas equações (35) e (36). I1 = 2,33 + 0,53j A (49) I2 = 1,59 − 0,79j A (50) Com isso torna-se possível calcular as correntes de fase, através das equações (51), (52) e (53). IA = I1 = 2,39 ∠12,82° A (51) IB = I2 − I1 = 1,52 ∠ − 119,24° A (52) IC = −I2 = 1,78 ∠153,56° A (53) 3.1.19 Item 4.3 Letra A Calcula-se as potencias ativas observadas pelos wattímetros, através das equações (54) e (55). W1 =∣ VAB ∣∙∣ IA ∣∙ cos(∠ VAB − ∠IA) = 503,26 W (54) W2 =∣ VCB ∣∙∣ IC ∣∙ cos(∠ VBC − 180° − ∠IC) = 174,30 W (55) É possível obter a potência ativa total através do Teorema de Blondel, de acordo com a equação (56). P3φ(Blondel) = W1 + W2 = 677,56 W (56) 3.1.20 Item 4.3 Letra B Calcula-se a potência ativa total através da equação (57). P3φ = Re(Z1) ∙∣ IA ∣ 2+ Re(Z2) ∙∣ IB ∣ 2+ Re(Z3) ∙∣ IC ∣ 2= 677,56 W (57) 3.1.21 Item 4.3 Letra C Por fim, obtém-se a potência reativa trifásica através da equação (58). Q3φ = Im(Z2) ∙∣ IB ∣ 2+ Im(Z3) ∙∣ IC ∣ 2= 194,99 VAr (58) 28 3.1.22 Item 4.3 Tabela Com os valores calculados elabora-se a tabela 3. Tabela 3- Item 4.3 Grandeza Valor medido W1(Blondel) (W) Tensão: VAB Corrente: IA 503,26 W2(Blondel) (W) Tensão: VCB Corrente: IC 174,31 P3φ(2RIA 2 + RIB 2 + RIC 2) (W) 677,57 Q3φ(XBIB 2 + XCIC 2) (VAr) 195,00 Fonte: Os Autores 3.1.23 Item 4.4 Aplica-se a Lei de Ohm para calcular as correntes de fase, como mostra as equações (59), (60) e (61) IA = Van Z1 = 1,59 ∠0,00° A (59) IB = Vbn Z2 = 2,85 ∠ − 146,11° A (60) IC = Vcn Z3 = 1,48 ∠182,18° A (61) Pela Lei de Kirchhoff das correntes, obtém-se a corrente no neutro, de acordo com a equação (62). IN = IA + IB + IC = 2,80 ∠ − 143,93° A (62) 3.1.24 Item 4.4 Letra A Calcula-se as potencias ativas observadas pelos wattímetros, através das equações (63) e (64). W1 =∣ VAB ∣∙∣ IA ∣∙ cos(∠ VAB − ∠IA) = 302,42 W (63) W2 =∣ VCB ∣∙∣ IC ∣∙ cos(∠ VBC − ∠IC) = 12,37 W (64) É possível obter a potência ativa total através do Teorema de Blondel, de acordo com a equação (65). P3φ(Blondel) = W1 + W2 = 314,79 W (65) Calcula-se a potência ativa total através da equação (66). P3φ = Re(Z1) ∙∣ IA ∣ 2+ Re(Z2) ∙∣ IB ∣ 2+ Re(Z3) ∙∣ IC ∣ 2= 614,60 W (66) 29 Por fim, obtém-se a potência reativa trifásica através da equação (67). Q3φ = Im(Z2) ∙∣ IB ∣ 2+ Im(Z3) ∙∣ IC ∣ 2= 7,11 VAr (67) 3.1.25 Item 4.4 Letra B Por fim calcula-se o fator de potência de cada uma das fases, através das equações (68), (69) e (70). fpA = cos(∠ VAN − ∠IA) = 1,00 (68) fpB = cos(∠ VBN − ∠IB) = 0,90 (69) fpC = cos(∠ VCN − ∠IC) = 0,47 (70) 3.1.26 Item 4.4 Tabela Com os valores calculados elabora-se a tabela 4. Tabela 4- Item 4.4 Grandeza Valor medido P3φ(Blondel) (W) 314,79 P3φ(2RIA 2 + RIB 2 + RIC 2) (W) 614,60 Q3φ(XBIB 2 + XCIC 2) (VAr) 7,11 FPA 1,00 FPB 0,90 FPC 0,47 Fonte: Os Autores 3.1.27 Item 4.5 Primeiramente, calcula-se as impedâncias