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Sistemas adaptativos, ensino híbrido e metodologias ativas_- aprendizagem em foco

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WBA0549_v.2.0
APRENDIZAGEM EM FOCO
SISTEMAS ADAPTATIVOS, ENSINO 
HÍBRIDO E METODOLOGIAS 
ATIVAS 
2
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Cynthia Rúbia Braga Gontijo 
Leitura crítica: Roberta Galon Silva
Prezado(a) cursista,
A disciplina Sistemas Adaptativos, Ensino Híbrido e Metodologias 
Ativas mostra o potencial das tecnologias digitais de informação 
e de comunicação (TDICs) para a ampliação das oportunidades 
educacionais escolares e corporativas em nosso país. Sabemos 
que a Educação 4.0/5.0 tem nos desafiado cada vez mais a rever 
práticas e buscar alternativas formativas, tendo em vista o nosso 
compromisso pedagógico e os nossos sonhos e projetos pessoais, 
acadêmico-profissionais e institucionais em geral. Dessa forma, 
a meta aqui é contribuir com a ampliação de seus horizontes ao 
seduzi-lo para estudos, aprofundamentos e experiências.
Nesta disciplina, você vai encontrar e interagir com diversas 
discussões acerca da educação do século XXI, especialmente 
as relacionadas à apropriação pertinente das tecnologias e das 
metodologias. Nesse sentido, são seus objetivos:
• Reconhecer características da Educação 4.0.
• Diferenciar modalidades educacionais presenciais, a distância, 
remotas e híbridas. 
• Reconhecer as dimensões e os recursos presentes em 
ambientes de ensino-aprendizagem.
• Saber aplicar com propriedade os estilos de aprendizagem: 
método visual, auditivo e cinestésico. 
3
• Aprender a utilizar Ambientes de Ensino-aprendizagem 
Adaptativos na Web (AdaptWeb). 
• Conhecer fundamentos teóricos das Metodologias Ativas: John 
Dewey, Paulo Freire e Carl Rogers. 
• Aplicar com propriedade metodologias de aprendizagem 
diferenciadas em sistemas adaptativos (u-learning). 
• Desenvolver competências e habilidades para o trabalho com 
metodologias ativas na internet.
• Compreender o uso de algumas ferramentas para a mediação 
e a avaliação em ambientes na internet.
Cada texto foi escrito e cada palavra foi escolhida com muito 
profissionalismo e respeito a você. Dessa forma, queremos que este 
material colabore com o aprimoramento das suas habilidades e 
competências na área e gere a necessidade de novos voos.
Torcemos para que você voe cada vez mais alto, com saber e sabor, 
e intermedeie o voo de todos os estudantes que passarem pelo seu 
caminho. Afinal, tal como disse Rubem Alves, “Há escolas que são 
gaiolas. Há escolas que são asas... Existem para dar aos pássaros 
coragem para voar. [...] O que elas amam são os pássaros em voo.”
Dessa forma, cabe a esta disciplina, por meio de alguns subsídios, 
ajudá-lo a ajudar pássaros a voarem. Vamos juntos nessa?
4
INTRODUÇÃO
Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira 
direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática 
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar 
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática 
profissional. Vem conosco!
Modalidades educacionais 
presenciais, a distância, remotas e 
híbridas: potencialidades e desafios 
para a Educação 4.0
______________________________________________________________
Autoria: Cynthia Rúbia Braga Gontijo
Leitura crítica: Roberta Galon Silva
TEMA 1
6
DIRETO AO PONTO
Este tema engloba conceitos importantes, os quais destacamos a 
seguir:
• Educação 4.0 – A Educação 4.0, sexta geração da Educação 
a Distância (EaD), iniciada em meados de 2010, engloba a 
utilização de tecnologias de informação e comunicação (TDICs) 
diversas, comunidades de aprendizagem no ciberespaço, 
aplicativos diversos, realidade virtual, inteligência artificial (IA), 
Learning Management System (LMS) ou ambientes virtuais de 
aprendizagem (AVAs), gamificação e metodologias ativas. Essa 
geração é marcada pela intrínseca relação dos indivíduos com 
o uso e com a produção da cultura audiovisual e cibernética, 
a qual exerce influências radicais na vida das pessoas e nos 
vínculos que elas formam entre si, mudando o seu próprio 
habitat ecológico.
• Dimensões tecnológicas a serem apropriadas pelos atores 
da educação no cenário da Educação 4.0 – As três dimensões 
tecnológicas – Tecnologia digital, Cultura digital e Pensamento 
Computacional – relacionam-se ao desenvolvimento de 
capacidades por parte dos atores da educação, nos termos do 
Quadro 1.
7
Quadro 1 – Capacidades a serem desenvolvidas pelos atores da 
educação por dimensão tecnológica 
 
Dimensão Capacidades
Apresentação e representação de 
dados e informações no mundo 
digital/ciberespaço.
 
Tecnologia digital
Compreensão, ainda que sintética, 
do que é hardware (parte física dos 
computadores) e software (parte 
operacional dos computadores).
Entendimento dos fundamentos 
conceituais da internet e das redes 
virtuais em geral.
Aprimoramento constante do seu 
letramento tecnológico/digital.
 
Cultura digital
Uso responsável e com 
compromisso social das TDICs e das 
redes virtuais em geral.
Compreensão crítica e criativa 
dessas tecnologias em contextos 
específicos.
 
Pensamento Computacional
Tratamento adequado de dados 
e informações para resolver 
problemas.
Fonte: adaptado de Araripe (2020).
• Letramento tecnológico/digital: é caracterizado pelo uso 
fluente das TDICs, englobando, portanto, uma formação para 
o desenvolvimento de competências e habilidades para o seu 
uso e a sua produção em contextos culturais específicos. 
• Modalidades de educação: são quatro as modalidades de 
educação – presencial, a distância, remota e híbrida –, as quais 
apresentam características específicas, tal como registrado no 
Quadro 2.
8
Quadro 2 – Definição das modalidades de educação 
 
Modalidades DE EDUCAÇÃO
Presencial 
O processo ensino-aprendizagem ocorre em um ambiente físico, em 
tempos determinados, com a presença física de professores e alunos. 
EaD 
Desenvolve-se em LMS/AVA, não sendo necessário que docentes e discentes 
estejam ao mesmo tempo no mesmo lugar. O processo pedagógico é 
intermediado por tecnologias diversas. 
Híbrido ou blended learning 
Considera recursos da cultura digital, mas também da produção cultural de 
matriz impressa, ocorrendo em espaços físicos em momentos presenciais e 
em espaços virtuais on-line (síncronos) e/ou off-line (assíncronos).
Remoto 
O Ensino Remoto Emergencial (ERE) é uma transferência dos processos e 
das práticas da educação presencial para a EaD em que todos os conteúdos 
produzidos na modalidade convencional são disponibilizados em LMS/AVA, 
sendo seu acompanhamento realizado por um professor em tempo real.
 
