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Instituto Superior de Transportes e Comunicações Integração dos Sistemas de Transporte Licenciatura em Engenharia Civil e de Transportes Disciplina: Planeamento e Gestão de Sistemas de Transporte Docente: Dr. Armando Bembele Discente(s): Lauro Mota, Yanira Manjate, Nária Tembe, Ibraimo Ustá Turma: C41 4º Ano Maputo, Agosto - 2018 Índice 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 2 2. FUNDAMENTOS ................................................................................................................. 3 2.1 Planeamento De Transportes ......................................................................................................... 3 2.2 Integração de transportes ............................................................................................................... 4 3. SISTEMAS INTEGRADOS .................................................................................................. 5 3.1 Integração Física ............................................................................................................................ 5 3.1.1 Exemplo de integração física .................................................................................... 5 3.2 Integração Tarifária ....................................................................................................................... 7 3.2.1 O que justifica a integração tarifária? ....................................................................... 8 4. CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 10 5. GLOSSÁRIO ....................................................................................................................... 11 6. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 12 Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 2 1. INTRODUÇÃO Transportes são utilizados para fazer deslocar pessoas e/ou mercadorias de um ponto para outro. Ao contrário do que acontecia antigamente, os meios de transporte existem actualmente, em diversos tipos. Os transportes possuem uma grande importância, visto que através deles, é reduzido o tempo de movimentação de um ponto para outro e o seu respectivo custo. Para além disso, estes geram emprego. No âmbito do estudo da disciplina de Planeamento e Gestão de Sistemas de Transporte foi proposto o estudo sobre a Integração dos Sistemas de Transporte. O objectivo fundamental deste trabalho é fazer uma análise da Integração física e tarifária dos sistemas de transporte, partindo de fundamentos para as suas características com recurso a exemplos, e, por fim, as considerações finais sobre o tema. Para a elaboração deste recorreu-se à pesquisa de bibliografias que abordam os assuntos relacionados com a temática e aplicação dos conhecimentos adquiridos ao longo das pesquisas e das aulas. Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 3 2. FUNDAMENTOS Nas cidades grandes os deslocamentos são maiores, pois nem sempre a escola, o trabalho ou o comércio se encontram próximos da residência da pessoa. Os deslocamentos podem ser realizados de diversas maneiras: a pé, de bicicleta, autocarro, metro, motociclo ou automóvel. Com a criação de condições económicas que favorecem o consumo, muitas pessoas optam pelo meio de transporte individual, causando certo tempo depois trânsito mais lento e engarrafamentos, algo comum nas grandes cidades. Actualmente, observa-se que o trânsito intenso de veículos, causado pela opção do transporte individual gera más consequências para a sociedade como um todo. 2.1 Planeamento De Transportes Sistema de planeamento urbano para transportes visa apresentar a dinâmica com que o sistema opera e quais são os pontos a serem melhorados e os gargalos recorrentes (Sanches, 2008, apud, Techni Bus, 2006) O planeamento de um sistema de transporte colectivo por autocarro envolve muitas variáveis, sejam nas cidades pequenas ou metrópoles. A limpeza, o conforto e a pontualidade são itens básicos para a formação da qualidade do serviço, assim como a escolha do tipo de veículo que atenda às diferentes demandas. As grandes cidades dependem de um planeamento para que possam ser mais acessíveis aos seus cidadãos. Porém, não é o que ocorre com o transporte colectivo que, em sua maioria, se apresenta constantemente lotado e não atende aos anseios da população. Somam-se a isso, veículos mal conservados e poluentes, que causam um impacto negativo ao meio ambiente. O planeamento ainda é a única maneira de organizar uma cidade, ainda mais sob o aspecto da mobilidade, através da promoção do transporte colectivo de qualidade. Dessa forma, as grandes cidades dependem de um planeamento para que possam ser mais acessíveis aos seus