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ATB Sistema Respiratório

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Saúde do Adulto I 
 
1 
 
Complicações 
Otite média 
Sinusite 
Abscesso 
Meningite 
Glomerulonefrite 
aguda 
Febre reumática 
Endocardite 
 
Farmacologia 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
Principais enfermidades: resfriado comum, 
gripe, amigdalite, faringite, rinossinusite, 
otite, bronquite, bronquiolite, pneumonias 
 
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS ALTAS 
Resfriado comum, gripe, amigdalite, 
rinossinusite, otite 
O que causa essas infecções: 
principalmente dois grupos de 
microrganismos (vírus x bactérias) 
Impacto enorme na saúde pública 
Um dos motivos mais comuns de consultas 
a clínicos gerais 
Cerca de 25% dessas infecções tem causa 
bacteriana 
OBS: no tratamento das infecções 
respiratórias, onde o paciente requer uso de 
um anti-inflamatório, o anti-inflamatório 
ideal é o corticoide 
Dificuldades de distinguir infecções 
bacterianas x virais 
 
TRATAMENTO 
Empírico empregar droga com espectro 
mais restrito, ativa contra os principais 
patógenos, preferencialmente VO 
Pode haver a necessidade da realização de 
cultura e antibiograma 
Uso racional de medicamentos 
Principais medicamentos: 
B-Lactâmicos: penicilina e cefalosporina 
Macrolídeos: aumento da resistência 
bacteriana 
Outros: fluoroquinolonas, tetraciclinas, 
clindamicina 
 
FARINGITES 
Infecção aguda da orofaringe ou da 
nasofaringe, a qual é responsável por 1-2% 
de todas as consultas ambulatoriais 
Faringite infecciosa aguda principal 
causa de dor de garganta 
 
 
 
Causas das faringites: 
Mais de 50% das faringites são de etiologia 
viral 
Principais vírus: vírus influenza, 
parainfluenza, rinovírus, coronavírus, 
adenovírus, vírus sincicial respiratório, 
vírus Epstein-Barr, enterovírus e 
herpervírus 
OBS: principal causa bacteriana de faringite 
 Streptococcus B-hemolíticos do grupo A 
(Streptococcus pyogenes) 
Outras bactérias podem causa faringite, 
mas na grande maioria o agente causador é 
o Streptococcus pyogenes 
Verificou-se nos últimos anos um aumento 
na quantidade de faringites causadas por 
Gonococos (gonorreia ceftriaxona). Devido 
ao sexo oral 
Crianças <2 anos 75% dos casos são 
causados por vírus 
Crianças mais velhas e adolescentes  
faringite por Strptococcus pyogenes 
Adultos: infecção viral/ bacteriana 
frequência semelhante 
TRATAMENTO DAS FARINGITES VIRAIS 
Tratamento sintomático, semelhante ao 
resfriado comum 
Gargarejo com soluções salinas 
Tratamento correto de faringites 
bacterianas, simplesmente pelo fato de que 
pode surgir complicações 
 
 
 
 
 
 
 
FEBRE REUMÁTICA AGUDA 
 
Doença multissistêmica, resulta da reação 
autoimune e infecção por estreptococo do 
grupo A 
Paciente que vai ter uma infecção, 
principalmente um quadro de 
Exame físico 
Orofaringe hiperemiada 
Mucosa edemaciada 
Tonsilas palatinas com 
exsudato 
Criptas com pontos 
purulentos 
 
Saúde do Adulto I 
 
2 
 
faringoamigdalite causado pelo estreptococo 
b-hemolitico 
Pré disposição genética 
Sintomas: poliartrite, febre, cardite 
Até 605 dos pacientes evoluem para 
cardiopatia 
Tratamento AAS, naproxeno, 
antibioticoterapia 
OBS: AAS- ↑ causar hemorragias 
TRATAMENTO DAS FARINGITES BACTERIANAS 
Reconhecimento precoce e tratamento 
adequado são primordiais para a prevenção 
de febre reumática 
O tratamento antimicrobiano iniciado até 9 
dias do início das manifestações clínicas é 
eficaz na prevenção de febre reumática 
O tratamento adequado reduz a ocorrência 
de outras enfermidades 
Analgésicos/ antipiréticos 
Hidratação 
Alimentação adequada 
Antibiótico 
Melhor antibioticoterapia: 
 Eficácia bacteriológica e clínica 
 Facelicidade de adrência ao esquema 
recomendado 
 Custo 
 Espectro de atividade 
 Efeitos colaterais 
Penicilina G benzatina: IM dose única 
Amoxicilina: 2 ou 3x/dia 10 dias 
 
 
 
Caso o paciente evolua para a febre 
reumática: uso de antibióticos com o intuito 
de evitar uma nova infecção por 
estreptococos. Se o paciente tiver uma nova 
infecção a uma tendência de a bactéria 
causar mais danos no coração, esse paciente 
corre o risco de vir a óbito 
 
 
 
Falha terapêutica: 
Presença de outros microrganismos: S. 
aureus, Haemophilus sp, Moraxella sp 
amoxicilina + clavulanato 
Presença de microrganismos anaeróbios: 
Prevotella e Porphyromonas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OTITES 
Inflamação do ouvido médio 
Otite média aguda/ crônica 
Mais comum em lactantes e crianças 
Maior incidência (6-12 anos) 
Fatores de risco: 
Atenção!!! 
(Pode ser necessário amigdalectomia) 
7 episódios agudos em 1 ano 
5 episódios por ano, em 2 anos 
consecutivos 
3 episódios por ano, em 3 anos 
consecutivos 
 
