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Psicologia de desenvolvimento II, Hellen Fonseca de Sousa da Costa
 Betiana Miwszuk Azevedo, Brasília, 23/06/2021	 
Fichamento texto 6 “Desenvolvimento Psicossocial no Início da Vida Adulta e no Adulto Jovem A transição para a idade adulta
Início da vida adulta: padrões e tarefas
Para muitos jovens hoje, o início da vida adulta é um tempo de experimentação antes de assumir
os papéis e as responsabilidades da vida adulta. Um homem ou uma mulher jovem pode arranjar um
emprego e um apartamento e desfrutar a vida de solteiro(a). Dois jovens casados podem mudar-se para
a casa dos pais enquanto terminam os estudos ou organizam a vida ou após a perda de um emprego.
Influências sobre os caminhos para a vida adulta
Depende muito do desenvolvimento do ego: uma combinação de capacidade de entender
a si próprio e ao seu mundo, de integrar e sintetizar o que percebe e conhece, e de encarregar-se do planejamento do próprio curso de vida. As influências familiares são importantes.
Desenvolvimento da identidade no início da vida adulta
Recentralização: é o nome dado ao processo subjacente à mudança para uma identidade adulta. É a tarefa primária no início da vida adulta. É um processo de três estágios no qual poder, responsabilidade e tomada de decisão gradualmente passam da família de origem para o adulto
jovem independente.
• No estágio 1, o início da idade adulta emergente, o indivíduo ainda está inserido na família de
origem, mas as expectativas de autoconfiança e autodirecionamento começam a aumentar.
• No estágio 2, durante a idade adulta emergente, o indivíduo permanece conectado à família de
origem (e pode ser financeiramente dependente dela) mas não está mais inserido nela. Envolvimentos temporários e exploratórios em uma variedade de cursos universitários, empregos e relacionamentos íntimos marcam esse estágio. Próximo do seu final, o indivíduo está começando a assumir compromissos sérios e obtendo os recursos para sustentá-los.
• No estágio 3, geralmente em torno dos 30 anos, o indivíduo entra no período adulto jovem. Este
estágio é marcado por independência da família de origem (embora mantendo vínculos estreitos com ela) e compromisso com uma carreira, com um relacionamento amoroso e possivelmente com filhos.
Desenvolvendo relacionamentos adultos com os pais
Quando os jovens saem de casa, eles precisam concluir a negociação de autonomia iniciada na adolescência e redefinir seu relacionamento com seus pais como um relacionamento entre adultos. Pais que são incapazes de reconhecer esta mudança podem retardar o desenvolvimento de seus filhos (Aquilino, 2006). Embora não sejam mais crianças, os adultos emergentes ainda necessitam de aceitação, empatia e apoio dos pais, e o apego a eles continua sendo um ingrediente fundamental do bem-estar. O apoio financeiro dos pais, especialmente para a educação, aumenta as chances de dos adultos emergentes nos papéis da vida adulta (Aquilino, 2006). Este achado sugere que os pais e os filhos adultos jovens se entendem melhor quando o adulto jovem está seguindo um curso de vida esperado, mas adiou a responsabilidade da paternidade/maternidade até que outros papéis adultos estejam bem estabelecidos (Belsky et al., 2003). filhos adultos que continuam a morar com os pais podem ter problemas para renegociar seu relacionamento. 
Desenvolvimento da personalidade: quatro perspectivas
A personalidade primeiramente mostra estabilidade ou mudança? A resposta depende, em parte, de como a estudamos e medimos. As quatro abordagens ao desenvolvimento psicossocial do adulto são representadas pelos modelos do estágio normativo, modelo do momento dos eventos, modelos de traço e modelos teológicos. Essas quatro abordagens fazem perguntas diferentes sobre a personalidade adulta, examinam aspectos diferentes de seu desenvolvimento e, com frequência, usam métodos diferentes
Os modelos do estágio normativo 
que os adultos seguem uma sequência básica de mudanças psicossociais relacionadas à idade. As mudanças são normativas no sentido de que elas parecem ser comuns à maioria dos membros de uma população; e elas surgem em períodos sucessivos, ou estágios, às vezes marcados por crises emocionais que preparam o caminho para o desenvolvimento. O que é normativo depende das expectativas sobre o momento dos eventos da vida naquela cultura. Erikson: intimidade versus isolamento O sexto estágio do desenvolvimento psicossocial de Erikson é intimidade versus isolamento. Se os adultos jovens não conseguem assumir compromissos pessoais profundos com os outros, dizia Erikson, eles correm o risco de tornarem-se excessivamente isolados e absorvidos em si mesmos. Entretanto, eles necessitam de algum isolamento para refletirem sobre suas vidas. À medida que trabalham para resolver demandas conflitantes de intimidade, competitividade e distância, eles desenvolvem um sentido ético, que Erikson considerava a marca do adulto.