das cargas, agora que se tem Z1, Z2 e Z3, provenientes das equações (44), (45) e (46), em paralelo com os capacitores, dessa forma obtém-se as equações (71), (72) e (73). Z1 = Z1 ∥ XC = 51,00 − j38,46 Ω (71) Z2 = Z2 ∥ XC = 49,58 + j1,12 Ω (72) Z3 = Z3 ∥ XC = 12,98 − j47,06 Ω (73) Aplica-se a Lei de Ohm para calcular as correntes de fase, como mostra as equações (74), (75) e (76) IA = VAN Z1 = 1,99 ∠37,02° A (74) IB = VBN Z2 = 2,56 ∠ − 121,29° A (75) 30 IC = VCN Z3 = 2,60 ∠194,58° A (76) Pela Lei de Kirchhoff das correntes, obtém-se a corrente no neutro, de acordo com a equação (77). IN = IA + IB + IC = 2,80 ∠ − 143,93° A (77) 3.1.28 Item 4.5 Letra A Calcula-se as potencias ativas observadas pelos wattímetros, através das equações (78) e (79). W1 =∣ VAB ∣∙∣ IA ∣∙ cos(∠ VAB − ∠IA) = 434,06 W (78) W2 =∣ VBC ∣∙∣ IC ∣∙ cos(∠ VBC − ∠IC) = 144,02 W (79) É possível obter a potência ativa total através do Teorema de Blondel, de acordo com a equação (80). P3φ(Blondel) = W1 + W2 = 578,09 W (80) 3.1.29 Item 4.5 Letra B Calcula-se a potência ativa total através da equação (81). P3φ = Re(Z1) ∙∣ IA ∣ 2+ Re(Z2) ∙∣ IB ∣ 2+ Re(Z3) ∙∣ IC ∣ 2= 614,60 W(81) 3.1.30 Item 4.5 Letra C Por fim, obtém-se a potência reativa trifásica através da equação (82). Q3φ = Im(Z1) ∙∣ IA ∣ 2+ Im(Z2) ∙∣ IB ∣ 2+ Im(Z3) ∙∣ IC ∣ 2= 463,14 VAr (82) 3.1.31 Item 4.5 Letra D Calcula-se o fator de potência de cada uma das fases, através das equações (83), (84) e (85). fpA = cos(∠ VAN − ∠IA) = 0,79 (83) fpB = cos(∠ VBN − ∠IB) = 0,97 (84) fpC = cos(∠ VCN − ∠IC) = 0,27 (85) 3.1.32 Item 4.5 Letra E Primeiramente, calcula-se as potencias reativas das fases, através das equações (86), (87) e (88). QB = Im(Z1) ∙∣ IA ∣ 2= 128.55 VAr (86) QB = Im(Z2) ∙∣ IB ∣ 2= 128.55 VAr (87) QC = Im(Z3) ∙∣ IC ∣ 2= −496,98 VAr (88) 31 Após isso, utiliza-se as equações (89), (90) e (91), para calcular os valores de indutância e capacitância dos elementos reativos para corrigir o fator de potência. LA = QA 2πf = 0,40 H (89) CB = 1 2πfQB = 361,80 μF (90) LC = QC 2πf = 0,84 H (91) 3.1.33 Item 4.5 Tabela Com os valores calculados elabora-se a tabela 5. Tabela 5- Item 4.5 Grandeza Valor medido P3φ(Blondel) (W) 578,09 P3φ(2RIA 2 + RIB 2 + RIC 2) (W) 614,60 Q3φ(XBIB 2 + XCIC 2) (VAr) 463,14 Fator de potência (Fase A) 0,79 Fator de potência (Fase B) 0,99 Fator de potência (Fase C) 0,27 LA(H) 0,40 CB (μF) 361,80 LC (H) 0,84 Fonte: Os Autores 32 3.2. Resultados de Simulação Os resultados de simulação obtidos a partir do software MULTSIM versão de estudante estão identificados das figuras 11 a 15, contemplando cinco configurações diferentes do circuito e apresentando as potências geradas no circuito. Para obtenção da potência reativa foi utilizado o método de Blondel, segundo a equação (92). W3 = Q3Φ √3 (92) Além disso