Saúde do Adulto I 
 
3 
 
 
 
 
 
Causas: 
66% origem viral/bacteriana 
27% origem bacteriana 
4% origem viral 
OBS: a maioria das OMA bacterianas é 
precedida de infecções das vias aéreas 
superiores de etiologia viral 
Principais agentes etiológicos de otite 
média aguda: Streptococcus pneumoniae 
(28%), Haemophylus influenzae não tipável 
(25%) e Moraxella catarralis (10%) 
Principais agentes etiológicos de otite média 
crônica: Staphylococcus aureus e 
Pseudomonas aeruginosa 
Tratamento: 
Analgésicos → paracetamol ou dipirona ou 
ibuprofeno, quando necessários 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores de risco: em crianças para bactérias 
co resistência intermediária a amoxicilina → 
frequentar creche, uso recente de antibiótico 
(últimos 30 dias), idade < 2 anos 
 
RINOSSINUSITES 
Inflamação da mucosa nasal e seios 
paranasais 
Decorre de processos infecciosos virais, 
bacterianos e fúngicos e pode estar 
associada à alergia, polipose nasossinusal e 
disfunção vasomotora da mucosa 
Rinossinusite viral → mais prevalente 
Entre 0,5-10% das infecções virais evolui 
para bacteriana 
A rinossinusite bacteriana deve ser 
suspeitada quando os sintomas persistem 
após 10-14 dias, momento em que já se 
esperaria regressão da clínica em um quadro 
viral 
Fatores predisponentes (rinosinussite 
aguda): 
Infecção viral 
Rinite alérgica 
Alterações estruturais 
Corpo estranho 
Fatores predisponentes (rinosinussite 
crônica): 
Alterações do transporte mucociliar e 
anatômicas 
Alergia 
Asma 
DRGE 
Estado imunológico 
Fatores ambientais 
Principais bactérias envolvidas: 
 Adultos e crianças → microrganismo 
semelhantes 
Levofloxacina 
Ação contra 
pseudomonas 
isoladas 
Atenção!!! 
Amoxicilina (1º escolha) - 
80-90mg/Kg/dia 
7 a 10 dias 
A sensibilidade do 
pneumococo à penicilina 
no Brasil é alta 
Algumas cepas de 
Haemophilus influenzae 
são produtoras de β–
lactamase 
 
Atenção!!!! 
1º opção: Amoxicilina 
2º opção: Amoxicilina + IBL 
3º opção: Cefalosporina 2º 
geração ou levofloxacina 
4º opção: ceftriaxona (IM-3 
dias) 
 
Saúde do Adulto I 
 
4 
 
 Mais comuns → Streptococcus pneumoniae 
e Haemophilus influenzae 
 Quase todas as cepas de M. catarrhalis são 
produtoras de β-lactamases 
Tratamento: 
Antibióticos 
 Erradicar a bactéria do local da infecção, 
diminuir a duração dos sintomas, prevenir 
complicações e evitar que o processo se torne 
crônico 
 Antibiótico deve ser eficaz contra → 
Streptococcus pneumoniae e Haemophilus 
influenza 
 A idade do paciente, a gravidade dos sinais 
e sintomas e os fatores de risco para 
infecções bacterianas resistentes são 
determinantes da escolha do antibiótico 
Tratamento da rinosinussite aguda: 
 Crianças com quadros leves a moderados, 
sem complicações e sem uso recente de 
antibióticos (últimos 30 dias) 
 Adultos com sintomas leves 
 
 
 
 
 
 
Crianças com fatores de risco para 
infecções resistentes → menores de 2 anos, 
crianças que frequentam creches ou que 
receberam antibiótico nos últimos 30 dias 
 Adultos com sintomas mais complicadosPacientes alérgicos à penicilina: 
 
 
 
 
 
 
Casos complicados: 
 
 
 
 
 
Fluorquinolonas: Levofloxacino e 
Moxifloxacino 
Não devem ser usados em: 
 Tratamento de infecções não graves 
(faringites) 
 Na profilaxia da diarreia dos 
viajantes 
 Na profilaxia das infecções 
recorrentes do trato urinário inferior 
 Na sinusite bacteriana aguda 
 Na exacerbação da bronquite crônica 
 Infecções não complicadas do trato 
urinário 
Alternativas em: 
 Infecções graves (pneumonias 
comunitárias passíveis de internação 
hospitalar) 
 Infecções osteoarticulare 
Tratamento da rinosinussite crônica: 
Presença dos microrganismos 
participantes da rinosinussite aguda + 
Maior prevalência de S. aureus e S. 
coagulase negativa + Anaeróbios 
 
 
 
Pacientes imunocomprometidos portadores 
da SIDA, com fibrose cística → possibilidade 
de infecções por bacilos Gram�negativos 
aeróbicos deve ser considerada, 
especialmente por Pseudomonas aeruginosa 
Uso de coadjuvantes: 
 
 
 
Terapia inicial 
Amoxicilina 
Considerar!!! 
Amoxicilina + 
Clavulonato 
Acetil cefuroxima 
Cefaclor 
Macrolídeos 
Ceftriaxona

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