Fonte: elaborado pela autora.
• Vantagens do blended learning: entre as suas vantagens, 
destacamos: 1) o atendimento a demandas personalizadas, 
seja de conteúdo, itinerários formativos e/ou processos 
avaliativos; 2) a otimização de processos e tempos de alunos, 
professores e demais atores educacionais; 3) a possibilidade 
de atendimentos personalizados ou em grupos, com horários 
flexíveis, lugares e meios diversos; 4) as múltiplas formas 
de contato, incluindo o face a face; 5) a disponibilização de 
fontes de informações diversas, seja em formato impresso, 
hipertextual e/ou hipermídia; 6) as possibilidades de 
colaboração, interatividade e conectividade entre os alunos 
e os demais atores nos ambientes e nas redes virtuais de 
aprendizagem; e 7) o desenvolvimento de maior autonomia 
dos alunos.
9
• Desafios do blended learning – Entre seus desafios, 
ressaltamos a necessidade de: 1) mudança de mentalidade, 
no sentido da superação da dicotomização entre educação 
presencial e a distância; 2) capacitação e formação adequada 
dos profissionais da educação, no sentido do letramento 
tecnológico/digital; 3) desenvolvimento de processos de 
gestão institucional, de programas e projetos, de pessoas e de 
ambientes em sintonia com a Educação 4.0.; 4) produção de 
tecnologias e de AVA/LMS que respondam às necessidades de 
cada nível de ensino, ciclo de aprendizagem e particularidades 
dos estudantes; e 5) maior apropriação e construção de 
metodologias ativas que englobem projetos, didáticase avaliações construtivistas que evidenciem horizontes 
formativos.
Referências bibliográficas
ARARIPE, J. P. G. A. (org.). Competências digitais na formação inicial de 
professores. São Paulo: CIEB, 2020. Disponível em: https://cieb.net.br/tdic-
professores/. Acesso em: 6 jan.2021. 
PARA SABER MAIS
Ensino disruptivo
As transformações condicionadas, ou até determinadas, pela 
presença em massa das tecnologias na vida das pessoas têm 
configurado o que se denomina de Educação 4.0, e, nesse cenário, 
tem emergido o conceito de ensino disruptivo. Você já ouviu falar 
sobre ele?
Sabe-se que disrupção tem a ver com rompimento, fratura. 
Portanto, ensino disruptivo se relaciona com a proposta de 
rompimento com as velhas práticas pedagógicas, buscando, pois, 
10
a inovação como pilar educacional. Ele busca englobar Inteligência 
Artificial (IA), Data Analytics, robótica aplicada à educação, entre 
outras ferramentas, para personalizar e otimizar experiências de 
ensino-aprendizagem dentro e fora de comunidades virtuais de 
aprendizagem.
A IA, por exemplo, busca empreender uma análise do perfil 
estudantil, identificando as melhores maneiras de intermediar 
o processo ensino-aprendizagem de forma direta e assertiva, 
a fim de permitir que o aluno tenha o controle remoto dos 
processos pedagógicos em tela. Nesse cenário, busca, por um lado, 
particularizar práticas e, por outro, customizar o processo ensino-
aprendizagem.
Segundo informações da Associação Brasileira de Startups 
(ABSTARTUPS, 2020), o ensino disruptivo tem se ampliado no Brasil, 
desde a segunda década do século XXI, tendo sofrido um boom em 
2020 quando determinados setores da educação se colocaram à 
frente em segmentos de mercado no país. De acordo com dados da 
Abstartups (2020), em 2019 já existiam 449 startups de tecnologia 
educacional (Edtechs) ativas no Brasil atuando como agentes de 
transformação do ensino-aprendizagem via recursos digitais e 
plataformas direcionadas. Desse universo, 70,6% ofereciam soluções 
tecnológicas para a Educação Básica (infantil, fundamental e médio), 
das quais 67,04% as disponibilizavam por meio de ambientes 
virtuais; 26,28% por meio de ferramentas aplicadas; 14,03% por 
meio de conteúdos direcionados; e 2,23% por meio de outros 
serviços.
Em 2021, tendências nesse sentido, já mapeadas, foram aceleradas, 
colocando o ensino disruptivo como uma importante “chave” de 
transformação da educação brasileira. Em cenários de atualizações 
contínuas e combinações de aprendizagens (blend learning), é 
preciso um olhar atento para as propostas que aumentam o 
11
engajamento dos estudantes em diferentes ambientes e formatos, 
tal como propõe o ensino disruptivo. Vamos acompanhar.
Referências bibliográficas
ABSTARTUPS. Associação Brasileira de Startups. O maior estudo de Edtechs 
do Brasil. 2020. Disponível em: https://abstartups.com.br/mapeamentos-
edtech/. Acesso em: 14 jan. 2021.
TEORIA EM PRÁTICA
Você trabalha em uma escola e seus colegas apresentam muita 
resistência em utilizar Tecnologias Digitais de Informação e 
Comunicação (TDICs) em sua prática docente. Dessa forma, o 
gestor escolar pede para você coordenar um projeto pedagógico 
interdisciplinar que envolva a utilização dessas tecnologias. 
 