evidencia-se que o cálculo de fases no simulador especificado na seção de métodos foi feito a partir do arcocosseno do fator de potência, como visto na equação (93). θ = cos−1(fp) (93) 3.2.1 Circuito trifásico equilibrado A figura 11 mostra as potências registradas pelos wattímetros e as correntes que passam pelo circuito. A tabela 6 mostra os resultados obtidos e calculados para este circuito demostrado na figura 5. A figura 11 mostra os valores RMS das correntes e das potências. Figura 11 – Resultado da simulação Fonte: Os Autores 33 Tabela 6 – Resultados das simulações. CIRCUITO 1 Grandeza Valor Medido / Calculado P3Φ (Blondel) (W) 974,33 P1Φ (W) 324,78 Ia (A) 2,849 ∠ − 26,18° Ib (A) 2,849 ∠ − 146,11° Ic (A) 2,849 ∠93,78° P3Φ (3RI 2) (W) 974,33 Q3Φ (Vârmetro) (VAr) 496,24 Q3Φ (√𝑆2 − 𝑃2 )(VAr) 496,24 Q3Φ (3XI 2) (VAr) 496,24 Fator de Potencia 0,89 Fonte: Os Autores 3.2.2 Circuito com correção de fator de potência A figura 12 mostra as potências registradas pelos wattímetros e as correntes que passam pelo circuito. A tabela 7 mostra os resultados obtidos e calculados para este circuito demostrado na figura 6. A figura 12 mostra os valores RMS das correntes e das potências. Figura 12 – Resultado da simulação Fonte: Os Autores 34 Tabela 7 – Resultados das simulações. CIRCUITO 2 Grandeza Valor Medido / Calculado P3Φ (Blondel) (W) 974,33 P1Φ (W) 324,78 Ia (A) 2,56 ∠ − 1,25° Ib (A) 2,56 ∠ − 121,25° Ic (A) 2,56 ∠118,75° P3Φ (3RI 2) (W) 974,33 Q3Φ (Vârmetro) (VAr) 29,46 Q3Φ (√𝑆2 − 𝑃2 )(VAr) 29,46 Q3Φ (3XI 2) (VAr) 29,46 Fator de Potencia 0,9997 Fonte: Os Autores 3.2.3 Circuito trifásico desequilibrado isolado A figura 13 mostra as potências registradas pelos wattímetros e as correntes que passam pelo circuito. A tabela 8 mostra os resultados obtidos e calculados para este circuito demostrado na figura 7. A figura 13 mostra os valores RMS das correntes e das potências. Figura 13 – Resultado da simulação Fonte: Os Autores 35 Tabela 8 – Resultados das simulações. CIRCUITO 3 Grandeza Valor Medido / Calculado W1(Blondel) [W] Tensão: VAB Corrente: IA 502,79 W2(Blondel) [W] Tensão: VCB Corrente: IC 174,89 P3φ[W] 677,68 Q3φ[Var] 194,12 Fonte: Os Autores 36 3.2.4 Circuito trifásico desequilibrado aterrado A figura 14 mostra as potências registradas pelos wattímetros e as correntes que passam pelo circuito. A tabela 9 mostra os resultados obtidos e calculados para este circuito demostrado na figura 8. A figura 14 mostra os valores RMS das correntes e das potências. Figura 14 – Resultado da simulação Fonte: Os Autores Tabela 9 – Resultados das simulações. CIRCUITO 4 Grandeza Valor Medido / Calculado P3φ(Blondel) (W) 315,38 P3φ (W) 614,74 Q3φ (Var) 8,23 Fator de Potência (Fase A) 1,00 Fator de Potência (Fase B) 0,90 Fator de Potência (Fase C) 0,47 37 Fonte: Os Autores 3.2.5 Circuito trifásico desequilibrado com correção de fator de potência A figura 15 mostra as potências registradas pelos wattímetros e as correntes que passam pelo circuito. A tabela 10 mostra os resultados obtidos e calculados para este circuito demostrado na figura 9. A figura 15 mostra os valores RMS das correntes e das potências. Figura 15 – Resultado da simulação Fonte: Os Autores Tabela 10 – Resultados das simulações. CIRCUITO 5 Grandeza Valor Medido / Calculado P3φ(Blondel) (W) 579,36 P3φ (W) 614,60 Q3φ (Var) 463,14 Fator de Potência (Fase A) 0,80 Fator de Potência (Fase B) 0,99 38 Fator de Potência (Fase C) 0,27 LA [H] 0,41 CB [μF] 360,75 LC [H] 0,79 Fonte: Os Autores 3.3. Resultados de Programação Apresenta-se as configurações iniciais de programação, bem como funções e bibliotecas demandadas para execução do código, no quadro 1 (Apêndice A). Em seguida, pode ser observado no quadro 2 ao 7 (Apêndice B) o código utilizado para o cálculo das grandezas solicitadas de cada um dos circuitos monofásicos em sua dada configuração. Com isso, preencheu-se as tabelas 11 a 15 com todos os resultados de programação. Tabela 12- Item 4.1 Grandeza Valor medido/calculado P3φ(Blondel) (W) 975,39 P1φ (W) 325,13 IA (A) 2,85 ∠ − 26,11° IB (A) 2,85 ∠ − 146,11° IC (A) 2,85 ∠93,89° P3φ(3𝑅𝐼 2) (W) 975,39 Q3φ(varímetro)(VAr) 478,03 Q3φ(√𝑆2 − 𝑃2) (VAr) 478,03 Q3φ(3𝑋𝐼 2) (VAr) 478,03 Fator de Potencia 0,90 Fonte: Os Autores 39 Tabela 12- Item 4.2 Grandeza Valor medido/calculado P3φ(Blondel) (W) 975,39 P1φ (W) 325,13 IA (A) 2,56 ∠ − 1,29° IB (A) 2,56 ∠ − 121,29° IC (A) 2,56 ∠118,71° Q3φ(varímetro) (VAr) 21,99 Fator de Potencia 0,9997 Capacitância (μF) 20,63 Fonte: Os Autores Tabela 13- Item 4.3 Grandeza Valor medido W1(Blondel) (W) Tensão: VAB Corrente: IA 503,26 W2(Blondel) (W) Tensão: VCB Corrente: IC 174,31 P3φ(2𝑅𝐼𝐴 2 + 𝑅𝐼𝐵 2 + 𝑅𝐼𝐶 2) (W) 677,57 Q3φ(XB𝐼𝐵 2 + 𝑋𝐶𝐼𝐶 2) (VAr) 195,00 Fonte: Os Autores 40 Tabela 14- Item 4.4 Grandeza Valor medido P3φ(Blondel) (W) 314,79 P3φ(2𝑅𝐼𝐴 2 + 𝑅𝐼𝐵 2 + 𝑅𝐼𝐶 2) (W) 614,60 Q3φ(XB𝐼𝐵 2 + 𝑋𝐶𝐼𝐶 2) (VAr) 7,11 FPA 1,00 FPB 0,90 indutivo FPC 0,47 capacitivo Fonte: Os Autores Tabela 15- Item 4.5 Grandeza Valor medido P3φ(Blondel) (W) 578,09 P3φ(2𝑅𝐼𝐴 2 + 𝑅𝐼𝐵 2 + 𝑅𝐼𝐶 2) (W) 614,60 Q3φ(XB𝐼𝐵 2 + 𝑋𝐶𝐼𝐶 2) (VAr) 463,14 Fator de potência (Fase A) 0,79 Fator de potência (Fase B) 0,99 Fator de potência (Fase C) 0,27 𝐿𝐴(H) 0,40 CB (μF) 361,80 LC (H) 0,84 Fonte: Os Autores 41 3.4. Diagramas Fasoriais A partir dos resultados de programação, pôde-se plotar diferentes diagramas fasoriais, os quais serão apresentados nas seções adiante. 