Modelo do momento dos eventos
Em vez de examinar o desenvolvimento da personalidade adulta puramente em função da idade, o modelo do momento dos eventos, apoiado por Bernice Neugarten e colaboradores (Neugarten,
Moore e Lowe, 1965; Neugarten e Neugarten, 1987), sustenta que o curso do desenvolvimento
depende de quando certos eventos ocorrem nas vidas das pessoas. Os eventos de vida normativos
(também chamados de eventos normativos ordenados pela idade; consulte o Capítulo 1) são aqueles que normalmente acontecem em determinadas épocas da vida – tais como casar, ter filhos, tornar-se avô/avó e aposentar-se. De acordo com este modelo, as pessoas geralmente têm plena consciência tanto do seu momento quanto do relógio social – as normas e expectativas de sua sociedade para o momento apropriado dos eventos de vida.
Modelos de traço: os cinco fatores de costa e MccCae
Modelos de traço procuram estabilidade ou mudança nos traços ou facetas da personalidade. Paul
T. Costa e Robert R. McCrae desenvolveram e testaram um modelo dos cinco fatores (Figura 14.2)
consistindo de fatores, ou dimensões, que parecem ser subjacentes a cinco grupos de traços associa modelos de traço 
Modelos teóricos do desenvolvimento
da personalidade que se concentram nos traços, ou atributos, mentais, emocionais, paramentais 
comportamentais.
modelo dos cinco fatores
Modelo teórico da personalidade, desenvolvido e testado por Costa e McCrae, baseado nos “Cinco Grandes” fatores subjacentes a agrupamentos de traços de personalidade relacionados: neuroticismo, extroversão, abertura para o novo, conscienciosidade e amabilidade. 
Modelo dos cinco fatores de Costa e McCrae.
Cada fator, ou dimensão, da personalidade representa um conjunto de traços, ou face-
tas, relacionados: N = Neuroticismo, E = Extroversão, NA = Abertura para o novo, A = Amabilidade, C = Conscienciosidade. EnANC Calor humano Espírito gregário Assertividade Atividade Busca de sensações fortes Emoções positivas Confiança Franqueza Altruísmo Obediência Modéstia sensibilidade Deliberação Diligência Autodisciplina Busca de realização Organização Competência
Fantasia Senso estético Sentimentos Ações Ideias Valores Ansiedade Hostilidade Depressão
Insegurança Impulsividade Vulnerabilidade 
Neuroticismo é um grupo de seis traços, ou facetas, indicando instabilidade emocional: ansiedade de hostilidade, depressão, insegurança, impulsividade e vulnerabilidade. A extroversão também tem seis facetas: acolhimento, precariedade, assertividade, atividade, busca de sensações fortes e emoções positivas. Pessoas que são abertas para o novo estão dispostas a tentar coisas novas e abraçam novas ideias. As pessoas conscienciosas são empreendedoras: elas são competentes, organizadas, respeitosas, cautelosas e disciplinadas. As pessoas amáveis são confiantes, francas, altruístas, obedientes, modestas e facilmente seduzidas.
MODELOS TIPOLÓGICOS
Jack Block (1971; Block e Block, 2006) foi um pioneiro na abordagem tipológica. A pesquisa tipo-
lógica busca complementar e expandir a pesquisa sobre traço examinando a personalidade como uma unidade funcional. A pesquisaidentificou três tipos de personalidade: ego-resiliente, supercontrolado e subcontrolado. Esses três tipos diferem na resiliência do ego, ou adaptabilidade sob estresse, e no controle do ego, ou autocontrole. Pessoas ego-resilentes são bem ajustadas: autoconfiantes, independentes, articuladas, atentas, prestativas, cooperativas e focadas na tarefa. As pessoas supercontroladas são tímidas, caladas, ansiosas e confiáveis; elas tendem a manter seus pensamentos para si e a afastar-se de conflito, e são mais sujeitas a depressão. As pessoas subcontroladas são ativas, enérgicas, impulsivas, teimosas e facilmente distraídas. A resiliência do ego interage com o controle do ego para determinar se o comportamento é ou não adaptativo ou mal adaptativo. Por exemplo, o subcontrole pode levar à criatividade e ao empreendedorismo, ou a comportamentos externalizastes e antissociais. Dentro da mesma lógica, o supercontrole pode ajudar a tornar uma pessoa altamente focada e planejada, ou pode levar a um estilo de comportamento inflexível e inibido. Formas mais extremas de supercontrole ou de subcontrole estão geralmente associadas com baixos níveis de resiliência do ego (Kremen e Block, 1998). Esses tipos de personalidade, ou tipos semelhantes, existem em ambos os sexos, em todas as culturas e grupos étnicos, assim como em crianças, adolescentes e adultos (Caspi, 1998; Hart et al.,1997; Pulkkinen, 1996; Robins et al., 1996; van Lieshout et al., 1995).