Você planeja, então, uma reunião inicial para discutir o projeto 
com os seus colegas. De que forma você justificaria para os demais 
docentes a utilização de TDICs nesse projeto? Como você estimularia 
a adesão e o comprometimento de seus colegas com o projeto?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
12
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
O capítulo Mídias Digitais, Fluência Tecnológico-Pedagógica e 
Cultura Participatória: a caminho da web-educação 4.0? trata 
de possibilidades de colaboração e cooperação na produção 
de conhecimentos, tendo como base teorias construtivistas e 
conectivistas. Para tanto, apresenta uma retrospectiva das gerações 
web e foca a análise nas interfaces entre fluência tecnológica, mídias 
digitais e princípios da cultura participatória na educação. 
Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual e 
busque pelo título da obra em seu navegador da internet. 
NOBRE, A; MALLMANN, E. M. M. Mídias Digitais, Fluência 
Tecnológico-Pedagógica e Cultura Participatória: a caminho da 
web-educação 4.0? In: ALVES, T. P.; CARVALHO, A. B. (org.). Mídias 
digitais e mediações interculturais. Recife: Universidade Federal 
de Pernambuco, 2017.
Indicação 2
O artigo indicado discorre sobre um estudo qualitativo acerca de 
práticas inovadoras de ensino híbrido no Brasil. Para tanto, recorre 
à Teoria Ator-Rede, a qual prevê que, em um mundo cada vez mais 
híbrido, humanos e máquinas se interligam, formando quase uma 
simbiose. Nesse cenário, os autores entendem que é cada vez mais 
difícil identificar qual é o lugar de cada um nessa inter-relação.
Para realizar a leitura, busque pelo título da obra na internet. 
Indicações de leitura
13
ANGELUCI, A. C. B; CACAVALLO, M. Inovações no ensino híbrido: uma 
perspectiva a partir da teoria ator-rede. Comunicação & Educação, 
[s.l.], v. 22, n. 1, p. 63-73, 2017. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. A Educação a Distância (EaD) comporta múltiplos e diversos 
conceitos, admitindo concepções variadas e diversificadas. Com 
relação aos seus diversos conceitos, assinale a opção incorreta:
a. Modalidade educacional que rompe a relação tradicional 
espaço/tempo e se concretiza por intermédio da comunicação 
mediada pela mídia/hipermídia e por tecnologias digitais de 
informação e comunicação (TDICs).
b. Modalidade de educação que apresenta uma proposta ensino-
aprendizagem em que professores e alunos não precisam, 
necessariamente, estar no mesmo espaço temporal.
c. Processo planejado e não acidental de ensino-aprendizagem 
que ocorre, normalmente, em um lugar e em um momento 
distintos para estudantes em relação aos educadores, tendo 
como formas de interação as diversas tecnologias.
14
d. Modalidade educacional em que os conteúdos produzidos 
são disponibilizados em plataformas de ensino e que se 
desenvolve, necessariamente, com o acompanhamento do 
professor em tempos sincronizados com os dos estudantes.
e. Modalidade educacional intermediada por tecnologias 
diversas que não necessita necessariamente da presença 
de um professor/mediador para que ocorra o processo de 
ensino-aprendizagem. 
2. No cenário da Educação 4.0, torna-se urgente o letramento 
tecnológico/digital. Com relação ao letramento tecnológico, 
analise as afirmações seguintes e assinale a opção 
incorreta:
a. Engloba níveis distintos de fluência em tecnologias digitais de 
informação e comunicação (TDICs).
b. Relaciona-se ao uso e à produção de tecnologias em contextos 
específicos.
c. Refere-se à alfabetização digital, em que os sujeitos possuem 
capacidades para serem consumidores de tecnologias de 
ponta.
d. Engloba a apropriação de dimensões tecnológicas específicas, 
tais como tecnologia digital, cultura digital e pensamento 
computacional.
e. Implica a atuação do indivíduo como agente de informações 
em diferentes mídias e hipermídias. 
15
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: Na EaD, o acompanhamento docente dos processos 
pedagógicos em ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) 
pode ocorrer de forma síncrona (em tempo real) ou assíncrona 
(em tempos distintos). Além disso, a EaD ocorre, normalmente, 
em um lugar e em um momento distintos para estudantes em 
relação aos educadores, tendocomo forma de interação as 
diversas tecnologias. 
Questão 2 - Resposta C
Resolução: O letramento tecnológico/digital implica não 
somente o uso da tecnologia como consumidor e cliente, 
mas a atuação do indivíduo como agente de informações em 
diferentes mídias e hipermídias, como produtor e leitor de 
diferenciados textos e hipertextos, com capacidades analíticas 
de significados em âmbitos culturais diversos. 
Ambientes de Ensino-
aprendizagem Adaptativos na 
Web: desenvolvimento de novos 
protagonistas
______________________________________________________________
Autoria: Cynthia Rúbia Braga Gontijo
Leitura crítica: Roberta Galon Silva
TEMA 2
17
DIRETO AO PONTO
Este tema trata de conceitos e assuntos importantes para a área, os 
quais destacamos a seguir:
• Dimensões de ambientes de ensino-aprendizagem: há 
quatro dimensões – física, funcional, temporal e relacional 
–presentes em espaços pedagógicos tradicionais ou 
convencionais, e três – funcional, temporal e relacional – 
presentes em ambientes de ensino-aprendizagem na web, 
conforme especifica o Quadro 1.
Quadro 1 – Dimensões presentes em ambientes de ensino-
aprendizagem presenciais e na web
Dimensão Ambiente presencial Ambiente web
Física Diz respeito a tudo 
que é físico, material, 
como o mobiliário 
(mesas, carteiras, 
armários etc.), quadros 
e painéis, elementos 
decorativos, entre 
outros presentes 
nesses espaços. 
Não está presente, 
tendo em vista a 
imaterialidade dos 
espaços virtuais. 
Contudo, podemos 
observar nesses 
espaços questões 
relacionadas ao 
seu design, ou seja, 
à aparência do 
ambiente, em termos 
de disponibilização dos 
seus conteúdos, do 
seu layout.
18
 
 
 
Funcional
 
Diz respeito aos 
elementos que 
estão presentes 
no ambiente, com 
vistas aos processos 
pedagógicos, como 
brinquedos, bancada 
de livros, entre outros.
 
Diz respeito aos 
recursos, às 
ferramentas ali 
presentes, como 
biblioteca virtual, 
glossário, suporte para 
arquivos diversos, 
chats, wiki, calendário, 
perfil, envio de 
arquivos, relatórios, 
entre outros.
 
 
Temporal
 
Refere-se à 
organização do tempo 
naquele ambiente, ou 
seja, quais atividades 
serão empreendidas 
em cada momento 
naquele lugar. 
 
Tal como em espaços 
presenciais, relaciona-
se à organização 
do tempo naquele 
ambiente; porém, 
devemos lembrar 
que na EaD a relação 
espaço-tempo não 
é necessariamente 
sincronizada entre 
estudantes e 
docentes e/ou outros 
profissionais da 
educação.
19
 
 
 
 
 
 
 
Relacional
 
Tem a ver com 
as relações que 
se estabelecem 
nesse território, 
considerando-se 
aqui os acessos 
aos espaços, aos 
recursos, às normas, 
às orientações 
diversas dos atores 
educacionais e 
às trocas entre 
os parceiros de 
aprendizagens.
 
