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Integração dos Sistemas de Transporte - ISUTC

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Instituto Superior de Transportes e Comunicações 
 
 
 
 
 
 
 
Integração dos Sistemas de Transporte 
 
 
Licenciatura em Engenharia Civil e de Transportes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Disciplina: Planeamento e Gestão de Sistemas de Transporte 
 Docente: Dr. Armando Bembele 
 Discente(s): Lauro Mota, Yanira Manjate, Nária Tembe, Ibraimo Ustá 
 Turma: C41 
 
 
 
4º Ano 
 
Maputo, Agosto - 2018 
	
Índice 
 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 2	
2. FUNDAMENTOS ................................................................................................................. 3	
2.1 Planeamento De Transportes ......................................................................................................... 3	
2.2 Integração de transportes ............................................................................................................... 4	
3. SISTEMAS INTEGRADOS .................................................................................................. 5	
3.1 Integração Física ............................................................................................................................ 5	
3.1.1 Exemplo de integração física .................................................................................... 5 
3.2 Integração Tarifária ....................................................................................................................... 7	
3.2.1 O que justifica a integração tarifária? ....................................................................... 8 
4. CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 10	
5. GLOSSÁRIO ....................................................................................................................... 11	
6. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 12	
 
 
 
 
 
 
 
Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 2 
1. INTRODUÇÃO 
Transportes são utilizados para fazer deslocar pessoas e/ou mercadorias de um ponto 
para outro. Ao contrário do que acontecia antigamente, os meios de transporte existem 
actualmente, em diversos tipos. Os transportes possuem uma grande importância, visto que 
através deles, é reduzido o tempo de movimentação de um ponto para outro e o seu respectivo 
custo. Para além disso, estes geram emprego. 
No âmbito do estudo da disciplina de Planeamento e Gestão de Sistemas de Transporte 
foi proposto o estudo sobre a Integração dos Sistemas de Transporte. O objectivo fundamental 
deste trabalho é fazer uma análise da Integração física e tarifária dos sistemas de transporte, 
partindo de fundamentos para as suas características com recurso a exemplos, e, por fim, as 
considerações finais sobre o tema. 
Para a elaboração deste recorreu-se à pesquisa de bibliografias que abordam os assuntos 
relacionados com a temática e aplicação dos conhecimentos adquiridos ao longo das pesquisas 
e das aulas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 3 
2. FUNDAMENTOS 
Nas cidades grandes os deslocamentos são maiores, pois nem sempre a escola, o 
trabalho ou o comércio se encontram próximos da residência da pessoa. Os deslocamentos 
podem ser realizados de diversas maneiras: a pé, de bicicleta, autocarro, metro, motociclo ou 
automóvel. Com a criação de condições económicas que favorecem o consumo, muitas pessoas 
optam pelo meio de transporte individual, causando certo tempo depois trânsito mais lento e 
engarrafamentos, algo comum nas grandes cidades. Actualmente, observa-se que o trânsito 
intenso de veículos, causado pela opção do transporte individual gera más consequências para 
a sociedade como um todo. 
2.1 Planeamento De Transportes 
Sistema de planeamento urbano para transportes visa apresentar a dinâmica com que o 
sistema opera e quais são os pontos a serem melhorados e os gargalos recorrentes (Sanches, 
2008, apud, Techni Bus, 2006) 
O planeamento de um sistema de transporte colectivo por autocarro envolve muitas 
variáveis, sejam nas cidades pequenas ou metrópoles. A limpeza, o conforto e a pontualidade 
são itens básicos para a formação da qualidade do serviço, assim como a escolha do tipo de 
veículo que atenda às diferentes demandas. As grandes cidades dependem de um planeamento 
para que possam ser mais acessíveis aos seus cidadãos. Porém, não é o que ocorre com o 
transporte colectivo que, em sua maioria, se apresenta constantemente lotado e não atende aos 
anseios da população. Somam-se a isso, veículos mal conservados e poluentes, que causam um 
impacto negativo ao meio ambiente. O planeamento ainda é a única maneira de organizar uma 
cidade, ainda mais sob o aspecto da mobilidade, através da promoção do transporte colectivo 
de qualidade. Dessa forma, as grandes cidades dependem de um planeamento para que possam 
ser mais acessíveis aos seus cidadãos. Porém, não é o que ocorre com o transporte colectivo 
que, em sua maioria, se apresenta constantemente lotado e não atende aos anseios da população. 
(Sanches, 2008) 
 
Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 4 
Há diversos fatores que dificultam a busca pela maximização da eficiência e a 
racionalização nos processos de gestão de frotas. Dentre os principais (Sanches, 2008, apud, 
Valente et al., 2003) citam: 
• A complexidade dos problemas relacionados com a gestão de frotas e a programação 
dos serviços de transporte pela sua própria natureza, levando algumas empresas a 
adotarem procedimentos empíricos e intuitivos, estes, distantes do ótimo ou do bom; 
• Os gestores de transporte acabam absorvendo lentamente avanços nas áreas de 
informática, telecomunicações, sensoriamento remoto, etc; 
• Descrença ou desconhecimento em ferramentas e técnicas novas e sofisticadas que 
poderiam ser bastante úteis em suas tarefas; 
• A existência de insegurança e resistência na inclusão de alterações em uma sistemática 
de trabalho que vem sendo adotada há certo tempo, com resultados. 
2.2 Integração de transportes 
Segundo Ferraz e Torres (2001), são definidos três tipos básicos de integração para o 
transporte público urbano: físico, tarifário e sincronizado ou temporal. Existe integração física 
entre duas ou mais linhas de transporte coletivo quando os veículos param em um mesmo local, 
permitindo, assim, que os usuários realizem transbordo (efetuem a troca de veículos) 
praticamente sem necessidade de caminhada. A integração tarifária está associada à não 
necessidade de os usuários pagarem novamente para fazer transbordo entre veículos de linhas 
distintas, ou pagarem um valor adicional significativamente menor do que o preço normal das 
duas passagens que teriam que desembolsar para completar a viagem. Esse conceito também 
vale para o caso de mais de duas viagens. 
 
 
 
 
Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 5 
3. SISTEMAS INTEGRADOS 
• Conjunto de medidas de natureza físico-operacional, tarifária e institucional 
• Destinadas a articular e racionalizar os serviços de transporte público. 
Objetivos dos sistemas integrados: 
• Desenvolver pólos de comércio e serviços em torno dos terminais de integração com a 
finalidade de reduzir a necessidade de deslocamentos para a área centralda cidade 
• Reduzir os gastos dos usuários decorrentes da necessidade de transferência entre linhas 
• Melhorar o nível de serviço no transporte público 
• Facilitar o acesso dos usuários às linhas ou redes de transporte de alta capacidade 
(geralmente metro-ferroviárias), cujos tempos de viagem costumam ser menores 
• Aumentar o conforto e reduzir os tempos e custos de transferências entre linhas ou redes 
de diferentes modos de transporte. 
3.1 Integração Física 
A integração física, é um item de conforto bastante notável, sua ausênciasignifica que o 
passageiro não está abrigado contra intempéries, tais como vento e chuva, além disso, reforça 
por meio do ambiente que a experiência de utilização variará entre os serviços; por outro lado, a 
ausência de integração tarifária eleva os custos dos deslocamentos, penalizando a quem vive nas 
periferias mais distantes; 
3.1.1 Exemplo de integração física 
3.1.1.1 Autocarro – Autocarro 
A baixa da cidade de Maputo, é um ponto de carga e descarga de pessoas e bens pata 
diversos pontos da cidade. Neste local encontramos rotas que operam para diversos pontos da 
cidade. Assim, o indivíduo que queira se deslocar de Boane com destino ao bairro do Albazine, 
por exemplo, pode embarcar no transporte em Boane até Baixa da cidade de Maputo e naquele 
ponto embarcar num outro autocarro da baixa e que vá até ao bairro de Albazine. 
Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 6 
 
 
 
 
 
3.1.1.2 Autocarro – Metro/Comboio 
	
MetroBus é uma iniciativa de tráfego 
misto, que combina a operação ferroviária e 
rodoviária, através de automotoras, com 
carruagens e uma frota de autocarros. 
 