As bases dos relacionamentos íntimos
Erikson considerava o desenvolvimento dos relacionamentos íntimos a tarefa crucial no período adulto jovem. A necessidade de estabelecer relacionamentos fortes, estáveis, estreitos e carinhosos é um forte motivador do comportamento humano. As pessoas se tornam íntimas – e permanecem íntimas por meio de revelações compartilhadas, receptividade às necessidades do outro e aceitação e respeito mútuos. Os relacionamentos íntimos requerem autoconsciência; empatia; capacidade de comunicar emoções, resolver conflitos e manter compromissos; e, se o relacionamento é potencialmente sexual, tomar decisões sobre sexo. Essas habilidades são fundamentais quando os adultos jovens decidem se querem se casar ou formar parcerias íntimas e ter ou não ter filhos (Lambeth e Hallett, 2002). Além disso, a formação de novos relacionamentos (como com parceiros amorosos), e a renegociação de relacionamentos existentes (como com os pais), têm implicações para se a personalidade permanece a mesma ou muda.
Examinemos duas expressões de intimidade no adulto jovem: a amizade e o amor.
AMIZADE As amizades durante o período adulto jovem podem ser menos estáveis do que nos períodos anteriores e posteriores devido à frequência com que as pessoas desta idade mudam de cidade (Collins e Van Dulmen, 2006); Adultos jovens solteiros recorrem mais às amizades para satisfazer às suas necessidades sociais do que adultos jovens casados ou pais jovens (Carbery e Buhrmester, 1998). As mulheres normalmente têm mais amizades íntimas do que os
homens. Os homens são mais propensos a compartilhar informações e atividades, e não confidências, com os amigos (Rosenbluth e Steil, 1995). As mulheres têm mais tendência a conversarem com suas amigas sobre seus problemas conjugais e a receber conselhos e apoio (Helms, Crouter e McHale, 2003). 
AMOR A maioria das pessoas aprecia histórias de amor, incluindo as delas próprias. De acordo com a teoria triangular do amor, de Robert J. Sternberg (1995, 1998b, 2006), a maneira pela qual o amor se desenvolve é uma história. Os amantes são seus autores, e a história que eles criam reflete suas personalidades e suas concepções de amor. A comunicação é uma parte essencial da intimidade.
Estilos de vida conjugais e não conjugais
Cada vez mais, as pessoas estão usando sites da internet para encontrar possíveis namorados e parceiros
amorosos.
Vida de solteiro
Há indicações de que as crenças religiosas podem afetar a taxa de casamento. Alguns adultos jovens permanecem solteiros porque não encontraram os
parceiros certos; outros são solteiros por opção. Mais mulheres hoje se sus-
tentam sozinhas, e há menos pressão social para casar-se. Alguns gostam de liberdade sexual. Alguns acham o estilo de vida excitante. Alguns apenas gostam de estar sozinhos. Outros adiam ou evitam o casamento por medo que ele acabe em divórcio. 
Relacionamentos homossexuais
Nos últimos 40 anos, mais adultos homossexuais assumiram sua orientação sexual e estão vivendo abertamente. As pesquisas sugerem que 40 a 60% dos homens homossexuais e 45 a 80% das mulheres homossexuais nos Estados Unidos estão em relacionamentos amorosos, e que 8 a 28%
desses casais vivem juntos há pelo menos dez anos Em muitos aspectos, os relacionamentos homossexuais espelham os relacionamentos heterossexuais. Casais homossexuais tendem a ser pelo menos tão satisfeitos com seus relacionamentos quanto casais heterossexuais. Desde julho de 2011, o casamento entre casais homossexuais é legal em sete países europeus (Suécia, Noruega, Holanda, Bélgica, Espanha, Portugal e Islândia), na África do Sul, no Canadá, na Argentina e na Cidade do México. Além disso, uniões civis, nas quais os casais têm alguns dos benefícios econômicos e outros benefícios, direitos e responsabilidades do casamento, são reconhecidas em
diversos países na Europa e em Israel e na Nova Zelândia. Desde julho de 2011, o casamento entre pessoas do mesmo sexo é legal nos Estados de Connecticut, Iowa, Massachusetts, New Hampshire, Vermont, Nova York e Washington, D.C.; e as parcerias domésticas são reconhecidas em alguns outros estados. 