Além de se referir 
aos acessos que 
os indivíduos 
empreendem nesses 
espaços, organiza-
se em tempos 
sincronizados ou 
não entre os atores 
educacionais. 
Fonte: elaborado pela autora.
• Espaço virtual ou ciberespaço – Espaço imaterial, mas 
real, em que as informações circulam e as comunicações 
se configuram por meio de redes de computadores e 
telecomunicações.
• Ferramentas de comunicação em ambientes de ensino 
aprendizagem na web – Nesses ambientes, existem 
ferramentas de comunicação síncronas, as quais permitem 
que os usuários se comuniquem em tempo real, sendo 
necessário apenas que agendem um horário comum para 
se comunicarem, como chat, videoconferência e games 
interativos. Por outro lado, existem as ferramentas de 
comunicação assíncronas, as quais permitem a comunicação 
entre os participantes independentemente do horário de 
acesso de cada um, como e-mail, fórum de discussão, Wiki e 
WebQuest.
20
• Estilos de aprendizagem – O estilo de aprendizagem se 
refere à maneira (visual, auditiva, cinestésica) com que a 
pessoa aprende melhor. As pessoas que possuem um estilo 
mais visual aprendem especialmente pela visão; gostam, por 
exemplo, de observar demonstrações, ler e imaginar as cenas 
de um livro. Já as pessoas com um estilo auditivo aprendem 
com mais eficiência por meio de instruções verbais; gostam 
de diálogos e evitam descrições textuais longas. Por fim, as 
pessoas com um estilo cinestésico aprendem especialmente 
por meio do envolvimento direto com o objeto; preferem ir 
logo para a ação.
• Sistemas adaptativos ou ambientes de ensino-
aprendizagem adaptativos na web (AdaptWeb) – São uma 
personalização do processo de ensino-aprendizagem, pois 
reconhecem os estilos predominantes de aprendizagem de 
cada estudante, seu ritmo e seu tempo de aprendizagem. 
Com o mapeamento do perfil do usuário, realizado por 
programas adaptativos, especialistas em análise de 
bases de dados e profissionais da educação, é possível 
projetar itinerários formativos personalizados para cada 
estudante (microadaptabilidade) ou grupo de estudantes 
(macroadaptabilidade).
PARA SABER MAIS
Learning Analytics: considerações preliminares acerca desse 
recurso avaliativo
É impossível viver sem avaliar! Você já pensou que a avaliação 
move o sujeito nos grupos em que participa, constituindo-se em 
mediadora de suas ações? Como seres perceptivos, analíticos e 
críticos, capazes de estabelecer relações entre fatos, fenômenos 
21
e contextos, atribuímos valores, e são estes que condicionam o 
estabelecimento de juízos. E esses juízos são sempre orientados 
por determinados critérios (princípios eleitos como referência para 
a ação), os quais fundamentam nosso julgamento diante da/na 
realidade. Com base nessas ideias, vale refletir sobre os referenciais 
que movem nossas práticas avaliativas no interior da práxis 
pedagógica, e sabemos que isso não fácil. 
Sendo assim, conheceremos o Learning Analytics. Você já ouviu 
falar sobre ele? 
O que é: é um recurso, uma ferramenta para análise de 
desempenho acadêmico dos estudantes, de suas aprendizagens 
em disciplinas, cursos, entre outros, na modalidade presencial ou 
a distância. Essa ferramenta consegue coletar, organizar, medir e 
analisar grandes quantidades de dados (Big Data) de forma que 
a pessoa que irá considerá-los possa decidir se irá: 1) focar em 
categorias específicas, como tempo de acesso de um aluno em 
um ambiente de aprendizagem, seu desempenho ortográfico em 
redações, sua evolução de desempenho em testes matemáticos 
de equação de 2º grau, entre outros; ou 2) triangular dados, como 
relacionar a presença do aprendiz nas aulas de português e redação 
com a evolução do seu desempenho ortográfico em redações. 
Para que serve: serve para contribuir para que os alunos e seus 
familiares melhor identifiquem a evolução do estudante em 
determinado quesito. Para o aluno em específico, serve para que 
possa se comprometer mais com os quesitos em que não apresenta 
um desempenho satisfatório, de acordo com seu objetivo. Para a 
escola, em geral, e para os professores, tutores e pedagogos, em 
específico, contribui para os seus processos de autoanálise e meta-
análise, tendo em vista a identificação de pontos frágeis da sua 
atuação e a melhoria de processos de intervenção pedagógicos. 
22
Como utilizar: entre as ferramentas disponíveis no mercado, 
sugerimos o Gephi e RapidMiner Studio, tendo em vista que são 
gratuitos e com interfaces bastante amigáveis. Esses recursos 
podem gerar relatórios referentes, por exemplo, ao acesso do 
aluno aos arquivos x, y, z; aos conteúdos e vídeos acessados de 
uma determinada disciplina; à consulta a referências propostas; ao 
acesso ao fórum de uma disciplina; a suas notas. O mediador das 
aprendizagens (professor, monitor, tutor, pedagogo, entre outros) 
usa os relatórios de desempenho do aluno, de acordo com os dados 
escolhidos, para propor práticas de intervenção mais eficazes e 
efetivas de forma individualizada, sem precisar dispor de tempos 
extensos para fazê-lo.
23
Quadro 2 – Learning Analytics: o que é, para que serve e como 
utilizar 
Fonte: elaborado pela autora.
É ou não é um recurso bastante interessante para conhecer e saber 
mais?24
TEORIA EM PRÁTICA
Analise as duas situações a seguir:
Situação 1 – Márcia não tem muito conhecimento sobre a teoria 
Cognitivista. Ela está em sua casa à noite, tentando realizar 
exercícios sobre a teoria, mas infelizmente não está indo bem. Ela 
decide acessar o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) do seu 
curso e verifica que vários colegas também estão on-line. Para seu 
conforto, tem uma banda de internet com alta velocidade, e seu 
estilo predominante de aprendizagem é auditivo. 
Situação 2 – Fernando também não tem conhecimentos sobre a 
teoria Cognitivista. Ele está em seu trabalho, na hora do seu almoço 
tentando realizar os exercícios sobre a teoria. Decide acessar o AVA 
do seu curso e verifica que vários colegas estão on-line. Contudo, 
a sua conexão é de baixa velocidade, e seu estilo predominante de 
aprendizagem é visual. 
Quais ferramentas do AVA você proporia para Márcia e Fernando 
utilizarem para ajudá-los com as tarefas e por quê? 
 
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
25
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
O Tópico 2.4 Sistemas Adaptativos e Adaptabilidade em ambientes 
virtuais da tese indicada apresenta conceitos e características desses 
sistemas, especialmente em ambientes virtuais de aprendizagem, 
ou Learning Management System (LMS), bem como discorre 
sobre aspectos pedagógicos de materiais didáticos e trilhas de 
aprendizagem personalizadas.
Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual e 
busque pelo título da obra em seu navegador da internet.
OTA, M. A. Adaptatividade em ambientes virtuais: uma proposta 
para personalizar a aprendizagem em cursos híbridos de ensino 
superior. Tese (Doutorado em Ensino de Ciências e Matemática) – 
Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, 2018. p. 35-51.
Indicação 2
O artigo indicado discorre sobre a adaptação de conteúdos para 
estudantes em ambientes web, considerando seus estilos cognitivos. 
O trabalho foca na experiência de implementação de um Sistema 
Hipermídia Adaptativo (SHA) na EaD.
Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual e 
busque pelo título da obra em seu navegador da internet.
Indicações de leitura
26
CANDOTTI, C. T. et al. Sistema hipermídia adaptativo baseado em 
estilos cognitivos. Novas Tecnologias na Educação, [s.l.], v. 4, n. 2, 
dez. 2006. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. O Learning Analytics é uma ferramenta para análise de 
desempenho acadêmico dos estudantes, de suas aprendizagens 
em disciplinas, cursos, entre outros, na modalidade presencial 
ou a distância. Com relação ao Learning Analytics, analise as 
afirmações seguintes e assinale a opção incorreta:
a. Essa ferramenta consegue coletar, organizar, medir e analisar 
grandes quantidades de dados.
b. Essa ferramenta não trata de grandes quantidades de dados, 
o que dificulta o seu uso em ambientes adaptativos na web.
c. Essa ferramenta serve para contribuir para que os alunos e 
seus familiares melhor identifiquem a evolução do estudante 
em determinado quesito.
27
d. Essa ferramenta contribui para que os agentes educacionais 
desenvolvam processos de autoanálise e meta-análise da sua 
prática profissional. 
e. Essa ferramenta contribui com a personalização do processo 
ensino-aprendizagem, situando-se, portanto, na perspectiva 
de sistemas adaptativos. 
2. Os ambientes de ensino-aprendizagem adaptativos na 
Web (AdaptWeb) se baseiam na experiência do usuário, 
em seu estilo predominante de aprendizagem, em suas 
preferências e no estado atual de seu conhecimento acerca 
de um determinado assunto ou tema. Para Ota (2018)*, 
esses ambientes apresentam alguns desafios. Analise as 
afirmações a seguir e assinale aquela que não se apresenta 
como um desafio, uma restrição, de um AdaptWeb. 
 
