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Crimes de Falsidade e Moeda Falsa

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1.
		Fulano, jogador de futebol, começa a ser sondado por certo clube. A fim de ganhar vantagem na negociação da compra de seu passe, adultera sua certidão de nascimento, precisamente o ano em que nasceu, colocando-se como sendo mais jovem. Estamos diante de um exemplo de:
	
	
	
	Falsidade Material.
	
	
	Falsidade Ideológica.
	
	
	Falsidade Formal.
	
	
	Fato Atípico.
	
	
	Falsidade Informal.
	
Explicação:
A falsidade pode ocorrer com relação ao conteúdo do documento (informação que nele consta) ou com relação à sua forma e características.
 
· Quando o conteúdo/informação for falsificado, estamos diante de uma falsidade ideológica;
· Quando se tratar de falsificação da forma/características, estamos diante de uma falsidade material.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Fulano saca dinheiro de caixa eletrônico e percebe que uma das notas foi grosseiramente falsificada. Aborrecido, ele decide que não perderá tempo reclamando com o banco. Faz compras no supermercado e paga com a nota falsa. Na saída do estabelecimento é preso por Policial Militar acionado pela gerência do comércio. Podemos afirmar que: 
	
	
	
	Fulano cometeu crime previsto no artigo 171 do Código Penal  - estelionato.
	
	
	Fulano cometeu crime previsto no artigo 169 do Código Penal - Apropriação Indébita.
	
	
	Fulano cometeu crime previsto no artigo 155 do Código Penal  - Furto.
	
	
	Fulano cometeu crime previsto no artigo 289 do Código Penal - moeda falsa.
	
	
	O fato é atípico. Fulano não cometeu crime.
	
Explicação:
Moeda Falsa
        Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:
        Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.
        § 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
        § 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
        § 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão:
        I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;
        II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.
        § 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada.
  
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O agente que compra uma carteira de identidade falsa e ao passar em uma blitz apresenta ao policial essa carteira falsa responde pelo crime de:
	
	
	
	falsidade ideológica
	
	
	falsificação de documento particular
	
	
	falso reconhecimento de firma
 
	
	
	falsificação de documento público
	
	
	uso de documento falso
	
Explicação:
Nos termos do art. 304 do Código Penal uso de documento falso, uma vez que ele comprou a carteira, ou seja, não foi o agente que praticou a falsidade do documento público.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Quando o agente insere em documento público verdadeiro declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante responde pelo crime de:
	
	
	
	falsificação de documento particular
	
	
	falsidade ideológica
	
	
	falso reconhecimento de firma
	
	
	supressão de documento
	
	
	falsificação de documento público
	
Explicação:
Nos termos do art. 299 do Código Penal falsidade ideológica.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Sabemos que, em regra, a cogitação e os atos preparatórios para um crime não são punidos. Você é informado que Fulano, seu conhecido, foi preso ao ser flagrado portando equipamento para falsificação de moeda. Pode-se afirmar que:
	
	
	
	A prisão de Fulano foi totalmente ilegal.
	
	
	Existe a possibilidade de se considerar a cogitação mesmo não havendo previsão legal, se o objetivo for imoral.
	
	
	Existe norma que prevê a posse de equipamento para falsificação de moeda como crime.
	
	
	Existe a possibilidade de se considerar crime os atos preparatórios se o delito atentar contra a economia.
	
	
	Fulano deve ter apresentado resistência no momento da abordagem porque não poderia ter sido preso pela conduta descrita.
	
Explicação:
  Petrechos para falsificação de moeda
        Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda:
        Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Fulano sabe que o comerciante da padaria próxima a sua casa não enxerga muito bem. Ansioso por um sorvete, pega as notas que representam dinheiro do jogo "Monopólio" de sua irmã e compra sorvete no estabelecimento. Ao sair da padaria, é preso por Policial Militar solicitado pelo filho do proprietário do comércio. Podemos afirmar que:
	
	
	
	Fulano cometeu o crime de apropriação indébita.
	
	
	Fulano não cometeu crime. O fato é atípico.
	
	
	Fulano cometeu o crime de estelionato.
	
	
	Fulano cometeu o crime de falsificação de moeda.
	
	
	Fulano cometeu o crime de furto.
	
Explicação:
Previsto no art. 289 do CP, o crime de falsificação de moeda pode ocorrer pela sua fabricação ou alteração (transformar uma nota de 5 em 50 reais). Repare que a nota deve estar em curso legal no país, pois, caso não esteja (falsificar notas de Cruzeiro, por exemplo), a conduta não se enquadrará no art. 289, mas no art. 171 (estelionato).
Importante notar que, caso a falsificação seja grosseira (facilmente identificável que não é verdadeira), o crime será também o do art. 171, não podendo se falar em crime de moeda falsa (verbete nº 73 da Súmula do STJ: A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual).
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Fulano sabe que o comerciante da padaria próxima a sua casa não enxerga muito bem. Ansioso por um sorvete, pega notas de dez reais e as fotocopia em preto e branco na sua impressora, recortando-as do papel ofício. Ao sair da padaria, é preso por Policial Militar solicitado pelo filho do proprietário do comércio. Podemos afirmar que:
	
	
	
	Fulano cometeu o crime de falsificação de moeda.
	
	
	Fulano cometeu o crime de estelionato.
	
	
	Fulano cometeu o crime de apropriação indébita.
	
	
	A conduta de Fulano foi atípica.
	
	
	Fulano cometeu o crime de furto.
	