 
MetroBus é um Sistema ligado ao comboio, ou seja, integrado. Estas linhas fazem o 
transporte de passageiros das respectivas paragens até à estação de comboio, que de seguida 
leva para o destino, onde existem outros autocarros para fazer o transporte para as zonas da 
cidade. Este sistema ainda não possui terminais nem paragens próprias. O Sistema de 
pagamento é efectuado através de um meio electrónico que envolve um Cartão, este que serve 
também para fazer a paragem do carro. 
Fig. 1 – Integração física entre TPM e “chapa”. Fonte: Google Images 
Fig. 2 – Autocarros MetroBus. Fonte: Autor 
Fig. 3. Vagão de MetroBus. Fonte: Google Images 
Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 7 
3.1.1.3 Carro pessoal – Metro – Autocarro 
Um sistema desenvolvido também por 
Metrobus (existente apenas na estação da Machava). 
Estes, criaram um parque para que os utentes 
pudessem deixar lá suas viaturas para 
posteriormente apanhar o metro até a estação 
central. Naquele ponto, apanham o autocarro que 
faz a distribuição dos mesmos em diversos pontos 
de Maputo e Matola. 
 
3.1.1.4 Aeronave – Taxi 
Quem desembarca no Aeroporto Nacional e Internacional de Maputo, pode subir um 
Táxi para diversos pontos da província de Maputo, assim como quem está em casa pode apanhar 
um táxi até ao aeroporto e embarcara ao local desejado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 4 – Parque de estacionamento para utilizadores 
de MetroBus. Fonte: Google Images 
Fig. 5 – Integração Aeronave-Táxi, Aeroporto Internacional de Maputo. Fonte: Google 
Images 
Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 8 
3.2 Integração Tarifária 
Na concepção mais simples, duas linhas de transporte são integradas do ponto de vista 
tarifário sempre que o passageiro pode fazer uso de ambas mediante o pagamento de uma só 
tarifa, que é inferior à soma das tarifas de cada linha. Em outras palavras, as transferências entre 
linhas são gratuitas ou gozam de desconto. 
Quando se fala de redes a concepção é semelhante: uma vez paga a tarifa de ingresso 
ou inicial, o passageiro pode fazer transferências sem o pagamento de novas tarifas ou fazendo 
jus a descontos. 
Obviamente, a integração tarifária sempre obedece a determinadas condições ou 
limitações. Por exemplo, o benefício só é válido dentro de certo período de tempo após o 
pagamento da tarifa inicial ou admitido apenas quando a transferência se realiza em terminais 
“fechados”; em alguns casos há limite para a quantidade de transferências diárias, restrições 
direcionais e assim por diante. 
3.2.1 O que justifica a integração tarifária? 
Em termos ideais, para os usuários do transporte público, a cada desejo de viagem 
deveria corresponder uma linha de transporte, de modo que ele não precisasse pagar por mais 
do que uma condução para satisfazer a sua necessidade de deslocamento. Como nas grandes 
cidades os itinerários pretendidos são muito diversificados (tendem mesmo para infinito), a 
definição das redes ou linhas de transporte tem de obedecer a critérios de racionalidade 
econômica, sem os quais os custos dos serviços e as tarifas seriam impraticáveis (exemplo: de 
ligações na cidade de Maputo). 
Assim, apenas são implantadas as linhas e itinerários de maior demanda e viabilidade 
económico-financeira. Nesse contexto, a integração tarifária corresponde a certa compensação 
por não existir um serviço direto de transporte, evitando penalizar uma parcela dos passageiros 
que precisam realizar transferências e assegurando, assim, um regime de equidade no acesso às 
várias áreas da cidade. 
Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 9 
 Essa justificativa pode ser contestada com base no 
argumento de que as pessoas podem decidir sobre os seus 
locais de moradia, trabalho, estudo, compras etc. e devem 
arcar com os custos necessários para atingi-los. Mas, nem 
sempre é assim: numa sociedade marcada por fortes 
desigualdades de renda, os mais pobres têm pouca liberdade 
de escolha e eles são a maioria dos que usam o transporte 
público. 
 