 *OTA, M. A. Adaptatividade em ambientes virtuais: uma 
proposta para personalizar a aprendizagem em cursos 
híbridos de ensino superior. Tese (Doutorado em Ensino de 
Ciências e Matemática) – Universidade Cruzeiro do Sul, São 
Paulo, 2018. p. 35-51.
a. A implementação de um AdaptWeb demanda especialistas 
com formação acurada, o que o torna caro para a instituição. 
b. A implementação de um AdaptWeb exige mudanças de 
mentalidade com relação aos processos pedagógicos 
tradicionais. 
c. A implementação de um AdaptWeb exige a alimentação e a 
retroalimentação de grandes quantidades de conteúdos, o 
que o torna caro para a instituição. 
28
d. Um AdaptWeb permite uma adaptação completa dos 
conteúdos ao perfil do usuário, mas não garante a sua 
pontualidade. 
e. Um problema comum em um AdaptWeb é que os conteúdos 
didáticos presentes são flexíveis para serem reutilizados. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: O Learning Analytics é um recurso, uma ferramenta 
para análise de desempenho acadêmico dos estudantes, 
de suas aprendizagens em disciplinas, cursos, entre outros, 
na modalidade presencial ou a distância. Essa ferramenta 
consegue tratar de uma grande quantidade de dados de forma 
linear ou triangulada, o que contribui para que estudantes, 
familiares, professores e/ou outros profissionais da educação 
identifiquem as potencialidades e fragilidades acadêmicas dos 
alunos. A partir disso, os profissionais da educação podem 
propor itinerários formativos personalizados, ou seja, que 
melhor respondam às necessidades do estudante. 
Questão 2 - Resposta E
Resolução: De acordo com Ota (2018, p. 42), os ambientes de 
ensino-aprendizagem adaptativos na web apresentam algumas 
restrições, nos seguintes termos: 
Criar sistemas adaptativos e sua incorporação nos processos 
educacionais é bastante complexo. Exige envolvimento de todos 
os participantes, além de ser um processo caro do ponto de vista 
institucional. [..] Um problema comum é que o conteúdo didático 
não é flexível para ser reutilizado ou recriado. Os sistemas são 
desenvolvidos como aplicativos isolados e/ou experimentais e não 
podem trocar recursos ou dados sobre os estudantes. Os recursos 
29
básicos de um LMS (administração de cursos, criação de conteúdos, 
etc.) são muito mais difíceis de implementar em sistemas adaptativos. 
A complexidade dos sistemas exige dos usuários algum conhecimento 
pré-existente do sistema em si. [...] Para muitos cursos, o tempo 
é um fator importante. Então, não é possível aprender sobre as 
necessidades dos alunos durante um curso e depois adaptá-lo devido 
à falta de tempo. 
Metodologias Ativas: fundamentos, 
modelos e processos avaliativos 
______________________________________________________________
Autoria: Cynthia Rúbia Braga Gontijo
Leitura crítica: Roberta Galon Silva
TEMA 3
31
DIRETO AO PONTO
Este Tema engloba concepções, conceitos e assuntos importantes 
para o seu melhor entendimento, os quais destacamos a seguir.
• Gênese – As primeiras incursões sistematizadas na área 
datam do início do século XX, quando pesquisadores, como 
Jean Piaget, na Suíça, e John Dewey, nos Estados Unidos 
da América do Norte (EUA), entre outros, desenvolveram 
estudos sobre o sujeito epistêmico. Piaget chegou à 
conclusão de que os sujeitos constroem conhecimento 
quando agem sobre o objeto/fenômeno, o que o levou a 
construir a teoria do Desenvolvimento Cognitivo, ou Psicologia 
Genética, denominada construtivista. Já Dewey aplica a 
teoria construtivista em escolas norte-americanas e propõe 
uma espécie de pedagogia de experimentos estudantis, de 
“mão na massa”, na qual os alunos assuem uma postura 
ativa e responsável em seu processode aprendizagem. Essa 
experiência resultou em um movimento, iniciado na década de 
1930, chamado de Escola Nova, ou escolanovismo.
• Teorias Construtivistas – Os caminhos trilhados por Piaget, 
Dewey, entre outros, fortaleceram as teorias construtivistas 
no século XX, as quais rompem com as pedagogias que 
pressupunham que o indivíduo apenas conhece quando 
assume o lugar de receptor passivo de informações, de 
conteúdos. Os objetivos construtivistas consideram a 
realidade social dos alunos e as suas diversas particularidades, 
e os conteúdos são pensados como instrumentos de 
transformação individual e social, e não como conteúdos em 
si. Os procedimentos são definidos a partir das necessidades 
de aprendizagem significativa dos estudantes; os recursos são 
considerados importantes para a intervenção nos processos 
de ensino-aprendizagem, mas não são exclusivos e únicos 
nesse processo; e a avaliação engloba a avaliação somativa 
32
(de produto ou final), mas destaca a avaliação diagnóstica e 
processual, assumindo, portanto, um papel de mediadora do 
processo de ensino-aprendizagem, e não um fim em si. 
• Metodologias Ativas – São uma proposta de ensino-
aprendizagem que se insere em uma pedagogia construtivista 
e tem como foco a aprendizagem do aluno e como 
eixo norteador o reconhecimento de que este constrói 
conhecimento quando age conscientemente e criticamente 
sobre o objeto/fenômeno. 
• Exemplos de Metodologias Ativas – Sala de Aula Invertida, 
Aprendizagem Baseada em Projetos, Aprendizagem Baseada 
em Problemas, Gamificação, Aprendizagem por Pares e 
Storytelling.
• Sala de Aula Invertida - Os alunos estudam um tema que 
considerem mais adequado e depois discutem em sala de 
aula presencial ou virtual os seus achados e questionamentos 
sobre o assunto com o professor e os demais colegas. O 
professor deve intervir sempre que necessário para motivar os 
estudantes à participação, garantir que todos se posicionem e 
não deixar que a discussão se enverede para outros caminhos.
• Aprendizagem Baseada em Projetos – Engloba um conjunto 
de atividades orientadas pelo professor que os estudantes 
devem desenvolver, teórica e empiricamente, para aprofundar 
os seus conhecimentos acerca de determinado conteúdo ou 
assunto. Para a sua socialização, o docente pode sugerir que 
os alunos façam uma apresentação em Power Point, criem um 
blog, gravem um podcast ou vídeos para postagem em redes 
sociais, como Facebook, Instagram ou TikTok. 
• Aprendizagem Baseada em Problemas – É semelhante à 
Aprendizagem Baseada em Projetos, mas com a diferença de 
que nela o aluno foca seus estudos em teorias para propor 
33
a solução para um dado problema ou para dar a resposta a 
uma dada questão. Após seus estudos, alunos e professor 
se encontram para que os estudantes compartilhem as suas 
aprendizagens e apresentem as suas dificuldades. 
• Gamificação – Engloba os seguintes eixos norteadores: 
desafio, competição e/ou colaboração, progressão e conquista. 
Dessa forma, pode ser desenvolvida em quaisquer atividades 
com essa lógica, e não somente em atividades com softwares 
específicos. 
• Aprendizagem entre Pares – Considera que as aprendizagens 
dos estudantes se desenvolvem de forma mais fluida se 
intermediadas por colegas. Para tanto, o professor apresenta 
uma questão para que em duplas respondam e apresentem 
as suas respostas, com objetivo de mapear os resultados em 
percentagens de respostas consideradas válidas ou não. Com 
o mapeamento, o professor irá, então, decidir o caminho da 
proposta: explicar a questão/resposta de forma dialogada, 
reagrupar os alunos de forma que eles mesmos possam 
explicar a resposta para os colegas, apresentar novas questões 
que aprofundem a anterior, entre outras atividades.
• Storytelling – Nada mais é do que a conhecida prática de 
contação de histórias, mas com foco no protagonismo do 
aluno por meio de técnicas de criação narrativa. 
PARA SABER MAIS
Entendendo a diferença entre softwares educacionais e 
educativos
Muitas pessoas não sabem, mas existem diferenças entre softwares 
educacionais e educativos. Os softwares educacionais são quaisquer 
34
programas ou aplicativos utilizados em ambientes educacionais 
presenciais ou a distância, podendo ou não ter uma intencionalidade 
formativa. Já um software educativo tem uma intencionalidade 
formativa, pedagógica.
Os softwares educacionais se subdividem em: 1) aplicativos – não 
foram criados para serem utilizados em processos educacionais 
específicos, mas podem ser usados nesses contextos, como Power 
Point, Visual Class, Excel etc.; e 2) educativos – foram produzidos 
para contribuírem especificamente com o processo de ensino-
aprendizagem, como Plickers, G Suite for Education, Simplifica (todos 
programas gratuitos) etc. Em síntese:
Quadro 1 – Softwares aplicativos versus educativos
 
 
 Softwares aplicativos
Podem ser utilizados para fins 
educacionais, porém foram 
produzidos para atender a outras 
demandas da informática, em 
específico, e da sociedade, em geral.
 