cidadãos. Porém, não é o que ocorre com o transporte colectivo que, em sua maioria, se apresenta constantemente lotado e não atende aos anseios da população. (Sanches, 2008) Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 4 Há diversos fatores que dificultam a busca pela maximização da eficiência e a racionalização nos processos de gestão de frotas. Dentre os principais (Sanches, 2008, apud, Valente et al., 2003) citam: • A complexidade dos problemas relacionados com a gestão de frotas e a programação dos serviços de transporte pela sua própria natureza, levando algumas empresas a adotarem procedimentos empíricos e intuitivos, estes, distantes do ótimo ou do bom; • Os gestores de transporte acabam absorvendo lentamente avanços nas áreas de informática, telecomunicações, sensoriamento remoto, etc; • Descrença ou desconhecimento em ferramentas e técnicas novas e sofisticadas que poderiam ser bastante úteis em suas tarefas; • A existência de insegurança e resistência na inclusão de alterações em uma sistemática de trabalho que vem sendo adotada há certo tempo, com resultados. 2.2 Integração de transportes Segundo Ferraz e Torres (2001), são definidos três tipos básicos de integração para o transporte público urbano: físico, tarifário e sincronizado ou temporal. Existe integração física entre duas ou mais linhas de transporte coletivo quando os veículos param em um mesmo local, permitindo, assim, que os usuários realizem transbordo (efetuem a troca de veículos) praticamente sem necessidade de caminhada. A integração tarifária está associada à não necessidade de os usuários pagarem novamente para fazer transbordo entre veículos de linhas distintas, ou pagarem um valor adicional significativamente menor do que o preço normal das duas passagens que teriam que desembolsar para completar a viagem. Esse conceito também vale para o caso de mais de duas viagens. Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 5 3. SISTEMAS INTEGRADOS • Conjunto de medidas de natureza físico-operacional, tarifária e institucional • Destinadas a articular e racionalizar os serviços de transporte público. Objetivos dos sistemas integrados: • Desenvolver pólos de comércio e serviços em torno dos terminais de integração com a finalidade de reduzir a necessidade de deslocamentos para a área centralda cidade • Reduzir os gastos dos usuários decorrentes da necessidade de transferência entre linhas • Melhorar o nível de serviço no transporte público • Facilitar o acesso dos usuários às linhas ou redes de transporte de alta capacidade (geralmente metro-ferroviárias), cujos tempos de viagem costumam ser menores • Aumentar o conforto e reduzir os tempos e custos de transferências entre linhas ou redes de diferentes modos de transporte. 3.1 Integração Física A integração física, é um item de conforto bastante notável, sua ausênciasignifica que o passageiro não está abrigado contra intempéries, tais como vento e chuva, além disso, reforça por meio do ambiente que a experiência de utilização variará entre os serviços; por outro lado, a ausência de integração tarifária eleva os custos dos deslocamentos, penalizando a quem vive nas periferias mais distantes; 3.1.1 Exemplo de integração física 3.1.1.1 Autocarro – Autocarro A baixa da cidade de Maputo, é um ponto de carga e descarga de pessoas e bens pata diversos pontos da cidade. Neste local encontramos rotas que operam para diversos pontos da cidade. Assim, o indivíduo que queira se deslocar de Boane com destino ao bairro do Albazine, por exemplo, pode embarcar no transporte em Boane até Baixa da cidade de Maputo e naquele ponto embarcar num outro autocarro da baixa e que vá até ao bairro de Albazine. Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 6 3.1.1.2 Autocarro – Metro/Comboio MetroBus é uma iniciativa de tráfego misto, que combina a operação ferroviária e rodoviária, através de automotoras, com carruagens e uma frota de autocarros. MetroBus é um Sistema ligado ao comboio, ou seja, integrado. Estas linhas fazem o transporte de passageiros das respectivas paragens até à estação de comboio, que de seguida leva para o destino, onde existem outros autocarros para fazer o transporte para as zonas da cidade. Este sistema ainda não possui terminais nem paragens próprias. O Sistema de pagamento é efectuado através de um meio electrónico que envolve um Cartão, este que serve também para fazer a paragem do carro. Fig. 1 – Integração física entre TPM e “chapa”. Fonte: Google Images Fig. 2 – Autocarros MetroBus. Fonte: Autor Fig. 3. Vagão de MetroBus. Fonte: Google Images Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 7 3.1.1.3 Carro pessoal – Metro – Autocarro Um sistema desenvolvido também por Metrobus (existente apenas na estação da Machava). Estes, criaram um parque para que os utentes pudessem deixar lá suas viaturas para posteriormente apanhar o metro até a estação central. Naquele ponto, apanham o autocarro que faz a distribuição dos mesmos em diversos pontos de Maputo e Matola. 