3.4.1 Item 4.1 Apresenta-se o diagrama fasorial das correntes da parte 4.1 na figura 16. Figura 16 - Item 4.1 Fonte: Os Autores 42 3.4.2 Item 4.2 Apresenta-se o diagrama fasorial das correntes da parte 4.2 na figura 17. Figura 17 - Item 4.2 Fonte: Os Autores 43 3.4.3 Item 4.3 Apresenta-se o diagrama fasorial das correntes da parte 4.3 na figura 18. Figura 18 – Item 4.3 Fonte: Os Autores 44 3.4.4 Item 4.4 Apresenta-se o diagrama fasorial das correntes da parte 4.4 na figura 19. Figura 19 - Item 4.4 Fonte: Os Autores 45 3.4.5 Item 4.5 Apresenta-se o diagrama fasorial das correntes da parte 4.5 na figura 20. Figura 20 - Item 4.5 Fonte: Os Autores 46 4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Os resultados foram verificados de acordo com os três métodos utilizados para a realização da experiência. Nesse sentido, as diferenças numéricas encontradas entre os valores de cada método são absolutamente inerentes ao erro numérico de cada um destes. Dessa forma, observa-se também que os valores obtidos nos resultados analíticos são muito próximos dos valores dos resultados de programação, dada a semelhança matemática no método utilizado. Com isso, tem-se que as maiores diferenças de resultados estão nas medidas de fase de simulação, ao comparar as tabelas das seções anteriores. Tais diferenças se justificam pelo método de medição realizado, uma vez que esta medição é feita de maneira indireta, calculada a partir do fator de potência dado por cada wattímetro utilizado no simulador especificado, bem como apresenta a equação (93). Além disso, a partir da análise dos sistemas apresentados nas seções anteriores, infere- se com clareza que os bancos de capacitores e indutores, na configuração especificada, representam uma ferramenta de correção do fator de potência do sistema em análise. Portanto, no item 4.4 e 4.5 encontrou-se o valor do novo fator de potência para as duas configurações distintas de banco de capacitores/indutores. Dessa forma, vale a pena ressaltar que no item 4.5, entre a escolha do método de correção do fator de potência do sistema como um todo e a correção do fator de potência por fase, escolheu-se a segunda abordagem, utilizando-se banco de capacitores para uma das fases e banco de indutores para as outras duas, conforme especificado. 47 5. CONCLUSÃO Em suma, observou-se as características dos elementos armazenadores de energia ligados a potência e energia reativa, de modo que estes tenham direta influência no fator de potência de um sistema de cargas equilibradas ou não. Em seguida, inferiu-se a partir dos Circuitos trifásicos das seções apresentadas que o método descrito pelo Teorema de Blondel se mostrou efetivo e preciso em comparação com os outros métodos também utilizados. Tal fato garante economia na instrumentação dos circuitos, uma vez que a partir do método de ligação dos wattímetros ou varímetros na configuração Aron (Método dos dois wattímetros) utiliza-se apenas de dois instrumentos de medição num circuito de