3.2.3 Exemplo de integração tarifária 
Infelizmente, em Moçambique ainda não se regista este tipo de integração para 
transporte público. Apenas o serviço Metrobus oferece este sistema de integração, onde o utente 
pode fazer o pagamento de tarifa única para uso destes serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 6 – Cartão de passageiro 
(MetroBus). Fonte: Google Images 
Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 10 
4. CONCLUSÃO 
Ao fim deste trabalho, foram tiradas as seguintes conclusões: 
• Dentre os principais problemas na qualidade do transporte coletivo encontram-se: falta 
de recursos financeiros para investimentos, falta de vias exclusivas, falta de manutenção 
e falta de um Plano Diretor de Transporte devidamente executado. 
• A utilização de integração tarifária com o emprego de bilhetes ou cartões apresenta a 
vantagem de permitir o transbordo em qualquer lugar, reduzindo o tempo de viagem 
para muitos utilizadores. 
• Uma política de transporte eficiente prioriza o colectivo, em detrimento ao individual. 
Os impactos causados pelos congestionamentos nas grandes cidades são vários, entre 
eles: perda de qualidade de vida, atrasos, aumento da poluição em função do número 
elevado de veículos nas ruas e outros fatores que interferem diretamente na cidade. 
• Os problemas com a acessibilidade e mobilidade urbana são mundiais, mas com maiores 
repercussões nas grandes cidades dos países subdesenvolvidos, em especial, as do 
continente africano. Devido à concentração de tráfego, crescimento descontrolado, em 
função da pressão demográfica e da falta de sistemas de transporte público. 
 
 
 
 
 
Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 11 
5. GLOSSÁRIO 
Modos de transporte: Modo Rodoviário, Ferroviário, Aéreo e Fluvial e Marítimo. Os meios 
de transporte são os veículos que compõem cada modo. 
Meio de transporte rodoviário: Carro, autocarro/ônibus, moto, bicicleta, peão. 
 
Transporte público colectivo: Serviço de autocarro, metro, barco, comboio com um percurso, 
horário e tarifa fixo fornecido por uma empresa de transporte. 
 
Transporte público individual: táxi, aluguer de carro. 
 
Transporte privado individual: carro particular, bicicleta, moto. 
 
Estacionamento: é o nome dado à determinada área destinada ao repouso de veículos 
automóveis. 
Paragens: São locais por onde passageiros têm acesso ao sistema de transportes. O espaço 
destinado à paragem deve ser apropriado para que os passageiros possam aguardar pelo 
transporte e permitir que a sua entrada e saída nas viaturas se faça com facilidade. 
Terminais: Corresponde aos locais que permitem aos utilizadores embarque e desembarque 
terrestre de pessoas e cargas, seja este entre as diferentes linhas de transporte ou mesmo entre 
outromodo de transporte. 
Vias públicas: são todas as estradas, ruas e caminhos por onde o trânsito de veículos, peões e 
animais. 
 
Faixa de rodagem: é parte da via pública especialmente destinada à circulação de veículos. 
 
Frotas: conjunto de veículos pertencentes a um país ou a uma empresa. 
 
Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 12 
6. BIBLIOGRAFIA 
[1] SANCHES, A. M. Planejamento De Transporte Urbano: Estudo De Caso Da Linha 
Verde Em Curitiba. UFPR. Paraná: 2008. 
 [2] OLIVEIRA, A. M. L. de. Escolha entre o Transporte Interestadual Aéreo e Rodoviário 
de Passageiros: Avaliação da Distância como Fator Determinante. UNB. Brasília: 2013. 
[3] NETO, A. G. De J. Entre trilhos e rodas:fluidez territorial e os sentidos da circulação de 
mercadorias em Moçambique. USP. São Paulo: 2016. 
[4] ALPUIM, F. Terminal Rodoviário De Passageiros. UP. Porto: 2009. 
[5] ARAÚJO, A. Estudo do funcionamento dos transportes públicos em Maputo e 
desenvolvimento de acções de melhoria. UP. Porto: 2010. 
[6] GOVAN, V. Modelos de Análise de Acessibilidade Rodoviária em SIG – Aplicação ao 
caso de Moçambique. ISEL. Lisboa: 2012. 
[7] BARROS, J. Um estudo de avaliação das políticas públicas de transporte rodoviário de 
passageiros e o seu impacto na promoção do desenvolvimento socio-económico em 
Moçambique – O caso da província de Nampula. UL. Lisboa: 2016. 
 [8] Rede Integrada de Transporte [consult. 2018-03-10]. Disponível na Internet: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_Integrada_de_Transporte 
[9] Sistema de transporte rápido funcional em 2017 [consult. 2018-03-10]. Disponível na 
Internet: https://www.portaldeangola.com/2015/11/sistema-de-transporte-rapido-funcional-
em-2017 
 [10] Estacionamento [consult. 2017-08-10]. Disponível na Internet: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estacionamento 
[11] Terminal Rodoviário [consult. 2017-08-10]. Disponível na Internet: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terminal_rodoviário 
Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 13 
[12] Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Norte (CCDRN). Manual Do 
Planeamento�De Acessibilidades E Transportes. Portugal: 2008. 
 
[13] Intermodalidade [consult. 2018-08-06]. Disponível na Internet: 
https://medium.com/metropolizacao-em-debate/terminais-de-%C3%B4nibus-e-a-
intermodalidade-cd46c2ba6663 
[14] Associação Nacional dos Transportes Públicos. Integração dos Transportes. Brasil: 2007 
[15] Avaliação De Um Sistema Integrado De Transporte Coletivo Urbano: O Caso De 
Uberlândia, Mg 
 