3.1.1.4 Aeronave – Taxi Quem desembarca no Aeroporto Nacional e Internacional de Maputo, pode subir um Táxi para diversos pontos da província de Maputo, assim como quem está em casa pode apanhar um táxi até ao aeroporto e embarcara ao local desejado. Fig. 4 – Parque de estacionamento para utilizadores de MetroBus. Fonte: Google Images Fig. 5 – Integração Aeronave-Táxi, Aeroporto Internacional de Maputo. Fonte: Google Images Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 8 3.2 Integração Tarifária Na concepção mais simples, duas linhas de transporte são integradas do ponto de vista tarifário sempre que o passageiro pode fazer uso de ambas mediante o pagamento de uma só tarifa, que é inferior à soma das tarifas de cada linha. Em outras palavras, as transferências entre linhas são gratuitas ou gozam de desconto. Quando se fala de redes a concepção é semelhante: uma vez paga a tarifa de ingresso ou inicial, o passageiro pode fazer transferências sem o pagamento de novas tarifas ou fazendo jus a descontos. Obviamente, a integração tarifária sempre obedece a determinadas condições ou limitações. Por exemplo, o benefício só é válido dentro de certo período de tempo após o pagamento da tarifa inicial ou admitido apenas quando a transferência se realiza em terminais “fechados”; em alguns casos há limite para a quantidade de transferências diárias, restrições direcionais e assim por diante. 3.2.1 O que justifica a integração tarifária? Em termos ideais, para os usuários do transporte público, a cada desejo de viagem deveria corresponder uma linha de transporte, de modo que ele não precisasse pagar por mais do que uma condução para satisfazer a sua necessidade de deslocamento. Como nas grandes cidades os itinerários pretendidos são muito diversificados (tendem mesmo para infinito), a definição das redes ou linhas de transporte tem de obedecer a critérios de racionalidade econômica, sem os quais os custos dos serviços e as tarifas seriam impraticáveis (exemplo: de ligações na cidade de Maputo). Assim, apenas são implantadas as linhas e itinerários de maior demanda e viabilidade económico-financeira. Nesse contexto, a integração tarifária corresponde a certa compensação por não existir um serviço direto de transporte, evitando penalizar uma parcela dos passageiros que precisam realizar transferências e assegurando, assim, um regime de equidade no acesso às várias áreas da cidade. Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 9 Essa justificativa pode ser contestada com base no argumento de que as pessoas podem decidir sobre os seus locais de moradia, trabalho, estudo, compras etc. e devem arcar com os custos necessários para atingi-los. Mas, nem sempre é assim: numa sociedade marcada por fortes desigualdades de renda, os mais pobres têm pouca liberdade de escolha e eles são a maioria dos que usam o transporte público. 3.2.3 Exemplo de integração tarifária Infelizmente, em Moçambique ainda não se regista este tipo de integração para transporte público. Apenas o serviço Metrobus oferece este sistema de integração, onde o utente pode fazer o pagamento de tarifa única para uso destes serviços. Fig. 6 – Cartão de passageiro (MetroBus). Fonte: Google Images Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 10 4. CONCLUSÃO Ao fim deste trabalho, foram tiradas as seguintes conclusões: • Dentre os principais problemas na qualidade do transporte coletivo encontram-se: falta de recursos financeiros para investimentos, falta de vias exclusivas, falta de manutenção e falta de um Plano Diretor de Transporte devidamente executado. • A utilização de integração tarifária com o emprego de bilhetes ou cartões apresenta a vantagem de permitir o transbordo em qualquer lugar, reduzindo o tempo de viagem para muitos utilizadores. • Uma política de transporte eficiente prioriza o colectivo, em detrimento ao individual. Os impactos causados pelos congestionamentos nas grandes cidades são vários, entre eles: perda de qualidade de vida, atrasos, aumento da poluição em função do número elevado de veículos nas ruas e outros fatores que interferem diretamente na cidade. • Os problemas com a acessibilidade e mobilidade urbana são mundiais, mas com maiores repercussões nas grandes cidades dos países subdesenvolvidos, em especial, as do continente africano. Devido à concentração de tráfego, crescimento descontrolado, em função da pressão demográfica e da falta de sistemas de transporte público. Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 11 5. GLOSSÁRIO Modos de transporte: Modo Rodoviário, Ferroviário, Aéreo e Fluvial e Marítimo. Os meios de transporte são os veículos que compõem cada modo. Meio de transporte rodoviário: Carro, autocarro/ônibus, moto, bicicleta, peão. Transporte público colectivo: Serviço de autocarro, metro, barco, comboio com um percurso, horário e tarifa fixo fornecido por uma empresa de transporte. Transporte público individual: táxi, aluguer de carro. Transporte privado individual: carro particular, bicicleta, moto. Estacionamento: é o nome dado à determinada área destinada ao repouso de veículos automóveis. Paragens: São locais por onde passageiros têm acesso ao sistema de transportes. O espaço destinado à paragem deve ser apropriado para que os passageiros possam aguardar pelo transporte e permitir que a sua entrada e saída nas viaturas se faça com facilidade. Terminais: Corresponde aos locais que permitem aos utilizadores embarque e desembarque terrestre de pessoas e cargas, seja este entre as diferentes linhas de transporte ou mesmo entre outromodo de transporte. Vias públicas: são todas as estradas, ruas e caminhos por onde o trânsito de veículos, peões e animais. Faixa de rodagem: é parte da via pública especialmente destinada à circulação de veículos. Frotas: conjunto de veículos pertencentes a um país ou a uma empresa. Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 12 6. BIBLIOGRAFIA [1] SANCHES, A. M. Planejamento De Transporte Urbano: Estudo De Caso Da Linha Verde Em Curitiba. UFPR. Paraná: 2008. [2] OLIVEIRA, A. M. L. de. Escolha entre o Transporte Interestadual Aéreo e Rodoviário de Passageiros: Avaliação da Distância como Fator Determinante. UNB. Brasília: 2013. [3] NETO, A. G. De J. Entre trilhos e rodas:fluidez territorial e os sentidos da circulação de mercadorias em Moçambique. USP. São Paulo: 2016. [4] ALPUIM, F. Terminal Rodoviário De Passageiros. UP. Porto: 2009. [5] ARAÚJO, A. Estudo do funcionamento dos transportes públicos em Maputo e desenvolvimento de acções de melhoria. UP. Porto: 2010. [6] GOVAN, V. Modelos de Análise de Acessibilidade Rodoviária em SIG – Aplicação ao caso de Moçambique. ISEL. Lisboa: 2012. [7] BARROS, J. Um estudo de avaliação das políticas públicas de transporte rodoviário de passageiros e o seu impacto na promoção do desenvolvimento socio-económico em Moçambique – O caso da província de Nampula. UL. Lisboa: 2016. [8] Rede Integrada de Transporte [consult. 2018-03-10]. Disponível na Internet: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_Integrada_de_Transporte [9] Sistema de transporte rápido funcional em 2017 [consult. 2018-03-10]. Disponível na Internet: https://www.portaldeangola.com/2015/11/sistema-de-transporte-rapido-funcional- em-2017 [10] Estacionamento [consult. 2017-08-10]. Disponível na Internet: https://pt.wikipedia.org/wiki/Estacionamento [11] Terminal Rodoviário [consult. 2017-08-10]. Disponível na Internet: https://pt.wikipedia.org/wiki/Terminal_rodoviário Grupo 1 Integração dos Sistemas de Transporte 13 [12] Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Norte (CCDRN). Manual Do Planeamento�De Acessibilidades E Transportes. Portugal: 2008. [13] Intermodalidade [consult. 2018-08-06]. Disponível na Internet: https://medium.com/metropolizacao-em-debate/terminais-de-%C3%B4nibus-e-a- intermodalidade-cd46c2ba6663 [14] Associação Nacional dos Transportes Públicos. Integração dos Transportes. Brasil: 2007 [15] Avaliação De Um Sistema Integrado De Transporte Coletivo Urbano: O Caso De Uberlândia, Mg Instituto Superior de Transportes e Comunicações Disciplina: Planeamento e Gestão de Sistemas de Transporte Docentes: Dr. Armando Bembele Discente(s): Lauro Mota, Yanira Manjate, Nária Tembe, Ibraimo Ustá Turma: C41 4º Ano Maputo, Agosto – 2018 Integração dos Sistemas de Transporte Licenciatura em Engenharia Civil e de Transportes 1 Índice da apresentação 1 – Introdução 2 – Fundamentos 3 – Integração dos Transportes 4 – Considerações Finais 2Grupo 1 - Integraçãodos Transportes INTRODUÇÃO As grandes cidades dependem de um planeamento para que possam ser mais acessíveis aos seus cidadãos. Porém, não é o que ocorre com o transporte colectivo que, maior parte das vezes, apresenta-se constantemente lotado e não atende aos anseios da população. 3Grupo 1 - Integração dos Transportes FUNDAMENTOS Integração de Transportes Sistemas integrados são: • Conjunto de medidas de natureza físico-operacional, tarifária e institucional. • Destinadas a articular e racionalizar os serviços de transporte público. 