três fases, ao invés de três. No entanto, lembra-se que esta configuração e o teorema são somente válidos para circuitos trifásicos em que não há neutro aterrado/acessível. Em uma abordagem técnico-econômica, vale a pena ressaltar que o preço dos instrumentos de medição é proporcional à ordem das grandezas medidas, uma vez que as grandezas pertencentes aos intervalos de média, média-alta e alta tensão demandam de instrumentos construídos a partir do princípio de funcionamento de transformadores, bem como os transformadores de potencial – indutivos e capacitivos – e os transformadores de corrente, com sua respectiva classe de exatidão [6]. Finalmente, pode-se afirmar a importância técnico-financeira do banco de capacitores/indutores para a correção do fator de potência – bem como no item 4.4 e 4.5 da experiência - tanto para as indústrias quanto para diversos outros estabelecimentos, que em sua maioria possuem naturalmente um baixo fator de potência indutivo dado que as cargas em geral são motores. 48 REFERÊNCIAS [1] BOYLESTAD, R. L. Introdução à Análise de Circuitos. Canadá: Ed. Pearson, 2012. [2] FILHO, J, M. Intalaçoes Eletricas Industriais 9 Edição. Brasil: LTC, 2017. [3] AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 414. São Paulo. 2021. Disponível em:< http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2010414.pdf>. Acesso em: 20 set. 2021. [4] MULTISIM, NI .10. Estados Unidos: 1999. Disponível em: <Multisim Live Online Circuit Simulator> Acesso em: 12 out. 2021. [5] ANACONDA, INC. Jupyter Notebook. Versão Jupyter 3. Estados Unidos: 2021. Disponível em: <https://www.anaconda.com/> Acesso em: 12 out. 2021. [6] BELCHIOR, F. N. Medidas Elétricas ELE505. São Paulo, UNIFEI: 2014. [7] KINDERMANN, G. K. Curto-Circuito. Porto Alegre, Ed. Sagra Luzzato, 1997. [8] CLOSE, CHARLES M. Circuitos Lineares. Rio de Janeiro: Editora S.A., 1966 [9] ESCALANTE, S. Experiência 06 CE3 Correção do fator de potência monofásico. Rio de Janeiro: 2021. http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2010414.pdf https://www.multisim.com/ https://www.anaconda.com/ 49 APÊNDICE A – CÓDIGO DE CONFIGURAÇÕES INCIAIS import cmath import numpy as np import pandas as pd import matplotlib.pyplot as plt import sympy from sympy import symbols, Eq, solve plt.rcParams['figure.figsize'] = [23,10] plt.rcParams['font.size'] = 24 plt.style.use('classic') j=cmath.sqrt(-1) def rad(x): return math.radians(x) def euler_ang(x): return cmath.exp(j*rad(x)) def sqrt(x): return cmath.sqrt(x) def fase(x): return np.degrees(np.angle(x)) def modulo(x): return abs(x) def paralelo(a,b): #define o paralelo de duas impedâncias return a*b/(a+b) def sis_2x2(eq1,eq2,x,y):equacao1 = Eq(eq1,0) equacao2 = Eq(eq2,0) solucao_dict = solve((equacao1,equacao2),(x,y)) print(list(solucao_dict.keys())[0],"=",list(solucao_dict.values())[0]) print(list(solucao_dict.keys())[1],"=",list(solucao_dict.values())[1]) return def sis_3x3(eq1,eq2,eq3,x,y,z): equacao1 = Eq(eq1,0) equacao2 = Eq(eq2,0) Quadro 1 - Código de configuração inicial das funções e bibliotecas 50 APÊNDICE B – CÓDIGO DE SOLUÇÃO DOS CIRCUITOS # # Lab 6 - Circuitos Elétricos III # ## Prof. Dr. Sérgio Escalante # ### Aluno 1: Renan Larrieu de Abreu Mourão # ### Aluno 2: Matheus Barros Pereira # ### Aluno 3: Nayara Soares Rodrigues Batista from utilitario import * C=25e-6 R=40 L=0.052 f=60 w=2*np.pi*f xC=-j/(w*C) xL=j*w*L Van=127*euler_ang(0) Vbn=127*euler_ang(-120) Vcn=127*euler_ang(+120) Z=R+xL #z1=z2=z3 em estrela Vab=Van-Vbn Vbc=Vbn-Vcn Vca=Vcn-Van print("Vab=",abs(Vab)," fase =",fase(Vab)) print("Vbc=",abs(Vbc)," fase =",fase(Vbc)) print("Vca=",abs(Vca)," fase =",fase(Vca)) Ia=Van/Z Ib=Vbn/Z Ic=Vcn/Z print("Ia=",abs(Ia)," fase =",fase(Ia)) print("Ib=",abs(Ib)," fase =",fase(Ib)) print("Ic=",abs(Ic)," fase =",fase(Ic))vR=Vin ## Diagrama vetorial das tensões Quadro 2 – Código Inicial 51 # # Parte 4.1 S3f=np.sqrt(3)*Vab*Ia W1=abs(Vab)*abs(Ia)*np.cos(rad(fase(Vab)-fase(Ia))) W2=abs(Vbc)*abs(Ic)*np.cos(rad(fase(Vbc)-180-fase(Ic))) P3f_blondel=W1+W2 P3f=3*Z.real*abs(Ia)**2 Q3f_1=np.sqrt(abs(S3f)**2-abs(P3f)**2) Q3f_2=3*abs(xL)*abs(Ia)**2 P1f=Z.real*abs(Ia)**2 fp=np.cos(-rad(fase(Ia))) print('W1 =',W1,'W') print('W2 =',W2,'W') print('P3f (Blondel) =',P3f_blondel,'W') print('P1f =',P1f,'W') print('Ia =',abs(Ia),'A fase = ',fase(Ia)) print('Ib =',abs(Ib),'A fase = ',fase(Ib)) print('Ic =',abs(Ic),'A fase = ',fase(Ic)) print('P3f =',P3f,'W') print('Q3f (metodo1) =',Q3f_1,'VAr') print('Q3f (metodo2) =',Q3f_2,'VAr') Quadro 3 - Código 4.1 52 # # Parte 4.2 Z=paralelo((R+xL),xC) Ia=Van/Z Ib=Vbn/Z Ic=Vcn/Z #letra a W1=abs(Vab)*abs(Ia)*np.cos(rad(fase(Vab)-fase(Ia))) W2=abs(Vbc)*abs(Ic)*np.cos(rad(fase(Vbc)-180-fase(Ic))) P3f_blondel=W1+W2 #letra b W1_b=abs(Van)*abs(Ia)*np.cos(rad(fase(Van)-fase(Ia))) #letra C P1f=Z.real*abs(Ia)**2 Q1f=Z.imag*abs(Ia)**2 fp=np.cos(rad(-fase(Ia))) fp=P3f_blondel/(np.sqrt(abs(P3f_blondel)**2+abs(3*Q1f)**2)) QL=abs(xL)*abs(Ia)**2 QC=-QL C=-1/(w*QC) Q3f_1=np.sqrt(abs(S3f)**2-abs(P3f)**2) Q3f_2=3*abs(xL)*abs(Ia)**2 print('W1 =',W1,'W') print('W2 =',W2,'W') print('P3f (Blondel) =',P3f_blondel,'W') print('P1f =',P1f,'W') print('Ia =',abs(Ia),'A fase = ',fase(Ia)) print('Ib =',abs(Ib),'A fase = ',fase(Ib)) print('Ic =',abs(Ic),'A fase = ',fase(Ic)) print('P3f =',P3f,'W') print('Q3f (metodo1) =',Q3f_1,'VAr') print('Q3f (metodo2) =',Q3f_2,'VAr') ax.legend(['$V_{C}$'],loc="upper right",fontsize=size) Quadro 4 – Código 4.2 53 # # Parte 4.3 C2=35e-6 xC2=-j/(C2*w) Z1=2*R Z2=R+xL Z3=R+xC2 i1,i2=symbols('i1,i2') sis_2x2(Van-Vbn-(Z1+Z2)*i1+i2*Z2,Vbn-Vcn-(Z2+Z3)*i2+Z2*i1,i1,i2) i1 = 2.33503005349974 + 0.531320553462248*j i2 = 1.59384003843312 - 0.792420328054265*j ia=i1 ib=i2-i1 ic=-i2 #letra a - teorema de blondel W1=abs(Vab)*abs(ia)*np.cos(rad(fase(Vab)-fase(ia))) W2=abs(Vbc)*abs(ic)*np.cos(rad(fase(Vbc)-180-fase(ic))) P3f_blondel=W1+W2 P3f_blondel # letra b - potencia ativa total soma das potencias P3f=Z1.real*abs(ia)**2+Z2.real*abs(ib)**2+Z3.real*abs(ic)**2 # letra c - determinar potencia reativa absorvida total Q3f=(Z2.imag*abs(ib)**2+Z3.imag*abs(ic)**2) nt('W1 =',W1,'W') print('W2 =',W2,'W') print('P3f (Blondel) =',P3f_blondel,'W') print('P3f =',P3f,'W') print('Q3f =',Q3f,'VAr') plt.style.use('ggplot') fig = plt.figure() #ax = plt.figure(figsize=(size, size)) #width, height = matplotlib.rcParams['figure.figsize'] size=20 Quadro 5 – Código 4.3 54 Quadro 6 - Código 4.4 # # Parte 4.4 # Circuito desequilibrado com neutro ligado ia=Van/Z1 ib=Vbn/Z2 ic=Vcn/Z3 In=ia+ib+ic W1=abs(Vab)*abs(ia)*np.cos(rad(fase(Vab)-fase(ia))) W2=abs(Vbc)*abs(ic)*np.cos(rad(fase(Vbc)-180-fase(ic))) P3f_blondel=W1+W2 P3f=Z1.real*abs(ia)**2+Z2.real*abs(ib)**2+Z3.real*abs(ic)**2 Q3f=(Z2.imag*abs(ib)**2+Z3.imag*abs(ic)**2) # letra b fp_a=np.cos(rad(fase(Van)-fase(ia))) #resistivo puro fp_b=np.cos(rad(fase(Vbn)-fase(ib))) #indutivo fp_c=np.cos(rad(fase(Vcn)-fase(ic))) #capacitivo print('W1 =',W1,'W') print('W2 =',W2,'W') print('P3f (Blondel) =',P3f_blondel,'W') print('P3f =',P3f,'W') print('Q3f =',Q3f,'VAr') plt.rc('grid', color='#316931', linewidth=2, linestyle='-') plt.rc('xtick', labelsize=size) plt.rc('ytick', labelsize=size) ax= fig.add_subplot( polar=True) ax.set_title("Fasores de tensão - Item 4.5\n", fontsize=2*size) 55 # # Parte 4.5 Zeq1=paralelo(xC,Z1) Zeq2=paralelo(xC,Z2) Zeq3=paralelo(xC,Z3) ia=Van/Zeq1 ib=Vbn/Zeq2 ic=Vcn/Zeq3 In=ia+ib+ic W1=abs(Vab)*abs(ia)*np.cos(rad(fase(Vab)-fase(ia))) W2=abs(Vbc)*abs(ic)*np.cos(rad(fase(Vbc)-180-fase(ic))) P3f_blondel=W1+W2 P3f_blondel P3f=Z1.real*abs(ia)**2+Z2.real*abs(ib)**2+Z3.real*abs(ic)**2 Q3f=(Z1.imag*abs(ia)**2+Z2.imag*abs(ib)**2+Z3.imag*abs(ic)**2) fp_a=np.cos(rad(fase(Van)-fase(ia))) #capacitivo fp_b=np.cos(rad(fase(Vbn)-fase(ib))) #indutivo fp_c=np.cos(rad(fase(Vcn)-fase(ic))) #capacitivo print('P3f (Blondel) =',P3f_blondel,'W') print('P3f =',P3f,'W') print('Q3f =',Q3f,'VAr') #Banco de indutor pra fase A QA=Zeq1.imag*abs(ia)**2 La=abs(QA/w) #Banco de capacitor pra fase B QB=Zeq2.imag*abs(ib)**2 Cb=abs(1/(w*QB)) #Banco de indutor pra fase C QC=Zeq3.imag*abs(ic)**2 Lc=abs(QC/w) print("Resultado de Correção do fator de potência por Fase") print('La =',La,'H') print('Cb =',Cb,'F') print('Lc =',Lc,'H')plt.rc('grid', color='#316931', linewidth=2, linestyle='-') plt.rc('xtick', labelsize=size) Quadro 7 – Código 4.5
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