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Co nt eú do Desenvolvimento de objetos e de atividades de aprendizagem 2Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Enap, 2021 Enap Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Educação Continuada SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF Fundação Escola Nacional de Administração Pública Presidente Diogo Godinho Ramos Costa Diretor de Desenvolvimento Profissional Paulo Marques Coordenador-Geral de Produção Web Carlos Eduardo dos Santos Equipe responsável Ana Carla Gualberto Cardoso (Direção e produção gráfica e Diagramação, 2021). Ariene Azevedo de Jesus (Coordenadora, 2020). Helena Célia de Souza Sacerdote (Revisora de texto, 2021). Janaina Angelina Teixeira (Conteudista, 2020). Larisse Padua da Silva (Audiovisual, 2021). Patrick Oliveira Santos Coelho (Implementação Moodle, 2021). Thiego Carlos da Silva (Designer Instrucional e Implementação Articulate, 2021). Desenvolvimento do curso realizado no âmbito do acordo de Cooperação Técnica FUB / CDT / Laboratório Latitude e Enap. Curso produzido em Brasília, 2020. 3Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Módulo 1 – Objetos de Aprendizagem, por onde começar? .............. 5 1. Teoria da Carga Cognitiva ........................................................ 5 2. Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia ....................... 6 3. Objetos de Aprendizagem: conceitos ..................................... 7 4. Objetos de aprendizagem e materiais didáticos ..................... 8 Módulo 2 – Desenvolvimento e curadoria de objetos e de atividades de aprendizagem .................................................... 13 1. Construção de Objetos Digitais de Aprendizagem: características técnicas e pedagógicas ...................................... 13 2. Construção de Objetos Digitais de Aprendizagem: ferramentas e técnicas .............................................................. 16 3. Construção de atividades de aprendizagem ......................... 20 4.Curadoria de conteúdo para Objetos de Aprendizagem ........ 23 Módulo 3 – Objetos de Aprendizagem: aplicação prática na Enap ... 26 1. Formatos de Objetos Digitais de Aprendizagem adotados pela Enap .................................................................. 26 2. Fluxo de produção de Objeto Digital de Aprendizagem ...... 27 3. Preenchimento dos formulários para produção de Objetos Digitais de Aprendizagem ......................................................... 27 4. Dicas para a produção de conteúdo ..................................... 28 Módulo 4 – Direitos autorais e recursos educacionais abertos ........ 29 1. Direitos autorais .................................................................... 29 2. Recursos Educacionais Abertos ............................................. 30 3. Acessibilidade de materiais didáticos ................................... 31 Referências ..................................................................................... 36 Sumário 4Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 5Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 1. Teoria da Carga Cognitiva 🎯 Objetivo de aprendizagem Entender a Teoria da Carga Cognitiva. A Teoria da Carga Cognitiva utiliza o conhecimento acerca dos processos cognitivos básicos do estudante; e provê recomendações a respeito de estratégias a serem utilizadas para estruturar o material educacional e suas tarefas relacionadas, as quais serão realizadas por meio desses processos. A Teoria da Carga Cognitiva está relacionada ao estudo acerca da capacidade humana de construir e de armazenar conhecimento, com base em novas informações, considerando a carga cognitiva imposta por tais ações. A Teoria da Carga Cognitiva pressupõe a existência de dois tipos distintos de memória: a memória de trabalho (working memory) e a memória de longo prazo (long-term memory). A Teoria da Carga Cognitiva utiliza a Teoria dos Esquemas, e assume que o conhecimento é armazenado na memória de longo alcance, em forma de esquemas, os quais categorizam os elementos da informação. Para compreender essa teoria, assista ao vídeo “Teoria da carga cognitiva”. Nele, a docente Janaina Teixeira fala a respeito do impacto da Teoria da Carga Cognitiva para a aprendizagem e acerca de limite cognitivo, esquemas cognitivos e memória de trabalho (de curto e de longo alcance). Além disso, os tipos de cargas cognitivas são apresentados e, são feitas recomendações a serem observadas quando do desenvolvimento do material educacional, com vistas à aprendizagem eficiente. Teoria da carga cognitiva (Vídeo produzido pela autora. Duração: 12:31) Como você percebeu, a Teoria da Carga Cognitiva explica como os esquemas cognitivos auxiliam na retenção dos conteúdos. Para entender melhor esse processo, assista ao vídeo “Cognitivismo: Teoria de Esquemas”. Cognitivismo: Teoria de Esquemas (Canal do YouTube: Didatics Duração: 04:22) Observa-se que vídeo “Cognitivismo: Teoria de Esquemas” foi citado pela professora Janaina Teixeira, ao tratar do assunto no vídeo autoral “Teoria da Carga Cognitiva”. M ód ul o Objetos de Aprendizagem, por onde começar?1 https://cdn.evg.gov.br/cursos/446_EVG/video/modulo01_video01.mp4 https://youtu.be/N2eaGAg_aVI 6Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 2. Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia 🎯 Objetivo de aprendizagem Entender a Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia. Vamos conhecer a Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia (TCAM)? Então, assista ao vídeo “Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia”, no qual a autora apresenta os princípios do planejamento de material multimídia tendo como base essa teoria. Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia (Vídeo produzido pela autora.Duração: 08:33) Será necessário realizar um corte na borda de cima do vídeo, pois a captura ficou com uma borda preta; também, é necessário colocar a vinheta de abertura e o fechamento. Quer conhecer algumas publicações de Mayer? Acesse o link https://scholar.google.com/citations?user=o5doXYoAAAAJ&hl=en A imagem, a seguir, resume, de maneira muito interessante, a Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia (TCAM) Figura – Teoria cognitiva da aprendizagem multimídia Fonte: Vídeo ”Multimedia Learning Theory” - disponível em: https://youtu.be/ N2VQRi09tuU - Canal do YouTube: Jay Dold (com adaptações e livre tradução) https://cdn.evg.gov.br/cursos/446_EVG/video/modulo01_video02.mp4 https://scholar.google.com/citations?user=o5doXYoAAAAJ&hl=en https://youtu.be/N2VQRi09tuU https://youtu.be/N2VQRi09tuU 7Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 3. Objetos de Aprendizagem: conceitos 🎯 Objetivo de aprendizagem Compreender o que são Objetos de Aprendizagem. O que são Objetos de Aprendizagem (OAs)? No vídeo, a seguir, a docente Janaina Teixeira destaca os pontos principais dos Objetos de Aprendizagem. Objetos de Aprendizagem: conceitos. Fonte: Curso Especialização em Inovação e Tecnologias na Educação, Enap, 1. ed., 2019. A seguir, é apresentado um breve resumo a respeito dos conceitos de Objetos de Aprendizagem. Objetos de Aprendizagem: • os Objetos de Aprendizagem surgem como uma interface alternativa para auxiliar na aprendizagem (WILEY, 2000; ATKINS; BROWN; HAMMOND, 2007; LEFFA, 2016); • Objetos de Aprendizagem “[...] são unidades de instrução/ensino reutilizáveis, definidas como 'qualquer unidade digital ou não digital' que possa ser utilizada, reutilizada ou referenciada durante o aprendizado suportado por tecnologia” (LITTO; FORMIGA, 2012, p. 245); • o Objeto de Aprendizagem pode ser construído em qualquer mídia ou formato complexo, desde em simples apresentações de slides até em simulações (AGUIAR; FLORES, 2014). Objetos Digitais de Aprendizagem: • qualquer recurso digital, reprodutível e “referenciável”, utilizado em atividades de aprendizagem ou de apoio à aprendizagem (KOPER, 2003). Quer saber mais a respeito dos conceitos de Objetos de Aprendizagem?Leia os capítulos 1 e 3 do livro da Juliana Braga: Objetos de Aprendizagem – Vol. 1 – Introdução e fundamentos. disponível em: http://pesquisa.ufabc. edu.br/intera/wp-content/uploads/2015/11/ObjetosDeAprendizagemVol1_ Braga.pdf https://cdn.evg.gov.br/cursos/446_EVG/video/modulo01_video03.mp4 http://pesquisa.ufabc.edu.br/intera/wp-content/uploads/2015/11/ObjetosDeAprendizagemVol1_Braga.pdf http://pesquisa.ufabc.edu.br/intera/wp-content/uploads/2015/11/ObjetosDeAprendizagemVol1_Braga.pdf http://pesquisa.ufabc.edu.br/intera/wp-content/uploads/2015/11/ObjetosDeAprendizagemVol1_Braga.pdf 8Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 4. Objetos de aprendizagem e materiais didáticos 🎯 Objetivo de aprendizagem Conhecer as diferenças entre Objetos de Aprendizagem e outros materiais didáticos. O que diferencia um Objeto de Aprendizagem (OA) de outros materiais didáticos? Assista à explicação apresentada pela professora Janaina Teixeira no vídeo, a seguir. Objeto de Aprendizagem e materiais didáticos. Fonte: Curso Especialização em Inovação e Tecnologias na Educação, Enap, 1. ed., 2019. Recapitulando, destacam-se, a seguir, algumas das características que diferenciam os objetos de aprendizagem de outros materiais didáticos (GIBBONS; NELSON; RICHARDS, 2000; TAROUCO, 2014; KONRATH, 2006; BRAGA, 2015). + Reutilização Possibilidade de uso em diferentes contextos educativos, o que proporciona eficiência econômica em sua preparação e seu desenvolvimento. + Portabilidade Com disponibilidade de utilização por intermédio de diferentes plataformas técnicas. + Granularidade A extensão ou o tamanho de um ao, o qual é composto por unidades de conteúdo menores e reutilizáveis. + Interoperabilidade Medida de esforço necessário para que os dados dos OAs possam ser integrados a vários sistemas. + Autossuficiência No sentido de não depender de outros objetos para fazer sentido. + Descritores por metadados Por exemplo: autor(a), palavra-chave, criador(a)/autor(a), idioma e objetivos educacionais. Os padrões de metadados mais comuns são: Learning Object Metadata (LOM) e o Sharable Content Object Reference Model (SCORM). + Interatividade Refere-se à interação do aluno com o objeto. A interação pode ser ativa ou não, segundo a concepção do objeto. https://cdn.evg.gov.br/cursos/446_EVG/video/modulo01_video04.mp4 9Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 5. Princípios do planejamento de materiais multimídia 🎯 Objetivo de aprendizagem Conhecer os princípios do planejamento de materiais multimídia. Agora, vamos apresentar os princípios do planejamento de material multimídia, com base na Teoria Cognitiva de Aprendizagem Multimídia. Vamos lá? + a) Princípio da Multimídia Os alunos aprendem melhor quando os materiais didáticos combinam imagem e palavras, e a informação gráfica é relevante à informação verbal (2005). A seguir, há o exemplo de uma história em quadrinhos que associa textos e imagens. Figura – História em quadrinhos - Princípio da multimídia Fonte: Teixeira (2020). 10Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública + b) Princípio da modalidade Os alunos aprendem com mais facilidade quando imagens são apresentadas em conjunto com o texto narrado. Santos e Santos (2007) afirmam que os principais canais sensoriais são o visual e o auditivo; assim, em um texto narrado, a informação entrará pelo canal auditivo e a imagem pelo canal visual, não havendo sobreposição. + c) Princípio da contiguidade A aprendizagem é favorecida quando palavras e imagens correspondentes são apresentadas próximas umas das outras. Mayer (2005) afirma que essa ação economiza recursos cognitivos ao estudante, uma vez que ele não precisa usá-los para realizar uma exploração visual na tela ou na página em busca de significados. A coerência entre o conceito e a imagem apresentada facilita o armazenamento de informações na memória operacional e a conexão mental. + d) Princípio da sinalização A aprendizagem é mais eficiente quando existem pistas ou sinalizações no texto, a respeito daquilo que deve ser analisado pelo estudante na imagem apresentada. Quando direcionamos o olhar do estudante, fixamos sua atenção para o que, de fato, é importante e isso facilita a seleção e a organização na memória operacional. Almeida et. al (2014), apresentam algumas dicas acerca de como realizar essa sinalização: a) números no texto e na imagem, indicando a etapa do processo; b) uso da cor, de maneira que a cor da palavra seja correspondente a algum elemento da imagem; c) aumento da voz, pelo professor, ao explicar um determinado conteúdo, chamando a atenção para uma informação, em particular; d) dar ênfase às palavras-chave; e) destacar as informações mais importantes, sublinhadas ou em negrito, diferenciadas das demais informações presentes no material. + e) Princípio da segmentação Consiste na apresentação da mensagem, de forma segmentada. Mayer (2005) sugere essa aplicação para mensagens complexas que exigem múltiplos meios. Podemos exemplificar com um infográfico interativo, pois ele apresenta as etapas de forma segmentada, facilitando a aprendizagem. + f) Princípio da antecipação Quando um sistema for apresentado ao estudante, deve-se focar nas partes principais para, então, detalhar melhor cada etapa. Por exemplo, a seguir, você pode conferir uma imagem que representa o Sistema Nervoso Central, apenas com as suas partes principais. Após essa apresentação, o aluno será introduzido a cada uma das partes do sistema. 11Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Figura – Anatomia do Sistema Nervoso Central Fonte: Teixeira (2020). + g) Princípio da coerência Está relacionado à objetividade com que as mensagens são transmitidas aos estudantes. Assim, não se deve inserir sons, imagens ou palavras irrelevantes ao conteúdo que está sendo apresentado. Almeida et. al (2014), afirmam que, quanto mais simples e objetiva for a apresentação do conteúdo, mais livre ficará a memória operacional para processar um número maior de conhecimentos. Observe a imagem, a seguir. Figura – Tela do módulo 3 do curso Crimes contra as relações de consumo Fonte: Escola Nacional de Defesa do Consumidor (ano). 12Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Nessa figura há: 1. um título que informa ao aluno que se trata de um exemplo de determinado tipo de crime; 2. uma história em quadrinhos, com um exemplo concreto; e 3. um podcast que trará mais informações a respeito do crime apresentado. Ou seja, nesse caso, todas as informações são relevantes para a aprendizagem do aluno. + h) Princípio da redundância Esse é um exemplo negativo, pois Mayer (2005) afirma que repetições excessivas de uma informação provoca sobrecarga cognitiva, porque a memória operacional processará um material instrucional que não adiciona contribuições para a compreensão do conteúdo que está sendo trabalhado. Gostou? Para ampliar os seus conhecimentos acerca do assunto, acesse o texto de Leila Santos e Liane Tarouco (2015) “A Contribuição dos princípios da Teoria da Carga Cognitiva para uma educação mediada pela tecnologia”, disponível em: https://www.researchgate.net/publication/266878356_A_ CONTRIBUICAO_DOS_PRINCIPIOS_DA_TEORIA_DA_CARGA_COGNITIVA_ PARA_UMA_EDUCACAO_MEDIADA_PELA_TECNOLOGIA Além disso, assista a um vídeo que aborda duas regras interessantes a respeito do uso da Teoria da Carga Cognitiva para a produção de conteúdos didáticos, disponível no canal Didatics do YouTube: https://youtu.be/XMKolkxw7iI https://www.researchgate.net/publication/266878356_A_CONTRIBUICAO_DOS_PRINCIPIOS_DA_TEORIA_DA_CARGA_COGNITIVA_PARA_UMA_EDUCACAO_MEDIADA_PELA_TECNOLOGIA https://www.researchgate.net/publication/266878356_A_CONTRIBUICAO_DOS_PRINCIPIOS_DA_TEORIA_DA_CARGA_COGNITIVA_PARA_UMA_EDUCACAO_MEDIADA_PELA_TECNOLOGIA https://www.researchgate.net/publication/266878356_A_CONTRIBUICAO_DOS_PRINCIPIOS_DA_TEORIA_DA_CARGA_COGNITIVA_PARA_UMA_EDUCACAO_MEDIADA_PELA_TECNOLOGIAhttps://youtu.be/XMKolkxw7iI 13Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 1. Construção de Objetos Digitais de Aprendizagem: características técnicas e pedagógicas 🎯 Objetivo de aprendizagem Compreender as características técnicas e pedagógicas dos objetos de aprendizagem e a padronização dos parâmetros para o seu desenvolvimento. 1.1 Construção de Objetos de Aprendizagem A elaboração de Objetos de Aprendizagem (OAs) pode ter, como base, diversas metodologias e modelos. Algumas instituições constroem seus próprios modelos, utilizando o Modelo ADDIE, a Metodologia Cisco Systems Reusable Information Object Strategy, o Modelo pedagógico ARQUEAD, entre outros. Um OA, ou ODA, pode apresentar características pedagógicas e técnicas, conforme descritas, a seguir. Características Pedagógicas (BRAGA, 2015 apud GALAFASSI et al., 2014): + Interatividade Indica se há suporte às consolidações e às ações mentais, e requerem que o aluno interaja com o conteúdo do OA, de alguma forma, podendo ver, escutar ou responder algo. + Autonomia Indica se os objetos de aprendizagem apoiam a iniciativa e a tomada de decisão. + Cooperação Indica se há suporte para os alunos trocarem opiniões e trabalharem coletivamente acerca do conceito apresentado. + Cognição Refere-se às sobrecargas cognitivas alocadas na memória do aluno durante o processo de ensino-aprendizagem. M ód ul o Desenvolvimento e curadoria de objetos e de atividades de aprendizagem 2 14Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública + Afetividade Refere-se aos sentimentos e às motivações do aluno com sua aprendizagem e durante a interação com o OA. Características Técnicas (BRAGA, 2015, p. 27): + Disponibilidade Indica se o objeto está disponível para ser utilizado. + Acessibilidade Indica se o objeto pode ser acessado por diferentes tipos de usuários (ex.: idosos, deficientes visuais etc.), em diferentes lugares (ex.: lugares com acesso à internet, lugares sem acesso à internet etc.) e por diferentes tipos de dispositivos (ex.: computadores, celulares, tablets etc.). + Confiabilidade Indica que o OA não apresenta defeitos técnicos ou problemas no conteúdo pedagógico. + Portabilidade Indica se o OA pode ser transferido para (ou instalado em) diferentes ambientes, como diferentes tipos de AVAs ou sistemas operacionais. + Facilidade de instalação Indica se o OA pode ser facilmente instalado, caso ele exija que essa ação seja executada. + Interoperabilidade Medida de esforço necessário para que os dados dos OAs possam ser integrados a vários sistemas. + Usabilidade Indica a facilidade de utilização dos OAs por alunos e professores. + Manutenibilidade É a medida de esforço necessária para alterações do OA. + Granularidade De maneira geral, a palavra granularidade origina-se da palavra grão, e quanto maior for o número de grãos de um sistema, maior a sua granularidade. Trazendo esse conceito para o âmbito dos objetos de aprendizagem, a granularidade é a extensão ou o tamanho de um OA, que é composto por unidades de conteúdo menores e reutilizáveis. 15Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública + Agregação Indica se os componentes do OA (grãos) podem ser agrupados em conjuntos maiores de conteúdos, como as estruturas tradicionais de um curso. + Durabilidade Indica se o OA se mantém intacto quando o repositório em que ele está armazenado muda ou sofre problemas técnicos. + Reusabilidade Indica as possibilidades de reutilizar os OAs em diferentes contextos ou aplicações. Essa é a principal característica do OA e pode ser influenciada por todas as demais. Destaque h, h, h, h, Lembre-se de que os Objetos de Aprendizagem não precisam apresentar todas as características listadas anteriormente, mas quanto mais características ele possuir, maior a possibilidade de sua reutilização em contextos variados. 1.2 Padronização de parâmetros para uniformização dos OAs Como padronizar? Por meio de linguagens de padronização, tais como: • SCORM (Sharable Content Object Reference Model): é um padrão que contém arquivos de metadados do Learning Object Metadata Standart (LOM). Trata-se de um modelo que referencia um conjunto de padrões técnicos, especificações e diretrizes desenvolvidas para atender aos requisitos de produção de conteúdo para web. É o mais utilizado para treinamento na modalidade EAD. Quanto ao OA, ele permite o desenvolvimento de especificações para agregação, sequenciamento e execução dos objetos. • LOM (Learning Object Metadata Standart): pioneiro, e base para os demais padrões. Especifica um modelo conceitual que define a estrutura da instância de metadados para um OA. Essa uniformização, por meio de padrões abertos, possibilita a reusabilidade. Isso implica nos aspectos de “interoperabilidade” – integração dos objetos aos ambientes virtuais. Para um objeto ser interoperável, ele precisa ter sido desenvolvido com base em padrões abertos ou em ontologias. 16Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 2. Construção de Objetos Digitais de Aprendizagem: ferramentas e técnicas 🎯 Objetivo de aprendizagem Conhecer as ferramentas de autoria e as técnicas: Mash-up, mapeamento mental e escrita generativa para a construção de objetos de aprendizagem. 2.1 Ferramentas de autoria As ferramentas de autoria são softwares dedicados à criação de conteúdos. Elas possuem diversos recursos integrados que possibilitam a criação de conteúdos diversificados e interativos. Após a criação dos módulos, os conteúdos são exportados, geralmente, em padrão SCORM para o LMS. Destaque h, h, h, h, Exemplos de ferramentas de autoria: • eXe – elearning: https://exelearning.org/ – gratuito; • Articulate: https://articulate.com/ – pago; • Captivate: (pertence a Adobe) – pago; • H5P: https://h5p.org/ – gratuito (integrado ao Moodle versão 3.8). Que saber mais a respeito de Ferramentas de Autoria? Leia o texto “Desenvolvimento e Padrões de Objetos de Aprendizagem”, do Livro: BRAGA, J. Objetos de aprendizagem, volume 2: metodologia de desenvolvimento. Link de acesso: https://www.researchgate. net/profile/Edson_Pimentel/publication/278158274_Processos_e_ Metodologias_para_o_Desenvolvimento_de_Objetos_de_Aprendizagem/ links/557c9c2f08aec87640db4edd/Processos-e-Metodologias-para-o- Desenvolvimento-de-Objetos-de-Aprendizagem.pdf Acesse, ainda, uma seleção de ferramentas que podem te auxiliar na construção do objeto de aprendizagem, disponível na Biblioteca do curso. https://exelearning.org/ https://exelearning.org/ https://articulate.com/ https://h5p.org/ https://www.researchgate.net/profile/Edson_Pimentel/publication/278158274_Processos_e_Metodologias_para_o_Desenvolvimento_de_Objetos_de_Aprendizagem/links/557c9c2f08aec87640db4edd/Processos-e-Metodologias-para-o-Desenvolvimento-de-Objetos-de-Aprendizagem.pdf https://www.researchgate.net/profile/Edson_Pimentel/publication/278158274_Processos_e_Metodologias_para_o_Desenvolvimento_de_Objetos_de_Aprendizagem/links/557c9c2f08aec87640db4edd/Processos-e-Metodologias-para-o-Desenvolvimento-de-Objetos-de-Aprendizagem.pdf https://www.researchgate.net/profile/Edson_Pimentel/publication/278158274_Processos_e_Metodologias_para_o_Desenvolvimento_de_Objetos_de_Aprendizagem/links/557c9c2f08aec87640db4edd/Processos-e-Metodologias-para-o-Desenvolvimento-de-Objetos-de-Aprendizagem.pdf https://www.researchgate.net/profile/Edson_Pimentel/publication/278158274_Processos_e_Metodologias_para_o_Desenvolvimento_de_Objetos_de_Aprendizagem/links/557c9c2f08aec87640db4edd/Processos-e-Metodologias-para-o-Desenvolvimento-de-Objetos-de-Aprendizagem.pdf https://www.researchgate.net/profile/Edson_Pimentel/publication/278158274_Processos_e_Metodologias_para_o_Desenvolvimento_de_Objetos_de_Aprendizagem/links/557c9c2f08aec87640db4edd/Processos-e-Metodologias-para-o-Desenvolvimento-de-Objetos-de-Aprendizagem.pdf 17Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 2.2 Técnicas para a construção de Objetos de AprendizagemConheça algumas técnicas que podem te auxiliar no momento de iniciar a construção de um Objeto de Aprendizagem (OA), a seguir. 1. Mapeamento mental No vídeo, a seguir, você conhecerá a técnica de mapeamento mental e um exemplo de aplicação prática. Construção de Objetos Digitais de Aprendizagem: ferramentas e técnicas. Fonte: Curso Especialização em Inovação e Tecnologias na Educação, Enap, 1ª Edição, 2019. 2. Mash-up Consiste em uma técnica de seleção de referencial bibliográfico e de outros subsídios por meio de fontes confiáveis. O objetivo é realizar o levantamento da bibliografia e das referências de apoio para a produção de conteúdos inéditos e de ODA, por meio de: • pesquisa e seleção de fontes confiáveis; • respeito à cultura de direitos autorais. A Pesquisa e a seleção de fontes confiáveis podem ocorrer por meio de: • materiais didáticos desenvolvidos pelo próprio especialista; • livros, artigos, enciclopédias e compêndios; • sites da web; • tutoriais, jogos, apostilas; • manuais de instrução de equipamentos, ferramentas e recursos; • folhetos, materiais de divulgação etc. O respeito aos direitos autorais deve observar que: • textos, imagens, músicas, animações e vídeos são criações intelectuais que exigiram esforço intelectual de seus criadores. É importante considerar a legislação em vigor e os interesses de todos os envolvidos; no Brasil, vigora a Lei de Direitos Autorais (Lei n.