 Softwares educativos
Foram construídos com vistas a 
ajudar o estudante no seu processo 
de construção do conhecimento 
relativo a conteúdos didáticos.
Fonte: elaborado pela autora.
De acordo com Gomes e Padovani (2005), em geral, podemos 
classificar os softwares educacionais/educativos (SE) em:
• SE Básicos – Programas utilizados como ferramentas diárias 
de trabalho, como processador de texto, planilha, software de 
apresentação, bancos de dados, antivírus etc.
• SE de Autoria – Programas que permitem ao usuário 
desenvolver seus próprios programas, conjugando os diversos 
35
recursos tecnológicos disponíveis, entre os quais destaca-se a 
multimídia: textos, imagens, sons e animações.
• SE de apoio a conteúdos curriculares – Programas que 
permitem o uso de vários recursos tecnológicos, como: 
multimídia/hipermídia, simulações, animações e jogos. 
Esses softwares possuem finalidades pedagógicas e podem 
proporcionar aos alunos um estudo dinâmico e interativo das 
disciplinas curriculares (geografia, história, biologia, física, 
química, entre outras), permitindo novos experimentos e 
avaliações dos resultados.
• SE de referência – Programas que disponibilizam dicionários 
eletrônicos e enciclopédias na web, os quais estão sendo cada 
vez mais utilizados na educação. 
• SE de comunicação – Programas destinados à comunicação 
e à pesquisa por meio da internet. Esses softwares também 
estão sendo cada vez mais usados na educação, especialmente 
na educação a distância, pois possibilitam a comunicação entre 
os usuários. 
O profissional da educação pode “lançar não” de qualquer uma 
dessas categorias de softwares, desde que reconheça que a inserção 
de um SE, em processos formativos, deve ser norteada pelos 
interesses políticos e pedagógicos da disciplina, do curso, da escola 
etc. Nesse sentido, é necessário que, ao utilizá-lo, assuma uma 
postura crítico-reflexiva e um fazer inovador.
Referências bibliográficas
GOMES, A. S.; PADOVANI, S. Usabilidade no ciclo de desenvolvimento 
de software educativo. 2005. Disponível em: https://www.researchgate.
net/publication/228971486_Usabilidade_no_ciclo_de_desenvolvimento_de_
software_educativo. Acesso em: 9 abr. 2021.
36
TEORIA EM PRÁTICA
Você está participando de um processo seletivo para integrar uma 
equipe multidisciplinar de uma instituição de educação a distância 
(EaD). Parabéns! O seu currículo foi selecionado. Agora será a fase 
da entrevista.
Chegou o grande dia. O recrutador pergunta se você conhece 
as Metodologias Ativas e você afirma categoricamente que sim. 
Então, ele lhe pede contar como utilizaria a metodologia da Sala 
de Aula Invertida em um ambiente virtual de aprendizagem (AVA), 
considerando:
1. Descrição da atividade.
2. Recursos (ferramentas) a serem utilizados.
3. Papel do aluno.
4. Papel do professor.
5. Avaliação da atividade
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoriaem Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
A seção Abordagens de aprendizagem mediada pela tecnologia de 
comunicação e informação da obra indicada discute o lugar das 
tecnologias de informação e comunicação (TICs) na educação e em 
processos de inclusão em geral considerando propostas inovativas, 
Indicações de leitura
37
como o ensino adaptativo, a aprendizagem ativa e as tecnologias 
assistivas.
Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual e 
busque pelo título da obra.
FREITAS, M. F. R. L.; PINTO, R. O.; FERRONATO, R. F. Psicologia da 
educação e da aprendizagem. Londrina: Editora e Distribuidora 
Educacional S.A., 2016. p. 179-187.
Indicação 2
O capítulo Implementação da metodologia TBL (Team Based Learning) 
em uma estratégia de Blend Learning, no desenvolvimento da disciplina 
de empreendedorismo da obra indicada apresenta uma revisão 
da literatura sobre Metodologias Ativas. Além disso, descreve a 
implementação de uma disciplina em um ambiente virtual de 
aprendizagem (AVA) que foi planejada e organizada tendo por base 
essas metodologias.
Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual 
e busque pelo título da obra no parceiro Pearson/Biblioteca Virtual 
3.0.
WATTÉ, B. H. et al. Implementação da metodologia TBL (Team Based 
Learning) em uma estratégia de Blend Learning, no desenvolvimento 
da disciplina de empreendedorismo. In: SPANHOL, F. J.; FARIAS, G. F.; 
SOUZA, M. V. D. (org.). EAD, PBL e o deságio da educação em rede: 
Metodologias Ativas e outras práticas na formação do educador 
coinvestigador. São Paulo: Blucher, 2018. p. 107-118. 
38
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. Os softwares educacionais se subdividem em (1) aplicativos 
e (2) educativos, podendo ser classificados em programas: 
básicos, de autoria, de apoio a conteúdos curriculares, de 
referência e de comunicação. Com relação a esses programas, 
analise as afirmações seguintes e assinale a opção incorreta: 
a. Os softwares básicos são exemplos de aplicativos utilizados 
como ferramenta diária de trabalho.
b. Os softwares básicos não são programas educativos.
c. Os aplicativos Power Point e Visual Class são exemplos de 
softwares educativos.
d. Os programas de autoria permitem ao usuário desenvolver 
seus próprios programas. 
e. Os dicionários eletrônicos são exemplos de programas de 
referência. 
39
2. São exemplos de Metodologias Ativas: Sala de Aula 
Invertida, Aprendizagem Baseada em Projetos, 
Aprendizagem Baseada em Problemas, Gamificação, 
Aprendizagem por Pares e Storytelling. Sobre a 
Aprendizagem Baseada em Problemas, assinale a opção 
correta.
a. Semelhante à Aprendizagem Baseada em Projetos, mas com 
a diferença de que nela o aluno foca seus estudos em teorias 
para propor a solução para um dado problema ou para dar a 
resposta a uma dada questão.
b. Os estudantes estudam um tema que considerem mais 
adequado e depois discutem em sala de aula presencial ou 
virtual seus achados e questionamentos sobre o assunto com 
o professor e os demais colegas.
c. Engloba um conjunto de atividades orientadas pelo 
professor que os estudantes devem desenvolver, teórica e 
empiricamente, para aprofundar seus conhecimentos acerca 
de determinado conteúdo. 
d. Engloba os seguintes eixos norteadores: desafio, competição 
e/ou colaboração, progressão e conquista. Dessa forma, pode 
ser desenvolvido em quaisquer atividades com essa lógica, e 
não somente em atividades com softwares específicos. 
e. Considera que as aprendizagens dos estudantes se 
desenvolvem de forma mais fluida se intermediadas por 
colegas. Para tanto, o professor apresenta uma questão para 
que em duplas respondam e apresentem as suas respostas, 
com objetivo de mapear os resultados em percentagens de 
respostas consideradas válidas ou não. 
40
GABARITO
Questão 1 - Resposta C
Resolução: Os softwares educacionais são quaisquer 
programas ou aplicativos utilizados em ambientes educacionais 