Explicação:
Previsto no art. 289 do CP, o crime de falsificação de moeda pode ocorrer pela sua fabricação ou alteração (transformar uma nota de 5 em 50 reais). Repare que a nota deve estar em curso legal no país, pois, caso não esteja (falsificar notas de Cruzeiro, por exemplo), a conduta não se enquadrará no art. 289, mas no art. 171 (estelionato).
Importante notar que, caso a falsificação seja grosseira (facilmente identificável que não é verdadeira), o crime será também o do art. 171, não podendo se falar em crime de moeda falsa (verbete nº 73 da Súmula do STJ: A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual).
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Fulano comparece ao Centro de Recrutamento de Organização de Segurança Pública. Ele apresenta um ofício que diz ser do órgão público responsável pelo concurso àquela corporação. O responsável pelo processo seletivo visualiza o documento. Percebendo diversos erros de português e divergências naquela rotina, consulta o órgão que teoricamente emitiu o documento. O mesmo afirma que não redigiu qualque ofício nesse sentido. Estamos diante de um caso de:
	
	
	
	Não há que se falar em falsidade.
	
	
	Falsidade Ideológica.
	
	
	Falsidade Formal.
	
	
	Falsidade Informal.Falsidade Material.
	
Explicação:
A falsidade pode ocorrer com relação ao conteúdo do documento (informação que nele consta) ou com relação à sua forma e características.
 
· Quando o conteúdo/informação for falsificado, estamos diante de uma falsidade ideológica;
· Quando se tratar de falsificação da forma/características, estamos diante de uma falsidade material.
	
1.
 
 
 
Fulano, jogador de futebol, começa a ser sondado por certo clube. A fim de ganhar vantagem na 
negociação da compra de seu passe, adultera sua certidão de nascimento, precisamente o ano em que 
nasceu, colocando
-
se como sendo mais jovem. Estamos diante de um
 
exemplo de:
 
 
 
 
Falsidade Material.
 
 
 
Falsidade Ideológica.
 
 
 
Falsidade Formal.
 
 
 
Fato Atípico.
 
 
 
Falsidade Informal.
 
 
 
 
Explicação:
 
A falsidade pode ocorrer com relação ao conteúdo do documento (informação que nele consta) ou com 
relação à sua forma e características.
 
 
 
·
 
Quando o conteúdo/informação for falsificado, estamos diante de uma falsidade ideológica;
 
·
 
Quando se tratar de falsificação da forma/características, estamos diante de uma falsidade 
material.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.
 
 
 
Fulano saca dinheiro de caixa eletrônico e percebe que uma das 
notas foi grosseiramente falsificada. Aborrecido, ele decide que 
não perderá tempo reclamando com o banco. Faz compras no 
supermercado e paga com a nota falsa. Na saída do 
estabelecimento é pre
so por Policial Militar acionado pela gerência 
do comércio. Podemos afirmar que:
 
 
 
 
 
Fulano cometeu crime previsto no artigo 171 do Código Penal
 
 
-
 
estelionato.
 
 
 
Fulano cometeu crime previsto no artigo 169 do Código Penal 
-
 
A
propriação Indébita.
 
 
 
Fulano cometeu crime previsto no artigo 155 do Código Penal
 
 
-
 
Furto.
 
 
 
Fulano cometeu crime previsto no artigo 289 do Código Penal 
-
 
moeda falsa.
 
 
 
O fato é atípico. Fulano não cometeu crime.
 
 
 
 
Explicação:
 
Moeda Falsa
 
 
 
Art. 289 
-
 
Falsificar, fabricando
-
a ou alterando
-
a, moeda metálica ou papel
-
moeda de curso legal no 
país ou no estrangeiro:
 
 
 
Pena 
-
 
reclusão, de três a doze anos, e multa.
 
 
 
§ 1º 
-
 
Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, 
1. 
 
 
Fulano, jogador de futebol, começa a ser sondado por certo clube. A fim de ganhar vantagem na 
negociação da compra de seu passe, adultera sua certidão de nascimento, precisamente o ano em que 
nasceu, colocando-se como sendo mais jovem. Estamos diante de um exemplo de: 
 
 
 
Falsidade Material. 
 
 
Falsidade Ideológica. 
 
 
Falsidade Formal. 
 
 
Fato Atípico. 
 
 
Falsidade Informal. 
 
 
 
Explicação: 
A falsidade pode ocorrer com relação ao conteúdo do documento (informação que nele consta) ou com 
relação à sua forma e características. 
 
 Quando o conteúdo/informação for falsificado, estamos diante de uma falsidade ideológica; 
 Quando se tratar de falsificação da forma/características, estamos diante de uma falsidade 
material. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Fulano saca dinheiro de caixa eletrônico e percebe que uma das 
notas foi grosseiramente falsificada. Aborrecido, ele decide que 
não perderá tempo reclamando com o banco. Faz compras no 
supermercado e paga com a nota falsa. Na saída do 
estabelecimento é preso por Policial Militar acionado pela gerência 
do comércio. Podemos afirmar que: 
 
 
 
Fulano cometeu crime previsto no artigo 171 do Código Penal - estelionato. 
 
 
Fulano cometeu crime previsto no artigo 169 do Código Penal - Apropriação Indébita. 
 
 
Fulano cometeu crime previsto no artigo 155 do Código Penal - Furto. 
 
 
Fulano cometeu crime previsto no artigo 289 do Código Penal - moeda falsa. 
 
 
O fato é atípico. Fulano não cometeu crime. 
 
 
 
Explicação: 
Moeda Falsa 
 Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no 
país ou no estrangeiro: 
 Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa. 
 § 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire,

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