° 9.610/1998); • dar crédito a conteúdo de terceiros é uma prática obrigatória; • o desrespeito a direitos autorais pode configurar-se em plágio (apresentação de obra de outrem como se fosse de autoria própria). https://cdn.evg.gov.br/cursos/446_EVG/video/modulo02_video01.mp4 18Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 3. Escrita Generativa Figura – Escrita Generativa Fonte: Teixeira (2020). A escrita generativa é uma técnica desenvolvida por Robert Boice, que combina a escrita espontânea, ou criativa com a escrita consciente. Podemos elencar alguns passos para a escrita generativa (FILATRO; CAIRO, 2015): • na escrita espontânea, o autor escreve livremente, sem interrupções, consultas externas ou alterações. Para isso ele determinará um tempo, por exemplo 30 minutos, de escrita livre; • depois, ele poderá organizar essas ideias em um mapa mental e, com base nisso, poderá identificar possíveis lacunas, necessidade de revisão ou de reescrita; • completada essa etapa, o autor retoma a escrita livre de mais um trecho e, então, estende o mapa construído anteriormente, e aplica novas rodadas de revisão. Assim, a escrita generativa consiste em alternar períodos de escrita livre e períodos de escrita consciente. Isso permite, ao autor, uma escrita criativa e crítica, sem que a tarefa seja infrutífera ou frustrante. 19Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública A seguir, apresentamos uma proposta de FICHA para nortear a elaboração de um OA: Ficha do Objeto de Aprendizagem (OA) Título do OA: Objetivo: Público-alvo: Estratégias para elaboração do conteúdo Mapa mental (recorte e cole, ao lado, ou envie o arquivo separado) Mash-up (indique as referências selecionadas) Escrita generativa (conteúdo do OA) Anexe o arquivo de uma unidade do seu OA ou informe um link para acesso direto e gratuito Recursos didáticos empregados no OA Fluxograma / História em quadrinhos / Imagem / Infográfico / Podcast / Simulação / Vídeo Outro: _______________________________ Ferramenta escolhida para construção do OA Animaker / Befunky.com / Canva / Clever PDF / Flimbo.io / Fotor.com / GIMP 2.0 / goconqr.com / Infogram / Kahoot / Photopea.com / PIXLR - Pixlr.com / Poster Maker / Powtoon Outra: _____________________________ Direitos autorais (indique o tipo de licença) Características pedagógicas Interatividade / Autonomia / Cooperação / Cognição / Afetividade Características técnicas Disponibilidade / Acessibilidade / Confiabilidade / Portabilidade / Facilidade de instalação / Interoperabilidade / Usabilidade / Manutenibilidade / Granularidade / Agregação / Durabilidade / Reusabilidade Fonte: Teixeira (2020). http://Befunky.com http://Flimbo.io http://Fotor.com http://goconqr.com http://Photopea.com http://Pixlr.com 20Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Você ainda pode conferir outros padrões para a criação de objetos de aprendizagem no texto "Construção de Objetos de Aprendizagem", de Núbia dos Santos. Está disponível no Livro: Objetos de Aprendizagem Teoria e Prática. Link: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/102993 3. Construção de atividades de aprendizagem 🎯 Objetivo de aprendizagem Conhecer dicas para a elaboração de atividades de aprendizagem. Pudemos observar, analisando os conceitos de Objetos de Aprendizagem (OA), que a maior preocupação está centrada em proporcionar a aprendizagem ao estudante, por meio de interações com o material, mas, não necessariamente com a inclusão de atividades de aprendizagem. Para falar a respeito das atividades de aprendizagem, de acordo com Tarouco (2015), precisamos refletir acerca de alguns aspectos relacionados ao planejamento pedagógico do OA e ao atendimento dos objetivos de aprendizagem propostos. • • O OA é adequado à faixa etária para a qual se destina? • O OA é visualmente atraente? • O OA é interativo? O quanto? • O OA proporciona feedback? • O quão acessível e/ou navegável, o OA é? • O OA motiva ou desperta o aluno para o conhecimento? • O(s) OA(s) escolhido(s) atende(m), parcial ou totalmente, aos objetivos de aprendizagem? Os objetos de aprendizagem podem mesclar vários tipos de interatividade. O quadro, a seguir, produzido por Cheal e Rajagopalan, em 2007 (TAROUCO, p. 71-72, 2015), relaciona as teorias educacionais, o design instrucional (atividades didáticas) e os objetos de aprendizagem. Considerando esse quadro, você pode escolher qual a melhor atividade a ser desenvolvida, com base no enfoque teórico e no tipo de OA. https://lume.ufrgs.br/handle/10183/102993 21Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Exemplos de OAs Atividades Didáticas Teorias de Aprendizagem • Blogs; podcasts; textos; hipertextos; redes sociais • Escrita de texto; jornal; cooperação; interação com o grupo Construtivismo • Fórum; chat; webconferência; wiki; edição de webpage (homepage); jogos; ambientes virtuais; experimento • Figura; gráficos; tabelas; mapa conceitual • Jogos com propriedades da vida real; práticas; resolução de problemas • Estudo de caso • Estudo de caso • Simulação • Simulação • Imagem; áudio; texto; vídeo; animação; slide • Hipermídia • Recolhimento de dados e compartilhamento de arquivos • Feedback (autoavaliação) • Leitura; apresentação; quadro branco; tutoriais; figura; gráfico; tabela; índice; mapa conceitual • Delinear; organizar esquemas; apresentação; resumos; dispositivos mnemônicos; metáforas e analogias Cognitivismo • Prática; simulação; experimento • Combinação de atividades e feedback • Estudo de caso • Estudo de caso • Fórum; chat; questionários; redes sociais • Questionamentos e diálogo socrático• Resolução de problemas padronizados 22Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública • Práticas; questionários; • Apresentação de tutoriais e práticas; jogos; • Questionário de resposta simples e múltipla; exercício de verdadeiro ou falso; ordenar frases; associação e emparelhamento; completar lacunas; palavras cruzadas; quiz • Instrução programada; aprendizagem assistida por computador • Abordagem sistêmica; objetivos comportamentais Comportamentalismo • Figura; gráfico, imagens; slides; tabela; diagrama; palestra • Aula expositiva; apresentações • Texto; hipertexto; blog • Leitura e anotações • Exames; testes; exercícios; mapa conceitual; diagrama • Feedback individual • Blogs; podcasts; textos; hipertextos; redes sociais • Escrita de texto, jornal Humanismo • Fórum • Chat; webconferência; wiki; jogos; ambientes virtuais;experimento; redes sociais • Figura; gráficos; tabelas; mapa conceitual • Questionamentos e diálogo socrático; aula expositiva-dialogada; atividades de apresentação; atividades em grupo (cooperação, interação com o grupo); jogos com propriedades da vida real; resolução de problemas; estudos de caso; simulações • Estudo de caso • Estudo de caso • Simulação • Simulação • Imagem; áudio; texto; vídeo; animação; slide • Hipermídia • Enquete; mapa conceitual; reflexão; texto livre • Feedback (autoavaliação) Quadro – Objetos de Aprendizagem. Atividades didáticas e Enfoques teóricos Fonte: Cheal e Rajagolapan (2007 apud TAROUCO, p. 71-72, 2015) 23Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Assista no vídeo, a seguir, algumas dicas para a elaboração de atividades de aprendizagem. Construção de atividades de aprendizagem. Fonte: Vídeo da parte teórica da Oficina de Desenho de Cursos Apresentado por: Fabiany Glaura – servidora da Enap 4. Curadoria de conteúdo para Objetos de Aprendizagem 🎯 Objetivo de aprendizagem Conhecer o conceito e demonstrar a aplicação das orientações de curadoria na prática. 