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Crimes de Falsificação de Documentos e Moeda

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1. 
 
 
O agente que compra uma carteira de identidade 
falsa e ao passar em uma blitz apresenta ao 
policial essa carteira falsa responde pelo crime 
de: 
 
 
falso reconhecimento de firma 
 
 
 falsidade ideológica 
 
 falsificação de documento particular 
 uso de documento falso 
 
 falsificação de documento público 
 
 
 
Explicação: 
Nos termos do art. 304 do Código Penal uso de 
documento falso, uma vez que ele comprou a 
carteira, ou seja, não foi o agente que praticou a 
falsidade do documento público. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Sabemos que, em regra, a 
cogitação e os atos 
preparatórios para um crime 
não são punidos. Você é 
informado que Fulano, seu 
conhecido, foi preso ao ser 
flagrado portando 
equipamento para falsificação 
de moeda. Pode-se afirmar 
que: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
 
Existe a possibilidade de se considerar a 
cogitação mesmo não havendo previsão 
legal, se o objetivo for imoral. 
 
Existe norma que prevê a posse de 
equipamento para falsificação de moeda 
como crime. 
 
 A prisão de Fulano foi totalmente ilegal. 
 
 
Fulano deve ter apresentado resistência no 
momento da abordagem porque não poderia 
ter sido preso pela conduta descrita. 
 
 
Existe a possibilidade de se considerar crime 
os atos preparatórios se o delito atentar 
contra a economia. 
 
 
 
Explicação: 
 Petrechos para falsificação de moeda 
 Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a 
título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar 
maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer 
objeto especialmente destinado à falsificação de 
moeda: 
 Pena - reclusão, de dois a seis anos, e 
multa. 
 
 
 
 
 
3. 
 
Fulano, jogador de futebol, 
começa a ser sondado por 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
certo clube. A fim de ganhar 
vantagem na negociação da 
compra de seu passe, adultera 
sua certidão de nascimento, 
precisamente o ano em que 
nasceu, colocando-se como 
sendo mais jovem. Estamos 
diante de um exemplo de: 
 Falsidade Ideológica. 
 
 Falsidade Formal. 
 
 Fato Atípico. 
 
 Falsidade Material. 
 
 Falsidade Informal. 
 
 
 
Explicação: 
A falsidade pode ocorrer com relação ao 
conteúdo do documento (informação que nele 
consta) ou com relação à sua forma e 
características. 
 
 Quando o conteúdo/informação for 
falsificado, estamos diante de uma falsidade 
ideológica; 
 Quando se tratar de falsificação da 
forma/características, estamos diante de 
uma falsidade material. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
O agente que no Brasil 
falsifica, fabricando, nota de 
dólar responde pelo crime de: 
 
 moeda estrangeira 
 
 falsidade ideológica 
 moeda falsa 
 
 falsidade material 
 
 falsidade de documento estrangeiro 
 
 
 
Explicação: 
Segundo o art. 289 do Código Penal é 
crime falsificar, fabricando-a ou alterando-a, 
moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no 
país ou no estrangeiro. Assim, como o dólar é 
moeda de curso legal nos Estados Unidos da 
América ocorre o crime do art. 289 do CP. 
 
 
 
 
 
5. 
 
Fulano comparece ao Centro 
de Recrutamento de 
Organização de Segurança 
Pública. Ele apresenta um 
ofício que diz ser do órgão 
público responsável pelo 
concurso àquela corporação. O 
responsável pelo processo 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
seletivo visualiza o documento. 
Percebendo diversos erros de 
português e divergências 
naquela rotina, consulta o 
órgão que teoricamente emitiu 
o documento. O mesmo afirma 
que não redigiu qualque ofício 
nesse sentido. Estamos diante 
de um caso de: 
 
 Falsidade Material. 
 
 Falsidade Formal. 
 
 Não há que se falar em falsidade. 
 
 Falsidade Informal. 
 Falsidade Ideológica. 
 
 
 
Explicação: 
A falsidade pode ocorrer com relação ao 
conteúdo do documento (informação que nele 
consta) ou com relação à sua forma e 
características. 
 
 Quando o conteúdo/informação for 
falsificado, estamos diante de uma falsidade 
ideológica; 
 Quando se tratar de falsificação da 
forma/características, estamos diante de 
uma falsidade material. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Fulano sabe que o comerciante 
da padaria próxima a sua casa 
não enxerga muito bem. 
Ansioso por um sorvete, pega 
notas de dez reais e as 
fotocopia em preto e branco na 
sua impressora, recortando-as 
do papel ofício. Ao sair da 
padaria, é preso por Policial 
Militar solicitado pelo filho do 
proprietário do comércio. 
Podemos afirmar que: 
 
 A conduta de Fulano foi atípica. 
 Fulano cometeu o crime de estelionato. 
 