presenciais ou a distância, podendo ou não ter uma 
intencionalidade formativa. Já um software educativo tem uma 
intencionalidade formativa, pedagógica. Os aplicativos, tais 
como Power Point, Visual Class, Excel etc., não foram criados 
para serem utilizados em processos educacionais específicos, 
mas podem ser usados nesses contextos. 
Questão 2 - Resposta A
Resolução: A alternativa “Os estudantes estudam um tema que 
considerem mais adequado e depois discutem em sala de aula 
presencial ou virtual seus achados e questionamentos sobre 
o assunto com o professor e os demais colegas” refere-se à 
Sala de Aula Invertida. A alternativa “Engloba um conjunto de 
atividades orientadas pelo professor que os estudantes devem 
desenvolver, teórica e empiricamente, para aprofundar seus 
conhecimentos acerca de determinado conteúdo” refere-se à 
Aprendizagem Baseada em Projetos. A alternativa “Engloba 
os seguintes eixos norteadores: desafio, competição e/ou 
colaboração, progressão e conquista. Dessa forma, pode ser 
desenvolvido em quaisquer atividades com essa lógica, e não 
somente em atividades com softwares específicos” refere-se à 
Gamificação. E a alternativa “Considera que as aprendizagens 
dos estudantes se desenvolvem de forma mais fluida se 
intermediadas por colegas. Para tanto, o professor apresenta 
uma questão para que em duplas respondam e apresentem 
as suas respostas, com objetivo de mapear os resultados em 
percentagens de respostas consideradas válidas ou não” refere-
se à Aprendizagem por Pares. 
Competências e habilidades 
docentes para o trabalho 
intermediado por tecnologias na 
internet 
______________________________________________________________
Autoria: Cynthia Rúbia Braga Gontijo
Leitura crítica: Roberta Galon Silva
TEMA 4
42
DIRETO AO PONTO
Este Tema engloba concepções, conceitos e assuntos importantes 
para o seu melhor entendimento, os quais destacamos a seguir.
• Níveis de desenvolvimento da apropriação das tecnologias 
na educação: englobam capacidades – emergente, básica, 
intermediária e avançada – para utilizar com propriedade as 
tecnologias digitais de informação e de comunicação (TDICs) 
em sala de aula, presencial ou virtual. A proposta é que o 
professor desenvolva/aprimore competências e habilidades 
para utilizá-las em seu planejamento e em suas experiências 
de aprendizagem com os estudantes, tendo em vista suas 
necessidades e particularidades.
Figura 1 – Nuvem de palavras relacionadas à apropriação das 
tecnologias na educação, conforme níveis de desenvolvimento 
na área
Fonte: elaborada pela autora.
43
• Hard skills: competências e habilidades técnicas, tecnológicas 
e teóricas incorporadas ao longo da trajetória acadêmico-
profissional.
• Soft skills: competências e habilidades socioemocionais, como 
empatia, liderança, colaboração, senso crítico, entre outras.
• Competências e habilidades gerais para a atuação dos 
profissionais da educação em ambientes intermediados 
por tecnologias: técnicas e tecnológicas, de mediação e 
gerenciais.
• Técnicas e tecnológicas: relacionadas a capacidades de uso 
de técnicas e tecnologias na educação, como criar um fórum 
ou um chat e criar e gerenciar uma sala em um ambiente 
virtual de aprendizagem (AVA).
• De mediação: relacionadas a capacidades interrelacionais em 
sala de aula presencial ou virtual. 
• Gerenciais: relacionadas a capacidades de planejamento, 
gestão e avaliação em sala de aula presencial ou virtual.
• Exemplos de ferramentas para mediação e avaliação na 
internet (Figura 2). 
44
Figura 2 – Exemplos deferramentas para mediação e avaliação 
na internet
Fonte: elaborada pela autora.
Referências bibliográficas
CIEB. Centro de Inovação para a Educação Brasileira. Competências digitais 
na formação inicial de professores. São Paulo: CIEB, 2020. Disponível em: 
https://cieb.net.br/wp-content/uploads/2020/12/6-Ensino-Personalizado-com-
Tecnologia.pdf. Acesso em: 20 fev. 2021. 
GONTIGO, C. R. B. Design Educacional: Apostila para o MBA Transformação 
Digital na Educação. Belo Horizonte: Instituto de Gestão e Tecnologia da 
Informação, 2020. 
45
PARA SABER MAIS
Considerações sobre trilhas de aprendizagem
A trilha de aprendizagem é uma organização dos conteúdos e das 
atividades previstas em determinado curso ou em determinada 
disciplina. Ela pode ser linear ou agrupada.
• Trilha de aprendizagem linear: os objetos de aprendizagem 
– temas/ conteúdos/ atividades – são organizados em uma 
sequência determinada. O estudante deve passar por um 
percurso para acessar outro, pois um depende do outro, 
ou seja, é necessário certo conhecimento prévio para 
prosseguir na sequência. O percurso do estudante é, portanto, 
determinado por quem o projetou. 
• Trilha de aprendizagem agrupada: as sequências não são 
interdependentes, ou seja, o estudante pode percorrer 
qualquer uma delas, no seu tempo, sem a necessidade 
de conhecimento prévio sobre uma ou outra. Como ele 
precisa cumprir um número mínimo de atividades para 
concluir a trilha, tem maior autonomia no seu processo de 
aprendizagem. 
De acordo com Zabala (2006, p. 58), ao organizar a sua trilha de 
forma linear, projete-a em sequências didáticas, que são “um 
conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas 
para a realização de certos objetivos educacionais, que tem um 
princípio e um fim conhecidos tanto pelos professores como pelos 
alunos”. Portanto, projete essa sequência em módulos ou unidades 
de aprendizagem – organização de temas/ conteúdos/ atividades 
– de forma interrelacionada por uma ideia dominante, a qual 
deverá aparecer no título da sequência. Também é interessante 
que as unidades sejam subdividas em séries/seções. Caso a 
46
trilha seja agrupada, projete a sequência didática em módulos de 
aprendizagem independentes, mas lembre-se: linear ou agrupada, a 
trilha deve trazer uma coerência interna. 
Ao lado disso, empreenda uma abordagem pedagógica que 
desenvolva capacidades diferenciadas (cognitiva, afetiva, 
interpessoal, entre outras) dos estudantes, havendo uma integração 
de conhecimentos práticos e teóricos e uma relação com o 
seu contexto de atuação. Assim como existem aprendizagens 
diferenciadas, há soluções de aprendizagem diversas para alcançá-
las, como o exemplo apresentado no Quadro 1.
Quadro 1 – Relação dos tipos de aprendizagem com as ações e 
soluções de aprendizagem
Tipo Ação Solução
Pela informação Tipo Apostila, e-books, 
cartilhas, vídeos, 
podcasts, infográficos, 
imagens diversas etc.
Pela colaboração Discutir, questionar, 
relacionar, cooperar
Jogos interativos, 
fóruns, comunidades/ 
redes de 
aprendizagem, chats 
etc.
Pela experimentação Contextualizar, 
praticar, aplicar, criar
Laboratórios virtuais, 
simuladores, realidade 
ampliada, estudos 
de caso, pesquisa de 
campo, jogos etc.