4.1 O que é curadoria de conteúdo? Um processo de filtragem, seleção, agregação de valor e disseminação que integra o esforço mundial para desenvolver sistemas de gestão de conteúdos cujo principal objetivo é filtrar dados visando sua conversão em conhecimento explícito. (CASTILHO, 2015, p. 38) Observe os objetivos da curadoria, de acordo com Lee e Tibbo (2007 apud GARCIA; MICHALSKI, p. 540-541, 2017): a. impulsionar a disponibilidade de dados para a comunidade científica; b. proporcionar armazenamento; c. realizar transformações de dados; e para alguns tipos de materiais, o compromisso de preservação a longo prazo; d. disponibilizar dados digitais autênticos para serem reproduzidos e reutilizados; e. desenvolvimento de repositórios digitais confiáveis e duráveis; f. princípios de criação e de captura de metadados multimídia; g. uso de padrões abertos para formatos e conversão de arquivos. https://cdn.evg.gov.br/cursos/446_EVG/video/modulo02_video02.mp4 24Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 4.2 O que o curador precisa saber? São três as características que o curador precisa estar atento, no momento de realizar a curadoria (DAWSON, 2020): 1. utilidade e relevância da informação para o público-alvo; 2. agregação de valor ao conteúdo selecionado. Isso é dado pelo curador, com base em sua expertise; 3. cumprir a função de compartilhar conhecimentos, visando à formação de capital intelectual coletivo. Podemos dizer que a curadoria permite a difusão de conhecimento, para além de informações, uma vez que permite a geração de valor econômico, com base na informação. Agora, vejamos alguns passos para a realização da curadoria de conteúdo: 1. selecione fontes confiáveis e atuais (que tal retomar a técnica mash-up, que orienta como realizar a seleção de fontes? – Fica a Dica!); 2. contextualize as informações para que haja a agregação de valor ao conteúdo e, com isso, agregue valor também ao leitor. 3. realize o compartilhamento das informações e escolha os canais adequados: redes sociais, blogs, sites, revistas, cursos etc. Dica Conheça algumas ferramentas que podem te auxiliar nas pesquisas para a curadoria: BuzzSumo: site que filtra e auxilia na análise de conteúdo relevante, por meio da pesquisa por tópicos - https://buzzsumo.com/ Social Mention: busca por palavras-chaves, foca nas publicações de blogs e microblogs: http://socialmention.com/ Pocket: ajuda no armazenamento dos artigos e das notícias que você encontra na internet: https://getpocket.com/ Não esqueça que a Curadoria de Conteúdo ou Curadoria Digital deve ser entendida para além do controle de um “repositório que arquiva os recursos e envolve o autor do conteúdo”. É a busca da preservação e da custódia do conhecimento em ambiente digital, para uso e usufruto contínuo de pesquisadores, colaboradores e interessados na temática (GARCIA; MICHALSKI, p. 541, 2017). file:///C:/01_AnaCarla_TRAB/2021/Funape/Desenvolvimento%20de%20objetos%20e%20atividades%20de%20aprendizagem/BuzzSumo: site que filtra e auxilia na análise de conteúdo relevante, por meio da pesquisa por tópicos - file:///C:/01_AnaCarla_TRAB/2021/Funape/Desenvolvimento%20de%20objetos%20e%20atividades%20de%20aprendizagem/BuzzSumo: site que filtra e auxilia na análise de conteúdo relevante, por meio da pesquisa por tópicos - https://buzzsumo.com/ http://socialmention.com/ https://getpocket.com/ 25Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública As autoras citadas ainda ressaltam que a curadoria deve ser considerada como uma prática interdisciplinar, pois combina questões tecnológicas, cognitivas e comunicativas de geração de informações e de conhecimentos. Assim, entende-se que as Universidades e Projetos de Educação Corporativas precisam encontrar formas de desenvolver uma gestão ativa e permanente do conhecimento, especialmente dentro da grande diversidade de contextos organizacionais existentes. (GARCIA; MICHALSKI, p. 543, 2017) 26Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 1. Formatos de Objetos Digitais de Aprendizagem adotados pela Enap 🎯 Objetivo de aprendizagem Conhecer os formatos de Objetos Digitais de Aprendizagem (ODAs) adotados pela Enap. 1.1 Conceitos e Fatores de Objetos Digitais de Aprendizagem No vídeo, a seguir, você conhecerá o conceito de Objetos Digitais de Aprendizagem (ODAs) adotados pela Enap; e, como a descrição dos seus fatores levaram a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) a adotar ODA. Veja alguns desses fatores: • agilidade no seu desenvolvimento; • cursos mais curtos e dinâmicos; • cursos diferenciados no contexto multimídia; • coerência com os objetos de aprendizagem dos cursos; • reutilização e recombinação com outros conteúdos. Conceito e Fatores de Objetos Digitais de Aprendizagem (ODAs). Fonte: Vídeo da parte teórica da Oficina de Desenho de Cursos da Enap. Apresentado por: Fabiany Glaura – servidora da Enap 1.2 Formatos de Objetos Digitais de Aprendizagem No vídeo, a seguir, são apresentados os formatos de Objetos Digitais de Aprendizagem (ODAs) adotados pela Enap, com base nos tipos de conteúdos e na carga cognitiva. Destaque h, h, h, h, Lembre-se: o design instrucional deve estar atento ao objetivo de aprendizagem, no momento de construção da proposta de ODA. M ód ul o Objetos de Aprendizagem: aplicação prática na Enap3 https://cdn.evg.gov.br/cursos/446_EVG/video/modulo03_video01.mp4 27Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Formatos de Objetos Digitais de Aprendizagem. Fonte: Vídeo da parte teórica da Oficina de Desenho de Cursos. Apresentado por: Fabiany Glaura – servidora da Enap 1.3 Aprendizagem em três cliques No