 Fulano cometeu o crime de furto. 
 
 
Fulano cometeu o crime de falsificação de 
moeda. 
 
 
Fulano cometeu o crime de apropriação 
indébita. 
 
 
 
Explicação: 
Previsto no art. 289 do CP, o crime de 
falsificação de moeda pode ocorrer pela sua 
fabricação ou alteração (transformar uma nota 
de 5 em 50 reais). Repare que a nota deve estar 
em curso legal no país, pois, caso não esteja 
(falsificar notas de Cruzeiro, por exemplo), a 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
conduta não se enquadrará no art. 289, mas no 
art. 171 (estelionato). 
Importante notar que, caso a falsificação seja 
grosseira (facilmente identificável que não é 
verdadeira), o crime será também o do art. 171, 
não podendo se falar em crime de moeda falsa 
(verbete nº 73 da Súmula do STJ: A utilização de 
papel moeda grosseiramente falsificado 
configura, em tese, o crime de estelionato, da 
competência da Justiça Estadual). 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Fulano sabe que o comerciante 
da padaria próxima a sua casa 
não enxerga muito bem. 
Ansioso por um sorvete, pega 
as notas que representam 
dinheiro do jogo "Monopólio" 
de sua irmã e compra sorvete 
no estabelecimento. Ao sair da 
padaria, é preso por Policial 
Militar solicitado pelo filho do 
proprietário do comércio. 
Podemos afirmar que: 
 
 Fulano cometeu o crime de furto. 
 Fulano cometeu o crime de estelionato. 
 
 
Fulano cometeu o crime de falsificação de 
moeda. 
 
 Fulano não cometeu crime. O fato é atípico. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
Fulano cometeu o crime de apropriação 
indébita. 
 
 
 
Explicação: 
Previsto no art. 289 do CP, o crime de 
falsificação de moeda pode ocorrer pela sua 
fabricação ou alteração (transformar uma nota 
de 5 em 50 reais). Repare que a nota deve estar 
em curso legal no país, pois, caso não esteja 
(falsificar notas de Cruzeiro, por exemplo), a 
conduta não se enquadrará no art. 289, mas no 
art. 171 (estelionato). 
Importante notar que, caso a falsificação seja 
grosseira (facilmente identificável que não é 
verdadeira), o crime será também o do art. 171, 
não podendo se falar em crime de moeda falsa 
(verbete nº 73 da Súmula do STJ: A utilização de 
papel moeda grosseiramente falsificado 
configura, em tese, o crime de estelionato, da 
competência da Justiça Estadual). 
 
 
 
 
 
8. 
 
Fulano saca dinheiro de caixa 
eletrônico e percebe que uma 
das notas foi grosseiramente 
falsificada. Aborrecido, ele 
decide que não perderá tempo 
reclamando com o banco. Faz 
compras no supermercado e 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
paga com a nota falsa. Na 
saída do estabelecimento é 
preso por Policial Militar 
acionado pela gerência do 
comércio. Podemos afirmar 
que: 
 
Fulano cometeu crime previsto no artigo 289 
do Código Penal - moeda falsa. 
 
 O fato é atípico. Fulano não cometeu crime. 
 
 
Fulano cometeu crime previsto no artigo 169 
do Código Penal - Apropriação Indébita. 
 
 
Fulano cometeu crime previsto no artigo 155 
do Código Penal - Furto. 
 
 
Fulano cometeu crime previsto no artigo 171 
do Código Penal - estelionato. 
 
 
 
Explicação: 
Moeda Falsa 
 Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou 
alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de 
curso legal no país ou noestrangeiro: 
 Pena - reclusão, de três a doze anos, e 
multa. 
 § 1º - Nas mesmas penas incorre quem, 
por conta própria ou alheia, importa ou exporta, 
adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda 
ou introduz na circulação moeda falsa. 
 § 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, 
como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a 
restitui à circulação, depois de conhecer a 
falsidade, é punido com detenção, de seis meses 
a dois anos, e multa. 
 § 3º - É punido com reclusão, de três a 
quinze anos, e multa, o funcionário público ou 
diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão 
que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou 
emissão: 
 I - de moeda com título ou peso inferior ao 
determinado em lei; 
 II - de papel-moeda em quantidade 
superior à autorizada. 
 § 4º - Nas mesmas penas incorre quem 
desvia e faz circular moeda, cuja circulação não 
estava ainda autorizada.

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