Instituto Superior de Transportes e Comunicações
Disciplina: Planeamento e Gestão de Sistemas de Transporte
Docentes: Dr. Armando Bembele
Discente(s): Lauro Mota, Yanira Manjate, Nária Tembe, Ibraimo Ustá
Turma: C41
4º Ano
Maputo, Agosto – 2018
Integração dos Sistemas de Transporte
Licenciatura em Engenharia Civil e de Transportes
1
Índice da	apresentação
1 – Introdução
2 – Fundamentos
3 – Integração	dos	Transportes
4 – Considerações Finais
2Grupo 1	- Integraçãodos	Transportes
INTRODUÇÃO
As grandes cidades dependem de um planeamento para que possam
ser mais acessíveis aos seus cidadãos. Porém, não é o que ocorre com o
transporte colectivo que, maior parte das vezes, apresenta-se
constantemente lotado e não atende aos anseios da população.
3Grupo	1	- Integração	dos	Transportes
FUNDAMENTOS
Integração de	Transportes
Sistemas integrados são:	
• Conjunto	de	medidas	de	natureza	físico-operacional,	tarifária	e	
institucional.
• Destinadas	a	articular	e	racionalizar	os	serviços	de	transporte	público.
4Grupo	1	- Integração	dos	Transportes
FUNDAMENTOS
Integração de	Transportes
Segundo Ferraz e Torres (2001), são definidos três tipos básicos de
integração para o transporte público urbano: físico, tarifário e
sincronizado ou temporal.
5Grupo	1	- Integração	dos	Transportes
FUNDAMENTOS
Integração de	Transportes
Objectivos dos sistemas integrados:
• Desenvolver pólos de comércio e serviços em torno dos terminais de
integração com a finalidade de reduzir a necessidade de deslocamentos
para a área centralda cidade.
• Reduzir os gastos dos usuários decorrentes da necessidade de
transferência entre linhas.
• Melhorar o nível de serviço no transporte público.
6Grupo	1	- Integração	dos	Transportes
FUNDAMENTOS
Integração de	Transportes
Objectivos dos sistemas integrados:
• Facilitar o acesso dos usuários às linhas ou redes de transporte de alta
capacidade (geralmente metro-ferroviárias), cujos tempos de viagem
costumam ser menores.
• Aumentar o conforto e reduzir os tempos e custos de transferências entre
linhas ou redes de diferentesmodos de transporte.
7Grupo	1	- Integração	dos	Transportes
Integração	dos	Transportes
Integração	Física
• A integração física, é um item de conforto bastante notável, sua
ausência significa que o passageiro não está abrigado contra
intempéries.
• A ausência de integração tarifária eleva os custos dos deslocamentos,
penalizando a quem vive nas periferias mais distantes.
8Grupo	1	- Integração	dos	Transportes
Integração	dos	Transportes
Integração	Física	-	Exemplos
Integração	Autocarro-Autocarro	
A baixa da cidade de Maputo, é um ponto de carga e descarga de
pessoas e bens pata diversos pontos da cidade. Neste local
encontramos rotas que operam para diversos pontos da cidade. 	
9Grupo	1	- Integração	dos	Transportes
10Grupo	1	- Integração	dos	Transportes
Fig.	1	– CFM	Maputo.	Fonte:	Autor
Integração	dos	Transportes
Integração	Física	-	Exemplos
Integração	Autocarro	–	Metro/Comboio	
MetroBus é um Sistema ligado ao comboio, ou seja, integrado. Estas
linhas fazem o transporte de passageiros das respectivas paragens até à
estação de comboio, que de seguida leva para o destino, onde existem
outros autocarros para fazer o transporte para as zonas da cidade
11Grupo	1	- Integração	dos	Transportes
12Grupo	1	- Integração	dos	Transportes
Fig.	2	– Autocarros MetroBus.	Fonte:	Autor Fig.	3 Comboio MetroBus.	Fonte:	Google	Images
13Grupo	1	- Integração	dos	Transportes
Fig.	2	Cartão	de	passageiro	MetroBus.	Fonte:	Autor
Integração	dos	Transportes
Integração	Física	-	Exemplos
Integração:	Veículo	Pessoal	(Carro)	–	Metro	-	Autocarro	
Um sistema desenvolvido também por MetroBus. Estes, criaram um
parque para que os utentes pudessem deixar lá suas viaturas para
posteriormente embarcar no metro até a estação central.
14Grupo	1	- Integração	dos	Transportes
15Grupo	1	- Integração	dos	Transportes
Fig.	4	– Parque de	estacionamento.	Fonte:	Google	Images
Integração	dos	Transportes
Integração	Física	-	Exemplos
Integração:	Aeronave	-	Táxi	
Quem desembarca no Aeroporto Nacional e Internacional de Maputo,
pode encontrar um Táxi para diversos pontos da província de Maputo.
16Grupo	1	- Integração	dos	Transportes
17Grupo	1	- Integração	dos	Transportes
Fig.	5	– Aeroporto Internacional de	Maputo.	Fonte:	Google	Images
Integração	dos	Transportes
Integração	Tarifária
• A integração tarifária corresponde a certa compensação por não
existir um serviço direto de transporte.
• Na concepção mais simples, duas linhas de transporte são integradas
do ponto de vista tarifário sempre que o passageiro pode fazer uso de
ambas mediante o pagamento de uma só tarifa.
18Grupo	1	- Integração	dos	Transportes
Integração	dos	Transportes
Integração	Tarifária
• Geralmente são implantadas as linhas e itinerários de maior demanda
e viabilidade económico-financeira.
• Deste modo, evita-se penalizar uma parcela dos passageiros que têm	
a	necessidade	de	“fazer	ligações”.
• É	criado	um regime de equidade no acesso às várias áreas da cidade.
19Grupo	1	- Integração	dos	Transportes
CONCLUSÃO
• A utilização de integração tarifária com o emprego de bilhetes ou
cartões apresenta a vantagem de permitir o transbordo em qualquer
lugar, reduzindo o tempo de viagem para muitos utilizadores.
• Uma política de transporte eficiente deve priorizar o colectivo, em
detrimento ao individual.
Grupo	1	- Integração	dos	Transportes 20
CONCLUSÃO
Osproblemas com a acessibilidade e mobilidade urbana são mundiais, mas
com maiores repercussões nas grandes cidades dos países subdesenvolvidos,
em especial, as do continente africano.
Devido à concentração de tráfego, crescimento descontrolado, em função da
pressão demográfica e da falta de sistemas de transporte público.
Grupo	1	- Integração	dos	Transportes 21
Obrigado
22Grupo	1	- Integração	dos	TransportesBRT	- Curtitiba,	Brasil

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