vídeo, a seguir, você conhecerá os pré-requisitos para a construção de um ODA, com base na aprendizagem em três cliques. Vamos lá? Aprendizagem em três cliques. Fonte: Vídeo da parte teórica da Oficina de Desenho de Cursos. Apresentado por: Fabiany Glaura – servidora da Enap 2. Fluxo de produção de Objeto Digital de Aprendizagem 🎯 Objetivo de aprendizagem Compreender o Fluxo de produção de um Objeto Digital de Aprendizagem (ODA) na Enap. No vídeo, a seguir, você conhecerá como a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) adaptou o framework ADDIE para compor o fluxo de desenvolvimento de Objetos Digitais de Aprendizagem (ODAs). Fluxo de produção de Objeto Digital de Aprendizagem. Fonte: Vídeo da parte teórica da Oficina de Desenho de Cursos. Apresentado por: Fabiany Glaura – servidora da Enap 3. Preenchimento dos formulários para produção de Objetos Digitais de Aprendizagem 🎯 Objetivo de aprendizagem Compreender o preenchimento dos formulários para a produção de Objetos Digitais de Aprendizagem (ODAs). No vídeo, a seguir, você conhecerá os formulários para a produção de conteúdos e Objetos Digitaisde Aprendizagem (ODAs) utilizados pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). São eles: • FSC (Formulário de solicitação de Capacitação); • RAE (Roteiro de Atividades de Ensino); • RCI (Roteiro de Conteúdos para Implementação). https://cdn.evg.gov.br/cursos/446_EVG/video/modulo03_video01_2.mp4 https://cdn.evg.gov.br/cursos/446_EVG/video/modulo03_video01_3.mp4 https://cdn.evg.gov.br/cursos/446_EVG/video/modulo03_video02.mp4 28Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Preenchimento dos formulários para produção de Objetos Digitais de Aprendizagem. Fonte: Vídeo da parte teórica da Oficina de Desenho de Cursos. Apresentado por: Fabiany Glaura – servidora da Enap 4 – Dicas para a produção de conteúdo 🎯 Objetivo de aprendizagem Aplicar dicas para a produção de conteúdo. No vídeo, a seguir, serão apresentadas dicas da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) para a elaboração de conteúdo! Dicas para a produção de conteúdo. Fonte: Vídeo da parte teórica da Oficina de Desenho de Cursos. Apresentado por: Fabiany Glaura – servidora da Enap https://cdn.evg.gov.br/cursos/446_EVG/video/modulo03_video03.mp4 https://cdn.evg.gov.br/cursos/446_EVG/video/modulo03_video04.mp4 29Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 1. Direitos autorais 🎯 Objetivo de aprendizagem Entender os conceitos de direitos autorais, copyright e copylef. Vamos começar conceituando direito autoral. A Lei n.° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, estabelece que os criadores das obras intelectuais possuem prerrogativas morais e patrimoniais sobre as suas criações do espírito, expressas por quaisquer meios ou fixadas em quaisquer suportes, tangíveis ou intangíveis. Os direitos autorais compreendem os direitos de autor e os que lhe são conexos. Confira no vídeo, a seguir, a conceituação de autoria, curadoria e as diferenças entre Copyright e Copyleft, apresentadas pela pesquisadora Andrea Filatro. Direitos autorais. Fonte: Curso Especialização em Inovação e Tecnologias na Educação, Enap, 1. ed., 2019. Destaque h, h, h, h, Leia as páginas 150 e 151 do texto “Rumo ao reuso: Recursos Educacionais Abertos”, do livro da Juliana Braga: “Objetos de Aprendizagem – Introdução e Fundamentos”, disponível em: http://pesquisa.ufabc.edu.br/intera/wp- content/uploads/2015/11/ObjetosDeAprendizagemVol1_Braga.pdf Confira, agora, alguns exemplos de aplicação dos direitos autorais à produção de materiais didáticos, apresentados na webinar “Direitos autorais e produção de material didático – integração docente”, conduzida pelo assessor pedagógico Ramiro B. OIiveira, do Centro de Apoio à Educação a Distância – Caed/UFMG. Direitos autorais e produção de material didático - integração docente” Fonte: Canal do Youtube: CaedUFMG. Obs.: Assistir de 53:15 até 01:18:39 M ód ul o Direitos autorais e recursos educacionais abertos4 https://cdn.evg.gov.br/cursos/446_EVG/video/modulo04_video01.mp4 http://pesquisa.ufabc.edu.br/intera/wp-content/uploads/2015/11/ObjetosDeAprendizagemVol1_Braga.pdf http://pesquisa.ufabc.edu.br/intera/wp-content/uploads/2015/11/ObjetosDeAprendizagemVol1_Braga.pdf https://youtu.be/ohBwRMJ_Oho 30Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Quer saber mais acerca de Creative Commons? Acesse o link https://br.creativecommons.org/ 2. Recursos Educacionais Abertos 🎯 Objetivo de aprendizagem Compreender o conceito de Recursos Educacionais Abertos (REA). 2.1 O que são Recursos Educacionais Abertos? Vamos conhecer melhor o conceito de REA no vídeo, a seguir, criado por alunas do curso de pedagogia da Universidade Federal da Bahia e apresentado à disciplina Educação e Tecnologias Contemporâneas ministrada pela professora Salete Noro. DREA - Recursos Educacionais Abertos Canal do Youtube: Jéssica Matias. Duração: 03:23 Assim, entendemos que REA são recursos que podem ter como fonte uma anotação de aula, de livros impressos ou digitais, de páginas de internet, de aplicativos para smartphones, de softwares em geral, de cursos virtuais, entre outros, que possui um(a) ou mais autores/autoras e, para utilizá-los, é necessária a sua autorização (UNESCO, 2015a). A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) ressalta que a utilização dos REA, que estejam liberados para uso com a licença Creative Commons, favorece professores e alunos, por possuírem natureza jurídica que ampara a utilização, a modificação, a remixagem e o compartilhamento desses recursos, sem a obrigatoriedade de pagamentos de direitos autorais, que reflete, de forma positiva, em comunidades com condições financeiras desfavoráveis para ações de acesso ao conhecimento (UNESCO, 2015b). Agora, leia o texto “Rumo ao reuso: Recursos Educacionais Abertos", mais especificamente as páginas 134 e 155, do livro da Juliana Braga: Objetos de Aprendizagem – Introdução e Fundamentos. Disponível no link: http://pesquisa.ufabc.edu.br/intera/wp-content/uploads/2015/11/Objetos DeAprendizagemVol1_Braga.pdf https://br.creativecommons.org/ https://youtu.be/u_1fGC4rjLg http://pesquisa.ufabc.edu.br/intera/wp-content/uploads/2015/11/ObjetosDeAprendizagemVol1_Braga.pdf http://pesquisa.ufabc.edu.br/intera/wp-content/uploads/2015/11/ObjetosDeAprendizagemVol1_Braga.pdf 31Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 2.2 Como engajar os estudantes por meio dos REAs? A resposta encontra-se no vídeo do professor Dr. Tel Amiel, da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília – UnB e Coordenador da Cátedra Unesco de Educação a Distância da UnB, desde novembro de 2018. Prof Tel - 2/2 – 2017 Canal do Youtube: Fiocruz Brasília (Fundação Oswaldo Cruz - Brasília). Duração: 03:25 O assunto te interessou? Saiba mais acessando o Livro Aberto – Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas e políticas públicas. Link: http://www.aberta.org.br/livrorea/livro/home.html 3. Acessibilidade de materiais didáticos 🎯 Objetivo de aprendizagem Conhecer os recursos de acessibilidade e o conceito de Desenho Universal. 