4Grupo 1 - Integração dos Transportes FUNDAMENTOS Integração de Transportes Segundo Ferraz e Torres (2001), são definidos três tipos básicos de integração para o transporte público urbano: físico, tarifário e sincronizado ou temporal. 5Grupo 1 - Integração dos Transportes FUNDAMENTOS Integração de Transportes Objectivos dos sistemas integrados: • Desenvolver pólos de comércio e serviços em torno dos terminais de integração com a finalidade de reduzir a necessidade de deslocamentos para a área centralda cidade. • Reduzir os gastos dos usuários decorrentes da necessidade de transferência entre linhas. • Melhorar o nível de serviço no transporte público. 6Grupo 1 - Integração dos Transportes FUNDAMENTOS Integração de Transportes Objectivos dos sistemas integrados: • Facilitar o acesso dos usuários às linhas ou redes de transporte de alta capacidade (geralmente metro-ferroviárias), cujos tempos de viagem costumam ser menores. • Aumentar o conforto e reduzir os tempos e custos de transferências entre linhas ou redes de diferentesmodos de transporte. 7Grupo 1 - Integração dos Transportes Integração dos Transportes Integração Física • A integração física, é um item de conforto bastante notável, sua ausência significa que o passageiro não está abrigado contra intempéries. • A ausência de integração tarifária eleva os custos dos deslocamentos, penalizando a quem vive nas periferias mais distantes. 8Grupo 1 - Integração dos Transportes Integração dos Transportes Integração Física - Exemplos Integração Autocarro-Autocarro A baixa da cidade de Maputo, é um ponto de carga e descarga de pessoas e bens pata diversos pontos da cidade. Neste local encontramos rotas que operam para diversos pontos da cidade. 9Grupo 1 - Integração dos Transportes 10Grupo 1 - Integração dos Transportes Fig. 1 – CFM Maputo. Fonte: Autor Integração dos Transportes Integração Física - Exemplos Integração Autocarro – Metro/Comboio MetroBus é um Sistema ligado ao comboio, ou seja, integrado. Estas linhas fazem o transporte de passageiros das respectivas paragens até à estação de comboio, que de seguida leva para o destino, onde existem outros autocarros para fazer o transporte para as zonas da cidade 11Grupo 1 - Integração dos Transportes 12Grupo 1 - Integração dos Transportes Fig. 2 – Autocarros MetroBus. Fonte: Autor Fig. 3 Comboio MetroBus. Fonte: Google Images 13Grupo 1 - Integração dos Transportes Fig. 2 Cartão de passageiro MetroBus. Fonte: Autor Integração dos Transportes Integração Física - Exemplos Integração: Veículo Pessoal (Carro) – Metro - Autocarro Um sistema desenvolvido também por MetroBus. Estes, criaram um parque para que os utentes pudessem deixar lá suas viaturas para posteriormente embarcar no metro até a estação central. 14Grupo 1 - Integração dos Transportes 15Grupo 1 - Integração dos Transportes Fig. 4 – Parque de estacionamento. Fonte: Google Images Integração dos Transportes Integração Física - Exemplos Integração: Aeronave - Táxi Quem desembarca no Aeroporto Nacional e Internacional de Maputo, pode encontrar um Táxi para diversos pontos da província de Maputo. 16Grupo 1 - Integração dos Transportes 17Grupo 1 - Integração dos Transportes Fig. 5 – Aeroporto Internacional de Maputo. Fonte: Google Images Integração dos Transportes Integração Tarifária • A integração tarifária corresponde a certa compensação por não existir um serviço direto de transporte. • Na concepção mais simples, duas linhas de transporte são integradas do ponto de vista tarifário sempre que o passageiro pode fazer uso de ambas mediante o pagamento de uma só tarifa. 18Grupo 1 - Integração dos Transportes Integração dos Transportes Integração Tarifária • Geralmente são implantadas as linhas e itinerários de maior demanda e viabilidade económico-financeira. • Deste modo, evita-se penalizar uma parcela dos passageiros que têm a necessidade de “fazer ligações”. • É criado um regime de equidade no acesso às várias áreas da cidade. 19Grupo 1 - Integração dos Transportes CONCLUSÃO • A utilização de integração tarifária com o emprego de bilhetes ou cartões apresenta a vantagem de permitir o transbordo em qualquer lugar, reduzindo o tempo de viagem para muitos utilizadores. • Uma política de transporte eficiente deve priorizar o colectivo, em detrimento ao individual. Grupo 1 - Integração dos Transportes 20 CONCLUSÃO Osproblemas com a acessibilidade e mobilidade urbana são mundiais, mas com maiores repercussões nas grandes cidades dos países subdesenvolvidos, em especial, as do continente africano. Devido à concentração de tráfego, crescimento descontrolado, em função da pressão demográfica e da falta de sistemas de transporte público. Grupo 1 - Integração dos Transportes 21 Obrigado 22Grupo 1 - Integração dos TransportesBRT - Curtitiba, Brasil
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