Fonte: elaborado pela autora.
Busque também estimular o estudante a buscar novas informações 
sobre a temática tratada, com chamadas do tipo: “Agora é com 
você”, “Refletindo”, “Para saber mais”, “Dicas do professor”, “Você 
conhece?”, “Teoria em prática”, entre outras.
47
No processo de elaboração da trilha, responda às questões: 
• Qual abordagem teórica lhe dará suporte?
• O que se deseja com a proposta?
• Quais as finalidades político-pedagógicas?
• O que os estudantes estarão aptos a desenvolver?
• Em quanto tempo? 
Observe um exemplo de uma trilha inicial de um curso em um AVA.
Quadro 2 – Exemplo de apresentação de uma trilha de 
aprendizagem
EXPERIÊNCIA DE APRENDIZAGEM X
Ambientação
Texto de boas-vindas. Solicitação de atualização do perfil e inclusão de foto; de 
participação no fórum de apresentação; de leitura dos materiais com orientações 
sobre o AVA e com dicas de organização e planejamento dos estudos.
# Vídeo institucional. 
# Fórum de apresentação – Vamos nos conhecer? 
# Tutorial – Guia de ferramentas do AVA. 
# FAQ – Dúvidas frequentes sobre o AVA. 
# Podcast – Dicas para estudar a distância. 
# PDF – Plano de curso. 
# Trilha de aprendizagem do curso.
Fonte: elaborado pela autora.
Bora pensar ou repensar as suas trilhas de aprendizagem?
48
Referências bibliográficas
ZABALA, A. A Prática Educativa. São Paulo: Artmed, 2006.
TEORIA EM PRÁTICA
Você está organizando uma sequência didática para a temática 
Arte e Cultura para estudantes do 1º ano do Ensino Médio (EM). 
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), uma 
das competências na área de linguagens para esse público é: 
“Compreender a arte, em suas várias áreas, como saber cultural 
e estético gerador de significação e integrador da organização do 
mundo e da própria identidade”. 
Considerando essa competência, preencha o quadro a seguir, 
tendo em vista que a sequência didática deve ser projetada para ser 
realizada em 8 horas.
Quadro 3 – Projeção de sequência didática para a temática Arte 
e Cultura para estudantes do EM.
Objetivos 
educacionais
Conteúdos 
a serem 
trabalhados
Atividades 
propostas
Avaliação
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
49
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
No artigo indicado, é abordado o conceito de podcast para situá-
lo como um importante recurso tecnológico em ambientes web, 
especialmente em contextos de formação “móvel”. Ao lado disso, 
apresentam uma revisão bibliográfica que subsidia um conjunto de 
orientações sobre a utilização de podcasts em processos de ensino-
aprendizagem.
Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual e 
busque pelo título da obra no parceiro ProQuest.
JÚNIOR, J. B. B.; COUTINHO, C. P. Recomendações para produção 
de podcasts e vantagens na utilização em ambientes virtuais de 
aprendizagem. Prisma.com, Porto, n. 6, p. 125-140, 2008.
Indicação 2
No artigo indicado, é analisada a presença de fóruns em cursos 
virtuais, tendo como foco um estudo de caso de um curso de 
formação de professores. São discutidas as intermediações 
ocorridas no fórum e apontadas as mediações adequadas e/ou 
possíveis nesses espaços.
Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual e 
busque pelo título da obra no parceiro ProQuest.
Indicações de leitura
50
ROZENFED, C. C. F.; VELOSO, F. S. A comunicação em fóruns de um 
curso a distância de formação de professores para uso de TDICs: 
análise da presença de ensino. Revista Ibero-Americana de 
Estudos em Educação, Araraquara, v. 9, n. 3, p. 561-571, 2014. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. As hard skills são competências e habilidades técnicas, 
tecnológicas e teóricas incorporadas ao longo da trajetória 
acadêmico-profissional de uma pessoa. Com relação a essas 
competências e habilidades na prática docente, assinale a 
opção que não representa uma hard skill. 
a. Criação de um fórum.
b. Criação de um Wiki.
c. Criação de um questionário.
d. Criação de um chat. 
e. Criação de estratégias de motivação. 
51
2. São exemplos de ferramentas de mediação e avaliação em 
processos de ensino-aprendizagem: fórum, glossário, Wiki, 
portfólio virtual (webfólio), autoavaliação, mapa conceitual 
e questionário. Comrelação a essas ferramentas, assinale a 
opção correta.
a. Na autoavaliação, o professor cria questões de múltipla 
escolha, com resposta única, ou itens discursivos, com 
respostas abertas, para que o aluno responda e demonstre os 
seus conhecimentos sobre determinados temas tratados na 
disciplina. 
b. No fórum, os estudantes podem criar de forma colaborativa 
textos virtuais e criar e atualizar termos, como um glossário ou 
uma enciclopédia de conhecimentos.
c. No webfólio, os estudantes registram reflexões, análises 
e comentários sobre estudos e pesquisas sobre um 
determinado assunto, grupo de assuntos ou disciplina, por 
meio da inserção/colagem de textos, imagens, vídeos, links, 
entre outros. 
d. A Wiki é uma ferramenta que permite que o estudante 
crie esquemas hierárquicos entre conceitos, proposições e 
relações. Com ela, o estudante organiza, memoriza e analisa 
conteúdos trabalhados em uma disciplina, por exemplo. 
e. O glossário é um tipo de comunicação assíncrona, ou seja, o 
diálogo entre os participantes sobre um determinado tema, 
não sendo necessário que estejam conectados ao ambiente ao 
mesmo tempo. 
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GABARITO
Questão 1 - Resposta E
Resolução: Criação de fóruns, wikis, questionários e chat são 
hard skills, pois envolvem conhecimentos de determinadas 
técnicas e tecnologias. Já a criação de estratégias de motivação 
é uma soft skill, pois engloba capacidades de mediação dos 
processos de ensino-aprendizagem. 
Questão 2 - Resposta C
Resolução: A autoavaliação é um tipo de avaliação que 
permite que o estudante elabore uma reflexão sobre o seu 
comprometimento e o seu desenvolvimento na atividade/
disciplina. O fórum é um tipo de ferramenta de comunicação 
assíncrona, ou seja, o diálogo entre os participantes sobre 
um determinado tema, não sendo necessário que estejam 
conectados ao ambiente ao mesmo tempo. A Wiki é uma 
ferramenta que permite a construção coletiva de uma 
enciclopédia de conhecimentos. Já o glossário é uma 
ferramenta que permite, de forma colaborativa, a criação e a 
atualização de termos, tal como um dicionário. 
BONS ESTUDOS!
	Apresentação da disciplina
	Introdução
	TEMA 1
	Direto ao ponto
	Para saber mais 
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 2
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 3
	Direto ao ponto
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	Teoria em prática
	Leitura fundamental
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	Gabarito
	TEMA 4
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
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