3.1 Acessibilidade web O que é acessibilidade no contexto da web? No âmbito das tecnologias da informação e da comunicação, pode-se definir acessibilidade como forma de garantir que qualquer recurso, disponibilizado por qualquer meio, possa ser utilizado por toda e qualquer pessoa, tenha ela algum tipo de deficiência ou não (GUENAGA, BARBIER; EGUÍLUZ, 2007, p. 155) Nesse contexto, como está prevista a acessibilidade web à pessoa com deficiência? A Lei n.° 13.146, de 6 de julho de 2015, no Capítulo II – Do acesso à informação e à comunicação, no art. 63, diz https://youtu.be/RLiMBDu4z_o http://www.aberta.org.br/livrorea/livro/home.html 32Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública É obrigatória a acessibilidade nos sítios da internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no País ou por órgãos de governo, para uso da pessoa com deficiência, garantindo-lhe acesso às informações disponíveis, conforme as melhores práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente. Para isso, precisamos conceituar: I. acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias e de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida; II. desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva; III. tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoacom deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social; (Artigo 3.°, Lei n.° 13.146, de 6 de julho de 2015). Os requisitos de acessibilidade que constam no art. 67 desta Lei são os descritos, a seguir. Os serviços de radiodifusão de sons e de imagens devem permitir o uso dos seguintes recursos, entre outros: a) subtitulação por meio de legenda oculta; b) janela com intérprete da Libras; e c) audiodescrição. Vamos conhecer cada um deles: + a) Subtitulação por meio de legenda oculta Consiste na tradução das falas de uma produção audiovisual em forma de texto escrito, que pode ocorrer entre duas línguas orais, entre uma língua oral e outra de sinais ou dentro da mesma língua. Por ser voltada, prioritariamente, ao público surdo e ensurdecido, a identificação de personagens e de efeitos sonoros deve ser feita sempre que for necessário (TUXI; ALVES; FELTEN, 2018). 33Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública + b) Janela com intérprete da Libras Consiste no espaço destinado à tradução entre uma língua de sinais e outra língua oral ou entre duas línguas de sinais, feita por Tradutor e Intérprete de Língua de Sinais (TILS), na qual o conteúdo de uma produção audiovisual é traduzido em um quadro reservado, preferencialmente, no canto inferior direito da tela, exibido simultaneamente à programação (NAVES, 2016, p. 6), 34Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública + c) Audiodescrição É uma modalidade de tradução audiovisual, de natureza intersemiótica, que visa tornar uma produção audiovisual acessível às pessoas com deficiência visual. Trata-se de uma locução adicional roteirizada que descreve as ações, a linguagem corporal, os estados emocionais, a ambientação, os figurinos e a caracterização dos personagens (NAVES, 2016, p. 6). Destaque h, h, h, h, Estamos abordando apenas aspectos gerais desta Lei. Para verificar todos os requisitos é necessária a leitura integral da Lei n.° 13.146, de 6 de julho de 2015. Além disso, sugerimos consulta ao Guia para a produção de materiais acessíveis, disponível em: https://inclusao.enap.gov.br/wp-content/uploads/2018/05/ Guia-para-Producoes-Audiovisuais-Acessiveis-com-audiodescricao-das- imagens-1.pdf 3.2 E quanto ao Desenho Universal para a aprendizagem, do que se trata? O desenho universal é um conjunto de princípios que procura reduzir as barreiras de ensino e de aprendizagem. Esses princípios permitem que o professor elabore suas atividades e seus materiais didáticos de forma a alcançar todos os estudantes, para que tenham a oportunidade de aprender. Cast desenvolveu três princípios que embasam o Desenho Universal para a aprendizagem (NUNES; MADUREIRA, 2015, p. 135), conforme descritos, a seguir. https://inclusao.enap.gov.br/wp-content/uploads/2018/05/Guia-para-Producoes-Audiovisuais-Acessiveis-com-audiodescricao-das-imagens-1.pdf https://inclusao.enap.gov.br/wp-content/uploads/2018/05/Guia-para-Producoes-Audiovisuais-Acessiveis-com-audiodescricao-das-imagens-1.pdf https://inclusao.enap.gov.br/wp-content/uploads/2018/05/Guia-para-Producoes-Audiovisuais-Acessiveis-com-audiodescricao-das-imagens-1.pdf 35Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública De acordo com Nunes e Madureira (2015), não havia à época, no Brasil, pesquisas com estudos relativos ao uso do Desenho Universal para a aprendizagem. Quer conhecer mais a respeito do assunto? Assista ao vídeo da professora Dra. Lucia Vilela Leite Filgueiras. Disponível no canal UNIVESP do YouTube: https://youtu.be/ytM4CzGqNi8 Ou acesse o artigo de Clarisse Nunes e Isabel Madureira (2015) – Desenho Universal para a Aprendizagem: Construindo práticas pedagógicas inclusivas. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/pdf/inp/v5n2/v5n2a08.pdf https://youtu.be/ytM4CzGqNi8 http://www.scielo.mec.pt/pdf/inp/v5n2/v5n2a08.pdf 36Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Referências AGUIAR, E. V. B.; FLÔRES, M. L. P. Objetos de aprendizagem: conceitos básicos. In: TAROUCO, Liane Margarida Rockenbach et al. Objetos de Aprendizagem: teoria e prática. Porto Alegre: Evangraf, 2014. p. 12-28. ALMEIDA, Rosiney Rocha et al. Avaliação de objetos de aprendizagem sobre o sistema digestório com base nos princípios da Teoria Cognitiva de Aprendizagem Multimídia. Ciência & Educação (Bauru), v. 20, n. 4, p. 1003-1017, 2014. ATKINS, Daniel E.; BROWN, John Seely; HAMMOND, Allen L. 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