Concubinato
O concubinato, ou coabitação, é um estilo de vida cada vez mais comum, no qual um casal não
casado envolvido em um relacionamento sexual mora junto. Seu aumento nas últimas décadas reflete
a natureza exploratória do início da vida adulta e a tendência a adiar o casamento.
Casamento
Na maioria das sociedades, a instituição do casamento é considerada a melhor forma de garantir a
proteção e a criação dos filhos. O casamento permite a divisão do trabalho e uma partilha de bens
materiais. Idealmente, ele oferece intimidade, compromisso, amizade, afeto, realização sexual, companheirismo e uma oportunidade de crescimento emocional, bem como novas fontes de identidade e autoestima (Gardiner e Kosmitzki, 2005; Myers, 2000). 
Paternidade/maternidade
As pessoas em sociedades industrializadas normalmente têm menos filhos hoje do que em gerações anteriores, e começam a tê-los mais tarde na vida, em muitos casos porque passam os anos de sua idade adulta emergente aprimorando a educação e estabelecendo uma carreira.
A paternidade/maternidade como experiência do desenvolvimento
O primeiro filho marca uma transição importante na vida dos pais. Junto com o sentimento de emoção, admiração e espanto, a maioria dos novos pais experimenta alguma ansiedade em relação à responsabilidade de cuidar de uma criança, ao compromisso de tempo e energia que ela acarreta e ao sentimento de permanência que a paternidade/maternidade impõe a um casamento. A gravidez e a recuperação do parto podem afetar o relacionamento de um casal, às vezes aumentando a intimidade e às vezes criando barreiras. Além disso, muitos casais veem seus relacionamentos tornarem-se mais “tradicionais” após indicador Quando a maioria dos adultos tem filhos, e de que forma a maternidade/paternidade afeta um casamento? Tanto as mães quanto os pais preferem segurar os bebês do lado esquerdo de seus corpos. Scola e Vauclair, 2010 
Ano Idade Primeiros partos Idade média da mãe no primeiro parto: Estados Unidos. Muitas mulheres hoje iniciam famílias em uma idade mais avançada do que na geração de seus pais, elevando a idade média no primeiro parto. o nascimento de um filho, com a mulher frequentemente envolvida com a carga de cuidar de um filho e cuidar da casa (Cox e Paley, 2003). 
Quando o casamento chega ao fim
Nos Estados Unidos, a duração média de casamentos que terminam em divórcio é de 7 ou 8 anos
(Kreider, 2005). O divórcio, muito frequentemente, levaa um novo casamento com um novo parceiro e à recomposição de uma família, que inclui filhos biológicos ou adotados por um ou ambos os parceiros antes do casamento atual.
DIVÓRCIO
Fazendo uma retrospectiva de seus casamentos, 130 mulheres norte-americanas divorciadas que tinham sido casadas por uma média de 8 anos mostraram uma notável concordância sobre as razões para o fracasso de seus casamentos. As razões citadas com mais frequência eram incompatibilidade e falta de apoio emocional; para as mulheres divorciadas mais recentemente, presumivelmente mais jovens, este incluía uma falta de apoio da carreira. Agressão do cônjuge estava em terceiro lugar, sugerindo que a violência doméstica pode ser mais frequente do que
geralmente se pensa (Dolan e Hoffman, 1998; Quadro 14.2). Adaptando-se ao divórcio terminar até mesmo um casamento infeliz pode ser doloroso para ambos os parceiros, especialmente quando há filhos pequenos em casa (ver Capítulo 10). As questões referentes a custódia e visitação com frequência forçam pais divorciados a manter contato um com o outro, e esses contatos podem ser estressantes (Williams e Dunne-Bryant, 2006). O divórcio tende a reduzir o bem-estar de longo prazo, principalmente para o parceiro que não o pediu ou que não se casa novamente (Amato, 2000).
Novo casamento e a condição de padrasto/madrasta 
As mulheres, principalmente, parecem ter mais dificuldades para criar enteados do que para criar seus filhos biológicos, talvez porque as mulheres passem mais tempo com as crianças do que os homens (MacDonald e eMaris, 1996). Contudo, a família reconstituída tem o potencial para proporcionar um ambiente caloroso e protetor, como ocorre com qualquer família que se preocupa com todos os seus membros. Casar-se de novo, dizia o ensaísta Samuel Johnson, “é o triunfo da esperança sobre a experiência”. A evidência da verdade daquela afirmação é que os novos casamentos têm maior probabilidade do que os primeiros casamentos de terminar em divórcio (Adams, 2004; Parke e Buriel, 1998).

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